21 fevereiro - Deus nos visita, mas não desdenha as nossas
orações, com as quais lhe suplicamos que nos trate com amor de Pai, dando-nos
antes a força da resignação e depois a graça da consolação. (L 224). SÃO JOSE MARELLO
"Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e
continuaram atravessando a Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde
ele estava porque estava ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."
Meditação:
A palavra que
Jesus dirige aos apóstolos no evangelho é uma evidente contestação a uma
concepção do reino baseada no poder, nas honras, nos primeiros lugares. A
contestação mais radical é a própria vida. Jesus faz sua a missão do Servo.
Manso e humilde de coração, que anuncia a salvação aos pobres (Lc 4,18), está
ele no meio de seus discípulos “como aquele que serve” (Lc 22,27), embora sendo
seu “Senhor e Mestre” (Jo 13,12-15), e chega ao cume das exigências do amor que
inspira esse serviço, dando sua vida pela redenção dos pecadores.
A palavra e o
exemplo de Jesus resolvem o problema das precedências em ambiente cristão.
Jesus recusa categoricamente toda ambição de domínio tanto para si como para a
igreja. A única autoridade da Igreja e no seio dela é a do último lugar, do
serviço humilde (v. 35).
A autoridade é uma das
realidades mais ambíguas e, portanto, das mais contestadas do nosso tempo,
tanto em nível civil como eclesial. Há os que a exercem por ambição, por
vontade de domínio, por busca de glória, e os que a consideram um serviço para
o bem comum. Contudo, essa ambigüidade não tem seu fundamento no poder e na
autoridade como tal, mas na atitude de quem os cobiça e os exerce.
Encarada e desempenhada
com as intenções e os propósitos de que fala Cristo, a autoridade se manifesta
como aquilo que está no plano de Deus: um serviço. Serviço para o bem comum,
daquele que é constituído chefe e responsável; serviço aos homens feito por
aquele que tem autoridade, cuidando de que cada um contribua para o bem de
todos.
Se a autoridade é
exercida segundo a verdade, que a justifica humanamente aos olhos dos homens,
deveremos considerar a pessoa que a exerce como alguém a quem se destina a
palavra do Senhor: “É a mim que o fizestes”; e considerar seu trabalho como um
trabalho cristão e pascal, ainda que a autoridade seja puramente leiga e
profana.
Reflexão Apostólica:
Jesus abria os
olhos dos Seus discípulos e procurava ensiná-los a viver a vida com sabedoria
para enfrentar a realidade, no entanto, eles fugiam da verdade e não queriam
admitir o sacrifício nem o sofrimento. Jesus tentava ensiná-los e
conscientizá-los, mas eles tinham outras intenções.
Jesus os exortava mostrando-lhes coisas bem claras que são
completamente diferentes das que o homem natural pensa e deseja.
Por que os discípulos de Jesus não queriam aprofundar-se no
assunto da sua morte e ressurreição? Por que eles não compreendiam quando Jesus
lhes falava de sofrimento e dor?
Eles silenciavam diante das revelações de Jesus e não
respondiam às Suas indagações porque tinham medo de aceitar o sofrimento
confiando em que Jesus sempre iria lhes proteger e não os deixariam passar por
nenhuma aflição.
Assim somos nós também: não admitimos a dificuldade, a luta,
o esforço, desejamos alcançar logo a vitória e a recompensa.
Por isso, somos nós hoje, os discípulos a quem Jesus vem ensinar
coisas preciosas, como: “quem quiser ser o primeiro que seja o último”; “quem
acolher em meu nome uma criança é a mim que estará acolhendo”.
Gostamos de coisas grandiosas! As crianças para nós são muito
inocentes e simples, queremos ser servidos, mas não gostamos de servir, mesmo
assim queremos ser grandes.
Contudo Ele conhece o nosso pensamento e a verdade do nosso
coração: queremos ser o primeiro em tudo, queremos ser grandes, ter sucesso
aqui na terra e também no céu.
Queremos alcançar a felicidade sem esforço, sem renúncia e
esquecemos de que para sermos grandes no céu, nós temos que ser pequenos na
terra.
Como você poderá ser pequeno na terra e voltar a ser
criança? Você admite que possa sofrer aqui na terra? Como você encara
a realidade que não é muito boa? Qual é para você a grande mensagem deste
evangelho?
Propósito: Eliminar, do modo de pensar e agir,
aquilo que não vem de Deus, toda pretensão de ser o maior e o melhor, de ser
servido, mas procurando servir e ajudar.
PARA O SEU PRÓPRIO BEM
Algumas vezes, até mesmo o melhor dos seus esforços irá produzir
resultados que você não antecipou. Em outras ocasiões, fatores que estão muito
acima da sua capacidade de controle irão mudar completamente os resultados.
Então a seguir acontece o desapontamento.
Todos os dias o mundo está mudando. Algumas dessas mudanças trazem surpresas agradáveis; outras, dificuldades que você não antecipou. Felizmente, da mesma forma que o mundo muda dia após dia, ano após ano, você tem consigo a habilidade de se adaptar. As mudanças fatalmente irão ocorrer, e você sempre terá a opção de lidar com elas da melhor maneira que puder.
Talvez a sua primeira reação seja a de se vingar; devolver a mesma quantidade de estrago e desapontamento a quem quer que seja que os provocou. No entanto – com absoluta certeza –, isso não lhe trará nada de valor. Eis aqui um caminho melhor: encare tal oportunidade como realmente é - uma circunstância que está absolutamente debaixo do controle de Deus. E mais: talvez você venha a necessitar de um período de tempo para entender que tudo isso aconteceu para a sua proteção, e seu próprio bem.
Todos os dias o mundo está mudando. Algumas dessas mudanças trazem surpresas agradáveis; outras, dificuldades que você não antecipou. Felizmente, da mesma forma que o mundo muda dia após dia, ano após ano, você tem consigo a habilidade de se adaptar. As mudanças fatalmente irão ocorrer, e você sempre terá a opção de lidar com elas da melhor maneira que puder.
Talvez a sua primeira reação seja a de se vingar; devolver a mesma quantidade de estrago e desapontamento a quem quer que seja que os provocou. No entanto – com absoluta certeza –, isso não lhe trará nada de valor. Eis aqui um caminho melhor: encare tal oportunidade como realmente é - uma circunstância que está absolutamente debaixo do controle de Deus. E mais: talvez você venha a necessitar de um período de tempo para entender que tudo isso aconteceu para a sua proteção, e seu próprio bem.
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