quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Evangelho do dia 04 janeiro sábado 2025

 

Santa Ângela de Foligno - 4 de Janeiro

Santa Ângela de Foligno foi uma mística italiana nascida por volta de 1248 em Foligno, na região da Úmbria. Seu nome de solteira era Ângela Felici. Inicialmente, ela viveu uma vida mundana, dedicada à família, aos prazeres e à riqueza. No entanto, após a morte de seu marido e filhos, ela experimentou uma transformação espiritual profunda que a levou a buscar uma vida mais devota.

O ponto de virada na vida de Ângela ocorreu quando ela ouviu uma pregação sobre a penitência, o que a levou a uma consciência aguda de seus pecados. Esse momento foi seguido por uma série de visões e revelações místicas que moldaram o curso de sua vida. Profundamente tocada pela graça divina, Ângela decidiu abandonar suas posses materiais e abraçar uma vida de pobreza e penitência.

Ângela de Foligno tornou-se membro da Ordem Terceira de São Francisco, uma comunidade leiga associada aos franciscanos. Sua espiritualidade foi caracterizada por uma profunda contemplação, experiências místicas intensas e um amor apaixonado por Cristo crucificado. Suas visões e revelações foram registradas em um trabalho conhecido como "Memoriale", uma narrativa escrita sob a orientação de seu diretor espiritual, frade franciscano. Essa obra é uma expressão viva de sua jornada espiritual, suas lutas interiores e suas experiências místicas.

A espiritualidade de Ângela de Foligno enfatiza a importância da experiência direta e íntima com Deus. Ela descreve a jornada espiritual como um caminho que leva à união profunda com o divino, marcado por um amor transformador e uma entrega total à vontade de Deus. Sua visão mística é inclusiva, abrangendo a todos, independentemente de sua condição moral ou social.

Ângela de Foligno foi beatificada em 1693 pelo Papa Inocêncio XII e canonizada em 2013 pelo Papa Francisco. Ela é lembrada como uma das grandes místicas da Idade Média, uma mulher cuja vida testemunha a transformação interior possível através da graça divina e do abandono confiante nas mãos de Deus. A festa litúrgica de Santa Ângela de Foligno é celebrada em 4 de janeiro.

Santa Ângela de Foligno, rogai por nós!

 04 janeiro Recomecemos, recomecemos) de verdade. Invoquemos o Espírito Santo para que nos ilumine e caminhemos na presença de Deus com a simplicidade da criancinha que se diverte sob os olhos da mãe. (L 23). São Jose Marello

 


Sábado antes da Epifania

João 1,35-42

 " No dia seguinte, João estava lá, de novo, com dois dos seus discípulos. Vendo Jesus caminhando, disse: "Eis o Cordeiro de Deus!" Os dois discípulos ouviram esta declaração de João e passaram a seguir Jesus. Jesus voltou-se para trás e, vendo que eles o seguiam, perguntou-lhes: "Que procurais?" Eles responderam: "Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?" Ele respondeu: "Vinde e vede!" Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido a declaração de João e seguido Jesus. Ele encontrou primeiro o próprio irmão, Simão, e lhe falou: "Encontramos o Cristo!" (que quer dizer Messias). Então, conduziu-o até Jesus, que lhe disse, olhando para ele: "Tu és Simão, filho de

João. Tu te chamarás Cefas!" (que quer dizer Pedro)"

Meditação:

  Encontramos neste texto três mensagens importantes para nós:

 1 – João Batista – Cumpria a sua missão de profeta apontando aos seus discípulos, Jesus Cristo, o verdadeiro Caminho para que eles O ouvissem, acreditassem e buscassem-no. Ele não procurou reter os seus discípulos, muito pelo contrário, mostrava-lhes que Jesus era o único que podia salvá-los. João aponta o Caminho da Verdade para os discípulos que desejavam ter uma experiência com Jesus e queriam saber onde Ele morava. Nós também precisamos ter consciência do que buscamos, a quem buscamos e do que desejamos.

 2 – Os discípulos – Não duvidaram, mas escutaram a mensagem e reconheceram a verdade. Saíram em busca de Jesus. Não ficaram presos a João Batista. Jesus os acolheu, porém primeiro perguntou-lhes o que eles procuravam. Não os prendeu, não os forçou apenas fez com que eles tivessem consciência do que desejavam os seus corações. “Que estais procurando? Somente depois foi que Jesus os chamou: “vinde ver.” Eles foram por livre e espontânea vontade. Nós não podemos forçar ninguém a nos seguir e simplesmente fazer o que nós queremos.

 3- No nome, a missão – Assim como Jesus mudou o nome de Pedro para Cefas, também poderá mudar o nosso nome, nos redimensionar, nos reestruturar, transformar o nosso corpo, a nossa mentalidade e o nosso espírito a fim de que estejamos ajustados (as) ao Plano de Deus na edificação do Reino dos céus.

Jesus sabe quem nós somos, sabe para o que nós viemos ao mundo e é o Espírito Santo quem nos revela tudo isso. Só Ele conhece qual o propósito do Pai ao nos criar e tem poder para em qualquer momento da nossa vida fazer as mudanças e transformações de que nós precisamos.

 Qual das três mensagens é hoje importante para você seguir como exemplo?

Reflexão Apostólica:

  Continuando…

Ao refletir o evangelho de hoje voltamos a insistir nesse parágrafo:

(…) Investir, com afinco, na animação bíblica da pastoral e em agentes e equipes leva à instituição e à formação continuada dos ministros e ministras da Palavra [...]; com capacitação não apenas bíblica e litúrgica, mas também técnica. Especial atenção merece a homilia que precisa ATUALIZAR A MENSAGEM DA BÍBLIA DE TAL MODO QUE OS FIÉIS SEJAM LEVADOS A DESCOBRIR A PRESENÇA E A EFICÁCIA DA PALAVRA DE DEUS, NO MOMENTO ATUAL DE SUA VIDA”. (§97 Doc 94 CNBB – Diretrizes Gerais 2011-2015)

Para convencer André e João, Jesus usou muito mais que apenas palavras. Além de serem indicados por João Batista, algo mais os encantou a segui-lo. O que seria? “(…) Venham ver! – disse Jesus

A pergunta para essa resposta foi: Mestre aonde moras? Parece simples a resposta, mas vai muito mais além disso.

 Muita gente ainda hoje busca a Deus na hora das dificuldades e aflições e muitos mais que uma simples resposta de qual é o problema, pois muitas vezes já sabemos qual é, Jesus oferece o conforto e a solução para o problema. Muito mais que o “sermão”, Deus oferece algo que se sintetiza no “venham ver” de Jesus.

Aquele que está triste, abatido, desesperançoso talvez não se convença com “momentos” ou pregações cheias de sentimentalismos, no entanto vazias.

 O que talvez mude sua vida é de fato sentir o conforto que vem do alto, que de fato a farão se sentir acolhida como canta Walmir Alencar naquela canção que narra o filho pródigo. Talvez seja isso que a CNBB chame de eficiência e eficácia da Palavra de Deus.

Ontem, duas mulheres testemunhas de Jeová passaram aqui em casa e ao fim da conversa ficaram meio que assombradas pelo fato de eu ter dado atenção para elas mesmo eu dizendo ter uma outra religião.

 Deram-me aquela revista que carregam consigo, a paz e partiram recebendo de mim um “vão em paz e que Deus as acompanhe”. Sorridentes acenaram e partiram. Pergunta: Como é que normalmente elas são recebidas?

Não! Elas não conseguiram mudar minha religião, mas creio que semeei a esperança em suas vidas. A mensagem que traziam era de preocupações com o mundo e que deveríamos nos preparar para os sinais dos tempos. Falavam de terremotos, desastres naturais, o desamor entre as pessoas, mas saíram da minha casa acreditando que ainda vale à pena acreditar no mundo.

 Méritos pra mim? Claro que não! Como diria João Batista ao falar de Jesus: “(…) Aí está o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! Eu estava falando a respeito dele quando disse: Depois de mim vem um homem que é mais importante do que eu, pois antes de eu o nascer já existia”.

 Aquele que vem a missa aos domingos merece ser tratado como ser único para Deus e não confundamos isso com “paparicos”, mas com a qualidade de nosso serviço, pois como vimos hoje, quem convenceu Pedro foi André, e só seremos igreja de verdade se meu jeito de ser conseguir convencer aos que me cercam que de fato conheci Jesus. “(…) Achamos o Messias. (“Messias” quer dizer “Cristo”.)

 Dia 04

Reflexão

Lembre-se de que todos colhem somente o que plantam.

Por isso, semear amor, bondade, amizades, otimismo e pensamentos positivos é a melhor prática.

Então plante sementes boas, repletas de amor, para colher frutos de alegria e felicidade.

Meditação

Senhor, que as pessoas sejam terra fértil e que tua vontade se realize na vida de todos.

Confirmação

Saiu o semeador a semear.

Algumas sementes caíram à beira do caminho;

como não tinham raiz, secaram.

Outras, em terreno pedregoso; quando o sol saiu, ficaram queimadas; outras caíram no meio dos espinhos; no entanto, nenhuma delas vingou.

Por fim, uma parte caiu em terra boa e produziu frutos

(cf. Mt 13,3-8)

 


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