Santa
Ângela de Foligno - 4 de Janeiro
Santa Ângela de Foligno foi uma mística italiana nascida por volta de 1248 em
Foligno, na região da Úmbria. Seu nome de solteira era Ângela Felici.
Inicialmente, ela viveu uma vida mundana, dedicada à família, aos prazeres e à
riqueza. No entanto, após a morte de seu marido e filhos, ela experimentou uma
transformação espiritual profunda que a levou a buscar uma vida mais devota.
O ponto de
virada na vida de Ângela ocorreu quando ela ouviu uma pregação
sobre a penitência, o que a levou a uma consciência aguda de seus pecados. Esse
momento foi seguido por uma série de visões e revelações místicas que moldaram
o curso de sua vida. Profundamente tocada pela graça divina, Ângela
decidiu abandonar suas posses materiais e abraçar uma vida de pobreza e
penitência.
Ângela de Foligno
tornou-se membro da Ordem Terceira de São Francisco, uma comunidade leiga
associada aos franciscanos. Sua espiritualidade foi caracterizada por uma
profunda contemplação, experiências místicas intensas e um amor apaixonado por Cristo crucificado.
Suas visões e revelações foram registradas em um trabalho conhecido como
"Memoriale", uma narrativa escrita sob a orientação de seu diretor
espiritual, frade franciscano. Essa obra é uma expressão viva de sua jornada
espiritual, suas lutas interiores e suas experiências místicas.
A
espiritualidade de Ângela de Foligno enfatiza a importância da
experiência direta e íntima com Deus. Ela descreve a jornada espiritual como um
caminho que leva à união profunda com o divino, marcado por um amor
transformador e uma entrega total à vontade de Deus. Sua visão mística é
inclusiva, abrangendo a todos, independentemente de sua condição moral ou
social.
Ângela de Foligno
foi beatificada em 1693 pelo Papa Inocêncio XII e canonizada em 2013
pelo Papa Francisco. Ela é lembrada como uma das grandes místicas da Idade
Média, uma mulher cuja vida testemunha a transformação interior possível
através da graça divina e do abandono confiante nas mãos de Deus. A festa
litúrgica de Santa
Ângela de Foligno é celebrada em 4 de janeiro.
Santa Ângela de Foligno, rogai por nós!
Sábado antes da Epifania
João 1,35-42
" No dia seguinte, João estava lá, de
novo, com dois dos seus discípulos. Vendo Jesus caminhando, disse: "Eis o
Cordeiro de Deus!" Os dois discípulos ouviram esta declaração de João e
passaram a seguir Jesus. Jesus voltou-se para trás e, vendo que eles o seguiam,
perguntou-lhes: "Que procurais?" Eles responderam: "Rabi (que
quer dizer Mestre), onde moras?" Ele respondeu: "Vinde e vede!"
Foram, viram onde morava e permaneceram com ele aquele dia. Era por volta das
quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham
ouvido a declaração de João e seguido Jesus. Ele encontrou primeiro o próprio
irmão, Simão, e lhe falou: "Encontramos o Cristo!" (que quer dizer
Messias). Então, conduziu-o até Jesus, que lhe disse, olhando para ele:
"Tu és Simão, filho de
João. Tu te chamarás Cefas!" (que quer dizer
Pedro)"
Meditação:
Jesus sabe
quem nós somos, sabe para o que nós viemos ao mundo e é o Espírito Santo quem
nos revela tudo isso. Só Ele conhece qual o propósito do Pai ao nos criar e tem
poder para em qualquer momento da nossa vida fazer as mudanças e transformações
de que nós precisamos.
Reflexão Apostólica:
Ao refletir
o evangelho de hoje voltamos a insistir nesse parágrafo:
“(…)
Investir, com afinco, na animação bíblica da pastoral e em agentes e equipes leva
à instituição e à formação continuada dos ministros e ministras da Palavra
[...]; com capacitação não apenas bíblica e litúrgica, mas também técnica.
Especial atenção merece a homilia que precisa ATUALIZAR A MENSAGEM DA BÍBLIA DE
TAL MODO QUE OS FIÉIS SEJAM LEVADOS A DESCOBRIR A PRESENÇA E A EFICÁCIA DA
PALAVRA DE DEUS, NO MOMENTO ATUAL DE SUA VIDA”. (§97 Doc 94 CNBB –
Diretrizes Gerais 2011-2015)
Para
convencer André e João, Jesus usou muito mais que apenas palavras. Além de
serem indicados por João Batista, algo mais os encantou a segui-lo. O que
seria? “(…) Venham ver! – disse Jesus”
A pergunta
para essa resposta foi: Mestre aonde moras? Parece simples a resposta, mas vai
muito mais além disso.
Aquele que está
triste, abatido, desesperançoso talvez não se convença com “momentos” ou
pregações cheias de sentimentalismos, no entanto vazias.
Ontem, duas
mulheres testemunhas de Jeová passaram aqui em casa e ao fim da conversa
ficaram meio que assombradas pelo fato de eu ter dado atenção para elas mesmo
eu dizendo ter uma outra religião.
Não! Elas
não conseguiram mudar minha religião, mas creio que semeei a esperança em suas
vidas. A mensagem que traziam era de preocupações com o mundo e que deveríamos
nos preparar para os sinais dos tempos. Falavam de terremotos, desastres
naturais, o desamor entre as pessoas, mas saíram da minha casa acreditando que
ainda vale à pena acreditar no mundo.
Reflexão
Lembre-se de que todos colhem somente o que
plantam.
Por isso, semear amor, bondade, amizades,
otimismo e pensamentos positivos é a melhor prática.
Então plante sementes boas, repletas de amor,
para colher frutos de alegria e felicidade.
Meditação
Senhor, que as pessoas sejam terra fértil e
que tua vontade se realize na vida de todos.
Confirmação
Saiu o semeador a semear.
Algumas sementes caíram à beira do caminho;
como não tinham raiz, secaram.
Outras, em terreno pedregoso; quando o sol
saiu, ficaram queimadas; outras caíram no meio dos espinhos; no entanto,
nenhuma delas vingou.
Por fim, uma parte caiu em terra boa e
produziu frutos
(cf. Mt 13,3-8)
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