Santa
Genoveva - 03 de Janeiro
Santa Genoveva,
também conhecida como Santa Genoveva de Paris, foi uma santa e
padroeira de Paris no século V. Ela nasceu por volta do ano 419 ou 422 d.C. em
Nanterre, uma região próxima a Paris. Seus pais eram camponeses cristãos, e
desde jovem, Genoveva mostrou uma profunda devoção religiosa.
A história
de Santa Genoveva
é marcada por eventos milagrosos que são atribuídos a ela ao longo de sua vida.
Um dos episódios mais notáveis ocorreu durante o cerco de Paris pelos hunos
liderados por Átila, em 451 d.C. Genoveva, então uma jovem consagrada à vida
religiosa, convenceu os habitantes de Paris a permanecerem firmes em sua fé e a
confiarem na proteção divina. Ela é creditada por ter liderado a cidade em
orações e penitência, e de acordo com a tradição, os hunos recuaram, poupando
Paris da destruição.
Após esse
evento, Genoveva
continuou sua vida dedicada à oração, ao serviço aos pobres e à promoção da
vida monástica. Ela fundou um convento em Paris, onde se tornou a abadessa. Seu
estilo de vida ascético e suas obras de caridade a tornaram uma figura amada
entre o povo.
A devoção
a Santa Genoveva
cresceu após sua morte em 502 d.C., e seu túmulo em Paris tornou-se um local de
peregrinação. Em 1129, suas relíquias foram transferidas para a Abadia de
Saint-Denis, onde receberam uma veneração ainda maior.
Ao longo
dos séculos, Santa Genoveva
foi invocada em momentos de calamidades, especialmente durante as guerras e as
epidemias. Sua devoção espalhou-se para além das fronteiras de Paris, e ela é
reconhecida como a padroeira da cidade. O culto a Santa Genoveva
permanece uma parte significativa da tradição católica em Paris, e sua festa
litúrgica é celebrada em 3 de janeiro.
Além dos
eventos milagrosos associados à sua vida, Santa Genoveva é lembrada por sua fé
inabalável, seu compromisso com a caridade e sua liderança espiritual em tempos
difíceis. Ela é uma figura inspiradora que simboliza a força da fé e a
importância da confiança em Deus mesmo diante das adversidades.
Santa Genoveva, rogai por nós!
João 1,29-34 03 jan 2025
29No dia seguinte, João viu Jesus aproximar-se dele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 30Dele é que eu disse: Depois de mim vem um homem que passou à minha frente, porque existia antes de mim. 31Também eu não o conhecia, mas se eu vim batizar com água, foi para que ele fosse manifestado a Israel”.
32E João deu testemunho, dizendo: “Eu vi o Espírito descer, como uma pomba do céu, e permanecer sobre ele. 33Também eu não o conhecia, mas aquele que me enviou a batizar com água me disse: ‘Aquele sobre quem vires o Espírito descer e permanecer, este é quem batiza com o Espírito Santo’. 34Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus!”
MEDITAÇÃO
A Palavra do Senhor nos aponta a pessoa de Jesus. Os evangelhos são testemunhos
sobre Jesus, para que nós o conheçamos, para que o acolhamos. E mesmo o Antigo
Testamento é lido pelos cristãos na perspectiva da revelação da pessoa de
Jesus, o Messias prometido e já figurado na atuação dos sábios, profetas e
reis. A Escritura nos aponta a pessoa de Jesus.
A missão de João Batista foi preparar o povo para receber Jesus e revelá-lo a
este mesmo povo por ele preparado. O ponto alto de sua missão foi indicar-lhe
Jesus, apontar-lhe o Messias ali presente. “Eis o Cordeiro de Deus que
tira o pecado do mundo”. O grande testemunho de João sobre Jesus foi
esse: ‘Ele é o Filho de Deus’.
Podemos dizer assim: todo o evangelho é um João Batista indicando Jesus.
João Batista, os evangelhos, os missionários nos apontam Jesus. “Eis o cordeiro de Deus”. Nós, em atenção a esta palavra, nos pomos no seguimento dele. Seguir Jesus é toma-lo como nosso Mestre, nosso orientador, nosso guia; É abraçar o seu evangelho, os seus ensinamentos. Seguir Jesus é acolher o seu sacrifício salvador na cruz, tomando posse da salvação que ele nos alcançou, o dom de, agora, sermos filhos de Deus. Seguir Jesus é por-se a caminho com ele, imitando seu modo humano de amar e servir, acolhendo-o como caminho, verdade e vida. E, claro, integrar-se no grupo dos discípulos que o seguem e cultivam a sua memória, a sua Igreja. Assim, nos tornamos discípulos do Senhor, seus seguidores.
Nós até que temos bastante informações sobre Jesus. Nós temos, inclusive, ouvido diariamente o seu evangelho. Mas, a Palavra nos aponta Jesus para o seguirmos. Nossa resposta à Palavra de Deus proclamada é nos tornarmos seguidores de Jesus. Segui-lo é tomá-lo como nosso mestre, nosso guia. Segui-lo é imitá-lo no seu amor e na sua fidelidade ao Pai e ao seu povo. Segui-lo é tomar cada dia a cruz de nossas dificuldades e lutas e subir o calvário com ele. E ressuscitar com ele, em cada vitória, em cada conquista, em cada etapa vencida. Nisso consiste a santidade, isto é, em vivermos habitados por sua graça: sermos seus seguidores na normalidade de nossas vidas.
Eu vi e dou testemunho: Este é o Filho de Deus! (Jo 1, 34)
Senhor Jesus,
João Batista, no auge do seu trabalho de preparação do povo para te receber, te
revelou como Cordeiro de Deus, como aquele que iria batizar com o Espírito
Santo, como Filho de Deus. Esse testemunho, nós o temos recebido pela pregação,
pela meditação bíblica, pela evangelização. Senhor, que a nossa resposta à
Palavra seja o teu seguimento, como nosso mestre, modelo e guia. Ajuda-nos,
Senhor, a sermos, hoje, outros João Batistas, apontando aos outros a tua
pessoa, o teu caminho. Seja bendito o teu santo nome, hoje e sempre. Amém.
No seu momento de oração pessoal, peça a Deus a graça de ser fiel no seguimento
de Jesus. Reze também, hoje, pelo descanso eterno do Papa emérito Bento
XVI. Suas últimas palavras foram "Senhor, eu te amo!".
Reflexão
De acordo com o livro de Eclesiastes, para
tudo há um tempo debaixo de céu: para nascer e morrer; plantar e colher;
demolir e construir; chorar e sorrir; gemer e dançar; procurar e encontrar;
guardar e jogar fora; calar e falar; para a guerra e a paz.
Na vida, tudo tem seu tempo.
Nada ocorre nem antes nem depois da hora
certa
(cf. Ecl 3, 1ss).
Meditação
Mesmo que, muitas vezes, as pessoas se
esqueçam de Deus, Ele vem ao nosso encontro.
Confirmação
“Tudo tem seu tempo.
Há um momento oportuno para cada coisa
debaixo do céu.”
(Ecl 3,1).
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