sábado, 7 de dezembro de 2024

EVANGELHO DO DIA 08 DEZ 2024 - 2º DOMINGO DO ADVENTO - IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA

 

História de Imaculada Conceição

 

Imaculada Conceição refere-se a um dogma através do qual a Igreja declarou que a concepção da Virgem Maria foi sem a mancha (mácula em latim) do pecado original. Desde o primeiro instante de sua existência, a Virgem Maria foi preservada do pecado pela graça de Deus. Ela sempre foi cheia da graça divina. O dogma declara também que a vida da Virgem Maria transcorreu completamente livre de pecado.

Desde os tempos da Igreja primitiva, os fiéis sempre acreditaram que Maria, a Mãe de Jesus, nasceu sem o pecado original. Tanto no Oriente como no Ocidente, há grande devoção à Maria enquanto mãe de Jesus e Virgem sem Pecados. No começo do cristianismo o dogma da Imaculada Conceição já era tido como uma verdade de fé para os fiéis.

Bíblia e tradição

O dogma que declara a Imaculada Conceição da Virgem Maria é fundamentado na Bíblia: Maria recebeu uma saudação celestial do Anjo Gabriel quando este veio anunciar que ela seria a Mãe do Salvador. Nessa ocasião, o Anjo Gabriel saudou como cheia de graça.

Foi o papa Pio IX, o papa que proclamou o dogma da Imaculada Conceição, recorreu principalmente à afirmação de Gênesis (3, 15), onde Deus diz: Eu Porei inimizade entre ti e a mulher, entre sua descendência e a dela, assim, segundo esta profecia, seria necessária uma mulher sem pecado, para dar à luz o Cristo, que reconciliaria o homem com Deus.

O verso Tu és toda formosa, meu amor, não há mancha em ti, no Cântico dos Cânticos (4,7) também é uma referência para defender a Imaculada Conceição. Outras passagens bíblicas referentes são: Também farão uma arca de madeira incorruptível (Êxodo 25, 10-11). Pode o puro (Jesus) vir de um ser impuro? Jamais! (Jó 14, 4). Assim, fiz uma arca de madeira incorruptível... (Deuteronômio 10, 3). Maria é considerada a Arca da Nova Aliança (Apocalipse 11, 19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente incorruptível ou imaculada.

Também existem os escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão. São Tomás de Aquino, por volta de 1252, declarou abertamente que a Virgem foi, pela graça, imunizada contra o pecado original, defendendo claramente o dogma do privilégio mariano, que seria declarado e definido séculos mais tarde.

Definição do dogma de Imaculada Conceição

O dia da festa da Imaculada Conceição foi definido em 1476 pelo Papa Sisto IV. A existência da festa era um forte indício da crença da Igreja na Imaculada Conceição, mesmo antes da definição do dogma no século XIX.

No dia 8 de dezembro de 1854, dia da festa, o Papa Pio IX, com a Bula intitulada Deus Inefável (Ineffabilis Deus), definiu oficialmente o dogma da Santa e Imaculada Concepção de Maria.

Assim está escrito na bula (documento papal) intitulada Ineffabilis Deus que o Papa Pio X proclamou: Em honra da Trindade (...) declaramos a doutrina que afirma que a Virgem Maria, desde a sua concepção, pela graça de Deus todo poderoso, pelos merecimentos de Jesus Cristo, Salvador do homem, foi preservada imune da mancha do pecado original. Essa verdade foi-nos revelada por Deus e, portanto, deve ser solidamente crida pelos fiéis.

Maria confirma o dogma

Santa Bernadete Soubirous (1844-1879), a jovem que viu Nossa Senhora em Lourdes, disse que Nossa Senhora se auto definiu dizendo assim: Eu sou a Imaculada Conceição. Isso aconteceu em 1858, apenas quatro anos após a definição do dogma.

Todos os estudiosos consideram quase impossível que uma adolescente como era Bernadete, vivendo num lugarejo insignificante como era Lourdes, soubesse da proclamação do dogma e muito menos o seu significado. Por isso, as aparições de Nossa Senhora em Lourdes são consideradas como uma confirmação celstial do dogma da Imaculada conceição. Esta é uma das três aparições de Nossa Senhora consideradas verdadeiras pela Igreja Católica.

Imaculada Conceição, Mãe sem manchas

Por isso, nós podemos recorrer a Maria com toda a confiança justamente porque ela é Imaculada, sem mancha, sem pecado, sem impurezas. Ela é cheia, plena, repleta da graça de Deus e, por isso, pode ouvir nossos pedidos e súplicas e apresentá-los ao Pai, diante de quem ela está no céu. Nossa mãe celestial é pura, santa, sem pecado e nos ama com um amor puro, santo e divino. Assim, com esta confiança, recorramos a ela sempre, pois ela intercede por nós.

Oração a Imaculada Conceição

Virgem Santíssima, que fostes concebida sem o pecado original e por isto merecestes o título de Nossa Senhora da Imaculada Conceição e por terdes evitado todos os outros pecados, o Anjo Gabriel vos saudou com as belas palavras: Ave Maria, cheia de graça; nós vos pedimos que nos alcanceis do vosso divino Filho o auxílio necessário para vencermos as tentações e evitarmos os pecados e, já que vós chamamos de Mãe, atendei-nos com carinho maternal e ajudai-nos a viver como dignos filhos vossos. Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós.

 08 dezembro - IMACULADA CONCEIÇÃO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA.

Peçamos a Maria, concebida sem pecado, que nos torne imaculados. (S 194). São Jose Marello



Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 1,26-38

Quando Isabel estava no sexto mês de gravidez, Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré. O anjo levava uma mensagem para uma virgem que tinha casamento contratado com um homem chamado José, descendente do rei Davi. Ela se chamava Maria. O anjo veio e disse:
- Que a paz esteja com você, Maria! Você é muito abençoada. O Senhor está com você.
Porém Maria, quando ouviu o que o anjo disse, ficou sem saber o que pensar. E, admirada, ficou pensando no que ele queria dizer. Então o anjo continuou:
- Não tenha medo, Maria! Deus está contente com você. Você ficará grávida, dará à luz um filho e porá nele o nome de Jesus. Ele será um grande homem e será chamado de Filho do Deus Altíssimo. Deus, o Senhor, vai fazê-lo rei, como foi o antepassado dele, o rei Davi. Ele será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará.
Então Maria disse para o anjo:
- Isso não é possível, pois eu sou virgem!
O anjo respondeu:
- O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Deus Altíssimo a envolverá com a sua sombra. Por isso o menino será chamado de santo e Filho de Deus. Fique sabendo que a sua parenta Isabel está grávida, mesmo sendo tão idosa. Diziam que ela não podia ter filhos, no entanto agora ela já está no sexto mês de gravidez. Porque para Deus nada é impossível.
Maria respondeu:
- Eu sou uma serva de Deus; que aconteça comigo o que o senhor acabou de me dizer!
E o anjo foi embora. 

 Meditação:

 Em plena preparação para as celebrações do Natal, a liturgia nos apresenta a figura de Maria no mistério de sua Imaculada Conceição. Desde os primeiros séculos cristãos a igreja contemplou com amor e admiração a mãe de Jesus; tentou compreender seu papel na história da salvação e chegou a conhecer, iluminada pelo Espírito, que aquela mulher por quem nos foi dado o Salvador, a quem o arcanjo na anunciação chamou de “cheia de graça” ou “sumamente favorecida”, havia sido enriquecida por Deus com todos os dons necessários para fazer dela “digna morada” de seu Filho.

A leitura do evangelho de Lucas já é bastante conhecida. Hoje lemos a anunciação do Arcanjo Gabriel a Maria de que será a mãe do Filho de Deus, o Messias, o Salvador do mundo.

O relato nos é familiar porque na Bíblia lemos muitas anunciações, muitas vocações. Podemos dizer que aqui não se trata só da anunciação a Maria, mas também de sua vocação. É chamada a colaborar decididamente no plano de Deus. Espera-se seu consentimento aos planos do Pai, sua inteira submissão à vontade divina.

O texto nos revela que Deus a amou e a dotou de uma graça superabundante por causa da missão que lhe está confiando: a de ser mãe do Messias. Lemos que Maria terminou manifestando total disponibilidade a essa missão. Suas palavras são exemplares: “Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo tua palavra”.

As maiores obras de Deus se realizam em silêncio. Chegou a plenitude dos tempos. O tempo messiânico. E seus sinais são: simplicidade, alegria, humildade e entrega.

O evangelho nos narra a familiar cena da Anunciação. Esta história começou há muito tempo na Judéia. Zacarias, sacerdote do Templo, e sua esposa, de idade avançada, conceberam um filho (Lc 1, 5-25). Agora, Deus se fixa numa jovem do outro extremo de Israel.

São dois contextos contrastantes: Zacarias recebe o anúncio na cidade, no templo, durante o ofício divino. Maria o recebe em casa, em meio a suas tarefas cotidianas. Ela, mulher de fé, tem um diálogo dinâmico com o mensageiro: inquieta-se, analisa, pergunta e escuta. Suas perguntas não são as de quem duvida, mas de quem deseja compreender o projeto de Deus para ela. Assim, acolhe o anúncio e se oferece confiadamente: Eu sou a servidora do Senhor.

Este anúncio revela a novidade de Deus em Jesus, que em lugar de limitar o sagrado ao templo e aos ofícios religiosos, deseja santificar a vida com suas tarefas, lutas, festas e fadigas. Somente uma mulher de fé podia dar este salto.

Hoje se precisa de pessoas de fé, capazes de libertar Deus dos estreitos muros do ritualismo e que saibam ver o Espírito, impulsionando homens e mulheres de bem que, dia a dia, constroem o mundo justo e fraterno com que Deus sonha.

Na Anunciação, Maria tem um papel relevante, e responde comovida, mas sem medo, “eu sou a servidora do Senhor”. Assim, com a fé de Maria, começa a nova aliança. Ela foi eleita para ser sinal da presença de Deus. Levará em seu ser o Salvador. Diante da proposta do anjo, Maria só obedece, com uma entrega e abandono absolutos.

Somente a preocupa uma coisa: “eu sou virgem”. Então o anjo lhe dissipa todas as dúvidas e a nós também: “para Deus nada é impossível”. Deus não necessitava de uma criatura para dar a seu Filho um corpo humano, mas, em seu imenso amor à humanidade, buscou uma mãe, e para que Maria fosse essa mãe, necessariamente Deus a teve que olhar com amor, antes que a qualquer outra criatura. Por isso lhe foi dito e sempre se dirá “cheia de graça”.

Agora Maria espera o nascimento do filho concebido em seu seio com a graça e o poder criador de Deus, da mesma forma que nós também esperamos que chegue o Natal para poder adora-lo e bendize-lo.

Somos chamados a assumir neste Advento as atitudes de Maria: humilde disponibilidade à vontade de Deus sobre nós, gozosa acolhida de sua palavra, fidelidade à nossa vocação de cristãos e à tarefa que Deus dispôs para cada um de nós em sua Igreja, certos de que participamos também da graça superabundante com que Maria foi dotada.

O mundo espera de nós e da Igreja que, como Maria, façamos nascer a Cristo no coração de tantos e tantos que ainda não o conhecem e que não ouviram sua palavra de salvação.

Reflexão Apostólica:

Quanto mais nós meditamos sobre esta passagem do Evangelho mais nós nos conscientizamos da grande participação de Maria no Projeto Salvífico do Pai. Conforme prometera Deus escolheu Aquela de cuja descendência sairia o Salvador dos homens.

Porque conhecia as Escrituras e confiava na promessa do Pai, Maria submeteu-se a ação do Espírito Santo e deu o seu Sim a fim de que a humanidade fosse redimida. O anjo Gabriel anunciou a Maria o advento do Filho do Altíssimo o qual reinaria eternamente, segundo o plano de Deus, sobre toda a humanidade.

O anjo anuncia da parte de Deus a Zacarias e depois a Maria o nascimento de João e Jesus, respectivamente, que se relacionam com outros nascimentos no Antigo Testamento. Os anúncios a Zacarias, mesmo não sendo mulher, e a Maria, dão continuidade ao projeto de Deus na história da salvação.

Lucas apresenta os personagens e os lugares que preparam a chegada de Jesus: Gabriel, Zacarias, Maria, José, Isabel, João Batista, os pastores, Simeão, Ana, Nazaré, o Templo. Descreve o que está acontecendo: a ajuda de Deus a cada um deles, e mostra a forma como é recebido Jesus na vida de cada um desses personagens.
Ainda que todos tenham uma importância dentro do relato, o personagem central é Maria: ela recebe o chamado do Senhor, experimenta a certeza da bondade de Deus e responde com generosidade ao chamado. Maria nos apresenta uma forma concreta de acolher e tornar viva a Palavra de Deus que se manifesta de forma concreta na nossa vida.

No Evangelho de hoje três aspectos nos chamam a atenção: a Fé de Maria que não questiona a vontade de Deus transmitida pelo anjo, o conteúdo da mensagem do anjo e a obediência expressa na resposta: “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.”

Maria recebeu o dom da divina maternidade porque teve fé e pela fé se torna felizarda. O nascimento de Jesus é obra da intervenção de Deus, pois Maria concebe sem conhecer homem algum. Aquele que vai iniciar nova história surge dentro da história de maneira totalmente inédita.

0 título Filho de Deus, associado à ostentação de poder, foi atribuído aos faraós e a outros chefes de nações ou impérios, além de ao próprio rei Davi. Muitos discípulos de Jesus se inclinaram a essa interpretação. Jesus, contudo, sempre se colocou em relação de filiação com o Deus Pai, misericordioso e todo amoroso. Filho de uma jovem pobre e de um carpinteiro, Jesus revela-se como o Filho de Deus humilde e solidário com os pobres e excluídos, aos quais deseja comunicar a vida divina.

Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra. Palavras muito simples mais que atraem responsabilidade. Pois doravante aquela pobre menina vai ser depositária dos desígnios de Deus. Deus entra no tempo por meio do sim de Maria que se coloca como escreva ao serviço do seu senhor 24 horas por dia.

O sim de Maria mostra a confiança no projeto de Deus. A promessa feita através dos profetas, agora vai se realizar na pequena jovem, que com o seu sim, vai se tornar a mãe do salvador.

Maria é um exemplo de humildade e obediência ao Pai. Devemos aprender com Maria a darmos sempre o sim a Deus acolhendo com humildade a Sua vontade sobre nós e nossas comunidades.         

As mesmas palavras que o anjo dirigiu à Mãe de Jesus nos são dirigidas também, hoje, quando somos escolhidos (as) para cooperar na edificação do reino de Deus aqui na terra: “Não tenhas medo…porque encontraste graça diante de Deus”.

Também nós somos chamados a todo o momento a dar o nosso sim ao projeto de Deus. Como está sendo nossa resposta? Um sim sincero e confiante, ou um talvez, quem sabe, mais tarde!!! Maria deu o seu sim, e deixou que Deus realizasse maravilhas. Assim, também se dermos nosso sim, as maravilhas de Deus podem acontecer através de cada um de nós. 

 Maria do Sim me ensina a dizer e viver o meu sim a Deus.

Propósito:

Senhor Jesus, que a contemplação da concepção imaculada de tua mãe desperte em mim o desejo de romper, definitivamente, com o pecado que maculou a humanidade.

 Fé mal explicada

 O amor é tanto que comemoramos anúncio, concepção, nascimento, momentos da vida, morte e ressurreição de Jesus. Também comemoramos concepção, nascimento, momentos de vida e morte de Maria, a mãe dele. Amor suscita memórias!

Quando tive chance de explicar a um desses irmãos aguerridos de outra igreja, expus o porquê desses nomes e dessas datas. Se ele se satisfez, não sei, mas parou de discordar. Aceito ouvir as explicações deles, mas quero o direito de explicar os meus porquês. Não sou um crente visceral; sou crente cristão católico que estuda. Por isso celebramos os mistérios e vivências de ontem e neles, nossos mistérios e nossas vivências.
1-Anunciação, a 25 de março, por conta do anúncio feito pelo anjo a Maria. Ela seria mãe de alguém especial. Está nos evangelhos.
2-Imaculada Conceição a 8 de dezembro, porque, para nós, o primeiro instante de uma vida é sagrado. O primeiro instante da vida da mãe de Jesus para nós e motivo de festa. Está na Tradição.
3-Natal a 25 de dezembro porque o nascimento de Jesus fez a diferença no mundo. Está nos evangelhos.
4-Natividade de Maria a 8 de setembro porque, se o menino que dela não foi um menino qualquer, ela também não foi menina qualquer. Está na Tradição. Além de festejarmos sua concepção imaculada festejamos seu nascimento.
5-Nossa Senhora das Luzes ou da Candelária no dia 2 de fevereiro; das Dores, dia 15 de setembro, um dia depois do dia da Santa Cruz porque ela estava lá aos pés do filho que morria. A iluminada é também iluminadora. Por isso, oramos a ela para que ore por nós durante nossa vida e na hora em que estivermos morrendo. Ela viveu isso com o Filho!
Durante o ano temos mais de 40 dias especiais, nos quais lembramos algum mistério da vida de Jesus ou da vida de Maria associada à de Jesus.
6-Ascensão alguns dias depois da Páscoa porque ali Jesus se despediu prometendo que voltaria, mas nunca mais foi visto com os olhos da carne.
7-Assunção, porque seremos todos levados para o céu, para onde não podemos ir por nossas próprias forças, mas lembrando que Maria morreu de morte bem mais serena do que a nossa e que, para ela o céu não trazia dúvidas. Foi passagem serena. Já tinha tido o céu no ventre. Nossa assunção é bem menos festiva. Morrer ainda nos assusta, isto porque não temos a correta dimensão de céu em nós.
Assim, as doutrinas e dogmas que cercam Jesus e seus santos, sobretudo Maria, para nós são festas maiores ou menores, a depender do enfoque devocional desta ou daquela cidade ou paróquia.
Pergunte a um católico devidamente instruído na fé e ele saberá responder porque ora, a quem ora, como ora e porque celebra algum dogma ou acontecimento. Os que leem menos sabem menos. Mas está tudo lá nos livros oficiais da Igreja. Creio e sei porque creio, celebro e sei o que celebro.
***
Perguntei a um grupo de católicos atuantes qual a diferença entre Ascensão e Assunção e entre Nossa Senhora da Conceição e Natividade de Nossa Senhora. Tiveram dificuldade de responder. Em algum lugar de sua formação alguém se esqueceu de mergulhar nos porquês de nossa devoção. Agiu coerentemente o pároco de uma ativa comunidade católica, quando escalou uma equipe de jovens para explicar em letras grandes num painel à entrada do templo, a cada festa, o que ela significava e, se fosse a vida de algum santo, o resumo de sua vida, atuação e pensamentos. A mesma equipe foi encarregada de colocar uma breve placa de explicação diante de cada imagem que havia no templo, com a corresponde citação bíblica. Resgatou conceitos e fundamentou suas celebrações.
Deixa a desejar a paróquia ou templo que por anos a fio apenas mostra imagens e celebra festas sem jamais explicar a catequese que elas expressam. Resultado: temos sido uma igreja mal vivida porque mal explicada.

 Pe. Zezinho, scj, Cantor, compositor e escritor.

 


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