sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Evangelho do dia 06 janeiro segunda feira 2025

 


06 JANEIRO Reavivemos (Despertemos) a nossa fé! Ela é a tocha que nos deve abrir os novos e difíceis caminhos da virtude. ( L 8)  SÃO JOSE MARELLO

 Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 4,12-17.23-25

"Quando soube que João tinha sido preso, Jesus retirou-se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi morar em Cafarnaum, [...] para cumprir-se o que foi dito pelo profeta Isaías: "[...] O povo que estava nas trevas viu uma grande luz, para os habitantes da região sombria da morte uma luz surgiu". A partir de então, Jesus começou a anunciar: "Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo". Jesus percorria toda a Galileia, [...] anunciando a Boa-Nova do Reino e curando [...]. Sua fama também se espalhou por toda a Síria. Levaram-lhe todos os doentes, sofrendo de diversas enfermidades e tormentos: possessos, epiléticos e paralíticos. E ele os curava. Grandes multidões o acompanhavam, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e da região do outro lado do Jordão."

Meditação: 

 Jesus inicia a sua missão fazendo um apelo e convite ao mesmo tempo à conversão passando pelas ruas dos nossos bairros, as nossas cidades, nos estados, províncias e países. Assim como nas regiões descritas deste evangelho suas palavras continuam a ressoar não só no mundo, mas em cada coração humano, pois sua Palavra é verdade eterna: “convertei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo”.

 Este convite à conversão constitui a conclusão vital do anúncio feito pelos apóstolos depois de Pentecostes. Nele, o objeto do anúncio fica totalmente explícito: já não é genericamente o “reino”, mas sim a obra mesma de Jesus, integrada no plano divino predito pelos profetas.

Ao anúncio do que teve lugar com o Jesus Cristo morto, ressuscitado e vivo na glória do Pai, segue-lhe o premente convite à “conversão”, a que está ligada o perdão dos pecados. Tudo isto aparece claramente no discurso que Pedro pronuncia no pórtico de Salomão: “Deus deu cumprimento deste modo ao que tinha anunciado por boca de todos os profetas: que seu Cristo padeceria. Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que vossos pecados sejam apagados” (At 3,18-19).

 Este perdão dos pecados, no Antigo Testamento, foi prometido por Deus no contexto da “nova aliança”, que Ele estabelecerá com seu povo (Jr 31,31-34). Deus escreverá a lei no coração.

Nesta perspectiva, a conversão é um requisito da aliança definitiva com Deus e ao mesmo tempo uma atitude permanente daquele que, acolhendo as palavras do anúncio evangélico, passa a formar parte do reino de Deus em seu dinamismo histórico e escatológico.

 Os destinatários da mensagem de Jesus são todos os que se abrem à Palavra, para escutá-la com sinceridade, alcançam a paz, a salvação, a vida. Ele continua a revelar-se para nossa humanidade, quando fazemos o esforço necessário para nossa conversão.

Após receber o batismo de João, Jesus inicia uma nova fase em sua vida. Deixa a sua cidade de origem, Nazaré, onde morava sua família, e vai morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia.

Jesus percorre a Galiléia, onde se encontravam gentios e judeus. O grande número de doentes e enfermos era a expressão das precárias condições de vida do povo oprimido, com o qual Jesus se relacionava e comungava. A ele acorrem, também, as multidões provenientes das regiões exclusivamente gentílicas, vizinhas da Galiléia.

 Fica bem em evidência o caráter universalista do anúncio de Jesus, visando à libertação de toda opressão e ao favorecimento da vida.

A vinda de Cristo exige uma contínua conversão, um mudar de caminho.

Este tempo de Advento é o momento ideal para a conversão. É necessário preparar os caminhos do Senhor e acolher a sua chegada!

O Senhor já não quer nascer numa manjedoura, pois já nasceu historicamente falando. Ele quer é nascer dentro dos nossos corações.

É a partir de cada um de nós que começa o mundo novo. É a partir do coração novo de cada um de nós que o mundo poderá ter um novo coração!

Reflexão Apostólica:

 Jesus começa sua atividade na Galiléia, região distante do centro econômico, político e religioso do seu país. A esperança da salvação se inicia justamente numa região da qual nada se espera.

A pregação de Jesus tem a mesma radicalidade que a de João Batista: é preciso total mudança de vida, porque o Reino do Céu está próximo.

Jesus cumpria o que diziam as escrituras, por isso, Ele não se acomodava em nenhum lugar e procurava caminhar de acordo com o que os profetas haviam anunciado.

Ele tinha consciência de que o povo vivia nas trevas do pecado e da morte e que a Sua missão era a de justamente levar a Luz de Deus para as nações.

Assim sendo, Ele não tinha descanso e procurava fazer a vontade do Pai que era a de instalar o Seu reino aqui na terra.

Deste modo, Ele ensinava e pregava o Evangelho curando e libertando os cativos. Conclamava o povo à conversão, dizendo: “convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”.

O reino dos céus é Ele mesmo, que ainda hoje nos atrai e quer nos tirar das trevas da ignorância. A conversão do nosso coração implica em uma mudança de mentalidade e de comportamento e requer como primeiro passo, a cura da nossa mentalidade mundana.

O mundo nos oferece uma vida virtual e passageira, por isso nós não temos constância nas nossas realizações. Jesus, ao contrário, quer nos dar uma vida duradoura e abundante e nos atrai para que nós sejamos, primeiro que tudo, curados (as) das nossas feridas.

 A Palavra de Deus é a receita para que sejamos sarados (as) das nossas mazelas. Firmados (as) nas Escrituras e curados pelo amor nós poderemos também, como Jesus, levar ao mundo a Luz de Deus até os confins da terra.

 Você também vive segundo as Escrituras? O reino de Deus já foi instalado no seu coração? Você tem muitas feridas? Jesus está a sua disposição para curá-lo (a) para que você leve a Sua Luz a todas as nações.

 dia 06

Reflexão

Tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus (cf. Rm 8,28).

O Senhor é nosso Deus, ele sabe tudo sobre nós.

Nada está oculto a seus olhos.

Mesmo fatores negativos da vida, como, por exemplo, dificuldades financeiras, sofrimentos ou falecimento de um ente querido concorrem para o crescimento pessoal e espiritual.

Sobre isso, escreveu São Paulo: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Quem nos separará de Deus?”

Meditação

Entre diversos caminhos a seguir, somente a confiança e o amor conduzem ao Pai.

Confirmação

“Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu desígnio.”

(Rm 8,28)


Santa Rafaela Maria - 6 de Janeiro

Santa Rafaela Maria do Sagrado Coração de Jesus, foi uma religiosa espanhola e fundadora da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus. Ela nasceu em Pedro Abad, na Espanha, em 1º de março de 1850, e desde jovem, manifestou uma profunda piedade e um amor ardente por Deus.

Santa Rafaela foi educada em um ambiente familiar cristão, mas sua vida foi marcada por tragédias. Perdeu a mãe ainda muito jovem, e essa experiência influenciou seu desejo de consagrar-se a Deus. Ela ingressou na vida religiosa e, em 1877, fundou a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus em Sevilha, Espanha, com o objetivo de promover a educação cristã e o cuidado dos doentes.

A congregação cresceu e se expandiu, abrindo escolas e instituições de caridade em várias partes do mundo. Santa Rafaela dedicou sua vida ao serviço dos menos favorecidos, especialmente das crianças, e enfatizou a importância da educação como meio de formação integral.

Sua espiritualidade estava centrada na devoção ao Sagrado Coração de Jesus, uma devoção que inspirava seu amor incondicional por todos e sua compaixão pelos que sofriam. Ela acreditava que a educação baseada nos valores cristãos era um instrumento eficaz para a transformação social e o desenvolvimento humano.

Santa Rafaela Maria faleceu em 6 de janeiro de 1925, mas seu legado perdura na Congregação que fundou e nas obras de caridade e educação que continuam a ser realizadas em muitas partes do mundo. Ela foi canonizada pelo Papa São João Paulo II em 23 de maio de 1999.

A festa litúrgica de Santa Rafaela Maria é celebrada em 6 de janeiro, lembrando não apenas sua dedicação à causa da educação e da caridade, mas também seu exemplo de vida centrada no amor de Deus e no serviço aos outros. Ela é um modelo de fé, caridade e compromisso social, e sua vida continua a inspirar aqueles que buscam viver de acordo com os princípios do Evangelho.

Santa Rafaela Maria, rogai por nós!



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