quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Evangelho do dia 17 janeiro sexta feira 2025

 

17 janeiro - Quando houvermos compreendido bem que os hábitos virtuosos não são o meio mas o fim, então não deverá ser motivo de apreensão nem mesmo a lentidão em adquirir a virtude. Está mais unido a Deus quem se acha em luta constante com as suas inclinações desordenadas, gemendo em seu coração e implorando humildemente a vitória sobre elas, do que aquele que já se considera dono de muitas virtudes, e talvez se esqueça de oferecer ao Senhor um tributo de gratidão proporcional ao seu estado de vida. (L 88). São Jose Marello

Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 2,1-12

" Jesus passou por Cafarnaum, e espalhou-se a notícia de que ele estava em
casa. Ajuntou-se tanta gente que não havia mais lugar. Jesus dirigia-lhes a
palavra. Trouxeram-lhe um paralítico, carregado por quatro homens. Como não
conseguiam apresentá-lo a ele, por causa da multidão, abriram o teto e, pelo
buraco, desceram a maca do o paralítico. Vendo a fé que eles tinham, Jesus
disse ao paralítico: "Filho, os teus pecados são perdoados". Alguns escribas
pensavam: "Como pode ele falar deste modo? Está blasfemando. Só Deus pode
perdoar pecados!"Jesus disse-lhes: "Por que pensais assim? Que é mais fácil,
dizer ao paralítico: 'Os teus pecados são perdoados', ou: 'Levanta-te, pega
a tua maca e anda'? Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder
para perdoar pecados - disse ao paralítico: levanta-te, pega a tua maca e
vai para casa!" O paralítico se levantou e saiu carregando a maca. Todos
ficaram admirados e louvavam a Deus dizendo: "Nunca vimos coisa igual!" "

editação: 

"(.) A centralidade da missão de Jesus encontra-se na revelação do Reino de
Deus, de modo que para ele é mais importante a pregação do que a realização
de curas e outros tipos de milagres. Os milagres estão relacionados com a
revelação, pois explicitam o conteúdo principal da pregação de Jesus que é o
amor que Deus tem por todos nós e o bem que ele concede a nós como
manifestação desse amor. Sendo assim, o mais importante não é o milagre em
si, mas a revelação que ele traz junto de si: Deus ama a todos nós com amor
eterno e tudo faz pela nossa felicidade, e isso deve ser anunciado a todos
os povos". (CNBB)
 Jesus Cristo veio ao mundo para revelar o poder amoroso de Deus Pai, a Sua
grandeza e a Sua justiça. No entanto, parece ser muito difícil para nós,
homens e mulheres reconhecermos a santidade de Deus e os Seus propósitos
para nós.
Os mestres da lei dão uma amostra de como nós também nos comportamos quando
não acreditamos nas promessas de Deus: "Ele está blasfemando - como Ele pode
perdoar pecados? Só Deus pode perdoar".
 Nós também pensamos assim quando desconfiamos dos sacerdotes, aqueles que
têm na terra o poder de perdoar os nossos pecados em Nome de Jesus. Nós
dizemos que cremos em Deus, mas não aceitamos a Sua regência por meio
daqueles que são Seus instrumentos.
 O Senhor quer salvar a humanidade dando o Seu perdão e usa a pessoa do
padre, Seu representante, consagrado ao ministério e ungido para recuperar a
nossa saúde espiritual.
 O perdão do Senhor nos cura, pois realiza a purificação do nosso coração, da
nossa mente, da nossa alma. A nossa alma é curada e libertada da "ameaça" do
inimigo que toma conta da nossa carne.
 O perdão do Senhor apaga o nosso pecado e transforma o nosso ser infundindo
em nós a Luz do Espírito Santo que nos motiva a caminhar.
 Quando somos curados pelo perdão do Senhor nós também nos levantamos,
pegamos a nossa cama, isto é, a nossa carga e voltamos para a nossa casa,
prontos para escrever uma nova história.
 Finalmente, devemos nos lembrar de que aquele paralítico foi perdoado e
curado por causa dos seus amigos que o apresentaram a Jesus.
 Quantos "paralíticos" (pecadores públicos), talvez estejam perto de nós e
apenas os censuramos sem tomar a iniciativa de levá-los a Jesus, Aquele que
tem poder para libertá-los e dá-lhes uma nova vida. Pense nisso!
 Você já levou algum paralítico para que Jesus o curasse? Você já aconselhou
a alguém a procurar um sacerdote? Você acredita no perdão de Deus por meio
do ministério de um sacerdote? Na sua opinião, aqui na terra, quem é que tem
autoridade para perdoar os seus pecados?

Reflexão Apostólica:
 Num primeiro momento como não se encantar com esses dois fatos: a vontade e
a paciência de Jesus em curar aos que se acotovelavam a sua procura e a
força de vontade daqueles que subiram no telhado para de lá descerem o
paralítico até Jesus?
 Se imaginarmos a cena, poderemos ver a cidade parada em torno do que
acontecia. Um homem santo, um profeta que curava a todas das moléstias,
tanto físicas como da alma, estava em Cafarnaum e aquele povo sedento vinha
até ele com a esperança de ser tocado e curado. Isso é sinal de fé? Não sei
bem!
 Explico: Ainda hoje muita gente vem em busca dos milagres de Deus e não do
Deus dos milagres. Falávamos terça-feira do processo da cura, sob a visão da
pedagogia de Jesus, no episódio narrado da cura da sogra de Pedro: "(.) de
fato, JESUS SE APROXIMA, NOS SEGURA PELA MÃO, AJUDA-NOS A LEVANTAR ENTÃO A
REDENÇÃO ACONTECE.".
 Precisamos notar que o empenho daqueles que traziam o paralítico não foi em
vão (pois Ele via a fé deles) e o que Jesus primeiro oferece ao paralítico?
O perdão dos pecados! Como pode alguém querer ser curado se o mal verdadeiro
que o aflige não for junto? Uma mulher que pede pela mudança ou conversão do
marido, que ele passe a acompanhá-la na igreja, entende que ele não mudará
enquanto seus pecados não forem curados (vicio do cigarro, bebida.)
 Deus enxerga o que precisamos primeiro para então enfrentar o telhado que a
vida irá nos impor todos os dias. Será que conseguimos notar a mediocridade
daquele que pede a Deus dinheiro, carros, casa se no fim não tem como manter
esse pedido? Sim! Muita gente ainda volta hoje pra casa com o sentimento que
Deus não a ouviu, pois aquilo que queria não foi atendido? Sim! Somos muitas
vezes insensíveis ao toque de Deus revelando o quanto somos ingratos.
Ambicionamos o milagre, mas não a conversão!
 Dessa mesma Cafarnaum, Jesus talvez esperasse um pouco mais de gratidão,
visto que a cidade parara para vê-lo curar de suas enfermidades, mas creio
eu, em um evangelho mais para frente, Ele olha e vê que os motivos deles não
eram os verdadeiros
 Deus opera em nós curas e milagres, mas quanto tempo dura a alegria e a
gratidão pelo milagre? Cada um de nós tem algo para testemunhar que Deus fez
e operou em nossas vidas e por si só já seriam motivo de eterna gratidão,
mas por que sempre estamos negociando nossa fé a ver novos prodígios? Estou
sendo duro? Não!
 É complicado ainda ver pessoas subindo nos telhados hoje e amanhã se
comportando como criança birrenta! Gente, como eu ou você, em que Deus muito
operou tanto e mesmo assim me recuso a crescer na fé. Deus sempre nos dá o
que precisamos, mas nem sempre o que quero é o necessário.
 No entanto, qual é a nossa retribuição? Complicado ter que quase mendigar
para que pessoas ajudem nas pastorais e movimentos, que se tornem
catequistas, que toquem baixo nas missas, que busquem uma vida mais santa.
 Somos perfeitos em Deus, mas frágeis e suscetíveis aos erros como homens,
mas não abracemos a ingratidão.
Por hoje: "(.) Eu digo a você: levante-se, pegue a sua cama (o que te
prende) e vá para casa".
Propósito: Praticar o perdão.


Dia 17

Reflexão

Jamais perca o sono, principalmente por causa de dívidas, em função de um maior status social.

É melhor morar em uma casa simples quem em uma mansão muito suntuosa, mas com cobradores à porta.

Não se deixe levar por modismos, aparências, querendo imitar os amigos mais ricos.

O preço a pagar por essas vaidades é muito alto e não vale a pena.

É preferível viver de modo humilde, mas com muita paz de coração, por isso não há dinheiro que pague.

Meditação

Procure não se tornar um escravo da vaidade.

Viva a vida com o que tem e com o que realmente é.

Confirmação

“Vaidade das vaidades, diz o Eclesiastes, tudo é vaidade...”.

(Ecl 12,8).

 


Santo Antão - 17 de Janeiro

 Santo Antão, conhecido como o "Pai do Monasticismo", é venerado como um dos primeiros eremitas cristãos e uma figura central na tradição monástica. Nascido no Egito por volta de 251 d.C., Santo Antão viveu em uma época marcada por intensas perseguições aos cristãos e buscou uma vida de profunda espiritualidade e retiro do mundo.

Aos 20 anos, após ouvir as palavras de Jesus no Evangelho de Mateus (19:21) - "Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro nos céus" - Santo Antão distribuiu seus bens aos necessitados e retirou-se para o deserto. Lá, começou sua vida eremítica, buscando a Deus por meio da oração, do jejum e da penitência.

A fama de sua vida ascética e sabedoria espiritual atraiu muitos seguidores, dando origem a uma comunidade monástica no deserto. Embora tenha levado uma vida eremítica, Santo Antão percebeu a necessidade de orientação espiritual e formação comunitária, tornando-se assim um modelo para os futuros monges.

Santo Antão não apenas enfrentou desafios físicos e tentações espirituais em sua jornada monástica, mas também é conhecido por ter resistido às tentações do demônio, como retratado em muitas histórias da tradição cristã. Sua vida e ensinamentos foram preservados por seu discípulo, São Atanásio, que escreveu uma biografia detalhada sobre ele, contribuindo para a disseminação da tradição monástica.

O exemplo de Santo Antão influenciou muitos outros monges e contribuiu para o desenvolvimento do monasticismo no cristianismo. Seu legado é uma lembrança da importância da busca contínua por Deus, da renúncia às coisas do mundo e do chamado à vida de oração e contemplação.

Santo Antão faleceu em 17 de janeiro de 356 d.C., mas sua influência persiste ao longo dos séculos. Sua festa litúrgica é celebrada em 17 de janeiro, e ele é venerado não apenas como um santo padroeiro dos monges e eremitas, mas como um guia espiritual cujo exemplo continua a inspirar buscadores espirituais em sua jornada em direção a Deus.

Santo Antão, rogai por nós!

 

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