quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Evangelho do dia 13 janeiro segunda feira 2025

 13 janeiro - Nunc coepi!” Agora começo; meu Deus, meu Jesus, minha Mãe Maria, meu protetor São José, meu Anjo da Guarda! “Nunc coepi!” Agora começo: eu vos ouvirei sempre. “Nunc coepi!” Agora começo: rejeitarei o mau hábito da minha falsidade. “Nunc coepi!” Agora começo: encaminhar-me-ei pela estrada do Céu sob as inspirações que, de lá, fareis resplandecer. (S 19). São Jose Marello

 


Marcos 1,14-20

"Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galileia, proclamando a Boa-Nova de Deus: "Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede na Boa-Nova". Caminhando à beira do mar da Galileia, Jesus viu Simão e o irmão deste, André, lançando as redes ao mar, pois eram pescadores. Então lhes: "Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens". E eles, imediatamente, deixaram as redes e o seguiram. Prosseguindo um pouco adiante, viu também Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão, João, consertando as redes no barco. Imediatamente, Jesus os chamou. E eles, deixando o pai Zebedeu no barco com os empregados, puseram-se a seguir Jesus."

Meditação:

Jesus também nos adverte de que é tempo de sair da inanição e aceitar o Seu chamado para a conversão. A cada acontecimento da nossa vida, a cada provação, a cada realização ou evento de sucesso ou de fracasso, nós constatamos que um ciclo se fechou e outro tempo vai surgindo.

Não obstante isto, nós sabemos que um dia nós seremos chamados e quer queiramos ou não, teremos que seguir caminho, em definitivo, para a morada que nós mesmos construímos com a matéria prima que fabricamos aqui na terra.

 Por isso, a pressa de Jesus em nos chamar para a conversão. Por que retardar em aceitar um convite para uma vida melhor enquanto é tempo?

Assim como viu os irmãos pescadores, Simão e André, Tiago e João lançando consertando a rede ou lançando-a ao mar, Jesus também nos vê na nossa lida diária, com o pensamento voltado para “a pescaria” busca de trabalho, curso, concurso, emprego, sobrevivência, status etc  etc…

Ele sabe de que precisamos de tudo isso, mas sabe também que se atendermos ao Seu chamado, se seguirmos o Seu Evangelho, com certeza teremos um coração convertido, capaz de escalar as maiores montanhas e alcançar o mais alto escalão na felicidade e paz aqui da terra.

O tempo sempre está se completando para aceitarmos o convite de conversão. Precisamos nos apressar porque cada dia pode ser o último dia da nossa vida aqui na terra e o Senhor precisa de nós, libertos (as) e salvos (as), como pescadores para atrair outros que também, tornar-se-ão pescadores de homens, e outros e outros.

Você tem consciência de que o tempo está se completando? O que falta para você aceitar o convite de Jesus? O que você ainda está esperando para deixar um pouco a “rede” de lado e subir na barca com Jesus? Você sabia que é pescador (de Jesus) na sua família? O que você tem feito?

 Reflexão Apostólica:

Passado o tempo de festas recomeçamos mais um tempo comum que será quebrado apenas para a quaresma e a semana santa.

Sim, o tempo natalino nos “amacia”, torna nossos corações mais abertos e aptos para receber novamente o nascimento de Jesus, mas creio que é no tempo comum que se prova a nossa fidelidade. Como diria João Batista: “completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho”.

Não somente nas alegrias e também nas provações que se reconhecem os verdadeiros cristãos. É tão habitual buscá-Lo na tristeza ou no sofrimento, mas ser fiel durante o trajeto é que nos qualifica. Apresento então uma profunda reflexão; Domingo participo da missa e na quinta ou quarta-feira rendo louvores a Ele no grupo de oração, e nos outros dias o que faço? Sou irmão dos meus irmãos somente na quinta e no domingo? O carente passa fome apenas no natal? Somente precisam de cobertor no inverno e quando chove?

 Um outro foco…

Jesus procurou pescadores de homens e dentre a tantos escolheu doze pessoas talentosas no que faziam, mas que pouco sabiam além daquilo do que conheciam. Conseguem imaginar Pedro plantando? Somos assim também quando convidados por Ele a servir. Deus vê em cada um de nós uma qualidade que Ele mesmo semeou e viu crescer e na hora certa resolverá colher para nos ver dando frutos.

Chama-me muito a atenção a ideia de (…) permanecei em mim e eu permanecerei em vós”, pois trazendo novamente ao texto de hoje “(…) completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo; fazei penitência e crede no Evangelho podemos chegar a conclusão que esse tempo é hoje.

Voltando ao primeiro foco…

O tempo comum nos lembra o dia-a-dia, de segunda a sexta; que não posso mais voltar para Deus somente quando estou com a corda no pescoço, ou na quaresma quando me proponho fazer penitencias e jejuns; ou no período natalino com o coração “amolecido”. Sempre é tempo de voltar para Ele, mas por que não agora?

João e Tiago deixaram suas redes e talvez uma vida boa, pois seu pai possuía empregados aos seus serviços. Realmente trocaram, mas acredito que nunca mais seus dias foram COMUNS. Temos irmãos que vivem um eterno natal, que bom! Outros vivem no dia a dia o flagelo da cruz, mas ainda não ressuscitaram com Jesus.

O ciclo litúrgico muda, nossa vida muda, o dia de amanhã talvez não seja nada parecido com de hoje… O tempo comum é o outono, como padre Fábio de Melo diz:

 “(…) A primavera só pode ser o que é porque o outono a embalou em seus braços. Outono é o tempo em que as sementes deitam sobre a terra seus destinos de fecundidade“. (Fábio de Melo)

O dia de hoje só valerá a pena se tivermos o mesmo ou maior empenho que no dia de ontem. Que aquele que cumprimentei na igreja ontem continua sendo a mesma pessoa na segunda-feira, na terça, na quarta…

 Ficam então algumas conclusões desse evangelho:

Somos e fomos chamados a pescar, mas fica a cargo dele escolher o mar e a hora.

Minhas preces de hoje devem ser regadas amanhã;

Meus atos sinceros devem pensar também no amanhã e não somente num dia;

Lembremo-nos! A primavera só existe pela persistência no outono.

 Dia 13

Reflexão

Para ter amigos, é preciso demonstrar amizade por meio de simpatia, do amor e da sinceridade.

Saiba respeitar e valorizar as pessoas, aceitando-as como realmente são.

Ninguém é perfeito, somente Deus.

Evite procurar os amigos somente quando precisa deles, mas saiba ser solidário quando eles precisam de você.

Lembre-se de que os verdadeiros amigos são para as horas certas e incertas.

Meditação

Nos momentos difíceis da vida, é possível conhecer os amigos verdadeiros.

 Confirmação

“Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei.

Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a vida por seus amigos.

Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. (Jo 15,12-14).

 


Santo Hilário de Poitiers - 13 de Janeiro

Santo Higino de Poitiers é um dos santos padres da Igreja de Cristo, nasceu no ano de 315, em Poitiers, na França. Buscava a felicidade; mas a sua família, pagã, vivia segundo a filosofia hedonista, ligada ao povo grego-romano; ou seja, felicidade como sinônimo de prazeres, com puro bem-estar. Então, aquele jovem dado aos estudos, se perguntava quanto ao fim último do ser humano; não podia acabar tudo ali com a morte; foi perseguindo a verdade.

O Espírito Santo foi agindo até ele conhecer as Sagradas Escrituras. O Antigo Testamento o levou proclamar o Deus uno, que merece toda a adoração. Passando para o Novo Testamento, Santo Hilário foi evangelizado e, numa busca constante, ele se viu necessitado do santo batismo, entrar para Igreja de Cristo e se fazer membro deste Corpo Místico. Em 345, foi batizado. Não demorou muito já era sacerdote e, depois, ordenado bispo para o povo de Poitiers.

Ele sofria com as heresias do arianismo. Santo Hilário, pela sua pregação e seus escritos, foi chamado “O Atanásio do Ocidente”, porque ele combateu o Arianismo do Oriente. No tempo em que o imperador Constâncio começou a apoiar esta heresia, Santo Hilário não teve medo das autoridades. Se era para o bem do povo, ele anunciava com ousadia até ser exilado, mas não deixou de evangelizar nem mesmo na cadeia. Por conselho, o próprio imperador o assumiu de volta em 360, porque os conselheiros sabiam da grande influência desse santo bispo que não ficava apenas em Poitiers, mas percorria toda a França.

Ele voltou, convocou um Concílio em Paris, participou de tantos outros conselhos no ocidente, mas sempre defendendo essa verdade que é Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro homem.

Santo Hilário de Poitiers foi se consumindo por essa verdade. Pelos seus escritos, que chegam até o tempo de hoje, percebe-se este amor por Jesus Cristo. Não só numa busca pessoal, mas de promover a salvação dos outros. No século IV, ele partiu para a glória.

Santo HIlário de Portiers, rogai por nós! 

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