terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Evangelho do dia 23 janeiro quinta feira 2025

 


23 janeiro – Falando de coisas boas e úteis, sinto em mim uma força que me conduz ao alto, a uma região mais pura e serena do que esta nossa terra; sinto um instinto, que chamaria de progressão, um desejo de aperfeiçoamento, uma forte aspiração pelo Céu. (L 5). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 3,7-12

"Jesus, então, com seus discípulos, retirou-se em direção ao lago, e uma grande multidão da Galileia o seguia. Também veio a ele muita gente da Judeia e de Jerusalém, da Idumeia e de além do Jordão, e até da região de Tiro e Sidônia, porque ouviram dizer quanta coisa ele fazia. Ele disse aos discípulos que providenciassem um barquinho para ele, a fim de que a multidão não o apertasse. Pois, como tivesse curado a muitos, aqueles que tinham doenças se atiravam sobre ele para tocá-lo. E os espíritos impuros, ao vê-lo, caíam a seus pés, gritando: "Tu és o Filho de Deus". Mas ele os repreendeu, proibindo que manifestassem quem ele era. "

Meditação:

 “(…) O evangelho de hoje é uma continuação dos evangelhos anteriores e nos mostra que, se por um lado, as autoridades religiosas da época de Jesus não concordavam com o seu modo de agir e com os seus ensinamentos, por outro lado, a multidão cada vez mais aderia aos seus ensinamentos e procurava em Jesus a solução para os seus problemas, naturais ou espirituais. A visão institucionalizada da fé é importante porque nos ajuda a viver comunitariamente o nosso relacionamento com Deus, mas pode ser perigosa enquanto pode submeter o próprio Deus aos critérios da razão humana ou legitimar, em nome de Deus, relacionamentos e costumes meramente humanos que podem até ser opressores e excludentes”. (CNBB)

Por causa da multidão que o comprimia, Jesus pediu que lhe providenciassem uma barca e se retirou para a beira do mar junto com seus discípulos.

Quando nós seguimos Jesus na multidão nós não temos a oportunidade nem a chance de aprender com Ele, porque somos influenciados (as) pelos demais.

Precisamos nos retirar e nos colocar na barca com Jesus para que ele se assente conosco, e, pessoalmente, nos toques, nos cure, nos alente e nos ensine tudo de que precisamos apreender para segui-Lo fielmente.

Para seguir Jesus nós precisamos ser libertados das cargas que pesam sobre nós e nos sentirmos livres dos outros e de nós mesmos, para podermos ajudar a que outros também saiam da multidão. A barca pode ser o momento que nós providenciamos a fim de ficarmos a sós com Ele, em oração e adoração.

Somente na oração nós conseguiremos que Jesus entre no nosso coração, sozinho e, aos poucos, nos cure das nossas enfermidades, das nossas feridas, dos nossos desencantos e sentimentos de frustrações e medo. Assim fazendo nós poderemos sair do meio da multidão para segui-Lo de verdade.

A multidão (o mundo, as pessoas) tem impedido você de seguir Jesus? Você tem tentado sair do meio da multidão para ficar a só com Jesus? Você acha que precisa ser curado (a) de alguma coisa?

Providencie a barca para Jesus e entre com Ele. Só assim você será curado (a).

Reflexão Apostólica:

 Nessa semana, quem teve a oportunidade de acompanhar os evangelhos viu o empenho do Senhor em realizar o projeto do Pai (curas, milagres, a boa nova aos pobres) e o também “empenho” dos fariseus e diversos homens da lei em encontrar meios de por Jesus em ciladas.

Jesus se desvencilha delas uma a uma, no entanto como no tempo em que o Senhor viveu, somos também colocados a prova.

Então qual é a postura que deve ser adotada por aqueles que, como os apóstolos, seguem o Senhor e por seu projeto são perseguidos? O que por ventura nos torna especial para o Senhor ao ponto de presenciarmos seus milagres enquanto projeta e apresenta novos planos que nunca imaginávamos ter? O que ele espera de nós?

São Paulo deixa bem claro esse sentimento que temos. Mudamos de lado, opinião, de jeito, forma de se vestir e falar; abandonamos velhos hábitos, às vezes rapidamente outras vezes ao longo do tempo; notam nossa mudança, reparam as diferenças e por fim passam ver Jesus no nosso olhar.

Essa mudança não pode nos sufocar, pois a missão deve ser prazerosa e bem planejada. Jesus quando pede para que se encontre um barco para não ser acotovelado pela multidão demonstra também preocupação consigo e o Seu projeto. Como poderia ajudar a outros tantos se fosse sufocado por poucos? “(…) Jesus pediu aos discípulos que arranjassem um barco para ele a fim de não ser esmagado pela multidão”.

Todos que estão imbuídos de algum trabalho em prol de outros, sejam eles catequistas, voluntários, ministros, sacerdotes, pais, mães, (…) devem ter uma coisa em mente: TODOS PRECISAM PLANEJAR SUAS VIDAS. É PRECISO ORGANIZAR SEU TEMPO PARA NÃO SEREM ESMAGADOS PELO EXCESSO DE OFICIO.

Conheço pessoas que estão engajados e três a quatro frentes de trabalho, que não é novidade alguma, mas que horas param para rezar? Semeiam a palavra, catequizam, dão formação, mas em que momento para, para tomar conta da semente que foi semeada em si mesmo? Quantas lideranças conhecemos que após uma dura batalha ou período de trabalho se afastam da igreja e por vezes não mais retornam?

A obra de Deus vai acontecer conforme a vontade Dele, pois é Sua vontade continuar. Uma igreja sem músicos, o povo cantará; um padre bom que vai embora, outro tão ungido virá e assumirá a comunidade. Somos aqueles que se preocupam em encontrar uma barca para o Senhor e não quem senta nela!

Nossa comunidade tinha cerca de onze pastorais e movimentos e hoje são apenas seis ou sete. Dentre tantos motivos do esfriamento esta na falta de novos que “arrumem os barcos”, alimentando em algumas pastorais e movimentos a herança perpétua de algumas pessoas que pelo tempo, já se sentem no direito de sentar no barco.

Nosso empenho deve estar focado em manter a palavra viva na praia. Jesus não deve parar de falar por nossa falta de empenho. Se fizermos nossa parte conseguiremos entender Santa Catarina de Sena quando disse: “Se fores aquilo que Deus quer, colocareis fogo no mundo.“

E “por fogo” no mundo não quer dizer que sairemos com tochas na mão, mas com um fogo abrasador que arde no peito de cada cristão chamado Espírito Santo.

Façamos o melhor para manter esse fogo ardendo no mundo. Sejamos verdadeiros cristãos.

Propósito: Reservar um momento especial para a oração.

 

Santo Ildefonso - 23 de Janeiro

 Segundo os escritos foi por intercessão de Nossa Senhora, a pedido de seus pais, que Ildefonso nasceu. Assim, o culto mariano tomou grande parte de sua vida religiosa, ponteada por aparições e outras experiências de religiosidade.

Ildefonso veio ao mundo no dia 08 de dezembro de 607, em Toledo, na Espanha. De família real, que resistiu aos romanos, mas, que se renderam politicamente aos visigodos, foi preparado muito bem para o futuro. Estudou com Santo Isidoro em Sevilha. Depois de fugir para o mosteiro de São Damião nos arredores de Toledo, Ildefonso conseguiu dos pais aprovação para se tornar monge, o que aconteceu no mosteiro próximo de sua cidade natal.
Pouco depois de tornar-se diácono, herdou enorme fortuna devido à morte dos pais.
Empregou todas as posses em favor dos pobres e fundou um mosteiro para religiosas. Seu trabalho era tão reconhecido que após a morte do abade de seu mosteiro, foi eleito por unanimidade para sucedê-lo. Em 636 dirigiu o IV Sínodo de Toledo, sendo o responsável pela unificação da liturgia espanhola.
Mais tarde, quando da morte de seu tio e bispo de Toledo, Eugênio II, contra sua vontade foi eleito para o cargo. Chegou a se esconder para não ter que aceitá-lo, sendo convencido pelo rei dos visigodos que o procurou pessoalmente. Depois disso, Ildefonso desempenhou a função com reconhecida e admirada disciplina nos preceitos do cristianismo, a mesma que exigia e obtinha de seus comandados.

Nessa época Ildefonso escreveu uma obra famosa contra os hereges que negavam a virgindade de Maria Santíssima, sustentando que a Mãe de Deus foi Virgem antes, durante e depois do Parto. Exerceu importante influência na Idade Média com seus livros exegéticos, dogmáticos, monásticos e litúrgicos.
Entre suas experiências de religiosidade constam várias aparições. Além de ter visto Nossa Senhora rodeada de virgens, entoando hinos religiosos, recebeu também a "visita" de Santa Leocádia, no dia de sua festa, 09 de dezembro. Ildefonso tentava localizar as relíquias da Santa e esta lhe indicou exatamente o lugar onde seu corpo fora sepultado.

O sábio bispo morreu em 23 de janeiro de 667, sendo enterrado na igreja de Santa Leocádia. Mas, anos depois, com receio da influência que a presença de seus restos mortais representava, os mouros pagãos os transferiram para Zamora, onde ficaram até 888. Somente em 1400 seus despojos foram encontrados sob as ruínas do local e expostos à veneração novamente.
Santo Ildefonso recebeu o título de doutor da Igreja e é tido pela Igreja como o último Padre do Ocidente. Dessa maneira são chamados os grandes homens da Igreja que entre os séculos dois e sete eram considerados como "Pais" tanto no Oriente como no Ocidente, porque foram eles que firmaram os conceitos da nossa fé, enfrentando as heresias com o seu saber, carisma e iluminação. São aos responsáveis pela fixação das Tradições e Ritos da Igreja

 Dia 23

Reflexão

Ficar com raiva das pessoas e circunstâncias da vida não vai resolver nada; ao contrário, emoções descontroladas só pioram as situações, causando dor em si mesmo e naqueles que o cercam.

Embora todos estejam sujeitos a reveses diários, não permita que as adversidades se tornem crises insuperáveis.

Aja com calma. Você tem muitos valores, que podem ser estimulados nos momentos difíceis. Se for preciso,

perdoe seus ofensores.

Meditação

Você é humano, por isso sente necessidade de pedir perdão e perdoar.

Confirmação

“E, quando estiverdes de pé para a oração, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai

que está nos céus também perdoe os vossos pecados.” 

(Mc 11,25).

 


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