11 janeiro - Loquere, Domine!” Fala, Senhor! Qual é o meu dever? Nenhuma curiosidade? Aceito o sacrifício. Nenhum pensamento em que o "eu" se intrometa? Empenhar-me-ei com todas as forças. Nenhuma afeição desordenada? Ah! de hoje em diante quero amar só a Vós, fonte de todo amor! Somente Vós em vossos santos, em Maria, em São José, nos meus Anjos protetores. Somente Vós em vossa Igreja! (S 19) São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São João 3,22-30
" Depois disso, Jesus e seus
discípulos foram para a região da Judeia. Ele ficava lá com eles e batizava.
João também estava batizando, em Enon, perto de Salim, onde havia muita água.
As pessoas iam lá para serem batizadas. João ainda não tinha sido lançado na
prisão. Surgiu então, da parte dos discípulos de João, uma discussão com um
judeu, a respeito da purificação. Eles foram falar com João: "Mestre,
aquele que estava contigo do outro lado do Jordão, e de quem tu deste
testemunho, está batizando, e todos vão a ele". João respondeu: "Ninguém
pode receber coisa alguma, se não lhe for dada do céu. Vós mesmos sois
testemunhas daquilo que eu disse: 'Eu não sou o Cristo, mas fui enviado à sua
frente'. Quem recebe a noiva é o noivo, mas o amigo do noivo, que está presente
e o escuta, enche-se de alegria, quando ouve a voz do noivo. Esta é a minha
alegria, e ela ficou completa. É necessário que ele cresça, e eu diminua"."
Meditação:
Em todo o Novo Testamento é a primeira e única vez que o leitor é informado de que Jesus também batizava. Que batismo era o que Jesus realizava, o texto não nos diz, pois o interesse era dirimir a dificuldade dos discípulos do Batista, que suspeitavam de concorrência entre Jesus e João.
João Batista dá exemplo do verdadeiro seguidor de Jesus e edificador do
reino dos céus aqui na terra. Ele reconhecia qual era a sua posição em relação
a Jesus Cristo e não confundia os seus discípulos atraindo elogios para a sua
pessoa. Pelo contrário, ele sentia-se feliz em anunciar a pessoa de Jesus que
ele dizia ser o noivo que vem para receber a noiva.
O noivo é Jesus e a noiva é a Sua Igreja, é a alma do homem que, muitas vezes, ainda espera por aquele que a fará feliz. São João se considerava amigo do noivo, isto é, amigo de Jesus, pois, sua alma já havia sido desposada por Ele.
Da mesma forma nós que já acolhemos a Jesus como esposo da nossa alma, nos tornamos também seus amigos (as) e, aqui na terra, damos testemunho da Sua glória para atrair para Ele todas as pessoas que ainda não encontraram sentido para o seu viver.
Jesus é o noivo que vem do céu para nos desposar e nós nos relacionamos
com Ele na Palavra, na Eucaristia, na oração, na contemplação, na Adoração ao
Seu Corpo Sagrado.
O v. 30 faz lembrar o paralelismo com que os "evangelhos da
infância", segundo Lucas, são construídos com a finalidade de afirmar a
superioridade de Jesus sobre João Batista.
É necessário que Jesus cresça e que nós nos conservemos pequeninos (as) e necessitados (as) do Seu amor de esposo, pois somente assim nós seremos saciados (as) e felizes.
Você já se sente desposado (a) por Jesus? Você tem pregado em nome de
Jesus? Você tem tentado aparecer mais do que Ele? Você gosta de atrair elogios
para o seu trabalho no reino? Você se sente enciumado (a) quando alguém aparece
mais do que você?
Reflexão Apostólica:
Ao ler o evangelho do dia de hoje, recordei muito
fortemente do meu período de formação. Já tenho vários anos de caminha em
Cristo e todos esses anos foram importantíssimos para a minha formação humana e
espiritual.
No evangelho de hoje João nos ensina que tudo que recebemos e temos
vem do céu, ou seja, tudo o que temos veio de Deus e precisamos reconhecer isso
e agradecer ao Senhor todos os dias de nossas vidas através do louvor e da
oração.
Esta é a minha alegria, e ela é completa.30 É necessário que ele
cresça e eu diminua". E com essas palavras nos revela com
clareza que sempre em nossos gestos devemos pedir que a nossa humanidade
diminua e que o amor de Cristo cresça em nossos corações de forma a nos deixar
plenos de alegria em poder servir ao Senhor e ser instrumento do Seu reino aqui
na terra.
Peçamos a Deus no dia de hoje um coração mais humilde, pois a humildade nos faz crescer como pessoa. Diminuir no evangelho de hoje significa ser grande para Deus.
Reflexão
Procure
viver sempre na verdade.
O tempo é
precioso demais para ser desperdiçado, e a vida é uma só.
Ao escolher
um caminho, analise-o minuciosamente para onde vai conduzi-lo.
Inicie uma
viagem a seu interior, para descobrir-se.
Você verá
o que é bom e o que precisa ser mudado em sua existência.
Leia,
medite e ore com a Palavra de Deus, para proporcionar-lhe a verdadeira
liberdade.
Meditação
Com o
conhecimento da Palavra de Deus e da oração, é possível perceber a verdade que
liberta.
Confirmação
“Jesus,
então, disse aos judeus que acreditaram nele: ´Se permanecerdes em minha
palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a
verdade vos tornará livres´”. (Jo 8,31-32).
Santo
Higino - 11 de Janeiro
Santo Higino
é venerado como o nono Papa da Igreja Católica. Seu pontificado é
tradicionalmente datado entre os anos 138 e 142 d.C. No entanto, informações
detalhadas sobre sua vida são limitadas, e grande parte do que se sabe é
derivado de fontes históricas e tradições eclesiásticas.
Nascido em
Atenas, Grécia, Santo Higino foi eleito Papa em uma época em que
a Igreja estava começando a se organizar mais formalmente. Seu pontificado foi
caracterizado por uma liderança pastoral dedicada e pelo fortalecimento da
estrutura administrativa da Igreja.
Durante o
governo de Santo
Higino, a comunidade cristã enfrentou desafios e questões
teológicas emergentes. Ele é creditado com a organização da liturgia e com a
introdução de práticas que ajudaram a unificar a celebração da fé entre os
cristãos. Além disso, sua atenção à disciplina eclesiástica contribuiu para a
coesão interna da comunidade cristã.
Um dos aspectos
notáveis associados a Santo Higino é sua relação com São Justino, um
dos primeiros apologistas cristãos. São Justino é conhecido por ter escrito uma
de suas obras ao Papa Higino, expressando seu respeito e buscando
orientação sobre questões teológicas.
A tradição
relata que Santo
Higino também teve que lidar com as heresias emergentes da
época, defendendo a ortodoxia e a autenticidade da fé cristã. Seu testemunho de
fé e resistência às influências desviadas foi uma parte vital da preservação e
transmissão da verdade cristã nos primeiros séculos da Igreja.
Santo Higino
é lembrado na liturgia católica em 11 de janeiro. Apesar da escassez de
informações precisas sobre sua vida, ele é honrado como um sucessor de São
Pedro e um guardião da fé cristã nascente. Seu legado continua a inspirar os
fiéis a permanecerem firmes em sua fé e a preservarem a tradição apostólica que
foi transmitida ao longo dos séculos.
Santo Higino, rogai por nós!
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