19
janeiro – Senhor, inspirai-nos a
melhor oração com que nos havemos de dirigir a Vós e depois concedei-nos a
graça de adorar sempre os decretos de vossa Vontade. (L 183). São Jose Marello
Marcos 3,13-19
Naquele tempo, 13Jesus
subiu ao monte e chamou os que ele quis. E foram até ele. 14Então
Jesus designou Doze, para que ficassem com ele e para enviá-los a pregar, 15com
autoridade para expulsar os demônios. 16Designou, pois, os Doze:
Simão, a quem deu o nome de Pedro; 17Tiago e João, filhos de Zebedeu,
aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “Filhos do trovão”; 18André,
Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o
cananeu, 19e Judas Iscariotes, aquele que depois o traiu.
Dentre
a multidão e os discípulos Jesus escolhe doze. Um pequeno grupo que será o
começo de novo povo. A missão desse grupo compreende três atitudes:
comprometer-se com Jesus (estar com ele) para anunciar o Reino(pregar),
libertando os homens de tudo aquilo que os escraviza e aliena (expulsar os
demônios).
A
lista dos doze apóstolos parece ter surgido como tradição das primeiras
comunidades de judeus convertidos, e os evangelistas sinóticos incorporaram-na
em seus evangelhos.
O
número "doze" sugere a continuidade do novo movimento cristão às doze
tribos de Israel. Jesus é apresentado como novo Moisés, constituindo um povo
novo sobre a terra, sob a égide dos Doze escolhidos.
Moisés recebera na montanha (Sinai) a Lei e do alto da montanha (monte Nebo) vislumbra a terra na qual serão instaladas as doze tribos. Alguns dos nomes citados só aparecem nessa lista.
Ao longo dos evangelhos sinóticos, só serão mencionados Pedro, André, Tiago, João, Mateus (só em Mateus) e Judas Iscariotes; e no evangelho de João, apenas Pedro, André, Filipe, Natanael (Bartolomeu?), Tomé, Judas (Tadeu?) e Judas Iscariotes.
Também no evangelho joanino não há a lista dos Doze nem referência a "apóstolos", aparecendo sempre o termo "discípulos", o que sugere uma visão diferenciada do movimento de Jesus, mais como uma novidade surgida a partir da Galileia do que uma continuidade do Judaísmo que desponta na esteira do antigo Israel.
A
multidão e o apóstolo são realidades antagônicas. A multidão, por sua simples
realidade de conglomerado humano, sem projeto, sem forma, sem organização, é
anônima; cada pessoa dentro dela é uma ficha a mais no grande tabuleiro de
xadrez que é a história humana, de onde o poder se exerce desde o mais forte,
levando o anonimato aos seres humanos.
Ser apostolo, porém, é uma realidade totalmente diferente: implica ter rosto e
nome diante de Deus e em meio à comunidade. O Senhor Jesus chamou com nome
próprio homens e mulheres que viviam no anonimato, olhou seus rostos e os
convidou a vivenciar novas realidades junto com ele.
Essas pessoas transformaram suas vidas e, fiéis ao Senhor, formaram uma
comunidade que daria origem à Igreja. A comunidade cristã tem a tarefa de
seguir convocando a humanidade para consolidar a grande família de Deus. Temos
que abandonar toda atitude colonialista no anúncio do Evangelho.
Deus continua chamando hoje, respeita nossa forma particular de ser. Demos
graças ao Senhor, que como os apóstolos, nos chama a cada um de nós, pelo nome,
para que vivamos a experiência do Reino.
O
tema da vocação é apresentado por Marcos de maneira geral. A finalidade é que
Jesus não chamou apenas os Doze, mas os instituiu para fazer deles companheiros
seus e para “enviá-los” a pregar e expulsar os demônios. Se a Escritura tem
predileção pelo número doze é porque evoca para os judeus a ideia da primeira
iniciativa de Deus na escolha.
Ao
escolher este número simbólico de companheiros para associá-los à fundação do
novo povo, Jesus se mantém fiel àquele conceito, que tem a vantagem de garantir
a transcendência da iniciativa de Deus.
A
vocação se concretiza à medida que se vai patenteando a realidade de Jesus e de
seu ministério: as primeiras motivações não são sempre as mais decisivas;
somente ao cabo de uma longa aventura se descobre finalmente que a morte e a
soberania de Jesus constituem os únicos motivos reais de um chamamento ao
ministério.
Para as escolhas de Deus não há lógica humana. O chamado de Deus para nós é irrevogável! Ele vê o coração e faz as Suas escolhas dentro do que é justo e não de acordo com as nossas razões humanas, por isso, Ele escolhe pessoas que aos nossos olhos são incapazes, sem gabarito, despreparadas.
Sabemos, porém, que Ele capacita os que não
têm capacidade. No trabalho do reino vale mil vezes mais o que temos dentro do
nosso coração do que a capacidade intelectual que nós possuímos.
Ele não fazia nada para impressionar nem
provocar elogios, Ele tinha somente um objetivo: fazer a vontade do Pai para
que não se perdesse ninguém. Se Jesus tivesse chamado muita gente, para
agradar, ou para fazer justiça aos olhos do mundo, o trabalho do reino não
teria sido eficaz. Portanto, Ele chamou aqueles que Ele quis para subir o monte
com Ele. Nem todos poderiam subir.
A metodologia de Jesus é muito simples e profunda, Ele chamou aqueles que poderiam ficar muito perto de si, gozando da sua intimidade, recebendo um ensinamento partilhado concretamente para que fosse frutuoso e depois eles pudessem lançar sementes em terra boa.
Jesus sabia que na Sua Missão Ele teria que
enfrentar dificuldades também com os Seus escolhidos. Sabia que estaria lidando
com homens cheios de defeitos, mas mesmo assim não desistiu e foi com eles, até
o fim. Esse é um valioso ensinamento para nós quando tivermos que fazer opções
e usar critérios de escolha nos nossos empreendimentos.
Nós também precisamos examinar como é que estamos fazendo as nossas escolhas, principalmente entre as pessoas que caminham junto de nós; quais os critérios que nós usamos quando nos aproximamos de alguém para fazer parte do nosso círculo de amizade; se estamos fazendo algum cálculo racional ou se temos idéias formadas a respeito deles.
As nossas amizades são conseqüência dos encontros da nossa vida por isso, precisamos também prestar atenção aonde é que estamos encontrando os “nossos amigos”. Precisamos procurar descobrir com Jesus, na sua Palavra e em oração, qual é a vontade de Deus nas diversas circunstâncias da nossa vida.
Como é o seu critério quando tem que escolher
alguém para uma missão específica? Você quer agradar alguém ou ser
agradado na sua escolha? Você se revolta quando não é escolhido (a) para
um lugar importante ou espera a hora de Deus para você? Como e aonde você
tem encontrado “amigos”? Você é capaz de acolher no seu círculo de amizade
aqueles (as) que aparentemente não têm nenhum brilho?
Se Jesus tivesse chamado muita gente, para
agradar, ou para fazer justiça aos olhos do mundo, o trabalho do reino não
teria sido eficaz. Portanto, Ele chamou aqueles que Ele quis para subir o monte
com Ele.
Precisamos também nós, estarmos firmes e
convictos em tudo quanto nos for revelado pelo Pai,
Propósito:
Pai, apesar da minha fraqueza, sei que contas comigo para
o serviço do teu Reino. Vem em meu auxílio, para que eu seja um instrumento
útil em tuas mãos.
Deus tem me ensinado a
ver além das circunstâncias. Todos os dias, ao acordar, a primeira coisa que
faço é abrir a janela do meu quarto. A beleza dos meus dias depende disto.
Depende de como eu acordo pela manhã. De como eu vejo as cores do mundo.
Neste dia
especial, faça isto você também. Ao invés de ficar olhando apenas para os
desertos que te cercam, enxergue também os jardins. Ao invés de ficar vendo apenas
o luto a sua volta, contemple as cores do amanhecer. Ao invés de prestar
atenção apenas no tempo nublado, fixe os seus olhos na aquarela da paixão!
Aproveite o
dia de hoje para renovar o seu humor, resgatar a sua alegria e reviver as emoções
da fé. Na vida, aprendi que tudo começa pelas nossas manhãs. Tudo começa quando
ainda estamos deitados. A própria Bíblia diz que as misericórdias do Senhor se
renovam neste período, quando o dia está nascendo, quando o sol está pronto
para raiar.
Não sei
como você acordou hoje. A única coisa que eu sei é que o brilho dos nossos dias
depende unicamente de nós. Da nossa humildade, da nossa paciência, do nosso
modo de ser. Depende, simplesmente, da maneira pela qual levantamos da cama...
SHALOM, DECOLORES, VIVA
A VIDA
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