14 junho - Vinde, Espírito de
verdade, iluminar as nossas mentes! Vinde, Espírito de alegria, consolar os
nossos corações! Vinde, Espírito de piedade, despertar em nossas almas
sentimentos vivíssimos de amor a Jesus! (S 347). São José Marello
Mateus 5,27-32
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 27“Ouvistes o que foi dito:
‘Não cometerás adultério’. 28Eu, porém, vos digo: Todo aquele que olhar para
uma mulher, com desejo de possuí-la, já cometeu adultério com ela no seu
coração. 29Se o teu olho direito é para ti ocasião de pecado, arranca-o e
joga-o para longe de ti! De fato, é melhor perder um de teus membros, do que
todo o teu corpo ser jogado no inferno.
30Se a tua mão direita é para ti ocasião de pecado, corta-a e joga-a para longe
de ti! De fato, é melhor perder um dos teus membros, do que todo o teu corpo ir
para o inferno.
31Foi dito também: ‘Quem se divorciar de sua mulher, dê-lhe uma certidão de
divórcio’. 32Eu, porém, vos digo: Todo aquele que se divorcia de sua mulher, a
não ser por motivo de união irregular, faz com que ela se torne adúltera; e
quem se casa com a mulher divorciada comete adultério”.
MEDITAÇÃO
Não cometerás adultério (Mt 5, 27)
Nós, seguidores de Jesus, acolhemos, com gratidão, a Lei da Aliança que Deus
deu a Israel. No Sermão da Montanha, Jesus tomou alguns pontos da Lei e os
explicou, aprofundando o nível de exigência no seu cumprimento. Na observância
dos mandamentos, ele acentuou duas coisas: que seja expressão de nossa aliança
com Deus e do respeito e do amor que devemos ao nosso próximo.
Não cometer adultério. É um dos mandamentos da Lei que Deus deu ao seu povo, no
Sinai. Nesse assunto do adultério, que toca tanto o homem como a mulher, Jesus,
de maneira especial, tomou a defesa da mulher. A Lei ordena: “Não cometerás
adultério”. Perfeito. Mas, não cometer adultério é também não desrespeitar a
mulher com um olhar malicioso ou expor a esposa ao adultério ao mandá-la embora
de casa.
O evangelho de Jesus exalta o casamento, como participação no amor de Cristo e
da Igreja. Anuncia a indissolubilidade desse laço que une homem e mulher,
segundo o propósito de Deus. Abençoa o esforço de fidelidade dos esposos e o
seu compromisso com a geração e a educação cristã dos seus filhos. Repreende,
portanto, o adultério, a traição e a vida conjugal sem entrega e sem
compromisso.
Vivemos hoje em uma sociedade pluralista, com muitas opções sendo pregadas e
defendidas. Nem todo mundo acredita nas mesmas coisas que nós acreditamos. O
nosso modo de ver a família, o casamento, a vida sexual, como também a vida
social, a economia, o trabalho, tudo isso encontra cada dia mais resistência e
oposição. O ensinamento de Jesus e da Igreja é criticado, desprezado,
rejeitado, por vezes.
Os valores que defendemos estão alicerçados na Palavra de Deus e na Tradição
viva da fé. Não são invenções do Papa, dos padres ou de algum movimento
religioso tradicional. Defendemos a vida, desde sua concepção até a sua
morte natural. Não estamos de acordo com a promiscuidade sexual. Pregamos a castidade
de solteiros e casados. Não temos dúvida que o verdadeiro casamento só pode
acontecer entre homem e mulher. São valores, são princípios, são bandeiras que
nascem de nossa fé, enraizados na revelação bíblica e no ensinamento dos
apóstolos de ontem e de hoje.
Que não pensem igual a nós, tudo bem. O desastre será se nós, por conta
de opiniões contrárias, renunciarmos ao modo cristão de ver a vida e o mundo.
Triste será se os cristãos esquecerem sua fé, desprezarem os ensinamentos de
Cristo e embarcarem na onda forjadora de opinião dos grandes meios de
comunicação e de grupos de pressão social. Já pensou se os cristãos trocarem o
evangelho pela pregação que fazem hoje as novelas contra a família, contra o
casamento, contra a santidade da vida sexual?
Não cometerás adultério (Mt 5, 27)
Senhor Jesus,
ser cristão da porta da Igreja pra dentro até que não é tão difícil. Agora, ser
cristão da porta da Igreja pra fora, aí a coisa se complica. O mundo tem uma
pregação sobre a família: cada dia mais destrói as suas bases e os seus
fundamentos. E muitos cristãos casados embarcam no mundo da infidelidade ao
leito conjugal, no adultério. E jovens cristãos aventuram-se a coabitar, em
completo desrespeito à sua vocação de esposos e pais. Tu, Senhor, nos alertaste
que o adultério começa com o olhar malicioso, o linguajar obsceno, o
desrespeito à mulher. Dá, Senhor, que os irmãos e irmãs unidos pelo matrimônio,
santifiquem o seu leito conjugal, procurando, na tua graça, viver o amor verdadeiro,
que pede comunhão, paciência, diálogo, perdão. Seja bendito o teu santo nome,
hoje e sempre. Amém.
Não vão lhe faltar oportunidades, hoje, pra você conversar com alguém sobre
este tema do evangelho, a santidade da vida conjugal.
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