12 JUNHO - Não nos cansemos de
invocar o Espírito Santo e de suplicar-lhe, sem cessar, que venha morar em nós
e em nós fixar duradoura morada. (S 348).
São Jose Marello
Mateus 5,17-19
"Não pensem que eu vim
para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim
para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo. Eu afirmo a vocês
que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei -
nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as
coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os
outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro
lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será
considerado grande no Reino do Céu."
Meditação:
Na Palavra de hoje, Jesus ensina a importância dos seus
ensinamentos. Ele, que veio para dar cumprimento ao que falavam os Profetas e a
lei de Moisés, trouxe para o povo de Israel e para o mundo o seu ensinamento.
Deste ensinamento, do Cristianismo, nada do que foi ensinado será tirado até o
último dia. Aquele que conhece o ensinamento será considerado o menor no Reino
de Deus.
Aquele que pratica e que ensina será considerado grande. São estas as palavras
de Jesus para nós. O que vale dizer que o ensinamento e a prática nos colocam
sobre os menores no Reino.
Menores são todos os que crêem em Cristo, que vivem no catolicismo, mas não conhecem as Escrituras. Isso faz deles os menores! Pois, sábio, o Pai lhes mostra como devem pela vida que levaram. E cobra-os envergonhando aos mortos, para que aprendam com quem faz a verdade acontecer em vida.
Porém, para aqueles que sabem e praticam o seu lugar no Reino já esta garantido
em uma posição melhor do que aqueles que não praticam.
É necessário que se fortifiquem na Fé e não se deixem destruir pelos mortos com
suas enganações, que promovem assim, o sofrimento e dor das almas do purgatório.
Almas que necessitam de orações e de comportamentos SANTOS por parte dos
ELEITOS DE DEUS.
A simplicidade coloca nas mãos do Pai a escolha do que AMA ensinar
pelo Espírito Santo, mas não busca o reconhecimento do homem. Para que não seja
acusado de ser mais SANTO do que DEUS e menos SANTO do que devia ser.
O que você acha que mudou no coração do homem? Você é
daqueles (as) que acham que certos valores já eram? Qual é o conceito que
você tem da Lei de Deus? Como você acha que Deus o (a) considera: menor ou
maior no reino dos céus?
Reflexão Apostólica:
O povo, por longo período de anos, não teve a preocupação de documentar ou
guardar sua história em manuscritos ou outra forma concreta de arquivo ao não
ser o que era passado de boca a boca, de pai para filho.
Apenas após a passagem de Josias e Esdras, ouve uma preocupação em se compilar
as tradições judaicas, mas mesmo tendo sua história e normas guardadas no que
chamaram de TORAH, a tradição cultural continuava sendo passada de pessoa a
pessoa.
Muitas
leis eram locais ou de interpretação conforme a localidade, realidade e
situação do povo, é o que popularmente chamamos de “cada caso tem um caso”. Por
vezes, as leis eram mais culturais do que escritas por Deus.
Jesus aparece e mostra que a lei continua correta, mas propõe que haja um NORTE
na sua interpretação, para que ela não fosse tendenciosa e usada de forma a oprimir,
ao invés de libertar e corrigir o seu povo. “(…)
Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos
dos Profetas. Não vim para acabar com eles, MAS PARA
DAR
O SEU SENTIDO COMPLETO”.
Esse
sentido completo está na presença de Jesus no meio deles. Se buscarmos a
passagem que diz que a fé sem obras é morta, Deus nos ensina e demonstra
através da vinda de Jesus que Ele é um Deus que vai além dos ensinamentos ou
das tábuas da lei, Ele é presente e sua presença é que torna completa a lei, os
dias de tua vida.
A presença de Deus é que torna nossa evangelização forte e ungida; Sua presença
é que dará sucesso a nossas obras inclusive em nossas pastorais.
Não
conseguirei tocar o coração de alguém com palavras lindas se não forem inspiradas
por Deus e aí que está o grande diferencial do cristão e aquele que decora a
passagem.
Deus
não habita no coração demagogo e prepotente e tão pouco naquele que usa da
palavra para promoção pessoal e receber “tapinhas nas costas”.
Deus
fica ofuscado quando tentamos “aparecer” mais que sua presença ou quando
fazemos a superprodução esquecendo-se da humildade que ainda encanta…
Baseando-se
nesse meu breve argumento, será que é correto usar Deus nos discursos políticos
ou na justificação dos nossos erros?
Quantas pessoas conhecemos cuja cristandade não vai além do belo discurso?
Uma ação, uma mensagem, uma palavra se não tem a essência de Deus, não
convence, não exorta, não corrige, não alimenta… Qualquer ação cristã precisa
ter sentido completo.
Se vamos trabalhar pra Deus, que seja mergulhando de cabeça; se vamos falar em
Seu nome, que seja de toda alma, de todo coração e com todas as nossas forças.
Nosso Deus é muito próximo. Tudo o que fazemos em Seu nome e por Ele, será
abençoado.
Reflexão:
Deus é misericordioso para com todos: pobres ou ricos, sadios ou doentes,
oprimidos ou opressores, justos ou injustos, soberanos ou humildes.
O remédio para a cura dos males está em Deus, esperança, verdade e vida.
Muitas vezes, as pessoas são beneficiadas ao se comunicar com os demais por
meio de um pequeno gesto, um abraço, uma palavra de gratidão, um sorriso, um
carinho, uma palavra de apoio.
As pessoas estão carentes e doentes por falta de calor humano na convivência e nos
relacionamentos.
Para
alcançar graças urgentes
Por
mais difícil que pareça a situação ou o momento, acredite: há sempre uma saída.
Assim, quando você estiver precisando receber alguma graça muito urgente e, aos
seus olhos, impossível de ser realizada, peça a intercessão de Nossa Senhora de
Fátima por meio de sua poderosa oração. “Santíssima Virgem, que nos montes de
Fátima vos dignastes revelar a três pastorinhos, os tesouros de graças contidos
na prática do vosso Santo Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço
em que devemos ter esta devoção, a vós tão querida, a fim de que, meditando os
mistérios da Redenção, que neles se comemoram, nos aproveitemos de seus preciosos
frutos e alcancemos a graça (fazer aqui o seu pedido) que vos pedimos, se for
para a glória de Deus, assim seja. Amém”.
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