SEMENTES DE ESPIRITUALIDADE JOSEFINA
Publicação Mensal do Centro Internacional Josefino-Marelliano
Outubro de 2021
1. Acolhida
2. Oração Inicial
3. Tema do Mês:
José, protetor dos irmãos de Jesus
“Este Menino é Aquele que
dirá: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim
mesmo o fizestes» (Mt 25, 40). Assim, todo o necessitado, pobre, atribulado,
moribundo, forasteiro, recluso, doente são «o Menino» que José continua a
guardar. Por isso mesmo, São José é invocado como protetor dos miseráveis,
necessitados, exilados, aflitos, pobres, moribundos.”
(Papa Francisco. Carta Apostólica “Patris Corde”.
Item 5: Pai com coragem criativa)
Na edição anterior de
“Sementes de Espiritualidade Josefina”, vimos que José, mesmo em ambientes e
condições de grande perigo, conseguiu desempenhar a missão que lhe foi confiada
de ser o provedor, protetor e educador de Jesus, preparando-o assim para sua
missão, e para isso contando com a preciosa ajuda de Maria. E, também, que José
desempenhou tão bem esta missão, que Deus lhe confiou uma outra: guardar e
proteger a Igreja, como nos ensinou o Papa São João Paulo II. Relembremos:
“Chamado a proteger o
Redentor, “José fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu a sua esposa”
(Mt 1,24). Inspirando-se no Evangelho, os Padres da Igreja, desde os primeiros
séculos, puseram em relevo que São José, assim como cuidou com amor de Maria e
se dedicou com empenho jubiloso à educação de Jesus Cristo, assim também guarda
e protege o seu Corpo místico, a Igreja, da qual a Virgem Santíssima é figura e
modelo”.
(Papa São João Paulo II. Exortação Apostólica “Redemptoris Custos”. Item
1)
Vimos também que Deus,
para proteger a vida de Jesus, não agia diretamente: “Deus confiava plenamente
em São José e nas ações que empreenderia para salvar e proteger a vida do
Menino Jesus e de Maria”.
(Centro Internacional Josefino-Marelliano.
Sementes de Espiritualidade Josefina. Setembro de 2021)
José foi o protagonista
que realizou com fidelidade o plano de Deus.
O Papa Francisco, na Carta
Apostólica “Patris Corde”, nos ensina que também nós devemos assumir igual
protagonismo: “devemos nos interrogar se estamos a proteger com todas as nossas
forças Jesus e Maria, que misteriosamente estão confiados à nossa
responsabilidade, ao nosso cuidado, à nossa guarda”. (Papa Francisco. Carta
Apostólica “Patris Corde”. Item 5: Pai com coragem criativa). Vejamos:
“No fim de cada
acontecimento que tem José como protagonista, o Evangelho observa que ele se
levanta, toma consigo o Menino e sua mãe e faz o que Deus lhe ordenou (cf. Mt
1, 24; 2, 14.21). Com efeito, Jesus e Maria, sua mãe, são o tesouro mais
precioso da nossa fé.
“No plano da salvação, o
Filho não pode ser separado da Mãe, d’Aquela que «avançou pelo caminho da fé,
mantendo fielmente a união com seu Filho até à cruz».
“Sempre nos devemos
interrogar se estamos a proteger com todas as nossas forças Jesus e Maria, que
misteriosamente estão confiados à nossa responsabilidade, ao nosso cuidado, à
nossa guarda. O Filho do Todo-Poderoso vem ao mundo, assumindo uma condição de
grande fragilidade. Necessita de José para ser defendido, protegido, cuidado e
criado. Deus confia neste homem, e o mesmo faz Maria que encontra em José
aquele que não só Lhe quer salvar a vida, mas sempre A sustentará a Ela e ao
Menino. Neste sentido, São José não pode deixar de ser o Guardião da Igreja,
porque a Igreja é o prolongamento do Corpo de Cristo na história e, ao mesmo
tempo, na maternidade da Igreja, espelha-se a maternidade de Maria. José,
continuando a proteger a Igreja, continua a proteger o Menino e sua mãe; e
também nós, amando a Igreja, continuamos a amar o Menino e sua mãe.
“Este Menino é Aquele que
dirá: «Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim
mesmo o fizestes» (Mt 25, 40). Assim, todo o necessitado, pobre, atribulado,
moribundo, forasteiro, recluso, doente são «o Menino» que José continua a
guardar. Por isso mesmo, São José é invocado como protetor dos miseráveis,
necessitados, exilados, aflitos, pobres,
moribundos. E pela mesma razão a Igreja não pode deixar de amar em
primeiro lugar os últimos, porque Jesus conferiu-lhes a preferência ao
identificar-Se pessoalmente com eles. De José, devemos aprender o mesmo cuidado
e responsabilidade: amar o Menino e sua mãe; amar os Sacramentos e a caridade;
amar a Igreja e os pobres. Cada uma destas realidades é sempre o Menino e sua
mãe.”
(Papa Francisco. Carta Apostólica “Patris Corde”.
Item 5: Pai com coragem criativa)
O Papa Franciso nos lembra
que “para nós, os pobres são uma oportunidade concreta de encontrar o próprio
Cristo, de tocar a sua carne sofredora.” Vejamos:
“Em segundo lugar, para
viver esta Bem-aventurança, todos necessitamos de conversão em relação aos
pobres. Devemos cuidar deles, ser sensíveis às suas carências espirituais e
materiais. A vós, jovens, confio de modo particular a tarefa de colocar a
solidariedade no centro da cultura humana. Perante antigas e novas formas de
pobreza – o desemprego, a emigração, muitas dependências dos mais variados
tipos –, temos o dever de permanecer vigilantes e conscientes, vencendo a
tentação da indiferença. Pensemos também naqueles que não se sentem amados, não
olham com esperança o futuro, renunciam a comprometer-se na vida porque se
sentem desanimados, desiludidos, temerosos. Devemos aprender a estar com os
pobres. Não nos limitemos a pronunciar belas palavras sobre os pobres! Mas
encontremo-los, fixemo-los olhos nos olhos, ouçamo-los. Para nós, os pobres são
uma oportunidade concreta de encontrar o próprio Cristo, de tocar a sua carne
sofredora.”
(Mensagem do santo Padre Francisco para a XXIX Jornada Mundial
da Juventude. Domingo de Ramos, 13 de Abril de 2014. Item 3)
Ensina-nos, São José, a
amar o Menino e sua mãe, diretamente e na pessoa dos mais necessitados.
Ensina-nos, São José, a amar os Sacramentos e a caridade; ensina-nos, São José,
a amar a Igreja e os pobres.
São José, nosso pai e
protetor, rogai por nós.
4. Reflexão e Partilha
Partilhar sobre este
ensinamento do Papa Francisco: “Este Menino é Aquele que dirá: «Sempre que
fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes»
(Mt 25, 40). Assim, todo o necessitado, pobre, atribulado, moribundo,
forasteiro, recluso, doente são «o Menino» que José continua a guardar. Por
isso mesmo, São José é invocado como protetor dos miseráveis, necessitados, exilados,
aflitos, pobres, moribundos.”
5. Compromisso do Mês
Recomendamos reler o item
5 da Carta Apostólica do “Patris Corde”, meditando-o com esta ótica: «Sempre
que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o
fizestes».
6. Oração Final.
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