11 agosto - Quando
estivermos angustiados, procuremos fazer aquilo que aconselharíamos aos outros.
(S 193). São Jose Marello
Leitura do santo
Evangelho segundo São Mateus 18,21-19,1
"Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: "Senhor, quantas
vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus
respondeu: "Digo-te, não até sete vezes, mas setenta vezes sete vezes. O
Reino dos Céus é... como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos...
trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. Como o servo não
tivesse com que pagar o senhor mandou que fosse vendido como escravo... O
servo... prostrou-se diante dele pedindo: 'Tem paciência comigo...'. Diante
disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida. Ao sair dali
aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia
irrisória. Ele o agarrou... dizendo: 'Paga o que me deves'. O companheiro...
suplicava: 'Tem paciência comigo...'. Mas o servo não quis saber... Então o
senhor ... lhe disse: 'Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque
me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu
tive compaixão de ti?..."
Meditação:
Uma das características fundamentais da revelação do amor de Deus em Jesus é o perdão, fruto da misericórdia.
A interrogação de Pedro a Jesus indica uma tolerância limitada à ofensa. A
resposta de Jesus, com a figuração numérica de "setenta vezes sete",
revela que o perdão não tem limites. Só quem se julga justo é que mede até onde
se perdoa e dispõe-se a condenar.
Neste sentido segue-se a parábola, narrada por Jesus. Aquele que é perdoado não pode negar seu perdão a outrem. Quem toma consciência de que recebeu o infinito perdão do Deus misericordioso, deve perdoar sem limites.
Mateus nos apresenta esta parábola sobre o perdão como o núcleo do Sermão de
Jesus sobre a Igreja. Diante das palavras de Jesus sobre a correção fraterna e
a reconciliação, Pedro pergunta: Quantas vezes devo perdoar se meu irmão me
ofender? Até sete vezes?
Nesta pergunta do discípulo podemos ver o conhecimento dele sobre a necessidade de perdoar sempre. Até porque o número sete, segundo as Sagradas Escrituras significa perfeição.
À este nobel pensamento, Jesus quer que os discípulos avancem para mais longe. Ele não põe limite para o perdão: Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete!
O homem sendo imagem e semelhança de Deus está vocacionado a viver o
perdão de Deus, por amor as criaturas. Assim como Deus é amor, misericórdia e
perdão para com os homens, assim deve ser o homem para com os seus irmãos.
A parábola que Jesus conta a Pedro é uma forma pedagógica para esclarecer a sua
resposta. Assim como o perdão de Deus não tem limites, assim deve ser o nosso.
Se nós não aprendermos a perdoar os nossos irmãos, Deus virá e nos chamará de miseráveis e então nos mandará para fora do seu Reino como aquele empregado que não soube perdoar o seu semelhante.
Existe nos dias de hoje alguém que diga “perdôo, mas não esqueço!” E como
cristão qual tem sido a tua posição ante o infinito perdão de Deus, no trato
com os teus semelhantes? Jesus deu o exemplo. Na hora de ser morto pediu perdão
para os seus assassinos (Lc 23,34). Será que sou capaz de imitar Jesus?
Muitas vezes nós queremos que Deus nos perdoe os nossos pecados. Mas não queremos perdoar os outros. Como é que Deus nos vai perdoar se nós não o fazemos? Veja o que Jesus disse: É isso o que o meu Pai, que está no céu, vai fazer com vocês se cada um não perdoar sinceramente o seu irmão.
O Evangelho de hoje recorda-nos a necessidade de vivermos o eterno perdão.
Perdoar significa desculpar e desculpar significa justificar-se de alguma falta
cometida. Então, quando perdoamos, desculpamos a falta ou a falha cometida
por alguém em relação a nós.
O ato de perdoar vai além do nosso entendimento humano e sabe por quê? Porque ele é divino, vem do alto, nasce no coração de Deus e somente por meio do Espírito Santo pode atingir o fundo do nosso coração, local onde tudo se faz e se desfaz, para que, a partir daí, possamos ter a graça santificante de perdoar os nossos irmãos assim como Deus em Cristo nos perdoou.
Vejamos o que nos diz o Catecismo da Igreja Católica: “Não está em nosso poder
não mais sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito
Santo transforma a ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a
ofensa em intercessão”. E nós, estamos vivendo e sentido a profundidade
dessa frase?
Pois é, para que nós, na nossa pequenez, consigamos perdoar dessa maneira é de suma importância que antes tenhamos sentido no fundo do nosso coração a plenitude do amor de Deus!
Sem a experiência desse amor tão grande é impossível perdoar. Só repletos e encharcados por e nesse amor poderás verdadeiramente perdoar do fundo do coração.
Precisamos pedir em oração para que Jesus nos ensine a amar cada vez mais a
Deus e o próximo como a nós mesmos. Acreditemos! É só na oração que existe a
verdadeira comunicação com o Senhor e a oração cristã nos conduz ao perdão dos
inimigos.
Transforma o discípulo, configurando-o a Jesus e é exatamente nesse momento
que, perdoando, estaremos dando testemunho de que, em nosso mundo, o amor é
mais forte que o pecado e que o perdão é a condição fundamental da
reconciliação dos filhos de Deus com seu pai e dos homens entre si.
O perdão é o ponto mais alto da nossa oração e o dom da oração só pode ser recebido por aqueles que estão em consonância com a compaixão de Deus.
Para perdoar é necessário compadecer-se e para compadecer-se é necessário amar
incondicionalmente a Deus e ao próximo. Não há limite nem medida para o perdão
que é essencialmente divino.
Reflexão Apostólica:
O evangelho de hoje vem falar sobre o PERDÃO e sobre quantas vezes devemos PERDOAR... Perdoar significa desculpar e desculpar significa justificar-se de alguma falta cometida.
Então, quando você perdoa, você desculpa a falta ou a falha cometida por alguém
em relação a você. O ato de perdoar vai além do nosso entendimento humano e sabe
por que? Porque ele é divino, vem do alto, nasce no coração de Deus e somente
por meio do Espírito Santo pode atingir o fundo do nosso coração, local onde
tudo se faz e se desfaz, para que, a partir daí, possamos ter a graça
santificante de perdoar os nossos irmãos assim como Deus em Cristo nos perdoou.
O catecismo da Igreja Católica diz que: "Não está em nosso poder não mais
sentir e esquecer a ofensa; mas o coração que se entrega ao Espírito Santo
transforma a ferida em compaixão e purifica a memória, transformando a ofensa
em intercessão".
Vocês estão conseguindo sentir a profundidade dessa frase??? Pois é, para que nós, na nossa pequenez, consigamos perdoar dessa maneira é de suma importância que antes tenhamos sentido no fundo do nosso coração a PLENITUDE DO AMOR DE DEUS, pois sem a experiência desse amor tão grande é impossível perdoar VERDADEIRAMENTE.
Então, uma vez preenchido(a) por esse amor você também precisa está em oração,
pois é na oração que existe a verdadeira comunicação com o Senhor e a oração
cristã nos conduz ao perdão dos inimigos.
Transforma o discípulo, configurando-o a Jesus e é exatamente nesse momento que, perdoando, estaremos dando testemunho de que, em nosso mundo, O AMOR É MAIS FORTE QUE O PECADO E QUE O PERDÃO É A CONDIÇÃO FUNDAMENTAL DA RECONCILIAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS COM SEU PAI E DOS HOMENS ENTRE SI.
O perdão é o ponto mais alto da nossa oração e o dom da oração só pode ser
recebido por aqueles que estão em consonância com a compaixão de Deus. Para
perdoar é necessário compadecer-se e para compadecer-se é necessário amar
incondicionalmente a Deus e ao próximo. Não há limite nem medida para o perdão
que é essencialmente DIVINO.
Que essas palavras possam nos ajudar a entender a razão pela qual o Senhor
falou nesse evangelho que é necessário perdoar até setenta vezes sete, ou seja,
infinitamente. Pois, sem a graça do perdão em nossas vidas estaremos separados
do amor de Deus e longe desse amor não há felicidade para ninguém.
A falta do perdão para nossas vidas significa a ausência do amor de Deus de
forma plena no fundo do nosso coração e essa ausência impede a ação do Espírito
Santo que transforma, que purifica, que restaura, que santifica, que vivifica,
que alegra, que fortalece, que cura, que liberta e que TE SALVA E TE LEVA PARA
JUNTO DO PAI.
Por isso, clamemos a Deus neste dia que derrame sobre cada pessoa que ler essa
reflexão a graça do PERDÃO DIVINO E DO AMOR VERDADEIRO, lembrando que: o perdão
verdadeiro purifica a memória, ou seja, se perdoamos, não mais carregamos na
lembrança a falta cometida pelos nossos irmãos, nós a transformamos em
intercessão e em graças eternas.
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