02 junho - É preciso ser fortes e
afáveis, como São Francisco de Sales. (S 174). São Jose Marello
Marcos 12,13-17
Depois mandaram que alguns fariseus e alguns membros do partido
de Herodes fossem falar com Jesus a fim de conseguirem alguma prova contra ele.
Eles chegaram e disseram:
- Mestre, sabemos que o senhor é honesto e não se importa com a opinião dos outros. O senhor não julga pela aparência, mas ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Devemos pagar ou não?
Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu:
- Por que é que vocês estão procurando uma prova contra mim? Tragam uma moeda para eu ver.
Eles trouxeram, e ele perguntou:
- De quem são o nome e a cara que estão gravados nesta moeda?
Eles responderam:
- São do Imperador.
Então Jesus disse:
- Dêem ao Imperador o que é do Imperador e dêem a Deus o que é de Deus.
E eles ficaram admirados com Jesus.
- Mestre, sabemos que o senhor é honesto e não se importa com a opinião dos outros. O senhor não julga pela aparência, mas ensina a verdade sobre a maneira de viver que Deus exige. Diga: é ou não é contra a nossa Lei pagar impostos ao Imperador romano? Devemos pagar ou não?
Mas Jesus percebeu a malícia deles e respondeu:
- Por que é que vocês estão procurando uma prova contra mim? Tragam uma moeda para eu ver.
Eles trouxeram, e ele perguntou:
- De quem são o nome e a cara que estão gravados nesta moeda?
Eles responderam:
- São do Imperador.
Então Jesus disse:
- Dêem ao Imperador o que é do Imperador e dêem a Deus o que é de Deus.
E eles ficaram admirados com Jesus.
Meditação:
No evangelho, os herodianos, um grupo político que
estava a favor de Herodes, e os fariseus se aproximam de Jesus para pô-lo à
prova com uma pergunta e deixá-lo numa situação bastante perigosa conforme a
resposta que desse, e posteriormente acusá-lo e condená-lo.
Jesus é interrogado pelos discípulos dos fariseus
com a intenção de pegá-lo em falso. Mas Cristo , conhecendo bem as artimanhas
dos seus pensamentos. Eles inconscientemente nos apresentam a verdadeira
personalidade de Jesus: Mestre, sabemos que és verdadeiro, e não dás
preferências a ninguém. Não olhas para as aparências do homem, mas ensinas com
verdade o caminho de Deus.
Tudo o que eles disseram sobre Jesus, é verdade e
constitui a missão de Jesus. Só que nunca imaginaram que da boca de Jesus
viesse a sair uma resposta tão sábia e tão inteligente que os fizesse cair nas
malhas das suas próprias palavras. É lícito ou não pagar o imposto a César?
Devemos pagar ou não? Já que eles maliciosamente fizeram esta pergunta, Jesus
responde-lhes com uma outra desafia-lhes a sabedoria.
Jesus inteligentemente dá-lhes uma resposta que faz
os herodianos, fariseus e seus discípulos entenderem as obrigações que adquire
o ser humano com as leis civis que hão de ser cumpridas e não passadas por alto
em função de uma opção de vida religiosa, como é o ser cristão.
De quem é a figura e a inscrição que estão nessa
moeda? E eles então dão a sua própria sentença: é de César! Sem mais perca de
tempo, o Mestre lhes faz meditar na verdade do ditado segundo o qual pela “boca
morre o peixe”: Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!
É necessário que eles ontem e nós hoje apresentamos
a estabelecer de uma vez por todas que existem o poder temporal e àquele
atemporal. O poder deste mundo passageiro e o do mundo que não tem fim.
Ao se referir a César, Ele ensina que enquanto
estivermos no mundo, embora não lhe pertençamos devemos tenhamos a capacidade e
o espírito de discernimento entre o que pertence a terra e o que pertence ao
reino do céu.
Que saibamos exercer com dignidade a nossa
cidadania obedecendo as autoridades legalmente instituídas pelo Estado. Que
assumamos os nossos deveres e usufruamos dos nossos direitos dentro e fora da
nossa Pátria.
A segunda parte da resposta de Jesus nos faz ver
que como Seus discípulos temos um destino diferente dos deste mundo. O preço da
nossa salvação é paga com a moeda que também tem faces dum lado está escrito:
SOU CIDADÃO DO CÉU. E JESUS É O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA PARA LÁ CHEGAR. E
do outro lado está a imagem de Jesus crucificado e ressuscitado.
Se dum lado somos chamados a vivermos a sobriedade
nas nossas palavras para não nos condenamos como os fariseus do evangelho de
hoje, por outro lado Jesus chama-nos atenção a que não tenhamos outro senhor a
quem adoremos, simbolizando pelo pagamento de impostos, a que nas nossas
relações com os nossos irmãos e irmãs não tenhamos outra moeda senão a do amor
de Jesus Cristo. Pois sem Ele ninguém entrará no Reino do Céu!
Deus tem seu lugar, e o fiel tem de saber
respeitá-lo. O ser humano, portanto, não deve colocar em tensão aquelas
questões que se referem ao foro civil com as do foro religioso, pois ambas, relacionadas
e em equilíbrio, podem levar a que se consiga uma sociedade melhor, justa e
participativa para seus integrantes.
Reflexão Apostólica:
Um grupo de fariseus e herodianos pergunta a Jesus
se está certo que o povo judeu pague tributo ao imperador romano que o subjuga.
Uns e outros pagavam o tributo, embora por razões diferentes. Por isso a
pergunta revela uma intenção distorcida e perversa de pôr Jesus diante de um
dilema: se responder que não, podem acusá-lo de rebelião; e se sua resposta for
sim, será rechaçado pelo povo.
O fundo da pergunta é se pagando o imposto se viola
ou não a lei judaica; se se é fiel ou não às tradições religiosas. Olhando a
inscrição da moeda, Jesus diz que se dê a César o que lhe corresponde; mas o
reconhecimento da autoridade suprema, obediência e amor somente se devem ao
verdadeiro Deus. Esta é a resposta sábia e contundente de Jesus.
Lamentavelmente os seres humanos costumamos
confundir as coisas para tirar proveito próprio. Mas a palavra de Jesus é
clara: Somente Deus merece nosso amor sem divisões e nossa total obediência.
Não confundamos os assuntos do reino de Deus, como a paz, a justiça, a
solidariedade, a liberdade e a verdade, com os interesses mesquinhos dos
impérios de todos os tempos.
Precisamos estar atentos. A duração da nossa vida é
rápida. Porém, enquanto estivermos aqui temos as obrigações a que cumprir e não
estamos isentos dos tributos do mundo como nos fala Jesus no Evangelho: “Daí,
pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.
Para sermos justos precisamos estar quites com os
encargos que o mundo nos cobra, confiantes, porém, de que Deus que não olha as
aparências vê o nosso coração e sabe dos nossos propósitos.
Seremos cobrados (as) também pelo que ficarmos
devendo no mundo, pois vivemos aqui na terra sob o olhar misericordioso e
providente do Senhor. Cumprindo com a nossa obrigação aqui neste século
teremos, no outro, a recompensa pela nossa fidelidade.
Uma coisa não nos tira da outra. Da mesma forma que
cumprimos com os encargos que o mundo nos cobra nós também precisamos saldar a
nossa dívida com os nossos irmãos e irmãs, segundo o mandamento do Senhor:
“Amai-vos uns aos outros”.
O mandamento de Deus é o Amor. Pagar imposto é um
dever social, temporal, mas para Deus o nosso dever é amar e este é o nosso
compromisso com o reino. Amar a Deus sobre tudo e ao próximo como a nós mesmos
(as). Somente assim seremos filhos e filhas justos (as), isto é, ajustados (as)
ao Seu plano.
Como você tem encarado as obrigações sociais que o
mundo impõe? Você é uma pessoa justa neste aspecto? Você tem vivido o
mandamento do amor? Você sabe que diante de Deus nós seremos também cobrados
(as) pelos nossos deveres sociais aqui na terra?
As autoridades civis merecem o respeito e
cooperação, sempre e quanto isto não signifique transgredir nossa adesão a
Deus. Tampouco é lícito que por uma suposta lealdade a Deus esqueçamos nossas
responsabilidades cotidianas como, por exemplo: não sonegar imposto, não
"piratear" etc. Devemos respeitar tanto a Deus como a autoridade,
enquanto esta não pretenda tomar o lugar da primeira.
César se considerava a si mesmo como Filho de Deus e exigia de seus súditos a reverência e dedicação que se deve à divindade. Aqui a autoridade toma para si o lugar de Deus. Por isso devemos estar atentos a situações similares que ocorrem em nossos dias. É a constante tensão entre os valores do Reino de Deus e os dês-valores das estruturas do mundo.
César se considerava a si mesmo como Filho de Deus e exigia de seus súditos a reverência e dedicação que se deve à divindade. Aqui a autoridade toma para si o lugar de Deus. Por isso devemos estar atentos a situações similares que ocorrem em nossos dias. É a constante tensão entre os valores do Reino de Deus e os dês-valores das estruturas do mundo.
Propósito:
Pai, tudo quanto existe no universo te pertence. Ensina-me a subordinar tudo
ao teu querer e a considerar-te a medida de tudo. Ó Deus, dai-me a graça de
possuir a única moeda com a qual eu possa comprar o reino do Céu, que me ensine
e ajude proclamar a minha fé não somente em palavras, mas também na verdade das
minhas ações que é Jesus Cristo, Vosso Filho.
Reflexão:
Quando pediu que os discípulos rezassem com perseverança, Jesus queria dizer que orassem sem desanimar.
Isso pode ser aplicado à sua vida.
Se deseja que sua orações sejam atendidas, jamais hesite.
A confiança e a fé apontadas por Jesus deveriam mover montanhas. (cf Mc 11,23)
Quando pediu que os discípulos rezassem com perseverança, Jesus queria dizer que orassem sem desanimar.
Isso pode ser aplicado à sua vida.
Se deseja que sua orações sejam atendidas, jamais hesite.
A confiança e a fé apontadas por Jesus deveriam mover montanhas. (cf Mc 11,23)
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