31- Que São José cubra com o seu manto paterno os
seus filhos devotos. (L 272). São José Marello
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São João 4,43-54
"Depois de ficar dois dias ali, Jesus foi para a
região da Galiléia. Pois, como ele mesmo disse: "Um profeta não é
respeitado na sua própria terra." Quando chegou à Galiléia, os moradores
dali o receberam bem. É que eles tinham ido à Festa da Páscoa, em Jerusalém, e
tinham visto tudo o que Jesus havia feito lá.
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado águaem vinho. Estava ali um
alto funcionário público que morava em Cafarnaum. Ele
tinha em casa um filho doente. Quando ouviu dizer que Jesus tinha vindo da
Judéia para a Galiléia, foi pedir a ele que fosse a Cafarnaum e curasse o seu
filho, que estava morrendo. Jesus disse ao funcionário:
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres!
Ele respondeu:
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus.
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram:
- O seu filho está vivo!
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam:
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus.
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."
Jesus voltou a Caná da Galiléia, onde havia transformado água
- Vocês só crêem quando vêem grandes milagres!
Ele respondeu:
- Senhor, venha depressa, antes que o meu filho morra!
- Volte para casa! O seu filho vai viver! - disse Jesus.
Ele creu nas palavras de Jesus e foi embora. No caminho encontrou-se com os seus empregados, que disseram:
- O seu filho está vivo!
Então ele perguntou a que horas o filho havia começado a melhorar. Os empregados responderam:
- Ontem, à uma da tarde, a febre passou.
Aí o pai lembrou que havia sido naquela mesma hora que Jesus tinha dito: "O seu filho vai viver." Então ele e toda a família creram em Jesus.
Esse foi o segundo milagre que Jesus fez depois de ter ido da Judéia para a Galiléia."
Meditação:
Num contexto de “sinais”,
que são meios que alimentam a fé porque sabemos descobrir debaixo deles a
extraordinária glória de Deus, nos é narrado “o segundo
sinal” dos muitos que Jesus fez, mas que João nos seleciona para conhecer a
Jesus.
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
O fato parece uma simples cura, mesmo sendo à distância, mas nele se pode antecipar a pregação aos pagãos que será importante ao chegar “a hora” (12, 20.23).
A pregação tem como fim conseguir que os destinatários cheguem à
fé, pois para isso o evangelho foi escrito. Entretanto, essa fé não basta.
Quando o funcionário é beneficiado por um milagre deve descobrir nele um sinal
que fale de Jesus.
As referências à morte e à vida nos preparam para a
interpretação do sinal: mais que uma cura, somos chamados a ver nele um sinal
de que Jesus é portador da vida, e – como veremos com freqüência em João - uma
vida que é vida eterna.
Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele.
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Isso é o que nos ensinará a fé, que nos conduz para a vida, como novamente nos lembra o final do Evangelho. Para João a fé é algo dinâmico que nos conduz “para” Cristo. Por isso o funcionário começa simplesmente crendo em Jesus, para terminar crendo nele.
A comunidade de João, e nós, leitores do Evangelho, somos chamados a dar com a vida sinais que levem todos à fé. Devemos ser - como comunidade – um sinal pelo qual aqueles que nos vêem descubram uma pregação, um testemunho que os conduza a crer com toda a sua família.
Se aquilo que faz a comunidade joanina, em João, se mostra como
sendo feito por Jesus, do mesmo modo nós devemos ser sinais de Jesus, para
conduzir à fé, e “para que crendo, tenham vida”.
No texto de hoje mais uma vez estamos diante de um milagre ou simplesmente
sinal, característica fundamental do Evangelho de Jesus Segundo São João.
Jesus conforme nos narra o evangelho, sai da sua terra e vai
para Galileia. Como era de esperar, depois de tantos milagres e prodígios que
fizera em Jerusalém, aquando da celebração da páscoa é bem recebido. E por
encontrar receptibilidade continua fazendo milagres.
É de salientar que apesar de Galiléia ser uma região
predominantemente gentílica, com presença de descendentes de colonos judeus,
fora em Caná da Galileia que tinha transformado a água em vinho por causa da fé
daqueles homens.
Hoje neste trecho do Evangelho salienta-se mais um sinal, um
milagre. O milagre da vida como sendo o dom de Deus.
Evangelho de São João, respondendo ao apóstolo Tomé, afirma com
toda a sua autoridade: “Eu Sou a Vida” (Jo 14,6). Muitas vezes me pergunto
sobre o profundo sentido dessa afirmativa.
Em outro tópico Ele parece completar o que ali está dito: “Eu
vim para que todos tenham vida, e vida em plenitude” (Jo 10,10). Outra
afirmação categórica de Jesus a Maria, irmã de Lázaro, é esta: “Eu sou a
Ressurreição e a Vida” (Jo 11,25). Isto vale a dizer: “Sou o princípio, o autor
também da nova vida, após a morte”.
Quem n’Ele procura a vida sempre a encontra. Veja a certeza com
que pronuncia as belas palavras ao funcionário do rei: Podes ir, que teu filho
está vivo.
Para os homens com grande fé como o alto funcionário do rei,
novos céus e nova terra existirão. Porque na verdade reconhecem o Evangelho
como Palavra de Salvação eterna.
A plenitude da vida que Jesus nos veio trazer não se restringe
aos horizontes fechados da vida presente, como pensavam muitos humanistas e
utopistas.
A vida humana, acima de tudo, é dom de Deus: vem de Deus e se
realiza na posse terrena e eterna de Deus. Foi essa a vida que Deus concedeu a
nossos primeiros pais e Jesus nos veio reconquistar pela Encarnação, pelo mistério
de sua vida, morte e Ressurreição. Por isso Santo Agostinho afirma, com tanta
propriedade: “O nosso coração está inquieto até que descanse em Vós”.
De regresso a casa, «ele creu, com todos os da sua casa». Gente
que não viu nem ouviu Jesus acredita n'Ele. Que ensinamento se retira daqui? É
preciso acreditar nEle sem exigir milagres: não é preciso exigir a Deus provas
do Seu poder. Basta acreditar nas Suas palavras: O teu filho vai viver. Os teus
serão libertos da situação em que se encontram. Acredite. É Jesus quem está
falando! Ele quer curar todas as nossas feridas e enfermidades. Quer libertar
os nossos de todos os vícios e pecados. Ele quer ressuscitar os membros do
nosso corpo e dar-lhes nova vida.
Nos nossos dias, quantas pessoas mostram um maior amor a Deus
depois de seus filhos ou sua mulher terem recebido alívio na doença?
Ontem como hoje Ele continua fazendo milagres e prodígios. Mesmo
que os nossos votos não sejam atendidos, é preciso perseverar nas ações de
graça e de louvor.
Permaneça ligado a Deus mesmo na adversidade, no abandono, na
dor, na tristeza ainda que a morte venha bater a sua porta. Não perca a
esperança de que os teus hão de viver, e viver para sempre. Confiar, e esperar
com fé firme em Deus é optar pela vida. Por isso, escolha, pois a vida
descansando nos braços e no colo de Jesus para que tenha vida e vida em
abundância.
Reflexão Apostólica:
O regresso de
Jesus à sua terra é marcado pelo crescimento da esperança messiânica, que para
muita gente consistia em uma grande etapa de curas, milagres e prodígios.
O centro da
mensagem se situa nas razões para crer expostas no texto. Enquanto a multidão
espera por sinais maravilhosos para ficar convencida de um novo projeto de
vida, um homem a quem o povo rejeita por ser funcionário da corte imperial
dominante, necessitado de misericórdia, busca a Jesus, escuta sua palavra e
crê. O favor de Deus não se faz esperar: sua situação é transformada, e a isso
se segue uma conversão profunda, pessoal, familiar e comunitária.
É importante ter
um olhar crítico sobre as razões que temos para crer em Deus e em sua proposta
de vida. Nossa fé não pode depender de ações espetaculares, alheias ao processo
de crescimento pessoal e comunitário. Ela se deve sustentar na Palavra de Deus
e na assimilação amorosa dos clamores com os quais nos encontramos diariamente
e que exigem de nós conversões profundas.
Jesus está
esperando de nós o sinal da FÉ para poder realizar os prodígios e os milagres
de que nós necessitamos na nossa vida. O segundo milagre de Jesus aconteceu em
Cafarnaum, cidade da Galiléia, região aonde Jesus vivia. Os seus habitantes
duvidavam dos milagres de Jesus por Ele ser “de casa. Os galileus precisavam de
sinais e de testes para poder acreditar em Jesus. Mesmo assim,
foi lá que Jesus curou o filho de um funcionário do rei. O homem acreditou
quando Jesus lhe disse: “Podes ir teu filho está vivo”. A Palavra Dele se
cumpriu e por isso, o homem abraçou a fé, ele e toda a sua família.
Quantos milagres
nós precisamos que aconteçam na nossa vida e não os alcançamos porque NÃO
ACEDITAMOS! PRECISAMOS DE SINAIS! E estamos perdendo tempo precioso sem perceber
que Jesus vive no meio de nós e que assim como curou o filho do funcionário do
rei tem poder também para nos curar hoje e alcançar para nós os milagres que
nós tanto desejamos! Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre.
Portanto,
precisamos abraçar a fé em Jesus e dar testemunho dela dentro da nossa casa
para que as Suas maravilhas também aconteçam na nossa família.
Qual o milagre
que você precisa que aconteça na sua vida? Você “acha” difícil isto
acontecer? Você está esperando fazer boas obras para receber os presentes
de Jesus?
Peça a Jesus com
fé e assim mesmo do jeito que você está, do jeito que você é, Ele também o
atenderá e dirá: “Podes ir, teu filho está vivo”!
Propósito:
Espírito
de fé, concede-me a confiança necessária que me permita ser atendido por Jesus,
quando a Ele eu suplicar.
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