09 fevereiro - Preparemos as armas, fortaleçamos o
espírito, purifiquemos os afetos, treinemo-nos para qualquer tipo de luta, para
que, na hora do aperto, a nossa coragem não vacile e não vacilem as nossas
forças no confronto com as armas do inimigo. (L 31). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São
Lucas 5,1-11
"Certo
dia Jesus estava na praia do lago da Galiléia, e a multidão se apertava em
volta dele para ouvir a mensagem de Deus. Ele viu dois barcos no lago, perto da
praia. Os pescadores tinham saído deles e estavam lavando as redes. Jesus
entrou num dos barcos, o de Simão, e pediu que ele o afastasse um pouco da
praia. Então sentou-se e começou a ensinar a multidão.
Quando acabou de falar, Jesus disse a Simão:
- Leve o barco para um lugar onde o lago é bem fundo. E então você e os seus
companheiros joguem as redes para pescar.
Simão respondeu:
- Mestre, nós trabalhamos a noite toda e não pescamos nada. Mas, já que o
senhor está mandando jogar as redes, eu vou obedecer.
Quando eles jogaram as redes na água, pescaram tanto peixe, que as redes
estavam se rebentando. Então fizeram um sinal para os companheiros que estavam
no outro barco a fim de que viessem ajudá-los. Eles foram e encheram os dois
barcos com tanto peixe, que os barcos quase afundaram. Quando Simão Pedro viu o
que havia acontecido, ajoelhou-se diante de Jesus e disse:
- Senhor, afaste-se de mim, pois eu sou um pecador!
Simão e os outros que estavam com ele ficaram admirados com a quantidade de
peixes que haviam apanhado. Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram
companheiros de Simão, também ficaram muito admirados. Então Jesus disse a
Simão:
- Não tenha medo! De agora em diante você vai pescar gente.
Eles arrastaram os barcos para a praia, deixaram tudo e seguiram Jesus."
Reflexão para o 5º domingo do Tempo Comum Lucas
5,1-11
Dando continuidade à leitura do Evangelho segundo
Lucas, o texto evangélico proposto para a liturgia deste quinto domingo – Lc
5,1-11 – apresenta dois passos importantes e decisivos da ainda recente missão
de Jesus: a abertura a ambientes e pessoas pouco apegadas às tradições e à Lei,
e o chamado dos primeiros discípulos. Após uma tentativa fracassada de anúncio
da Boa Nova em sua terra natal, Nazaré, terminada em tentativa de homicídio
(cf. Lc 4,29-30), como lemos no domingo passado, Jesus retornou à Cafarnaum
(cf. Lc 4,31), onde, aliás, já tinha realizado sinais e milagres antes mesmo da
sua pregação em Nazaré, sinal de que lá tinha encontrado receptividade para sua
mensagem (cf. Lc 4,14.23).
Embora haja um considerável intervalo entre o
evangelho de hoje e aquele do domingo passado (a liturgia saltou Lc 4,31-44),
os dois se relacionam, não por afinidade, mas por contraste. O evangelista faz
questão de contrapor a rejeição dos judeus ortodoxos de Nazaré à acolhida da
população pouco observante das leis que vivia às margens do lago de Genesaré,
sendo Cafarnaum a cidade símbolo dessa população e dessa área geográfica.
Enquanto os habitantes de Nazaré eram observantes fanáticos da lei, a população
de Cafarnaum e das cidades da costa do lago era conhecida por ser pouco
ortodoxa. Mesmo atuando em Cafarnaum, a pregação de Jesus ainda estava bastante
limitada ao âmbito sacro da sinagoga; aos poucos, ele começou a afastar-se
desse espaço, procurando outros cenários para a sua atuação (cf. Lc 4,42), a
ponto de começar a pregar às margens do lago, um dos passos importantes da sua
missão que o evangelho de hoje retrata.
Olhemos, então, para o texto: “Jesus estava na
margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a
Palavra de Deus” (v. 1). Esse versículo é de suma importância para a teologia e
a catequese de Lucas; essa é a primeira vez que ele afirma explicitamente que
Jesus prega fora da sinagoga. Daqui para a frente, a sinagoga será sinal de
hostilidade; e toda vez que Jesus atuar em uma, haverá confusão (cf. Lc 6,6-11;
13,1-17). As margens de um lago, considerado mar pelos habitantes da região,
era o lugar menos adequado para a escuta da Palavra de Deus (os demais
evangelistas chamam esse lago de Mar da Galiléia; Lucas é o único que o chama
de lago). Compondo “a multidão que se apertava”, sem dúvidas, estavam pessoas
impuras, marginalizadas, excluídas e proibidas de entrar nas sinagogas; o
objetivo dessa multidão era “ouvir a Palavra de Deus”.
Lucas é o evangelista que trata explicitamente o
ensinamento de Jesus como “Palavra de Deus” (em grego: ο λογος του Θεου = hó
logos tu Theú); fazendo, inclusive, da “Palavra de Deus” o
tema principal de sua dupla obra (Evangelho segundo Lucas e Atos dos Apóstolos). No Evangelho, a Palavra de Deus é a
pregação de Jesus; em Atos, é a pregação dos apóstolos e discípulos, o
querigma. Assim, ele mostra a continuidade entre e reforça para a sua
comunidade que o anúncio coerente e fiel do ideal de vida proposto por Jesus e,
sobretudo, a vivência, é a realização da Palavra de Deus na história. Nas
sinagogas, tinha-se acesso a uma interpretação rígida e minimalista da lei;
quando Jesus quis fazer a palavra proclamada na sinagoga tornar-se viva e
dinâmica, foi expulso e quase morto (cf. Lc 4,14-30). As margens do lago, pelo
contrário, é um lugar de trânsito livre, por onde passam pessoas de diversas
origens, vivendo nas mais variadas situações; é em lugares assim que a Palavra
de Deus deve ecoar, como ensinou Jesus, e Lucas recordou para a sua comunidade
e seus leitores de todos os tempos.
Fora dos limites dos espaços oficiais, a pregação
exige dinamismo, criatividade e atenção às situações concretas. Ver a realidade
ao redor é decisivo para quem anuncia a Palavra de Deus. Por isso, recorda o
evangelista que “Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores
haviam desembarcado e lavavam as redes. Subindo numa das barcas, que era de
Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca,
ensinava às multidões” (vv. 2-3). Jesus une sua situação de pregador
itinerante, desprovido de meios, à situação dos pescadores desiludidos.
Enquanto os pescadores lavam suas redes, depois de uma pesca fracassada, Jesus
cria um púlpito alternativo, ensinando a partir de uma barca, porque a multidão
que o escutava crescia cada vez mais.
A barca afastada da margem é a primeira imagem da
comunidade cristã empregada por Lucas, depois da figura de Maria no chamado
“Evangelho da Infância” (cf. Lc 1 – 2); ao contrário da sinagoga, um edifício
pronto e estruturado, a barca não oferece nenhuma segurança e conforto; é sinal
de vulnerabilidade e perigos, apontando como deverá ser a Igreja futura: “em
saída”. O conteúdo do ensinamento de Jesus não é descrito por Lucas, aqui; mas
é certo que era a “Palavra de Deus”; em Jesus, é Deus mesmo quem fala, foi isso
o que as multidões perceberam (cf. v. 1). Simão, o dono da barca usada por
Jesus, já era conhecido seu, embora ainda não fosse um seguidor, propriamente.
Jesus já frequentava a sua casa, onde havia curado sua sogra (cf. Lc 4,38).
A pregação de Jesus não comportava apenas
discursos, mas também preocupações com as necessidades concretas das pessoas.
Percebeu que os pescadores não tinham feito uma boa pescaria e, ao terminar a
pregação, interviu também sobre eles, começando por Simão, seu conhecido:
“Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca” (v. 4).
Avançar para águas mais profundas, aqui, significa sair da superficialidade,
tomar decisões e correr riscos. Como pescador experiente, “Simão respondeu:
‘Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua
palavra, vou lançar as redes” (v. 5). Embora não fosse oficialmente um
discípulo, Simão demonstra consideração e respeito por Jesus: lhe chama de
mestre, ou seja, o reconhece como alguém que tem autoridade e, por isso, confia
na sua palavra. Assim, o evangelista ensina que confiar na palavra de Jesus
implica a tomada de decisões e iniciativas; essa não é uma palavra para ser
apenas escutada e contemplada, mas deve direcionar as nossas atitudes.
Orientada pela palavra de Jesus, a comunidade deve agir, inclusive se
arriscando.
Tudo o que se faz na vida pessoal e comunitária
deve estar em sintonia com a palavra de Jesus; sem essa, todo esforço é fatigar
em vão. A vida da comunidade ganha sentido e os frutos aparecem, quando essa se
arrisca em atenção à palavra de Jesus que é a mesma “Palavra de Deus”; por
isso, quando os pescadores lançaram as redes orientados por Jesus “apanharam
tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam” (v. 6). No ideal de vida
proposto para a comunidade inaugurada por Jesus, tanto a abundância quanto as
dificuldades são compartilhadas, por isso, “fizeram sinal aos companheiros da
outra barca, para que viessem ajuda-los. Eles vieram, e encheram as duas
barcas, a ponto de quase afundarem” (v. 7). O resultado da pesca serve como
parábola para ilustrar a diferença entre uma comunidade que fatiga em vão,
repetindo sempre as mesmas coisas, parada no tempo e no espaço, e uma
comunidade dinâmica que não tem medo de se arriscar em atenção à palavra de
Jesus.
À medida em que a confiança na palavra de Jesus é
alimentada, a fé amadurece e se solidifica, as convicções se renovam, como
aconteceu com Simão, protótipo dos Doze que serão constituídos mais tarde e dos
seguidores de todos os tempos: “Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de
Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador” (v. 8). Essa
é a primeira vez em que Simão vem chamado de Pedro, no Evangelho segundo Lucas;
até então, era chamado apenas de Simão (cf. Lc 4,38; 5,3.4). É o início de uma
vocação decisiva para a comunidade cristã; embora contraditório, esse pescador
e pecador que cedeu a barca para Jesus pregar às multidões é o mesmo que mais
tarde se dará conta de que “Deus não faz acepção de pessoas” (cf. At 10,34), e
abrirá as portas da comunidade cristã para acolher a todas as pessoas,
independente da origem e das diferenças étnicas e religiosas.
É importante perceber a evolução na fé de Pedro: no
início, tratou Jesus como mestre, um homem respeitável; agora, o proclama como
Senhor (em grego: Kýrios), ou seja, o reconhece como Deus. A fé implica um
processo de vivência e confiança para amadurecer constantemente. É claro que
Simão não sai pronto deste episódio; serão muitos os seus fracassos que o
evangelista irá recordar. O sentimento de indignidade e pequenez do ser humano
diante de Deus, aqui expresso pelas palavras de Pedro, “afasta-te de mim,
porque sou um pecador”, não é um rebaixamento do gênero humano, mas uma maneira
que os autores bíblicos encontraram para expressar a grandeza de Deus. Essa
linguagem é típica dos relatos de vocação. Não apenas Simão Pedro ficou
espantado, mas também os seus companheiros de pesca: “É que o espanto se
apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que
acabavam de fazer” (v. 9).
Ao contrário dos demais evangelistas (cf. Mt 4,18;
Mc 1,16), que incluem também André entre os chamados de primeira hora, Lucas
parte somente com três: “Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de
Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas
medo! De hoje em diante, tu serás pescador de homens” (v. 10). Simão Pedro e os
dois filhos de Zebedeu constituem o núcleo fundante da comunidade de discípulos
e discípulas de Jesus; não por seus méritos, mas pela necessidade deles e pela
lógica de Deus que prefere o que é mais frágil. Simão, pela obstinação, por
isso é Pedro, Tiago e João pelo fanatismo violento (cf. Lc 9,54-56), estarão
sempre mais próximos de Jesus (cf. 8,51; 9,28); eles são os mais necessitados
de repreensão do mestre ao longo da caminhada e, por isso, mais necessitados de
uma catequese mais intensa.
Como eram pescadores, Jesus procura uma figura de
linguagem acessível a eles para expressar o seu chamado: ser “pescadores de
homens”. Porém, é uma pesca ao contrário, o que as traduções não conseguem
expressar adequadamente. Na atividade pesqueira convencional, pesca-se para
matar, ou seja, retira-se os peixes de seu habitat natural para a matá-los e
transformá-los em alimentos. É uma imagem que pode facilmente, como tem sido
feito, tornar-se um estímulo ao mero proselitismo. Na verdade, o evangelista
emprega um verbo que significa “tirar vivo” ou “capturar para a vida”,
“resgatar” (em grego: ζογρεω = zôgreo)
quem vive em perigo. Ora, na cultura semítica,
o mar era o símbolo do caos, do perigo, daquilo que é demoníaco;
representava a morte. Empregando essa imagem, Jesus está responsabilizando a
comunidade cristã, não a fisgar pessoas, como se a pregação fosse uma rede ou
um anzol, mas a ser sinal de vida, indo até as situações de perigo e
vulnerabilidade, onde a vida humana está ameaçada, e restituir a dignidade
ferida ou negada, contribuindo para a restauração da vida digna e plena. Jesus pediu
que aqueles três homens se dedicassem ao cuidado das pessoas, com a mesma
determinação com a qual desenvolviam a profissão de pescadores. Por isso, a
imagem da pesca aplicada por Jesus, segundo o evangelista, deve ser
interpretada com muito cuidado.
A resposta foi positiva: “Então levaram as barcas
para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus” (v. 11), e assim deu-se início
ao seu grupo de seguidores. Neste pequeno grupo, apenas três, está a base para
os Doze e para os seguidores e seguidoras de todos tempos. Enquanto Jesus
limitava sua atuação às sinagogas, o efeito de sua pregação e a eficácia de sua
palavra eram bastante curtos; tendo procurado novos cenários (as margens do
lago) e abandonado os púlpitos institucionais (passando a pregar de uma barca
vulnerável), as multidões aumentavam para escutá-lo, e os primeiros seguidores
foram chamados. É esse o dinamismo que deve estar presente sempre na
comunidade.
Dia 09
Cada
pessoa é única e recebe de Deus dons inigualáveis.
Trabalhe
com aquilo que você possui, com suas habilidades, capacidades e talentos
naturais.
Utilize
tudo isso plenamente e seja determinado a alcançar as metas.
Procure
sempre ter objetivos espirituais e profissionais.
Faça tudo
com muito amor e viva um dia de cada vez, mudando e acreditando em si mesmo.
Procure
aprimorar o que existe de bom em você, caminhando rumo à perfeição.
“Teu
coração não inveje os pecadores, mas persevera no temor do Senhor o dia
inteiro: assim tens a descendência garantida, e a tua esperança não se frustrará.”
(Pr
23,17-18).
09
de Fevereiro
Santa Apolônia
Os seis anos de 243 a 249, durante os
quais o rumo do Império Romano ficou sob a direção de Felipe o Árabe, foram
considerados: um intervalo de trégua do regime do anticristianismo. No último
ano, porém, houve um episódio que comprovou que a aversão aos cristãos, pelo
menos na província africana, não havia desaparecido.
O ocorrido era narrado por Dionísio,
o bispo da Alexandria no Egito, em uma carta que enviou ao bispo Fabio da
diocese de Antioquia, em 249. Na carta ele escreveu que: “No dia 9 de
fevereiro, um charlatão alexandrino, “maligno adivinho e falso profeta”, que
insuflava a população pagã, sempre pronta a se agitar, provocou um terrível
revolta. As casas dos cristãos foram invadidas. Os pagãos saquearam os vizinhos
católicos ou aqueles que estivessem mais próximos, levando as jóias e objetos
preciosos. Os móveis e as roupas foram levados para uma praça, onde ergueram
uma grande fogueira. Os cristãos, mesmo os velhos e as crianças, foram
arrastados pelas ruas, espancados, escorraçados e, condenados a morte, caso não
renegassem a fé em voz alta. A cidade parecia que tinha sido tomada por uma
multidão de demônios enfurecidos”.
“Os pagãos prenderam também a bondosa
virgem Apolônia, que tinha idade avançada. Foi espancada violentamente no rosto
porque se recusava a repetir as blasfêmias contra a Igreja, por isto teve os
dentes arrancados. Além disso, foi arrastada até a grande fogueira, que ardia
no centro da cidade. No meio da multidão enlouquecida, disseram que seria
queimada viva se não repetisse, em voz alta, uma declaração pagã renunciando a
fé em Cristo. Neste instante, ela pediu para ser solta por um momento, sendo
atendida ela saltou rapidamente na fogueira, sendo consumida pelo fogo.”
O martírio da virgem Apolônia, que
terminou aparentemente em suicídio, causou, exatamente por isto, um grande
questionamento dentro da Igreja, que passou a avaliar se era correto e lícito,
se entregar voluntariamente à morte para não renegar a fé. Esta dúvida
encontrou eco também no livro” A cidade de Deus” de Santo Agostinho, que também
não apresentou uma posição definida.
Contudo, o gesto da mártir Apolônia,
a sua vida reclusa dedicada à caridade cristã, provocou grande emoção e devoção
na província africana inteira, onde ela consumou o seu sacrifício. Passou a ser
venerada, porque foi justamente o seu apostolado desenvolvido entre os pobres
da comunidade que a colocou na mira do ódio e da perseguição dos pagãos, e o
seu culto se difundiu pelas dioceses no Oriente e no Ocidente.
Em várias cidades europeia surgiram
igrejas dedicadas a ela. Em Roma foi erguida uma igreja, hoje desaparecida,
próxima de Santa Maria em Trasteve, Itália.
Sobre a sua vida não se teve outro
registro, senão que seus devotos a elegeram, no decorrer dos tempos, como
protetora contra as doenças da boca e das dores dos dentes. Mas restou seu
exemplo de generosa e incondicional oferta a Cristo. A Igreja a canonizou e
oficializou seu culto conforme a data citada na carta do bispo Dionísio.
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