domingo, 2 de fevereiro de 2025

Evangelho do dia 05 fevereiro quarta feira 2025

 

05 fevereiro - No entusiasmo do nosso zelo, devemos pensar em não perder a coragem se nos defrontarmos com os obstáculos repentinos que nos fazem recordar, num instante, o quanto somos miseráveis. (L 31). SÃO JOSE MARELLO

 

Marcos 6,1-6

"Jesus voltou com os seus discípulos para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. No sábado começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o estavam escutando ficaram admirados e perguntaram:
- De onde é que este homem consegue tudo isso? De onde vem a sabedoria dele? Como é que faz esses milagres? Por acaso ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa.
Ele não pôde fazer milagres em Nazaré, a não ser curar alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. E ficou admirado com a falta de fé que havia ali.
"

Meditação:

No evangelho de Marcos, esta narrativa é a última em que Jesus, na sua própria terra, aparece no espaço simbólico da sinagoga, no sábado.
Os que ouviam Jesus "maravilhavam-se" com o que ele dizia, mas o rejeitaram. Jesus "espantava-se" com a incredulidade deles. "Não é ele o carpinteiro?...", diziam, com desprezo.
Mateus, posteriormente, para evitar a incidência do avilte a Jesus, escreverá: "... o filho do carpinteiro?". Lucas o omitirá e dirá simplesmente: "... o filho de José?".
O conteúdo teológico principal deste episódio é o rompimento de Jesus com as estruturas sociorreligiosas e de parentesco, características do judaísmo. Faltava-lhes a fé. Ele deixa de freqüentar as sinagogas e passa a percorrer os povoados da região.
Jesus retorna à sua terra, depois de longas caminhadas de missão, nas quais os pequenos, os últimos, os enfermos e endemoniados, as mulheres e as acrianças recuperam a dignidade que a sociedade lhes havia negado.
O evangelista nos leva de novo à Nazaré e nos convida a presenciar uma cena muito familiar. É sábado, e Jesus entra na sinagoga e começa a ensinar.
As pessoas ao escutá-lo se surpreendem e se escandalizam. Conhecem a Jesus: é o carpinteiro, sua família é conhecida por todos. E este homem de condição humilde se apresenta como Mestre. Mas não é um mestre qualquer, ensina coisas novas de Deus e atua em favor dos excluídos em seu nome.
Seguramente os vizinhos do povoado de Nazaré estavam já acostumados a uma fé rotineira que não transforma a vida, que não lhes exigia mudança radicais.
Jesus está propondo uma nova dinâmica de fé. O Deus de Jesus deseja mudanças reais e atua libertando e salvando na vida concreta das pessoas. Desta maneira Jesus compreende sua missão na linha dos profetas de Israel, que chamavam ao povo para voltar aos caminhos de Deus que eram a Justiça e a Igualdade. E recebe a mesma resposta: a recusa.
Ali onde não há abertura, fé, não pode acontecer o milagre do Reino. Somente alguns s enfermos, destinatários privilegiados da missão de Jesus, aceitaram sua mensagem e foram protagonistas da Boa Nova do Evangelho.
Nossa fé é uma fé de mudanças, e transformações, em favor da dignidade, da equidade e a vida plena para todos.

Reflexão Apostólica:

Os conterrâneos de Jesus se escandalizaram; não querem admitir que alguém como eles possa ter sabedoria superior à dos profissionais e realize ações que indiquem uma presença de Deus. Para eles, o empecilho para a fé é a encarnação: Deus feito homem, situado num contexto social.

Aqueles que viviam próximos a Jesus não queriam admitir que alguém tão simples como Ele pudesse ter tanta sabedoria. Por isso, todos se admiravam e duvidavam de que o poder de Deus estivesse com Ele e, não O reconheciam nem mesmo como profeta.

Com efeito, Jesus não pôde fazer milagres na sua terra e no meio da sua gente. Por ser uma pessoa humilde, filho de um carpinteiro e conhecido de todos Jesus não conseguia ser escutado nem tampouco ser levado a sério.

Ainda hoje, nós também damos pouco valor às pessoas que estão muito próximas de nós, principalmente àquelas que são humildes e simples.

Acostumamo-nos a conviver com elas e não percebemos que elas são instrumentos de Deus para o nosso crescimento e até para o nosso livramento.

Muitos milagres poderiam acontecer no nosso meio se déssemos atenção àqueles (as) que são instrumentos de Deus para nós.

Não entendemos o porquê que alguém, mesmo simples e humilde, possa ao mesmo tempo ser sábio aos olhos de Deus. Confundimos a sabedoria que vem de Deus com o conhecimento que o mundo dá.

Na maioria das vezes, valorizamos a quem é instruído, a quem tem profissão brilhante ou tem o dinheiro que compra tudo, o poder e a mente. No tempo de Jesus também não foi diferente.

Precisamos nós também perceber a quem nós estamos valorizando, o que nos prende a atenção e ao que nós estamos dando importância: às coisas simples do alto, ou às coisas complicadas de baixo.

Somos chamados (as), então a refletir: O que é simples nos incomoda ou atrai? Valorizamos as pessoas da nossa casa quando nos dão algum conselho? Na nossa casa também os profetas não são bem recebidos por nós?

 Dia 05

 Quantas vezes as pessoas se preocupam demasiadamente com o excesso de atividades.

É melhor viver intensamente o momento presente e não se angustiar com o futuro, pois ninguém sabe nem como, nem quando, nem se virá.

Viva o presente em todos os pormenores, com toda retidão e justiça.

Na hora da morte, e somente isso que vai pesar.

Que tal pensar nisso hoje?

Quando morrem, as pessoas deixam o que possuem e levam somente o que são.

“Quem de vós pode, com sua preocupação, acrescentar um só dia à duração de sua vida? E por ficar tão preocupados com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo. Não trabalham, nem fiam. No entanto, eu vos digo, nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um só dentre eles.

(Mt 6,27-29).

 

05 de Fevereiro

 


Santa Águeda (Ágata)

Pouco se sabe sobre a vida de Santa Águeda ou Ágata como também era chamada. Ela era italiana, nasceu por volta do ano 230 na Catânia, pertencia à uma família nobre e rica.

Muito bela, ainda na infância prometeu se manter casta para servir a Deus, na pobreza e humildade. Não quebrar essa promessa lhe custou a vida, porque o governador da Sicília se interessou pela casta jovem e a pediu em casamento. Águeda, recusou o convite, expondo seus motivos religiosos. Enraivecido, o político a enviou ao tribunal que a entregou a uma mulher de má conduta para desviá-la de Deus. Como isso não aconteceu, ela foi entregue aos carrascos para que fosse morta, por ser cristã.

As torturas narradas pelas quais passou a virgem são de arrepiar e estarrecer. Depois de esbofeteada e chicoteada, Águeda foi colocada sobre chapas de cobre em brasa e posteriormente mandada de volta à prisão.

Neste retorno, ela teve a graça de “ver” o Apóstolo São Pedro, o que a revitalizou na fé. Seus carrascos que esperavam vê-la fraquejar em suas convicções se surpreenderam com sua firmeza na fé, por isso a submeteram à outras cruéis torturas, desta vez com o desconjuntamento dos ossos e o dilaceramento dos seios. Foi arrastada por sobre cacos de vidros e carvões em brasa.

Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava pedindo à Deus para parar a erupção do vulcão Etna, que iniciara bem na hora do seu martírio. Assim que ela expirou o vulcão se aquietou e as lavas cessaram. Até hoje o povo costuma pedir a sua intercessão para protegê-lo contra a lava do vulcão Etna, sempre que este começa a ameaça-los. Santa Águeda é invocada contra os perigos do incêndio.

O martírio de Águeda aconteceu durante o império de Décio, no seu terceiro consulado, no ano de 251. Santa Águeda é uma das santas mais populares da Itália, e uma das mais conhecidas mártires do cristianismo dos primeiros séculos. Apenas Roma chegou a ter doze igrejas dedicadas à ela.

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