domingo, 23 de outubro de 2022

Evangelho do dia 25 de outubro terça feira 2022

 


25 de outubro - Quem é que põe em nosso coração o gosto que sentimos pela conquista da virtude, o desejo de agradar a Deus com a mortificação dos nossos sentidos? É justamente aquilo que chamamos de Espírito bom, o qual trabalha e atua sem parar em nossas almas. (S 345). São Jose Marello.

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 13,18-21

 Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o Reino de Deus, e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.

Meditação: 

As parábolas pertencem ao gênero da sabedoria e, a partir de fatos cotidianos, permitem que seja extraído um ensinamento ou uma motivação à ação, revelando os mistérios de Deus. Os cedros do Líbano, enormes árvores, representavam, na simbologia profética, as nações poderosas.

 Ezequiel (17,22-24) prenuncia a glória de Israel com a metáfora de um broto de cedro que Javé plantará sobre o monte de Israel (Sion/Jerusalém).

Esta imagem de poder era preciosa na tradição sinagogal. Agora Jesus apresenta o Reino de Deus como surgindo de uma insignificante semente, que nascia às margens do Mar da Galileia.

 É a humilde origem do Reino, à beira do mar. A semente da mostarda é muito pequena, porém, ao crescer, a planta atinge até três metros de altura. Não é uma árvore imponente e frondosa, como o cedro do Líbano, mas abriga as aves do céu. O Reino não é um reino de poder, mas de acolhida.

O Reino é essa pequena semente que Deus semeou no coração e que permite ao ser humano alçar-se acima de sua própria fraqueza e sobre os condicionamentos sociais e culturais que podem reduzi-lo ao pior de si mesmo.

 A semente de mostarda é pequena, mas saborosa. É capaz de transformar o alimento. É também capaz de gerar uma planta que, sem ter a grandeza de um cedro, oferece proteção e alimento às aves errantes ou que estão a caminho, pela mudança de estação.

O Reino é essa semente que tem o poder de transformar nossas vidas anônimas e um tanto alienadas em experiências de amor e alegria. O reino, quer dizer, uma vida de fé, é capaz de dar sabor ao grupo humano mais desorganizado e insípido.

 O Reino é o projeto que acolhe e favorece todos aqueles que tem a misericórdia de Deus como único amparo. As coisas de Deus podem ser comparadas com o fermento que transforma a massa.

 Reflexão Apostólica:

A semente de mostarda é um pequeno grão que plantado tem a capacidade de crescer, transformar-se, expandir-se se tornando uma grande árvore..

Assim também é a semente do amor de Deus que foi plantada no jardim do nosso coração. Na medida em que nós nos damos conta desse amor e nos entregamos a ele cresce em nós também o entendimento das coisas que o Senhor preparou para vivermos segundo a Sua vontade.

 É o reino de Deus que aos pouco se instaura na nossa vida mudando a nossa mentalidade e nos fazendo ter Jesus com Rei e Senhor.

Desse modo os nossos pensamentos, sentimentos e ações vão se transformando nos pensamentos de Deus e Ele vai tomando conta de nós, nos dando conhecimento dos Seus planos, direcionando a nossa vida e nos tornando capazes de viver o Evangelho.

 O Amor de Deus então se vai tornando grandioso a ponto de extravasar e abrigar a todos os que dele são carentes. Jesus compara também o seu reino de amor a um fermento que aos pouco faz aumentar a massa até que tudo fique levedado sem que se perceba.

O coração que está aberto e disponível é terreno fértil para que o reino de Deus possa ocorrer. Para que isso seja possível, a primeira coisa que precisamos fazer é tomar consciência de que esta semente foi plantada no coração de todos e não somente de alguns privilegiados.

 Deus não economiza o Seu amor! Ele é infinito e abundante, portanto, o amor de Deus quando é amado, gera muito mais amor para se amar.

Jesus Cristo veio ao mundo para implantar entre nós o Seu reino de amor, assim sendo, vivemos o reino de Deus desde já, quando praticamos o Seu amor no dia a dia da nossa vida, nas nossas atitudes de acolhimento, de compreensão, de perdão, de partilha. Deus é Amor e, se somos Seus filhos, com certeza o amor mora em nós. Reflita 

Você tem consciência de que a semente do amor de Deus foi plantada em você? Você tem usufruído dessa bênção? Você tem usado o amor de Deus para também amar as pessoas da sua vida? Você se sente amado pelas pessoas com o amor que vem de Deus?

  No evangelho de hoje, Jesus compara o Reino com duas realidades que formam parte da vida cotidiana de seu tempo: o horto e a casa, protagonizadas por varão e mulher, respectivamente. O homem trabalha no horto ou campo, e a mulher na casa. Ambos realizam tarefas nas quais acontecem ações transformadoras.

Ele procura o sustento, e ela prepara o alimento. Os dois, como novo casal humano, são capazes de abrir espaços para a irrupção do Reino.

O homem semeia a pequena semente de um arbusto; uma planta cujo fruto é um poderoso condimento das comidas. Quando o arbusto cresce não faz sombra às demais plantas do horto, mas oferece sombra e abrigo a todos os que se chegam a ele.

 Coisa semelhante acontece com o Reino: não é árvore poderosa que absorve todos os nutrientes do solo e não permite que cresça a outra planta próxima dele. Pelo contrário, é um modesto arbusto onde têm acolhida todas as espécies, e a seu lado crescem todas as flores do jardim.

O Reino, nesta comparação, é destinado a ser um espaço em que todos os seres humanos são acolhidos, especialmente os que se encontram mais alienados ou marginalizados. O reino não pode ocupar toda a horta.

Simplesmente está lá como uma instância, entre outras, destinada a ser um espaço de crescimento e dignificação do ser humano.

 No caso da levedura, onde entrou o fermento do Reino, crescerá a pequena massa original, que sem ele pouco serviria como alimento; e do delicioso pão que daí virá poderão alimentar-se as pessoas comuns pobres e famintas até alcançarem a dignidade dos filhos de Deus.

Porção pequena, mas que tem uma imensa capacidade de transformação. Assim, o reinado de Deus nas comunidades cristãs pode ser uma experiência pequena, mas chega a converter-se em uma força de poderosa transformação.

Que nós consigamos confiar nas pequenas ações como sementes de grandes projetos. Para Deus, nada é pequeno ou insignificante.

 Propósito:

Senhor, faze de mim instrumento de teu Reino para que ele chegue a todas as pessoas, sem exceção, mormente os pobres e marginalizados.

 

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