06 JULHO – Trabalho com pureza
de intenção, oração confiante e perseverante, total conformidade à vontade
divina: este é o distintivo dos verdadeiros ministros do Senhor. (L 41). SÃO
JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 10,1-7
"Chamando os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder para expulsar os espíritos impuros e curar todo tipo de doença... Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e depois André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou esses doze, com recomendando: "Não deveis ir aos territórios dos pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! No vosso caminho, proclamai: 'O Reino dos Céus está próximo'."
Meditação:
No Evangelho de hoje, lemos que Jesus caminhava por todas as cidades e povoados daquela região e, junto com Ele, os doze escolhidos para serem seus apóstolos, quer dizer, seguidores.
Jesus os
vinha preparando desde o seu chamado, que eles atenderam sem titubear.
Caminhavam junto a Ele felizes pelas maravilhas que presenciavam, ouviam e
viviam diariamente.
Cegos
enxergavam, surdos ouviam, mudos falavam, lepra desaparecia, mortos
ressuscitavam, paralíticos andavam e, muito mais fatos os deixavam cada vez
mais encantados.
Jesus se
preocupava em curar todos os que necessitavam dos seus milagres, mas, junto com
as curas, Ele antes anunciava o Reino do Pai, que devia ser instalado no
coração daquele povo que estava longe de viver os Mandamentos enviados a Moisés
durante a caminhada para a terra prometida.
Após a
introdução, "chamando os doze discípulos...", Mateus, sem maiores
esclarecimentos, apresenta: "Estes são os nomes dos doze
apóstolos...". Isto sugere a existência de uma lista tradicional dos Doze,
que circulava nas comunidades. Lucas mencionando o chamado dos doze, explica
que a estes Jesus deu o nome de "apóstolos" (Lc 6,13).
Supõe-se
que esta lista dos doze surgiu entre os convertidos do judaísmo em Jerusalém,
interpretando o movimento de Jesus como sendo continuidade com as doze tribos
de Israel.
Mateus é
o único a mencionar a restrição do envio dos doze com prioridade "às
ovelhas perdidas de Israel!". Tal restrição pode se explicar pela sua
intenção em valorizar suas comunidades de origem no judaísmo, às quais
escreve o evangelho.
Jesus, ainda
hoje, continua chamando a todos para a Missão; ainda hoje. Todos seremos
capacitados por Ele, através do Espírito Santo, se decidirmos ser trabalhadores
da Messe: basta crermos nas Suas verdades, olhamos ao nosso redor e
constatarmos que o Cristo está no meio de nós e, convoca-nos a todo instante,
para as muitas missões que surgem à nossa frente.
Se
vivermos com o nosso coração cheio de amor; se confiarmos de verdade nas
palavras de Jesus, até um simples sorriso, um pequeno gesto, um momento de
atenção para com o próximo, serão parte de Missões que vamos cumprindo
inspirados pelo Espírito Santo, deixado por Jesus, como nosso advogado, como
nosso consolador, como nosso orientador, durante a nossa caminhada nesta vida.
Assim, vamos conseguindo amar nossos irmãos, cumprindo o Mandamento Maior do
Senhor.
Contudo,
devemos ter cuidado: o estilo da missão de Jesus e dos discípulos é o
oposto daquele dos poderosos que o mundo de hoje idolatra.
Não se
baseia sobre a vontade de dominar, a arrogância ou a ambição, mas sobre a
proposta humilde (não devem levar nada de material, mas devem contar com a
providência divina e com a hospitalidade fortemente praticada naquela época),
respeitosa, atenta aos mais fracos (curai os doentes), oferecida na gratuidade,
sem buscar outras recompensas.
O
Evangelho de Jesus é uma mensagem de vida verdadeira para quem confia somente em
Deus, que é Pai e também Mãe.
Como,
podemos, nós, discípulos de Jesus, seguir nossa missão em meio aos lobos do
tempo atual? A missão é mais forte do que o medo. Às vezes, somos tomados por
pensamentos negativos, tipo “o que vão pensar?” ou “o que vão dizer?”.
Então,
por que deveríamos, nós cristãos, ter medo de falar de Cristo, da sua pessoa,
da sua verdade, da sua vida, do seu amor, do seu mistério?
A fé e a
missão começam no coração e devem terminar nos lábios e nas ações. Não podemos
deixar que o receio atrapalhe a nossa missão cristã. Portanto, está lançado o
desafio. Cristo chama você, para a sua missão.
Ninguém nasce por acaso e para nada. Todos nascemos com uma missão, basta que estejamos atentos e, Jesus nos indicará a que viemos, como fez com os Apóstolos, o momento, o jeito e a maneira de a cumprirmos, livremente e, se quisermos. FIQUEMOS ALERTAS!
Ao ordenar aos discípulos a: curar os doentes, ressuscitar os mortos, sarar os leprosos e expulsar os demônios, Jesus pretende que os seus seguidores reproduzam a vida de seu Mestre, ao mesmo tempo em que os convoca a empregarem todos os recursos e forças para a solução dos problemas mais angustiantes das ovelhas perdidas da casa de Israel.
Cristo veio procurar a única ovelha que se tinha perdido. A única que é você,
que é o seu marido, a sua esposa, o seu filho, a sua filha, o seu parente... É
por esta alma perdida, esta ovelha desgarrada que o Bom Pastor foi enviado.
Ele que, desde sempre fora prometido: para ela nasceu e por ela foi entregue.
Ela é única, tomada dos judeus e das nações, tomada de todas as nações, única
no mistério, múltipla nas pessoas, múltipla pelo corpo, segundo a natureza,
única pelo Espírito segundo a graça, numa palavra, uma única ovelha e uma
multidão inumerável.
Aquele que veio procurar a única ovelha foi enviado às ovelhas perdidas da casa
de Israel, não só no seu todo, mas também na sua individualidade. Por isso,
chama pelo nome e de uma maneira detalhada para dizer que Ele nos trata não
quantitativa, mas qualitativamente.
Ele nos conhece e nos chama pelo nome: Simão, chamado Pedro, e o seu irmão
André; Tiago e o seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe, Bartolomeu, Tomé e
Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu e Simão, o
nacionalista; e Judas Iscariotes.
Jesus associa à sua atividade um grupo de homens que irá pregar a Boa-Nova e
realizar os prodígios que ele realizou. Aos seus seguidores, Jesus dá ordem de
continuarem sua obra em favor das pessoas, confere-lhe autoridade para expulsar
maus espíritos e curar os doentes.
Por nós mesmos, como cristãos não tínhamos um poder mágico para realizar estes
milagres, mas o evangelista usa essa imagem para expressar a luta dos
discípulos de todos os tempos contra tudo àquilo que destrói a vida humana,
física, psicológica ou espiritualmente.
Assim nos dá a conhecer o seu amor por nós e nos compromete com e na sua
missão. Ele nos converte em Discípulos e Missionários Seus com uma Vocação
específica na Igreja por Ele mesmo instituída, quer como Bispos, quer como
Presbíteros assim como leigos.
Portanto, se Ele fora enviado como verdade para os ludibriados, como caminho
para os transviados, como remédio para os doentes, como resgate para os cativos
e como alimento para os que morriam de fome, tu como discípulo e missionário
d’ele no mundo de hoje não podemos e nem devemos ser outra coisa senão aquilo
que Ele foi e é em nós.
Ele foi à pessoa de todos e de cada uma, foi enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel, para que elas não se perdessem para sempre e tivessem vida e vida em abundância.
Esta é nossa tarefa de hoje: anunciar a Boa-Nova, descobrindo no mundo os
‘espíritos maus’, isto é, os males que alienam e marginalizam as pessoas, e
buscar-lhe a cura, pois o Reino de Deus está próximo.
Hoje também, temos grande número de ovelhas perdidas, que nós precisamos
arrebanhá-las de novo à casa do Pai. Ovelhas que se perderam na imensidão da
pornografia dos filmes, da internet, da televisão, dos "bailes" etc.
Ovelhas que estão perdidas num mundo de prazer pelo prazer, e que nos diz que quem age de maneira diferente não está com nada. Então, é aí que o bicho pega pois o jovem fica numa situação muito difícil.
Conhece aquela: "Se tirar rasga. Se deixar, o gato come"? É assim. O jovem consciente, participante de um grupo de outros jovens da sua idade, reage de forma positiva a esse estado de coisas.
Entretanto, no que se refere àqueles jovens que fazem parte do grupo das ovelhas perdidas, a coisa é muito complicada. Como podemos atingi-los? Pescá-los? Este é o grupo de ovelhas perdidas mais difícil da Igreja.
Quanto às ovelhas perdidas do grupo dos adultos, talvez pudéssemos arrebanhá-los na hora do casamento, com os Cursos para Noivos, ou catequese de adultos.
Já o grupo de ovelhas perdidas da terceira idade, é o mais fácil, ou o menos difícil pois já se encontram no fim da caminhada vital, e os argumentos relacionados sua salvação sempre lhes cairão bem.
Parece que nos esquecemos de mencionar as crianças. É que na verdade, elas ainda não fazem parte de nenhum grupo de ovelhas perdidas, pois estão sendo iniciadas na vida cristã.
Jesus, eu te agradeço por me teres chamado a colaborar contigo, apesar de minhas limitações e fragilidades. Diga-me como posso atingir
Nada
pode ser comparado a um amigo fiel. |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário