16 junho 2022 - Sente-se um aperto no coração ao pensar na
multiplicação dos roubos sacrílegos e na incapacidade de erguer uma barreira
contra tanta impiedade. Pobre Jesus, perseguido, desprezado, despojado até no
pacífico refúgio do Sacrário. (L 209).
São Jose Marello
Corpus
Christi
O Corpus Christi é uma
comemoração religiosa celebrada sempre numa quinta-feira. É feriado apenas nos
municípios que assim o determinam, uma vez que não é considerado feriado
nacional.
Esta data é celebrada
anualmente 60 dias depois da Páscoa, sempre na segunda quinta-feira depois do
Domingo de Pentecostes.
Corpus Christi é ponto
facultativo
No Brasil, o Corpus
Christi é ponto facultativo e pode ser feriado municipal. Isso significa que
cada município deve estabelecer, através de decreto, se naquele ano o Corpus
Christi será ou não feriado.
Grande parte dos governos
municipais e estaduais também decretam ponto facultativo na sexta-feira que
sucede o feriado de Corpus Christi.
Significado
de Corpus Christi
Corpus Christi é uma data
celebrada pelos católicos.
A igreja católica
considera a comemoração de Corpus Chirsti uma das festas mais importantes,
porque celebra a instituição da Eucaristia.
A Eucaristia é um
sacramento católico, um ritual sagrado, em que os fiéis recebem na missa uma
partícula que acreditam ser uma parte do próprio corpo de Jesus Cristo.
A Eucaristia foi
instituída por Jesus Cristo, na realização da Última Ceia, quando Jesus ceou
com os apóstolos antes de ser crucificado no dia seguinte, na Sexta-feira
Santa.
"Isto é o meu corpo,
que é dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim". (1 Cor 11,
24)
A expressão Corpus
Christi vem do latim e significa “Corpo de Cristo”.
Origem da
comemoração do Corpus Christi
A origem da Solenidade do
Corpo e Sangue de Cristo começou no século XIII, mais precisamente em 1264,
quando a Igreja Católica viu a necessidade de as pessoas sentirem a presença
real de Cristo.
De acordo com a história,
existia um sacerdote chamado Pedro de Praga que vivia angustiado por dúvidas
sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Então, decidiu ir em peregrinação ao
túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o dom da fé.
Ao passar por Bolsena, na
Itália, enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido pela dúvida.
Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a hóstia branca
transformou-se em carne viva.
O Papa Urbano IV pediu
para que os objetos fossem levados para Oviedo em uma grande procissão, e foi
nesse momento que a festa de Corpus Christi foi decretada.
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,11-17
Estava anoitecendo, e por isso os doze apóstolos foram e disseram a Jesus:
- Mande esta gente embora. Eles podem ir aos povoados e sítios que ficam
por perto daqui e lá encontrarão o que comer e onde ficar, pois este lugar é
deserto.
Mas Jesus respondeu:
- Dêem vocês mesmos comida a eles.
Os discípulos disseram:
- Só temos cinco pães e dois peixes. O senhor quer que a gente vá
comprar comida para toda esta multidão?
Estavam ali mais ou menos cinco mil homens. Jesus ordenou aos seus
discípulos:
- Mandem o povo sentar-se em grupos de mais ou menos cinqüenta
pessoas.
Os discípulos obedeceram e mandaram que todos se sentassem. Aí Jesus
pegou os cinco pães e os dois peixes, olhou para o céu e deu graças a Deus por
eles. Depois partiu os pães e os peixes e os entregou aos discípulos para que
eles distribuíssem ao povo. Todos comeram e ficaram satisfeitos, e os
discípulos ainda encheram doze cestos com os pedaços que sobraram."
Meditação:
Nesta quinta-feira, a Igreja celebra o Corpo e
o Sangue de Cristo. É a festa do pão e da partilha. A festa de Corpus
Christi tem por objetivo celebrar solenemente o mistério da Eucaristia - o
sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
No Catolicismo a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor
Jesus. Em outras denominações religiosas apenas a memória das palavras de
Cristo em Mateus 26,26 é lembrada, eles não acreditam transmutação do pão e
vinho durante a celebração.
Durante a missa o sacerdote consagra duas hóstias: uma é consumida e a outra,
apresentada aos fiéis para adoração. Essa hóstia permanece no meio da
comunidade, como sinal da presença de Cristo vivo no coração de sua Igreja.
A primeira leitura de hoje constitui uma espécie de prefiguração sacerdotal-eucarística na misteriosa pessoa de Melquisedeque; a segunda leitura nos faz passar da imagem à realidade, através da catequese eucarística de Paulo à comunidade de Corinto; finalmente, o evangelho nos recorda que a eucaristia é e deve ser sempre expressão e fonte de caridade: nasce do amor de Cristo e se torna fundamento do amor entre os fiéis reunidos em torno do Pão doado por Jesus e distribuído por seus discípulos entre os irmãos.
A eucaristia sustenta toda a vida da comunidade crente. Enquanto tornamos
presente o “amor até o extremo” pelo qual Jesus ofereceu sua vida na cruz
(passado), nos comprometemos a formar um só corpo animado pela fé e a caridade
solidária (presente), “enquanto esperamos sua vinda gloriosa” (1Cor 11,26)
(futuro).
A primeira leitura (Gn 14, 18-20) é um antigo texto. Originalmente talvez, de
natureza política-militar, em que o misterioso personagem Melquisedeque, rei de
Salém, oferece a Abraão um pedaço de pão e vinho. Trata-se de um gesto de
solidariedade depois de retornar da batalha contra quatro reis (Gn 14, 17). A
passagem, sem dúvida, parece conter uma cena de caráter religioso, sendo
Melquisedeque um sacerdote segundo a práxis teológica oriental.
O gesto poderia conter um aspecto de sacrifício ou de rito de ação de graças
pela vitória. O v. 19, com efeito, conserva as palavras de uma bênção. As
palavras de Melquisedeque e seu gesto oferecem uma nova luz sobre a vida de
Abraão: seus inimigos foram derrotados e seu nome é exaltado por um
rei-sacerdote. O capítulo 7 da carta aos Hebreus construiu uma reflexão em
torno de Cristo Sacerdote à luz deste misterioso texto do Gênesis, segundo a
linha teológica já presente nas palavras que o Salmo 110, 4 dirige ao
rei-messias: “Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque”.
A segunda leitura (1Cor 11,23-26) pertence à catequese que Paulo dirigiu à
comunidade de Corinto relacionada com a celebração das assembléias cristãs,
onde os mais poderosos e ricos humilhavam e desprezavam os mais pobres. Paulo
aproveita a oportunidade para recordar uma antiga tradição que recebeu na ceia
eucarística, já que o desprezo, a humilhação e a falta de atenção para com os
pobres nas assembléias estavam destruindo o sentido mais profundo da Ceia do
Senhor.
Deste modo se coloca em sintonia com os profetas do Antigo Testamento que
haviam condenado fortemente o culto hipócrita que não estava sendo acompanhado
de uma vida de caridade e justiça (cf. Am 5,21-25; Is 1,10-20), assim como fez
Jesus (cf. Mt 5,23-24; Mc 7,9-13). A Eucaristia, memorial da entrega de amor de
Jesus, deve ser vivida pelos crentes com o mesmo espírito de doação e de
caridade com que o Senhor “entregou” seu corpo e seu sangue na cruz por “vós”.
A leitura paulina nos recorda as palavras de Jesus na última ceia, com as quais
o Senhor interpretou sua futura paixão e morte como “aliança selada com seu
sangue” (1 Cor, 11, 25) e “corpo entregue por vós” (1 Cor 11, 24), mistério de
amor que se atualiza e se faz presente “toda vez que comerem deste pão e
beberem deste cálice” (1 Cor 11, 26). A fórmula do cálice eucarístico,
semelhante à fórmula da última ceia em Lucas (Mateus e Marcos apresentam uma
tradição diversa), está fundamentada no tema da nova aliança, que recorda a
célebre passagem de Jr 31, 31-33. Cristo estabelece uma verdadeira aliança que
se realiza não através do sangue de animais derramado sobre o povo (Ex 24), mas
com seu próprio sangue, instrumento perfeito de comunhão entre Deus e os
homens.
A celebração eucarística abrange e torna plena toda a história dando-lhe novo
sentido: torna presente realmente a Jesus em seu mistério de amor e de doação
na cruz (passado), a comunidade, obediente ao mandato de seu Senhor, deverá
repetir o gesto da ceia continuamente enquanto dure a história “em minha
memória” (1Cor 11, 24) (presente), e o fará sempre com a expectativa de seu regresso
glorioso, “até que ele venha” (1Cor 11, 26) (futuro). O mistério da instituição
da Eucaristia nasce do amor de Cristo que se entrega por nós, e, portanto,
deverá sempre ser vivido e celebrado no amor e na entrega generosa, à maneira
do Senhor, sem divisões nem hipocrisia.
O Evangelho (Lc 9, 10-17) relata o episódio da multiplicação dos pães, que
aparece com diversos matizes também nos outros evangelhos (duas vezes em
Marcos!), o que demonstra não só que o evento possui um alto grau de
historicidade, mas que também é fundamental para compreender a missão de Jesus.
Jesus está próximo de Betsaida e tem diante de si uma multidão de pessoas
pobres, enfermas e famintas. É a este povo marginalizado e oprimido a quem
Jesus se dirige, “falando-lhes do reino de Deus e curando aos que necessitavam”
(v. 11). A seqüência de Lucas acrescenta um dado importante no qual introduz o
diálogo entre Jesus e os Doze: começa a entardecer (v. 12). O momento recorda o
convite dos dois peregrinos que caminhavam para Emaús precisamente ao cair da
tarde: “Ficai conosco porque é tarde e está anoitecendo” (Lc 24, 29). Nos dois
textos a bênção do pão acontece no final do dia.
O diálogo entre Jesus e os Doze põe em evidência duas perspectivas. Por uma
parte os apóstolos que querem enviar as pessoas para povos vizinhos a fim de
que comprem comidas, procuram uma solução “realista”. No fundo pensam que seja
justo dar gratuitamente a pregação, mas é justo também que cada qual se
preocupe com o material. A perspectiva de Jesus, ao contrário, representa a
iniciativa do amor, a gratuidade total e a prova inquestionável de que o
anúncio do reino abrange também a solução às necessidades matérias das pessoas.
No final do v. 12 caímos na conta de que tudo está ocorrendo num lugar deserto.
Isto recorda sem dúvida o caminho do povo eleito através do deserto, saindo do
Egito e caminhando para a terra prometida, época na qual Israel experimentou a
misericórdia de Deus através de grandes prodígios, como por exemplo, o maná. A
atitude dos discípulos recorda a resistência e a incredulidade de Israel diante
do poder de Deus que se concretiza através da obra de salvação a favor do povo
(Ex 16, 3-4).
A resposta de Jesus: “dai-lhes vós de comer” (v. 13) não só é provocativa dada
a pouca quantidade de alimento, mas que, sobretudo deseja mostrar a missão dos
discípulos através do gesto misericordioso que realizará Jesus. Os discípulos,
aquela tarde próximos de Betsaida e ao longo de toda a história da Igreja, são
chamados a colaborar com Jesus se preocupando em conseguir o pão para seus
irmãos. Depois que os discípulos acomodam as pessoas, Jesus “tomou os cinco
pães e dos dois peixes, levantou os olhos para o céu, pronunciou a bênção, e os
partiu e foi dando aos discípulos para que eles distribuíssem às pessoas” (v.
16).
O gesto de “levantar os olhos ao céu” põe em evidência a atitude orante de
Jesus que vive em permanente comunhão com o Deus do reino; a bênção (a berajá
hebraica) é uma oração que ao mesmo tempo expressa gratidão e louvor pelo dom
que foi recebido ou que se está por receber. É digno de notar que Jesus não
abençoa os alimentos, pois para ele “todos os alimentos são puros” (Mc 7, 19),
mas que bendiz a Deus através deles, reconhecendo a Deus com fonte de todos os
dons e de todos os bens.O gesto de partir o pão e distribuí-lo
indiscutivelmente recorda a última ceia de Jesus, onde o Senhor dá novo sentido
ao pão e ao vinho da refeição pascal, tornando-os sinais sacramentais de sua
vida e sua morte como dinamismo de amor até ao extremo pelos seus.
No final todos ficam saciados e sobram doze cestos (v. 17). O tema da
“saciedade” é típico do tempo messiânico. A necessidade é a conseqüência da
ação poderosa de Deus no tempo messiânico (Ex 16, 12; Sl 22, 27, 78,29; Jr 31,
14). Jesus é o grande profeta dos últimos tempos, que recapitula em si as
grandes ações de Deus que alimentou seu povo no passado (Ex 16, 2 Rs 4,42-44).
Os doze cestos que sobram não só representam o excesso do dom, mas que também
põe em evidência o papel dos “doze” como mediadores na obra da salvação. Os
Doze representam o fundamento da Igreja, são como a síntese e a raiz da
comunidade cristã, chamada a colaborar ativamente a fim de que o dom de Jesus
possa atingir a todos os seres humanos.
No texto, como vimos, sobrepõem-se diversos níveis de significado. O milagre
realizado por Jesus o apresenta como o profeta dos últimos tempos. Ao mesmo
tempo em que o acontecimento antecipa o gesto realizado por Jesus na última
ceia, quando o Senhor doa à comunidade o pão e o vinho como sinal sacramental
de sua presença.
Por outro lado, o dom do pão no deserto inaugura o tempo novo da fraternidade,
que prefigura a plenitude da comunhão escatológica em plenitude. Além do mais
se coloca em evidência, como assinalamos antes, o papel essencial dos discípulos
de Jesus como mediadores do reino.
Através daqueles que crêem no Senhor deveria chegar a todos os homens o pão do bem-estar material que permite uma vida digna de filhos de Deus, o pão da esperança e da gratidão, do amor, e, sobretudo o pão da Palavra e da Eucaristia, sacramento da presença de Jesus e de seu amor misericordioso a favor da humanidade.
Reflexão Apostólica:
No Evangelho, “as multidões” que aderiram inicialmente a Jesus, vendo nele uma esperança de libertação, “o seguiram”. Jesus “as acolhe” e lhes fala do Reino de Deus, ou seja, do homem novo e da sociedade nova a que devem aspirar para sair de sua situação; curando os enfermos, mostra-lhes que Deus deseja o homem vivendo em plenitude.
Os discípulos aconselham a Jesus para que despeça a multidão. Não se solidarizam com ela; crêem que cada um deverá se virar como pode para prover seu sustento. Jesus replica, mas eles não entendem sua proposta de solidariedade (“vocês dêem-lhes de comer”) nem a alternativa do Reino; vêem a solução somente no dinheiro, conforme as categorias da sociedade injusta.
“Cinco pães e dois peixes” = sete, totalidade do alimento de que dispõe a comunidade e “cinco mil” os comensais; insinua-se aqui a comunicação do espírito através do pão partilhado e a maturidade humana que produz “homens adultos”.
Jesus
relaciona os pães com Deus criador: o pão é dom seu e fator de vida e
fecundidade. Como Dom de Deus, devem ser repartidos, para continuar sobre a
terra sua generosidade. Se a generosidade de Deus não se tornar inválida pelo
egoísmo humano, basta para satisfazer toda necessidade e ainda mais,
partilhando se saciaria a fome de todo o povo e até sobraria.
Olhando superficialmente esta festa litúrgica do Corpo e Sangue de Jesus parece
semelhante à da Quinta-feira Santa.
Entretanto, tem seu próprio matiz; na Quinta-feira Santa celebramos a instituição da Eucaristia numa perspectiva ou conexão imediata com a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus; hoje, em troca, mesmo sendo imprescindível esta relação essencial com a Eucaristia, se acentua a idéia do pão repartido que nos dá a vida e reforça a fraternidade e a solidariedade entre os cristãos. Por usa vez, nos interpela sobre a fome e a miséria em que vivem muitos irmãos nossos por causa do egoísmo e do acúmulo de uns quantos.
A celebração da Eucaristia está destinada a provocar o compromisso entre os
cristãos. A pessoa de Jesus, suas palavras e ações, comprometem o verdadeiro
cristão a um estilo de vida diferente, e de modo particular, a participação e a
comunhão com o corpo do Senhor.
A vida do cristão deve estar orientada para ir construindo a comunhão dos crentes como verdadeiro corpo místico de Jesus; corpo no qual se realize a unidade na diversidade pelos dons e carismas.
São Paulo fala de uma celebração indigna referindo-se à comunidade dos Coríntios onde alguns cristãos fomentaram a divisão e a discriminação pela opulência e o esbanjamento na celebração da Eucaristia.
Hoje podemos entender como indignas aquelas celebrações formalistas, frias, sem preparação e que não levam as pessoas e as comunidades a nenhum compromisso. Por isso, a falta de compromisso em nossas celebrações, faz com que as mesmas celebrações sejam, mais que sinais, contra-sinais.
Quando termina a celebração da Eucaristia nós nos dispersamos muito tranqüilos sem um verdadeiro compromisso ou preocupação com aquilo que se há de fazer, com aquilo que deve provocar a mudança da realidade de injustiça, miséria e fome em que vivem muitos cristãos.
A celebração da Eucaristia hoje,
dia do Corpo e Sangue de Jesus, não pede tanto uma manifestação externa pública
de nossa fé, mas uma celebração dos crentes frente a um maior compromisso; mais
que “ostentar” o Senhor no ostensório de uma custódia maravilhosa, devemos
manifestar o Senhor em nossas pessoas e comunidades, na solidariedade efetiva
através do partir e repartir para que todos possamos viver em dignidade.
Nesta perspectiva deveríamos nos perguntar hoje o que significa para nós a
celebração da Eucaristia. Ela não é somente o momento de uma vivência
religiosa; é sobretudo uma convivência na recordação viva do mesmo Senhor, que
viveu e continua vivendo dentro da comunidade reunida, que proclama o mistério
salvador de sua morte e ressurreição.
Em minha vida cristã o mistério eucarístico se manifesta como fonte de unidade e de caridade? Como poderia me comprometer concretamente a favor das pessoas que vivem na pobreza e passam fome de pão e de justiça?
Em nossa comunidade a celebração eucarística gera um amor maior e mais
compromisso em favor dos mais pobres ou se limita a ser um simples rito
religioso? Com quais iniciativas concretas poderíamos fazer que nossa
participação comunitária na Eucaristia seja mais ativa e dinâmica? Em que
sentido, como comunidade, podemos nos comprometer mais para levar aos demais o
pão do bem estar material, e o pão do amor e da esperança, e o pão do evangelho
do Reino?
Senhor Jesus,
Pão Vivo de esperança e de amor, concedei a nós que participamos da ceia eucarística,
viver o mistério da comunhão no amor e sermos testemunhas do vosso reino no
mundo. Espírito de solidariedade e partilha, fazei-me
sensível à lição eucarística da partilha, movendo-me a manifestar minha
solidariedade efetiva com os pobres deste mundo.
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