02 agosto - Tu deverás
ficar contente com o papel que o Senhor te conceder aqui na terra, com a
confiança de que, graças à ajuda divina, te será fácil desempenhá-lo de maneira
que possas merecer uma grande recompensa no Céu. (248). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 13,44-46
"- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem
acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois
volta, e compra o campo.
- O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas
finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende
tudo o que tem e compra a pérola."
Meditação:
“(…) O Evangelho de hoje
nos mostra a parábola na qual Jesus compara o Reino de Deus com um tesouro e
com uma pérola. A comparação com o tesouro nos mostra o valor que o Reino de
Deus deve ter nas nossas vidas, um valor que não pode ser superado por nenhum
outro valor deste mundo. A pérola nos mostra a preciosidade inigualável que é o
Reino de Deus para todas as pessoas. E tanto o valor como a preciosidade do
Reino de Deus significam que todas as outras coisas perdem sua importância
diante dele e só têm sentido enquanto contribuem para que o homem possa chegar
até Deus”. (CNBB)
Grande parte do ensino de Jesus foi transmitida por meio de parábolas.
Dos quatro evangelistas, Mateus foi o que mais registrou parábolas em seu
evangelho. Somente no capítulo 13 foram registradas sete parábolas ensinadas
por Jesus.
As parábolas ensinadas por Jesus, de um modo geral, eram histórias
nas quais ele fazia uso de coisas reais e conhecidas por seus ouvintes com o
propósito de ensinar-lhes uma lição principal, especialmente a seus discípulos.
Observemos que no contexto de Mateus 13, o propósito de Jesus, ao
ensinar por parábolas é duplo:
1) ocultar as verdades do reino aos de coração endurecido que não
o reconheceram como o Messias.
2) revelar os mistérios do seu reino aos que nele creram (Mt 13,11-16).
Os discípulos do Senhor foram privilegiados, pois receberam dele a
explicação e o entendimento das parábolas.
As parábolas ensinadas por Jesus, em especial as de Mateus 13, expressam
verdades acerca do reino dos céus. O Senhor introduziu suas parábolas com a
seguinte expressão: “O reino dos céus é semelhante a…”.
Na pessoa e obra de Jesus o reino dos céus se manifestou entre os
homens. Muito do seu tempo foi gasto na pregação do evangelho do reino, na qual
estavam incluídas as parábolas do reino.
Cada parábola apresenta um aspecto desse reino. Por exemplo,
algumas vezes Jesus fala do reino como uma realidade presente (ex: parábola do
grão de mostarda – crescimento do reino na terra e outras como uma realidade
futura (a parábola da rede – juízo final, 47-50).
Algumas parábolas apontam para a pessoa e a obra do rei Jesus
(parábola dos lavradores maus – oposição a Jesus e sua morte); outras expressam
a atitude cristã dos súditos do seu reino (bom samaritano - ser misericordioso,
Lc 10,30-37; as parábolas do tesouro e da pérola.
Nesta meditação, vamos atentar especialmente para as parábolas do tesouro
escondido e da pérola e descobrir o que Jesus requer de nós como súditos do seu
reino.
Vamos tratar das duas numa mesma reflexão porque ambas estão
relacionadas entre si e ao mesmo tempo expressam a mesma verdade acerca do
reino dos céus.
Além disso, ambas as parábolas apresentam algumas características
próprias:
1) são duas parábolas curtas não seguidas de uma explicação
explícita, ao contrário das parábolas do semeador e do joio.
2) ambas as parábolas foram dirigidas especialmente aos discípulos
de Jesus e eles entenderam o que o Senhor lhes ensinou nelas.
Portanto, essas parábolas são dirigidas por Jesus à sua igreja a
fim de revelar-lhe uma verdade importante acerca do reino dos céus.
Atentemos para as parábolas do tesouro escondido e da pérola. O Senhor Jesus
nos diz o seguinte: “O reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no
campo, o qual certo homem tendo-o achado, escondeu”. E, transbordante de
alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.
O reino dos céus é também semelhante a um que negocia e procura boas
pérolas; e, tendo achado uma pérola de grande valor, vende tudo o que
possui e a compra.
Vejamos primeiramente a explicação dessas parábolas dentro do contexto
da época. Depois, atentemos para a aplicação do ensino de Cristo nelas
contido para nossas vidas como seus discípulos e cidadãos do seu reino.
A explicação das parábolas do tesouro escondido e da pérola.
Na parábola do tesouro escondido Jesus conta a história de certo homem que
encontrou um tesouro escondido num campo.
O Senhor não diz quem foi o homem (empregado, arrendatário) que
encontrou o tesouro nem tampouco como ele o encontrou, se arando, cavando ou
plantando no campo, não sabemos. Também não sabemos qual foi o tesouro
encontrado.
O que sabemos apenas é que certo homem encontrou um tesouro que estava
escondido num campo. Tal fato não era algo anormal e fora da realidade.
Era uma coisa comum tanto na época do AT (Pv 2,4; Jr 41,8) quanto do NT
esconder tesouros debaixo da terra por causa das guerras e revoluções tão frequentes
na época.
Era mais seguro guardar um tesouro escondido no campo do que deixá-lo em
casa, pois este, estando em casa, poderia ser roubado por ladrões ou levado
pelos invasores como despojo.
Acontecia, porém que, na maioria das vezes, o proprietário do tesouro
morria sem revelar a ninguém onde tinha escondido o tesouro.
Assim, o tesouro escondido no campo poderia ou não ser encontrado por
alguém. O Senhor fala de algo conhecido por seus ouvintes. Ele não está usando
uma figura irreal e fantasiosa ao falar do tesouro escondido. Mas ele está
falando de algo real e conhecido e também possível de acontecer.
Na verdade, ao longo da história, vários tesouros escondidos têm sido
encontrados.
O homem que encontrou o tesouro no campo não estava à caça de tesouros
escondidos. Ele o encontrou ao acaso. E qual foi a sua reação ao achar o
tesouro escondido?
A primeira coisa que ele fez foi esconder o tesouro de volta. E depois,
tomado por grande alegria por ter encontrado o tesouro, ele volta para sua
casa, vende todos os seus bens e compra aquele campo no qual o tesouro estava
escondido. Agora o campo era seu junto com o tesouro nele escondido.
Agora, atentemos para a parábola da pérola de grande valor. O Senhor Jesus
desta vez conta a história de um negociante de pérolas que estava à procura das
melhores.
Pérolas tinham um grande valor no primeiro século da era cristã assim
como tem o diamante em nossos dias. Elas serviam como símbolo de status e posição
entre os ricos.
Apenas os ricos as possuíam. A própria Bíblia no NT fala das pérolas
como objeto de grande valor naquela época (Mt 7,6; 1Tm 2,9; Ap 18, 11,12).
Por serem valiosas, as pérolas eram muito procuradas por seus
negociantes. Estes faziam longas viagens em busca das melhores e mais valiosas
pérolas.
O homem da parábola é um negociante que está em busca das melhores
pérolas. Jesus não diz para onde ele foi, mas tão somente diz que ele encontrou
em sua busca a pérola que tanto procurava, a pérola de grande valor.
Uma oportunidade única na sua vida. Ele não sossegou enquanto não a
obteve. O que então ele fez para adquiri-la? Jesus diz que aquele negociante,
“tendo achado uma pérola de grande valor, vendeu tudo o que possuía, e a
comprou”. A pérola que tanto procurava agora era sua.
Comparando ambas as parábolas, observamos um ponto de semelhança entre elas.
Esse ponto de semelhança está na atitude dos dois homens depois de terem
encontrado o tesouro e a pérola.
Ambos reconheceram o imenso valor do que tinham encontrado e com alegria
não hesitaram em vender tudo que tinham para obterem o que tinham encontrado.
Observando esse detalhe da parábola de que os dois homens se desfizeram
de seus bens para possuírem o tesouro que encontraram podemos nos perguntar:
“Eles fizeram a coisa certa? Ou foi uma loucura o que eles fizeram?”
Certamente que seus parentes e conhecidos desaprovaram a atitude deles
por não saberem o que eles estavam fazendo. Mas ambos os homens sabiam muito
bem o que estavam fazendo e eles fizeram a coisa certa.
Eles descobriram que aquilo que encontraram era muito mais valioso do
que tudo quanto poderiam ter. Por essa razão, eles não pensaram duas vezes, mas
com o coração resoluto e alegre e sem nenhum sentimento de perda desfizeram-se
de tudo quanto possuíam para obterem o tesouro e a pérola que encontraram. Este
é o ponto central da parábola através do qual Jesus quer nos ensinar uma
verdade acerca do seu reino.
Qual é a mensagem que Jesus quer aplicar no nosso coração com o ensino das
parábolas do tesouro escondido e da pérola? Que tipo de atitude ele exige de
nós como súditos do seu reino?
Antes de atentarmos para a verdade central que Jesus quer aplicar no
nosso coração com estas parábolas, vejamos primeiramente o que Jesus não está
nos ensinando nelas.
Jesus não está ensinando que o crente deve comprar a sua salvação assim como os
dois homens compraram o tesouro e a pérola. Alguns pensam assim ao
interpretarem estas parábolas.
Não devemos chegar a essa conclusão, pois a Bíblia, que não se contradiz
em lugar nenhum, nos ensina em vários textos que nossa salvação é uma dádiva
graciosa de Deus (Ef 2,8-10; 2Tm 1.9).
O preço da nossa salvação foi o sangue de Cristo e não algo que podemos
fazer para obtê-la. Não podemos comprar o reino de Deus. Pelo contrário, Deus é
quem nos faz herdeiros e súditos do seu reino por pura graça mediante a fé em
Cristo.
Jesus também não está ensinando que o cristão deve fazer um voto de pobreza ao
vender tudo quanto tem para se tornar participante do reino de Deus.
Alguns pegam o detalhe da parábola de que os dois homens se desfizeram
de tudo que tinham para obterem o que tinham encontrado e afirmam isso.
Não é isso que Jesus está ensinando. Não é assim que agora, por
sermos cristãos, vamos vender nossa casa, nosso carro e todos os nossos bens
para seguir Cristo.
Sempre existiu e existirão cristãos fiéis que são ricos no sentido
material. Isso é dom de Deus. Ser cristão não é sinônimo de ser pobre, no
sentido material. Portanto, Jesus não está nos ensinando a se tornar pobres
nestas parábolas.
Qual é então a atitude correta que Jesus requer dos seus discípulos nas
parábolas do tesouro escondido e da pérola?
A verdade central da parábola que Jesus quer colocar no nosso coração é
a seguinte: O reino dos céus com tudo o que ele é e possui é um tesouro tão
valioso que o cristão que o encontra reconhece seu imenso valor e, motivado por
grande alegria, dispõe-se de todo o coração a entregar tudo quanto possa
interferir na obtenção desse reino tão valioso.
Em outras palavras: aqueles que percebem o imenso valor do Reino de Deus
que foi revelado em Cristo sacrificarão qualquer coisa para desfrutar das
riquezas desse Reino.
O cristão que encontrou o Jesus Cristo e todas as bênçãos do seu reino (o
perdão dos pecados, nova vida no Espírito, governo e cuidado de Cristo sobre
sua igreja, vida eterna), consciente de todos estes benefícios, abandonará
alegremente o seu velho estilo de vida para então viver em total gratidão e
louvor ao seu Rei e Salvador Jesus Cristo que, por pura graça, o faz desfrutar
das riquezas do seu reino.
Por causa de sua grande alegria por ter encontrado o Salvador de sua
vida e se tornar um herdeiro do seu reino eterno, o cristão não desejará outra
coisa senão viver para o seu Senhor.
Ele fará isso sem nenhum constrangimento, mas com toda alegria, pois ele
agora sabe que, pela graça de Deus, foi transportado do império das trevas (uma
vida de miséria e pecado) para o reino de luz do Filho Amado de Deus (perdão e
salvação).
Qual tem sido a nossa atitude como súditos do reino de Deus? Será que nós temos
percebido o imenso valor do reino de Deus? Cristo é o nosso maior tesouro?
Ocupa ele o primeiro lugar em nossa vida? Seus mandamentos e promessas
valem mais para nós do que qualquer coisa que este mundo pode nos oferecer? Ou
será que nos apegamos tanto às coisas terrenas que nos esquecemos de colocar o
reino de Deus em primeiro lugar na nossa vida?
Cristo nos chama a tomar uma atitude firme e decisiva de segui-lo. Ele quer o
nosso coração. Ele quer que sejamos discípulos alegres e gratos pelos
benefícios do seu reino que ele nos deu de graça.
Cristo quer que abandonemos qualquer coisa que nos impeça de desfrutar
das suas bênçãos. Ele exige de nós o alegre abandono de todas as coisas que nos
atrapalha de desfrutar das riquezas do seu reino e nos impede de servir a ele
de todo o nosso coração.
Pode ser que queiramos seguir a Cristo e ao mesmo tempo viver em nossos
pecados. Tal atitude é inaceitável a Cristo. Ele disse que é impossível servir
a dois senhores e que devemos amar a Deus de todo o nosso coração.
Pode ser que desejemos tanto as riquezas materiais que nos esquecemos do
imenso valor das riquezas do reino que Cristo nos dá (perdão, vida eterna).
Pode ser que fiquemos tão preocupados em cuidar da nossa vida e dos
nossos interesses aqui na terra que deixemos de obedecer e confiar em Deus. Mas
Jesus nos diz: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6,33).
Aqueles que se agarram aos tesouros terrestres e aos prazeres mundanos a ponto
de desprezarem Cristo, acabam perdendo as riquezas do reino.
Isso é uma atitude insensata. Pois Cristo falou: “Quem quiser salvar a
sua vida, perdê-la-á... Pois que aproveitará o homem ganhar o mundo inteiro e
perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma”?
Por outro lado, Ele também afirmou: “... e quem perder a vida por
minha causa, achá-la-á” (Mt 16,25-26). Quer dizer, aquele que reconhece o
imenso valor do reino de Deus e alegremente abandona o mundo para seguir Cristo
faz a coisa certa, age com sabedoria. Pois não é tolo “aquele que se desfaz do
que não pode ter para ganhar o que não pode perder”.
O cristão sábio e feliz que encontrou Cristo e reconheceu o imenso
valor de suas riquezas, seguirá alegremente o seu Salvador e não perderá as
bênçãos do reino de Deus, mas desfrutará delas agora e eternamente.
Reflexão Apostólica:
O evangelho de hoje traz
mais duas pequenas parábolas do Sermão das Parábolas. As duas são semelhantes
entre si, mas com diferenças significativas para esclarecer melhor determinados
aspectos do Mistério do Reino que está sendo revelado através destas parábolas.
Jesus conta uma história bem
simples e bem curta que poderia acontecer na vida de qualquer um de nós. Assim,
ele provoca os ouvintes a partilhar com os outros o que esta história nele
suscitou.
Temos aqui, alguns pontos a observar:
1) O tesouro, o Reino, já está
no campo, já está na vida. Está escondida. Passamos e pisamos por cima sem nos
dar conta.
2) O homem encontrou o
tesouro. Foi puro acaso. Ele não esperava encontra-lo, pois não estava
procurando.
3) Ao descobrir que se
trata de um tesouro muito importante, o que ele faz? Faz o que todo mundo faria
para ter o direito de poder apropriar-se do tesouro. Ele vai, vende tudo que
tem e compra o campo. Assim, junto com o campo adquiriu o tesouro, o Reino. A
condição é vender tudo!
4) Se o tesouro, o
Reino, já estava na vida, então é um aspecto importante da vida que começa a
ter um novo valor.
5) Nesta história, o que
predomina é a gratuidade. O tesouro é encontrado por acaso, para além das
programações nossas. O Reino acontece! E se acontece, você ou eu temos que
tirar as conseqüências e não permitir que este momento de graça passe sem dar
fruto.
A segunda parábola é
semelhante à primeira mas tem uma diferença importante. Também aqui,
temos alguns pontos a observar:
1) Trata-se de um
comerciante de pérolas. A profissão dele é buscar pérolas. Ele só faz isso na
vida: buscar e encontrar pérolas. Buscando, ele encontra uma pérola de grande
valor. Aqui a descoberta do Reino não é puro acaso, mas fruto de longa busca.
2) Comerciante de pérola
entende do valor das pérolas, pois muitas pessoas querem vender para ele as
pérolas que encontraram. Mas o comerciante não se deixa enganar. Ele conhece o
valor da sua mercadoria.
3) Quando ele encontra
uma pérola de grande valor, ele vai e vende tudo que tem e compra essa pérola.
O Reino é o valor maior.
As duas tem o mesmo objetivo: revelar a presença do Reino, mas cada uma revela
uma maneira diferente de o Reino mostrar a sua presença: através de descoberta
da gratuidade da ação de Deus em nós, e através do esforço e da busca que todo
ser humano faz para ir descobrindo cada vez melhor o sentido da sua vida.
Tesouro escondido: já
encontrou alguma vez? Já vendeu tudo para poder adquiri-la? Buscar pérolas:
qual a pérola que você busca e ainda não encontrou?
Qual é o tesouro?
Quem realmente já se sentiu tocado por Deus? Convido a recordar essa boa
lembrança e buscar na memória o que aconteceu e como Deus agiu. Como foi que eu
fiquei? Como me senti? Quanto tempo durou? Chorei? Todos ao meu redor notaram?
Testemunhei? Agradeci? Permaneci depois?
Madre Tereza nos deixou grandes ensinamentos não só com palavras, mas com sua
vida e alguns dos seus pensamentos assemelham-se tanto com a filosofia do homem
de Nazaré que profundamente acredito que ela encontrou um tesouro no campo. É
atribuída a ela uma frase que diz: “(…)
não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e
mais feliz “.
Um parêntese: Se não soubéssemos que essa frase é dela, poderíamos acreditar
que era e ainda é a própria forma de viver de Jesus. “(…) Os fiéis leigos são chamados a exercer a sua missão profética, que
deriva diretamente do batismo, e testemunhar o Evangelho na vida diária onde
quer que se encontrem”. (VD § 94)
Todos aqueles que têm um encontro com o divino não conseguem esconder a
transformação que é gerada em seu semblante. Milagres e curas são operadas, mas
as grandes transformações de fato acontecem em algo chamado BEM ESTAR. Ninguém
que encontra com Jesus volta sem a paz. A paz que o apóstolo dos gentios diz
que ninguém consegue explicar
Essa paz precisa ser procurada individualmente e que todos os nossos esforços
em apresentar essa paz as pessoas precisam respeitar o livre arbítrio das
pessoas de aceitar ou não, mas não podemos desistir de, como Madre Tereza, em
fazer pelo menos com que os que nos cercam , saiam melhores do quando chegaram.
Quanto aos tesouros…
Notamos que uma grande parcela dos pedidos feitos nos grupos de oração e
caixinhas de oração espalhadas por nossas paróquias caem justamente nesse
contexto. Pedimos a conversão de nossos maridos, esposas, juízo para nossos
filhos (as), paz em nossa casa, (…). Buscamos geralmente o que é mais precioso.
Os gananciosos que se encantam com as pérolas de menor valor.
Cada uma precisa com esmero e esforço próprio encontrar o tesouro e não se
enganar com as bijuterias espalhadas pelo campo. Lembremo-nos do Joio e do
trigo! Quem já o encontrou precisa se empenhar com todo coração, de toda sua
alma e toda sua força para permanecer pelo menos com a paz, pois como diz a
palavra, já não somos mais crianças levadas pelo que é passageiro.
Quem não conhece o diamante bruto o joga fora com os cascalhos. Um bom
garimpeiro sabe bem diferenciar, apenas com os olhos, o brilho do que é
precioso e está encoberto.
A pedra mais preciosa de Deus é a sua criatura. Valorize e dê o devido valor a
ela!
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