domingo, 29 de setembro de 2024

EVANGELHO DO DIA 06 OUTUBRO 2024 - 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 

06/10 – São Bruno

São Bruno, fundador da Ordem dos Cartuxos, considerada a mais rígida de todas as Ordens da Igreja, e que atravessou a história sem reformas.

Filho de família nobre da Alemanha, nasceu em 1032. Foi chamado pelo Senhor ao sacerdócio na juventude e se encantou. Bruno, inteligente e piedoso, começou a dar aulas na escola da Catedral do Arcebispo de Reims e aos cinquenta anos amadureceu na inspiração de servir a uma Ordem religiosa.

Frequentou pouco tempo no mosteiro beneditino e retirou-se para uma região chamada Cartuxa com a aprovação e bênção de São Hugo, Bispo de Grenoble, o qual lhe ofereceu um lugar. Isto se deu graças a um sonho que São Hugo teve. Neste sonho, apareciam-lhe sete estrelas que caíam aos seus pés para, logo em seguida, levantarem-se e desaparecerem no deserto montanhoso. Após este sonho, o Bispo recebeu a visita de Bruno que estava acompanhado por seis companheiros monges. Ao ver os sete homens, Bispo Hugo reconheceu imediatamente neles as sete estrelas do sonho e concedeu-lhes as terras onde São Bruno iniciou a Ordem gloriosa da Cartuxa com o coração abrasado de amor por Jesus e pelo Reino de Deus. Com os monges companheiros, observava-se absoluto silêncio, a fim do aprofundamento na oração e à meditação das coisas divinas, ofícios litúrgicos comunitários, obediência aos superiores, trabalhos agrícolas, transcrição de manuscritos e livros piedosos.

Um dos discípulos de São Bruno tornou-se Papa (Urbano II), e queria que Bruno fosse seu assessor, mas recusou ser Bispo e pediu  com insistência ao Sumo Pontífice para voltar a vida religiosa que tinha e fundar com seus amigos de Roma no sul da Itália o Mosteiro de Santa Maria da Torre, onde veio a falecer no dia 6 de outubro de 1101.

Últimas palavras de São Bruno:

“Eu creio nos Santos Sacramentos da Igreja Católica, em particular, creio que o pão e o vinho consagrados, na Santa Missa, são o Corpo e Sangue, verdadeiros, de Jesus Cristo”.

São Bruno, rogai por nós!

 


06 Outubro - Sede monges em casa e apóstolos fora de casa. (M 9/94/19).  São Jose Marello

 


EVANGELHO - Marcos 10,2-16 06 out 2024

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo,
Aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova
e perguntaram-Lhe:
«Pode um homem repudiar a sua mulher?»
Jesus disse-lhes:
«Que vos ordenou Moisés?»
Eles responderam:
«Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio,
para se repudiar a mulher».
Jesus disse-lhes:
«Foi por causa da dureza do vosso coração
que ele vos deixou essa lei.
Mas, no princípio da criação, 'Deus fê-los homem e mulher.
Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa,
e os dois serão uma só carne'.
Deste modo, já não são dois, mas uma só carne.
Portanto, não separe o homem o que Deus uniu».
Em casa, os discípulos interrogaram-no de novo
sobre este assunto.
Jesus disse-lhes então:
«Quem repudiar a sua mulher e casar com outra,
comete adultério contra a primeira.
E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro,
comete adultério».

Apresentaram a Jesus umas crianças
para que Ele lhes tocasse,
mas os discípulos afastavam-nas.
Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes:
«Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis:
dos que são como elas é o reino de Deus.
Em verdade vos digo:
Quem não acolher o reino de Deus como uma criança,
não entrará nele».
E, abraçando-as, começou a abençoá-las,
impondo a mão sobre elas.


 Neste vigésimo sétimo domingo do tempo comum, a liturgia oferece Marcos 10,2-16 para o Evangelho. Como se trata de um texto bastante longo, não comentaremos versículo por versículo, mas procuraremos colher a sua mensagem central. O contexto continua sendo o caminho de Jesus com seus discípulos para Jerusalém, onde acontecerão os eventos da sua paixão e morte. É importante recordar que, durante esse caminho, Jesus sofre uma contínua e sistemática oposição, o que serve de preparação para o confronto final em Jerusalém com as autoridades religiosas e políticas que o levarão à morte na cruz.

O texto de hoje marca uma nova etapa no caminho: tendo atravessado o rio Jordão, Jesus já está no território da Judéia (cf. Mc 10,1) e, portanto, cada vez mais perto de Jerusalém. Até então, a oposição encontrada ao longo do caminho tinha sido somente dos próprios discípulos: desde Pedro, que o repreendeu ao ouvi-lo da própria morte (cf. Mc 8,27-35 – Evangelho do vigésimo quarto domingo), até João que proibiu um homem de agir em nome de Jesus, simplesmente por não fazer parte do grupo dos Doze (cf. Mc 9,38-48 – Evangelho do vigésimo sexto domingo). Essa observação é importante para lembrar que a mensagem de Jesus nunca encontra facilidade no seu anúncio; o Evangelho sempre encontra obstáculos, pois possui uma proposta de transformação de vidas e de mudança nas estruturas da sociedade. Propostas assim, tendem a incomodar, tanto as instituições, quando as pessoas a elas conformadas.

Os opositores que confrontam Jesus no Evangelho de hoje são os fariseus, por sinal, os mais tradicionais adversários, desde o início do seu ministério (cf. Mc 2,16; 3,6; 7,1). Com esses adversários, o confronto é sempre no campo doutrinal, sobretudo na maneira de compreender e interpretar a lei. Dessa vez, o confronto diz respeito à legitimidade do divórcio: “Alguns fariseus se aproximaram de Jesus. Para pô-lo à prova, perguntaram se era permitido ao homem divorciar-se de sua mulher” (v. 2). De início, o evangelista já denuncia a malícia dos fariseus: “pôr Jesus à prova”, ou seja, tentá-lo, para posteriormente acusa-lo. Como fiéis observadores da lei, os fariseus já tinham consciência formada e conhecimento a respeito desse tema. Por isso, “Jesus perguntou: o que Moisés vos ordenou?” (v. 3), uma vez que os fariseus tinham Moisés como autoridade máxima, ou seja, a lei.  

Os fariseus respondem a Jesus, de acordo com a lei: “Moisés permitiu escrever uma certidão de divórcio e despedi-la” (v. 4). Está claro que a lei permitia o divórcio, mas Jesus recorda o motivo pelo qual a lei foi dada: “Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento. No entanto, desde o começo da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e os dois serão uma só carne” (vv. 5-7). Ora, a lei não corresponde aos propósitos originais da criação, mas foi dada como um paliativo, diante do mal enraizado no mundo. Jesus não veio ao mundo para conformá-lo nem conformar-se à lei, mas para recuperar o ideal da criação, instaurando definitivamente o Reino de Deus sobre o mundo.

Como a lei permitia o divórcio, na época de Jesus o debate girava em torno dos motivos para o mesmo. Havia duas correntes rabínicas de interpretação na sua época de Jesus: uma delas, afirmava que o divórcio só podia ser dado em caso de um erro muito grave por parte da mulher; para a outra, podia ser dado por qualquer motivo, inclusive se o marido desaprovasse uma comida preparada pela mulher, uma vez que a lei deuteronômica, na qual os fariseus se baseavam, dava essa liberdade (cf. Dt 24,1-4). Para Jesus, essa lei era absurda, pois legitimava a submissão e marginalização da mulher. Em todas as questões relativas à lei, a preocupação de Jesus é com os abusos que podem ser praticados e fundamentados a partir dela. Quem se prejudicava sempre era a mulher, pois o homem poderia repudiá-la a qualquer momento, mandando-a embora de casa. Essa lei legitimava a família patriarcal e mantinha a mulher marginalizada. Por isso, Jesus se distancia dessa lei e convida a sua comunidade a manter-se alinhada aos propósitos da criação: “Deus os fez homem e mulher” para serem “uma só carne”, ou seja, uma unidade, formando uma comunhão indissolúvel e sem hierarquia. Prender-se à lei, para Jesus, é negar o projeto original de Deus e fechar-se ao seu Reino, por consequência.

O embate com os fariseus tinha sido no caminho. É típico da pedagogia de Jesus aprofundar em casa, com os discípulos, o tema discutido no caminho. Mais uma vez, o evangelista evidencia caminho e casa como lugares prediletos da catequese de Jesus. Por isso, diz que, “em casa, os discípulos fizeram, novamente, perguntas sobre o mesmo assunto” (v. 10). De fato, se tratava de um assunto importante, muito relacionado ao cotidiano das pessoas. Também os discípulos seriam abordados sobre o mesmo; por isso, o interesse em aprender ainda mais com o Mestre. Aos discípulos, “Jesus respondeu: ‘Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e se casar com outro, cometerá adultério” (vv. 11-12). Nessa resposta, Jesus reafirma seu compromisso com os propósitos da criação: o divórcio não deveria existir e, ao mesmo tempo, traz uma grande novidade: coloca a mulher em condição de igualdade com o homem, ao afirmar que também o homem comete adultério ao divorciar-se e casar-se com outra. De acordo com a lei, fundamento da família patriarcal, a culpa e as consequências, em caso de divórcio, iam somente para a mulher; das consequências, a maior delas era a discriminação, o que gerava segregação e apedrejamento. A grande lição de Jesus aqui, além de remeter à humanidade ao plano da criação, é a proteção da mulher e a sua igualdade nas relações, combatendo uma lei que discriminava e excluía.

Na parte final, o evangelista coloca, novamente, em cena personagens tão caros para seção do caminho: as crianças. “Depois disso, traziam crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam” (v. 13). A ênfase de Jesus e do evangelista às crianças tem uma função didática muito específica, sobretudo para a formação dos discípulos. Ora, quanto mais se aproximavam de Jerusalém, mais os discípulos alimentavam projetos de poder e sonhos de grandeza, imaginando a restauração do império davídico-salomônico e, com isso, a ocupação de cargos de honra na administração. Diante disso, o evangelista insiste em apresentar as crianças como modelo, considerando a insignificância que lhes era atribuída na época. O fato de os discípulos repreenderem as crianças, mostra o quanto eles ainda estavam distantes da mentalidade de Jesus.

Essa atitude de impedir que as crianças se aproximassem revela a incoerência e incompreensão dos discípulos com o projeto de Jesus de construir um mundo novo, o Reino de Deus, no qual os últimos e mais frágeis são a opção preferencial. Na controvérsia sobre o divórcio, Jesus elevou a mulher à condição de igualdade; agora, com as crianças, elevará todas as categorias de pessoas excluídas à condição de preferidos e preferidas do Reino.

Com a atitude escandalosa dos discípulos – no Evangelho, causa escândalo quem atrapalha alguém de se aproximar de Jesus – o evangelista diz que “Jesus se aborreceu e disse: ‘Deixai vir a mim as crianças. Não as proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas” (v. 14). Embora outros evangelistas também narrem esse episódio, somente Marcos diz que “Jesus se aborreceu”; esse detalhe é importante por dois motivos: primeiro, porque demonstra a importância que Jesus dava às crianças (como imagem de todas as categorias de pessoas vulneráveis e marginalizadas da sociedade); segundo, porque denuncia o quanto era absurda a atitude dos discípulos; e, terceiro, porque mostra a preocupação do evangelista em revelar a humanidade de Jesus (um homem de sentimentos). Revelar os traços humanos de Jesus era muito importante para Marcos, o que os outros evangelistas pareciam esconder. A ordem de Jesus para que os discípulos não proíbam que as crianças se aproximem dele comporta um grande compromisso para a Igreja de todos os tempos: facilitar o máximo possível o encontro com os mais vulneráveis e excluídos da sociedade. A comunidade cristã não pode criar obstáculo algum para que as pessoas, sobretudo as mais necessitadas e excluídas, se aproximem do amor de Jesus.

As crianças são apresentadas como modelo, e para pertencer ao Reino de Deus é necessário tornar-se como elas (cf. v. 15). Para os discípulos, principalmente, essa comparação é muito importante. A criança é exemplo de quem necessita aprender, de quem não trama maldade nem alimenta ambições, de quem não se sente autossuficiente. Para o Reino de Deus, como uma sociedade alternativa, igualitária e justa, é imprescindível ter tais características para nele inserir-se. O gesto de abraçar, abençoar e impor as mãos sobre as crianças, no último versículo (cf. v. 16), enfatiza o amor acolhedor de Jesus pelas pessoas mais necessitadas e que a sociedade considera insignificantes.  

 

Na bíblia, o verbo que resulta na tradução tentar ou provar é o mesmo. Deus não tenta nem prova ninguém. Engana-se quem, numa situação difícil, diz: Deus está provando minha fé. Deus tem mais o que fazer: amar, cuidar, amparar, suster a vida... A provação vem de nossos próprios desejos desordenados, nem sempre apaziguados pelo Espírito. Já é hora de assumir nossas próprias fraquezas e deixar de culpar Deus – ou até mesmo o diabo – por nossos infortúnios. Tg 1, 13

 


Evangelho do dia 05 outubro sábado 2024

 

05/10 – Santa Ir. Maria Faustina de Kowalska

 Santa Faustina (Helena) nasceu em 1905, desde a sua infância sentia o chamado de Deus para a vida religiosa, era sempre piedosa, com amor à oração, a obediência e sensível às misérias humanas.

Frequentou somente até a terceira série do ensino fundamental e desde cedo trabalhou muito para ajudar no seu próprio sustento e a família. Desejava servir a Deus e ingressar no Convento, e já nessa época tinha algumas visões de Jesus chamando-a para a vocação, mas seus pais não permitiram, então só no ano de 1925, depois de muito trabalho, conseguiu ser aceita em um Convento e iniciar seu postulado. Após 1 ano recebeu seu hábito e mudança de nome para irmã Maria Faustina.

Faustina passa por 1 ano e meio de provações, conhecido como “trevas interiores” onde sentia uma enorme tristeza, desespero e angústias, como se Deus a rejeitasse, e tudo o que fizesse não fosse suficiente para agradá-Lo. Orava tão firme em desespero que a fraqueza chegava a tomar conta de seu corpo.

Dois anos depois, Faustina faz seus votos perpétuos e começa a escrever seu Diário à pedido do seu Confessor, afim de relatar todas as suas visões, na qual ela fazia com dificuldade já que não sabia escrever direito e sempre haviam irmãs para interrompê-la. Em 1931 recebeu a graça da visão de Jesus pedindo a Pintura da Misericórdia Divina. Por volta de 1935 ela recebe a revelação do Terço da Misericórdia, a novena para a  Festa da Misericórdia só em 1936 e a Hora da Misericórdia em 1937. Em 05 de outubro de 1938 irmã Faustina parte para o Senhor.

 05 outubro - No silêncio se cristalizam as grandes personalidades, assim como na concha humilde endurece a gota de orvalho que, transformada em pedra preciosa, ornará a fronte das filhas do rei. (L 23). São Jose Marello

 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 10,17-24

 "Os setenta e dois voltaram muito alegres e disseram a Jesus:

- Até os demônios nos obedeciam quando, pelo poder do nome do senhor, nós mandávamos que saíssem das pessoas!
Jesus respondeu:
- De fato, eu vi Satanás cair do céu como um raio. Escutem! Eu dei a vocês poder para pisar cobras e escorpiões e para, sem sofrer nenhum mal, vencer a força do inimigo. Porém não fiquem alegres porque os espíritos maus lhes obedecem, mas sim porque o nome de cada um de vocês está escrito no céu.
Naquele momento, pelo poder do Espírito Santo, Jesus ficou muito alegre e disse:
- Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso.
- O meu Pai me deu todas as coisas. Ninguém sabe quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém sabe quem é o Pai, a não ser o Filho e também aqueles a quem o Filho quiser mostrar quem o Pai é.
Então Jesus virou-se para os discípulos e disse só para eles:
- Felizes são as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.
"
  

Meditação:

O Evangelho de hoje pode ser dividido em três momentos. No primeiro momento, os 72 discípulos enviados retornam a Jesus, contando com grande alegria que até os demônios os obedeceram. Ao que Jesus diz que eles deveriam se alegrar ainda mais por já terem seus nomes escritos no céu.

No segundo momento, Jesus faz uma oração de agradecimento ao Pai, por revelar essas maravilhas aos pequeninos, e esconder dos sábios e inteligentes.

No terceiro momento, Jesus volta a se dirigir aos discípulos, para falar da felicidade que eles deveriam sentir, por terem a oportunidade de viverem aqueles dias na presença do Filho do Homem, e poderem vê-lo e ouvi-lo...

Durante este mês de outubro vamos refletir bastante sobre a missão e os missionários. Ontem Jesus ficou bravo com as cidades que não acolheram bem os seus enviados, mas hoje vemos a alegria dos discípulos e de Jesus, que chega a render louvores ao Pai por algo inesperado!

O esperado seria que Jesus quisesse que todos, sem exceção, pudessem entender "essas coisas", mas Jesus agradece porque apenas aos pequeninos o Pai quis revelar... É isso mesmo!

Os sábios e inteligentes não alcançam esse entendimento, mas os pequeninos, sim! Que entendimento é esse? A FÉ! Que, por sinal, é algo que dispensa explicações... e talvez por isso os sábios e inteligentes não consigam alcançar...
Talvez, se muitos desses sábios e inteligentes tivessem a chance de presenciar, ver e ouvir as maravilhas realizadas por Jesus, eles também teriam acreditado...

É por isso que Jesus conclui com essas palavras: "Eu afirmo a vocês que muitos profetas e reis gostariam de ter visto o que vocês estão vendo, mas não puderam; e gostariam de ter ouvido o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram."
Como seria maravilhoso se tivéssemos a chance de ver e ouvir Jesus, nem que fosse por alguns segundos... Quem sabe um dia...

Reflexão Apostólica:

A nossa alegria consiste em fazer a vontade de Deus. Jesus no Evangelho, orienta aos Seus discípulos que se contentavam porque os demônios lhes obedeciam quando falavam em Seu nome.

Alegria muito maior, disse Jesus, é aquela que acontece no céu, em vista da nossa entrega ao chamado de Deus para falar em Seu Nome.
Para nós, hoje, também é uma glória saber que os nossos nomes estão escritos no céu, porque nos dedicamos a evangelizar pregando a boa nova por onde andamos.
Como batizados (as), somos enviados (as) por Jesus a pregar o Evangelho a toda criatura, em todo o mundo. Porém, o nosso serviço só dará frutos se também nos sentirmos pequeninos, necessitados da graça de Deus.
Assim como exultou no Espírito Santo diante dos Seus discípulos, Jesus também o faz hoje, porque o Pai nos revela as coisas do Seu coração.
Só os humildes e pequeninos podem “entender” os mistérios do céu. Só quem conhece o Pai é o Filho e aquele (a) a quem o Filho o quiser revelar, por isso, entreguem-nos às sugestões do Espírito Santo a fim de podermos conhecer o Pai.

Somos felizes porque os nossos olhos vêem mais além das aparências e podemos, na reflexão da Palavra de Deus, descobrir os Seus mistérios, os Seus planos para nós e para a humanidade, por nosso intermédio.
Ver e ouvir o que o Senhor tem para nos revelar: são essas as ações a que somos chamados (as) no tempo atual da nossa vida. Não percamos tempo: o Senhor tem muito a nos mostrar e também, a nos falar.
Você é uma pessoa atenta aos mistérios de Deus? Quando você medita sobre a Palavra de Deus você se limita ao que está escrito, ou você percebe nas entrelinhas uma mensagem para a sua vida? Você confia em que o seu nome também está escrito no céu? Você tem falado em nome de Deus?

Propósito:

Pai, por ter meu nome inscrito no céu e por estar unido a ti, única fonte de vida e de libertação, ajuda-me a lutar contra o mal que mantém a humanidade cativa do egoísmo. Espírito Santo, que desceste sobre os Apóstolos e os fizeste anunciadores do Evangelho: derrama os teus dons sobre cada um de nós e torna-nos sensíveis aos apelos e às necessidades dos nossos irmãos; desperta em muitos corações (crianças, jovens e adultos...) o ideal missionário; dá força e coragem a todos quantos se entregam totalmente ao serviço da MISSÃO.

 

A vontade de Deus não se identifica com a vontade particular de cada pessoa, mas diz respeito à plenitude da vida. Ela é ampla e tem a ver com o seu plano salvífico. Ela se realiza à medida que o amor se espalha e atinge toda a criação. Nesse projeto de vida, Deus não age sozinho. Em todos os tempos, ele pede a homens e mulheres que se engajem para que a história seja transformada segundo os critérios do Reino. Esses critérios são: justiça em vez de injustiça, amor em vez de egoísmo, serviço em vez de poder, verdade em vez manipulação, fraternidade em vez de opressão, paz em vez de brigas e guerras, misericórdia em vez de legalismo. Mt 6,10b



 

Evangelho do dia 04 outubro sexta feira 2024

 

04/10 – São Francisco de Assis

 São Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais santo dos italianos. Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”.

Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo. “Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.

Em 16 de abril de 1209 ele fundou a Ordem dos Franciscanos. Em 1210 ele recebeu a aprovação do Papa Inocêncio III, numa dramática audiência papal. Obteve a Indulgência do Papa e começou a regulamentar a sua Ordem e as exigências para ser membro dela. Uma das exigências era a pobreza total e a obediência total.

Em 1212 Santa Clara e ele fundaram a ordem das Clarissas Pobres. São Francisco e 5000 franciscanos foram ao encontro papal de 1212 e Francisco foi para o Egito e passou a pregar para os muçulmanos. Ele encontrou-se com o Sultão Malik al-Kamil em Damietta, Egito. O Sultão reconhecendo Francisco como um homem santo não permitiu que ninguém o prendesse.

Francisco retornou a Itália porque membros da ordem estavam mudando suas regras originais para abrandá-las. Ele procurou a ajuda do Papa para proteger as suas regras e ele enviou Francisco por toda a Europa e Oriente Médio. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida. Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Ele construiu uma pequena Creche no natal naquele ano e foi o fundador do costume de se fazer presépios para adornar as igrejas no natal.

Já enfraquecido por tanta penitência, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.

 04 outubro - No segredo se forma o herói, tal como desabrocha a semente na natureza. (L 23). São Jose Marello

 


Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 10,13-16

 "Jesus continuou:

- Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo. E, para mostrarem que estavam arrependidos, teriam se assentado no chão, vestidos com roupa feita de pano grosseiro, e teriam jogado cinzas na cabeça. No Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Tiro e de Sidom do que de vocês, Corazim e Betsaida! E você, cidade de Cafarnaum, acha que vai subir até o céu? Pois será jogada no mundo dos mortos!
Então disse aos discípulos:
- Quem ouve vocês está me ouvindo; quem rejeita vocês está me rejeitando; e quem me rejeita está rejeitando aquele que me enviou.
"
  

Meditação:

 No Evangelho de hoje, Jesus conclui o discurso em que Ele deu as recomendações aos 72 discípulos que iriam preparar a Sua chegada nas cidades que Ele pretendia visitar.
A irritação que Jesus demonstra hoje é com as cidades que não acolheram bem os discípulos de Jesus. Corazim e Betsaida eram cidades em que viviam judeus, ou seja, o povo a quem Jesus deu a prioridade de receber a Boa Nova em primeiro lugar. 

Este texto, praticamente com as mesmas palavras, está também no evangelho de Mateus. Lucas inseriu-o no fim das orientações para a missão dos setenta e dois discípulos, na Samaria.
Temos aqui um contundente texto de imprecação. É um estilo característico do Antigo Testamento, sendo também encontrado na literatura grega.

Existe uma profunda ligação dessa passagem com algo que ocorreu com Jonas e os Ninivitas (Jn 3,4-10). Deus, em muitas narrativas do antigo testamento, é apenas mencionado pela dureza da sua justiça aos que preferem o mal; no novo testamento, Jesus esforça-se em apresentar o Deus amoroso e compassivo. O Evangelho de hoje reafirma a presença soberana do Deus justo.

O evangelho de Lucas narra três “ais” de Jesus contra três cidades da Galiléia: Betsaida, Corozaim e Cafarnaum. Jesus constatou que nos lugares onde caberia esperar uma pronta aceitação de sua mensagem, foi onde encontrou maior resistência e dureza de coração; pelo contrário, donde não se esperava nada encontrou maior abertura e aceitação.

Àquelas três cidades opõe a atitude de Tiro e de Sidônia. Lucas ignora a contraposição que faz Mateus de Cafarnaum com Sodoma (Mt 11, 23).

É a constatação que faz Lucas do efeito produzido pelo Evangelho dentro e fora do povo de Jesus. Lucas está consciente da universalidade da mensagem de Jesus, mas não deixa de fazer notar a obstinação do povo judeu aos desígnios de Deus.

Nesse mesmo sentido, nossas atitudes não estão muito distantes de se parecerem com as de Betsaida, Corozaim e Cafarnaum.

Cremos que já sabemos tudo, que não há nada de novo que nos possa tornar melhores, e disso decorre que existem ao nosso redor tantas pessoas, tantas coisas, tantas situações que permanentemente nos estão chamando à mudança, à retificação de nosso modo de ver, sentir, pensar, e nós nem nos damos conta disso.
E o que acontece no plano pastoral também acontece no institucional. Não podemos deixar de reconhecer que pertencemos a instituições que na maior parte do tempo estão fechadas à ação sempre nova do Espírito; fechamento que se traduz no apego a posições tomadas para guardar o status quo, posições dogmáticas que empobrecem cada vez mais as possibilidades de enriquecimento da mensagem, quase com desprezo pelo novo, como se houvesse autoridade para deter as novas ações do Espírito.

Há quem se creia possuidor de uma dada verdade, fora da qual ninguém tem nada que dizer, nem acrescentar, contribuir proporcionar.
Essa foi a realidade que Jesus enfrentou e constatou também o primeiro grupo de discípulos e discípulas; Paulo a experimentou em sua própria carne e é a mesma situação que vivemos ainda hoje entre nós.

Seremos premiados por ter guardado zelosamente algumas verdades de que o tempo e a realidade cotidiana vão exigindo reformulações, adaptações na linha da fidelidade ao Espírito? Muito provavelmente não, talvez sejamos julgados, isso sim, por não nos termos aventurado a deixar agir mais o Espírito.

Jesus declara a íntima relação entre ele e seu Pai que o enviou. Não é possível admitir que Deus seja grande, maravilhoso, misericordioso, e tudo o mais que queiramos, e deixar de lado a proposta de Jesus.

Rechaçar, com a sutileza que o fazemos, qualquer aspecto do Evangelho é rejeitar Jesus, e rejeitar a ele é repelir o Pai que o enviou.

Talvez seja difícil escutar entre nós uma rejeição verbal contra Jesus, mas o que de fato vemos com toda a clareza é a repulsa prática, o deixar de lado por mil justificativas os aspectos mais comprometedores e de maior exigência do Evangelho.

Infelizmente, nós passamos a vida teorizando, inventando planos e projetos de evangelização que muitas vezes ficam somente em mera teoria; não é esta uma das muitas maneiras de deixar escapar o próprio Evangelho e por onde se vai Jesus, ou por outras palavras, um modo de rejeitá-lo?
Como vimos. Jesus dá o veredicto negativo de toda uma cidade pelo mau acolhimento que alguns deram aos seus discípulos. Talvez houvessem, naquelas cidades, pessoas que acolheriam bem os discípulos...

Pela falta de hospitalidade e acolhimento de alguns, todos pagaram! Jesus sabia que a brutalidade e arrogância dos maus gritam mais alto que a boa vontade e acolhimento dos bons... como aconteceu em Jerusalém, durante a Sexta-Feira Santa.

A mensagem de hoje vai para os formadores de opinião pública! Vocês têm um grande poder e uma enorme responsabilidade nas mãos! Usem da sua influência para tornar as pessoas melhores: mais acolhedoras, mais educadas, mais hospitaleiras... mais humanas!...

Quando os discípulos de Jesus chegarem na nossa cidade, que eles encontrem boa acolhida, para que não entremos todos na lista onde está Corazim, Betsaida, Cafarnaum...

Reflexão Apostólica:

Quando acontecem as fatalidades do dia-a-dia clamamos ardentemente pela justiça divina, mas quando somos nós os grandes opressores, pedimos a Sua misericórdia.

 Deus nunca, nem no novo e nem no antigo testamento deixou de olhar com justiça sendo assim compreensível a idéia que realmente precisamos TAMBÉM mudar.

 Às vezes pensamos: Será que somente rezar é suficiente? Trazer essa reflexão é importante, pois nos trás de volta ao compromisso que temos com a minha própria salvação e com a dos que me cercam sendo assim, inconcebível a idéia de salvação sem a cruz.

O mais engraçado é que todos sabem o que é certo e o que é errado, mas por que então não fazemos somente o correto?

 Passamos boa parte de o nosso tempo a justificar, para nós mesmos e para os outros, os atos e gestos (erros) que  desde o começo sabíamos que não era para serem feitos.
Sabemos que é errado, mas não conseguimos deixar de fazer… “(…) Ai de você, cidade de Corazim! Ai de você, cidade de Betsaida! Porque, se os milagres que foram feitos em vocês tivessem sido feitos nas cidades de Tiro e de Sidom, os seus moradores já teriam abandonado os seus pecados há muito tempo.”.
Iniciamos amanhã o mês missionário  e com ele a reflexão que precisamos antes de tudo começar pela conversão daquele (a) que vemos no espelho todos os dias. Talvez se conseguirmos convertê-lo (a) ou pelo menos fazê-lo (a) cair menos vezes, conseguiremos ter um mundo melhor.

Precisamos muito que isso aconteça, pois Deus é Justo e também será justo com nossa luta em buscarmos sermos alguém melhor do que já somos hoje.

Uma possível conclusão: Se sei o que é errado e tenho convicção disso devo começar minha caminhada de dentro pra fora. Sendo assim…

Propósito:

Pai, move-me à conversão e à penitência diante do testemunho de Jesus, de modo que eu não incorra em castigo por minha incapacidade de reconhecer o apelo da salvação.

 

Jesus mostra a incongruência entre o serviço a Deus e a Mamon, o deus Dinheiro.  O ser humano é chamado a tomar uma decisão e a optar por um ou outro. O lado de Deus contém amor, justiça, solidariedade, fraternidade e serviço. O lado do vil metal envolve tudo que é contrário ao Reino de Deus: orgulho, ódio, cobiça, inveja, violência e exploração. Não dá para servir ao mesmo tempo a Deus e ao Dinheiro.  Lc 16,13

 


Evangelho do dia 03 outubro quinta feira 2024

 

03/10-Santo Dionísio Areopagita

A data de hoje é consagrada ao Areopagita, sendo o outro Santo, festejado no dia 09 deste mês, o primeiro Bispo de Paris. Interessante é o caso dos dois Santos com o nome de Dionísio, venerados pelo cristianismo.

Os cristãos sempre sofreram intensas perseguições, chacinas e saques durante o transcorrer dos séculos, principalmente no início da formação da Igreja. Tanto, que muitos dos escritos foram queimados ou destruídos de outra forma. Por isso, a memória da Igreja, às vezes, tem dados insuficientes sobre a vida e a obra de santos, e mártires do seu passado mais remoto. Para que essas poucas evidências não se perdessem, ela se valeu das fontes mais fiéis da literatura da mundial, que nada mais são que as próprias narrações das antigas tradições orais cristãs preservadas pela humanidade.

O Dionísio homenageado foi convertido pelo apóstolo Paulo (At. 17:34) durante a sua pregação aos gregos no Areópago, daí ter sido agregado ao seu nome o apelido de Areopagita. O Areópago era o tribunal supremo de Atenas, na Grécia, onde eram decididas as leis e regras gerais de conduta do povo. Só pertenciam a ele cidadãos nascidos na cidade, com posses, cultura e prestígio na comunidade. Dionísio era um destes areopagitas. Era nascido na Grécia, no seio de uma nobre família pagã. Estudou filosofia e astronomia em Atenas. Em seguida foi para o Egito finalizar os estudos da matemática.

Ao regressar à Atenas, foi nomeado juiz. Até ele chegou o apóstolo São Paulo, quando foi acusado ante ao tribunal em que ele se encontrava Dionísio. Santo Dionísio Areopagita ao assistir à eloquente pregação de Paulo, foi o primeiro a se converter. Por isto, conseguiu para si inimigos poderosos entre a elite pagã que comandava a cidade. Foi então que São Paulo acolheu o Areopagita entre seus primeiros discípulos. Logo em seguida, Dionísio foi consagrado pelo próprio apostolo como Bispo de Atenas. Nesta condição, ele fez muitas viagens a terras estrangeiras, para pregar e aprender a cultura dos outros povos.

Segundo se narra, nessas jornadas teria conhecido pessoalmente São Pedro, São Tiago, São Lucas e outros apóstolos. Além dos registros antigos fazerem referência sobre ele na dormição e Assunção da Virgem Maria, a mãe do Filho de Deus. Em Atenas, seus opositores na política conseguiram sua condenação à morte pelo fogo, mas ele se salvou, viajando para se encontrar com o Papa em Roma. Depois só temos a informação do Martirológio Romano, na qual consta que São Dionísio Areopagita morreu sob a perseguição contra os cristãos no ano 95.

03 OUTUBRO - No silêncio a alma se prepara para lançar aquele (o) grito altíssimo que deverá ecoar por todo o horizonte católico. (L 23). São Jose Marello

 

Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 10,1-12

 "Depois disso o Senhor escolheu mais setenta e dois dos seus seguidores e os enviou de dois em dois a fim de que fossem adiante dele para cada cidade e lugar aonde ele tinha de ir. Antes de os enviar, ele disse:
- A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao dono da plantação que mande trabalhadores para fazerem a colheita. Vão! Eu estou mandando vocês como ovelhas para o meio de lobos. Não levem bolsa, nem sacola, nem sandálias. E não parem no caminho para cumprimentar ninguém. Quando entrarem numa casa, façam primeiro esta saudação: "Que a paz esteja nesta casa!" Se um homem de paz morar ali, deixem a saudação com ele; mas, se o homem não for de paz, retirem a saudação. Fiquem na mesma casa e comam e bebam o que lhes oferecerem, pois o trabalhador merece o seu salário. Não fiquem mudando de uma casa para outra.
- Quando entrarem numa cidade e forem bem recebidos, comam a comida que derem a vocês. Curem os doentes daquela cidade e digam ao povo dali: "O Reino de Deus chegou até vocês." Porém, quando entrarem numa cidade e não forem bem recebidos, vão pelas ruas, dizendo: "Até a poeira desta cidade que grudou nos nossos pés nós sacudimos contra vocês! Mas lembrem disto: o Reino de Deus chegou até vocês."
E Jesus disse mais isto:
- Eu afirmo a vocês que, no Dia do Juízo, Deus terá mais pena de Sodoma do que daquela cidade!

Meditação: 

 Com este texto, Lucas desenvolve um pouco mais as instruções para os missionários que já foram apresentadas no envio dos doze (Lc 9,1-6).

 Agora se trata do envio dos setenta e dois em missão nos territórios dos gentios. Está aumentando o número de trabalhadores para a colheita. Lucas é o único a mencionar este envio dos setenta e dois.

Como Lucas tem uma perspectiva universalista, percebe-se que ele quer registrar a abrangência maior do movimento de Jesus, não restrito ao universo do judaísmo.

 Lucas narra que Jesus envia um novo grupo: o dos 72 discípulos. Eles são enviados “na frente” do Senhor, como precursores, como preparadores da chegada do reino de Deus.
O número 72 é simbólico e indica a universalidade da missão: o número 72 é múltiplo de 12 para representar a totalidade do povo de Deus.
A missão, portanto, não é uma tarefa somente de alguns, do grupo dos doze, mas uma obra também dos leigos, ou seja, de todos os cristãos. Assim, a missão é universal desde a sua origem e compreende todos.
O texto especifica que Jesus envia “dois a dois”, pois o anúncio do Evangelho não é uma tarefa pessoal, mas de uma comunidade.
O fato de serem enviados de dois a dois também quer mostrar a credibilidade do testemunho, além do fato do encorajamento que um pode dar ao outro no caso de desânimo diante das dificuldades.
Jesus, depois de ter falado em semente e em arado, fala agora de colheita. Esta última, por sua vez, é imensa, mas os trabalhadores disponíveis são poucos.
Ontem e hoje vivemos a mesma situação! É um trabalho gigantesco, e nunca haverá trabalhadores suficientes; só o Pai pode chamá-los e enviá-los.
É necessário rezar a Ele, pedindo que chame mais pessoas. É justamente por causa da extensão da missão que Jesus chama mais este grupo de ajudantes, e, mesmo assim, são poucos diante da imensidão da missão que Ele tem pela frente e da qual nos torna participantes.
Jesus faz o envio: “Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos”. É a imagem clássica da fraqueza diante da violência. A missão é uma obra difícil e perigosa.
Aqueles que Ele enviou devem cumprir fielmente o seu trabalho, mas não devem exigir demasiado de si mesmos nem entrar em pânico diante da grandeza da missão. Devem, sim, ter consciência que não será uma tarefa fácil e que nem sempre serão recebidos de braços abertos. Devem fazer sua parte, com competência e perseverança, pois, em último caso, a responsabilidade é de Deus, e Ele não vai deixar cair em ruínas a sua messe, mandando trabalhadores necessários para isto.
A mensagem a ser levada é o dom da paz, no sentido mais completo, para as pessoas e às famílias, e, sobretudo, a mensagem de que “o Reino de Deus está próximo de vós”. O reino de Deus é, antes de tudo, uma pessoa: Jesus. Quem O acolhe encontra a vida, a alegria, a missão de anunciá-Lo.
O gesto de bater, sacudir a poeira dos pés, era um gesto simbólico dos israelitas que, ao ingressar de novo no próprio país, depois de terem estado em terra pagã, não queriam ter nada em comum com o modo de vida deles. Libertar-se da poeira que se grudou aos pés enquanto estavam em território pagão significava ruptura total com aquele sistema de vida.
Fazendo isso, os discípulos transferem toda a responsabilidade pela rejeição da Palavra àqueles que os acolheram mal e rejeitaram o anúncio do Evangelho. E a paz oferecida não se perde, mas volta a quem oferece.
O estilo da missão de Jesus e dos discípulos é o oposto daquele dos poderosos que o mundo de hoje idolatra. Não se baseia sobre a vontade de dominar, a arrogância ou a ambição, mas sobre a proposta humilde, respeitosa, atenta aos mais fracos, oferecida na gratuidade, sem buscar outras recompensas.
O Evangelho de Jesus é uma mensagem de vida verdadeira para quem confia somente em Deus, que é Pai e também Mãe: “como uma mãe que acaricia o filho, assim eu vos consolarei” e em Cristo crucificado e ressuscitado.
Os 72 tinham uma tarefa nova e difícil. Mas, estes voltam para Jesus muito contentes porque ficaram impressionados pelos prodígios que puderam ver. Jesus freia um pouco esta alegria e diz: “antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”.
Como podemos, nós, discípulos de Jesus, seguir nossa missão em meio aos lobos do tempo atual? A missão é mais forte do que o medo. Às vezes, somos tomados por pensamentos negativos, tipo “o que vão pensar?” ou “o que vão dizer?”. É humano sentir medo, mas a missão deve superar os nossos temores.
Nenhum profissional tem medo de falar de sua profissão. Então, por que deveríamos, nós cristãos, ter medo de falar de Cristo, da sua pessoa, da sua verdade, da sua vida, do seu amor, do seu mistério?

 A fé e a missão começam no coração e devem terminar nos lábios e nas ações. Não podemos deixar que o receio atrapalhe a nossa missão cristã.

Reflexão Apostólica:

 Vamos abordar três pontos…

 Muitas pessoas associam esse evangelho a diferenças religiosas. Imaginam aquele irmão que passa de porta em porta a anunciar sua fé e se mal recebido declara aos ventos que nem a poeira das sandálias ficará. Se certo ou errado aquela pessoa queria apenas dizer que “(…) O Reino de Deus chegou até vocês”.

 Mesmo nos batendo à porta nos horários mais inconvenientes, bastaria para nós dizer: “Sim irmão, ele já chegou! Vá em paz”! Como é que normalmente respondemos? Não estou aqui dizendo que devemos ouvir e acatar tudo falam ou nos entregam nas portas, nas ruas, nas praças, mas pelo menos não sermos mal-educados com quem leva uma mensagem positiva de casa em casa. Filtremos bem os proselitistas!
Outro ponto…

 Os judeus possuíam muitos rituais particulares, hoje talvez déssemos o nome de costume, hábitos, crendices, (…). Era, portanto um ritual particular, onde todos ao saíssem da sua região para outra sendo esta pagã ou descrente, ao retornarem não trouxessem (simbolicamente) nada daquele lugar onde não aceitavam a Deus. O gesto era sacudir as sandálias como que dissessem: “não trago nem o pó dessa terra”!

 A sabedoria do povo judeu não se limitava a costumes. Talvez dissessem hoje: “QUANDO VOLTAR PARA CASA, À NOITE, VINDO DO TRABALHO, NÃO DESCONTE SEU CANSAÇO E SUAS INSATISFAÇÕES NA SUA FAMÍLIA”!

 A nossa vida nem sempre é aquela que sonhamos ou idealizamos. Ela é cheia de altos e baixos, coisas boas e não tão boas. Padre Léo dizia que temos a grata mania de olhar NOSSOS problemas com lentes de aumento, os tornado assim maiores do que são. Passamos, talvez inconscientemente, a responder a insatisfação ou a frustração com desamor, rancor, ranzinzes, (…). Essa poeira não deve voltar para casa!

Um terceiro ponto…

 Pensem num homem que tinha tamanha inteligência que preferiu viver no isolamento por acha difícil que as pessoas pudessem conviver com ele. Herdou com a morte do pai uma boa fortuna que transformou em estudo. Ficou responsável pela tradução da Bíblia para o Latim que quando concluída fora chamada de Vulgata.

 Suas palavras e reflexões duras não “perdoavam” nem mesmo santo Agostinho, doutor da igreja, mas se resignava a reconhecer que fazia isso pelo bem da igreja, e por isso preferia ficar longe a magoar. Mesmo tão contundente em suas afirmações preferiu o silencio.

 O seu “eu” impetuoso se rendia ao amor de Jesus. Essa situação casa-se bem com uma frase de Santa Terezinha:  “(…) No lugar do medo do “Deus duro e vingador”, ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo para toda a existência eterna”.

 Duro ter a convicção de estar certo e ter que se refugiar no Senhor.
Católicos ou evangélicos (mesmo sem aceitar isso) agradecem a são Jerônimo por seu investimento, seu tempo, disposição e sabedoria em traduzir a Bíblia para que mais que 72 pudessem ir de porta em porta, de casa em casa e dizer: “Que a paz esteja nesta casa!
 

Propósito: Estar sempre pronto para o serviço do Reino, em que pesem todas as dificuldades. "Nada é difícil para quem ama". (São Bernardo de Claraval).

Não é de hoje que o dinheiro é fonte de idolatria. Algumas pessoas, por ganância, se apossam dos bens da criação, que pertencem a todos, gerando a miséria e a pobreza, o que não bate com os planos de Deus, que criou o mundo para a igualdade e a fraternidade. Na impossibilidade de viver sem o papel-moeda, sejamos prudentes para utilizá-lo em prol de relações amorosas com Deus e com o próximo, optando por bens que não passam. A amizade, elevada à categoria de mandamento, é algo que não pode ser comprado; é um dos bens sempiternos. Lc 16, 9

 


Evangelho do dia 02 outubro quarta feira 2024

 

02/10 – Santo Anjo da Guarda

Acreditamos, com a Igreja, que no dia do batismo, cada cristão é confiado a um Anjo que o acompanha e o guarda em sua caminhada para Deus, iluminando-o e inspirando-o. Quem de nós não aprendeu, desde pequeno, aquela oração ao Santo Anjo da Guarda:

” Ó santo Anjo da minha guarda, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine, Amém. Na Liturgia da Festa dos Santos Anjos da Guarda, a Igreja implora a sua proteção:” Ó Deus, que na vossa misteriosa providência mandai os vossos anjos para guardar-nos, concedei que nos defendam de todos os perigos e gozemos eternamente do seu convívio.” (Oração do dia).

” Acolhei, ó Deus, as nossas oferendas em honra dos santos anjos e fazei que, velando sempre ao nosso lado, nos guardem dos perigos desta vida e nos levem à vida eterna. (Oração sobre as oferendas). ” Ó Deus, que alimentais com tão grande sacramento a nossa peregrinação para a vida eterna, guiai-nos por meio dos vossos anjos, no caminho da salvação e da paz.” (Oração depois da Comunhão).

A Igreja reza conforme ela crê (Lex orandi, lex credendi). Pelas orações acima, oficiais em nossa liturgia, vemos que a Igreja não tem dúvida sobre a existência e ação dos anjos. Quem negar isto se põe, voluntariamente, fora dos ensinamentos e da fé da Igreja, e deixa de ser plenamente católico. Embora o Magistério da Igreja não tenha definido como dogma de fé a tutela dos anjos sobre os homens, alguns santos doutores da Igreja afirmaram a mesma concepção judaica de que o povo de Deus, as dioceses, as nações, etc., e cada pessoa tem um anjo protetor particular. Não há porque não aceitar tal concepção. São Basílio Magno (330-369) afirmou que” cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida” (Eun. 3,1).

Na Festa do Anjo da Guarda (2 de outubro), a Igreja põe diante dos nossos olhos o texto do Êxodo que diz:

” Assim diz o Senhor: Vou enviar um anjo que vá à tua frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz. Não lhe sejas rebelde, porque não suportará as vossas transgressões e nele está o meu nome. Se ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários. O meu anjo irá à tua frente e te conduzirá à terra dos amorreus, dos hititas, dos ferezeus, dos cananeus, dos hebreus e dos jebuzeus, e eu os exterminareis. (Ex 23,20-23).

Aproveitemos esta importante data, em que a nossa Igreja comemora a Festa do nosso Santo Anjo da Guarda, para rezarmos:

Ó Santo Anjo de minha guarda, cuja proteção com admirável providência me encomendou o Altíssimo desde o primeiro instante de minha vida, dou-vos graças pelos cuidados que tivestes por mim, por me haverdes livrado dos perigos espirituais e corporais. A vós me recomendo de novo, ó meu glorioso protetor, defendei-me dos perigos e ajudai-me com as vossas santas inspirações, para quem sendo fiel a elas, consiga viver santamente neste mundo e gozar depois da vossa companhia na pátria celestial. Amém.

 02 outubro - SANTOS ANJOS DA GUARDA.

Cada hora que soa é um passo a menos que temos de dar. Coragem! O nosso bom anjo será o nosso guia. (L 42). São Jose Marello


Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 18,1-5.10

 "Naquele momento os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram:
- Quem é o mais importante no Reino do Céu?
Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse:
- Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança. E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará recebendo a mim.
- Cuidado, não desprezem nenhum destes pequeninos! Eu afirmo a vocês que os anjos deles estão sempre na presença do meu Pai, que está no céu.

Meditação:

 Os discípulos de Jesus que estavam sob a influência da doutrina do judaísmo não conseguiam se libertar da ideologia tradicional do messias glorioso, e viam Jesus como tal.

 Mais de uma vez os evangelistas narram a aspiração deles por serem os maiores ou assumirem posições de poder. Tal postura é comum nas sociedades competitivas e individualistas, onde se busca a ascensão para junto dos poderosos. Jesus tenta de várias maneiras demovê-los de tal compreensão.
Mateus, no capítulo dezoito de seu evangelho, apresenta um conjunto de textos que orientam os discípulos para assumirem disposições e práticas de bom convívio comunitário e eclesial.
O conjunto é introduzido pelo debate dos discípulos sobre quem seria o maior. Removendo a ideologia de poder que os inspira, Jesus apresenta-lhes o modelo a ser seguido: uma criança.
Quem é o mais importante no Reino do Céu? Ante a pergunta do discípulo, em três partes Jesus divide o seu discurso. Primeira: Desmonta as grandezas dos pensamentos dos seus discípulos.

 O Evangelho conclui falando ainda que Deus se agrada mais de um pequenino que é resgatado, do que de 99 que não precisaram ser resgatados. Eis uma boa pista para quem quer agradar a Deus e garantir um bom lugar no Reino dos Céus. Ir ao encontro do irmão, da irmã, do filho, da filha, do marido ou esposa que qual ovelha perdida anda longe do rebanho e até mesmo fora de si mesmo.
Jesus dividiu o seu discurso em três partes bem claras. Primeiramente Ele tira a vontade dos discípulos serem grandes.

 A razão é simples. É que o Reino dos Céus é daqueles que se fazem pequeninos. Assim, todo o atentado contra eles não se deixará impune, ao ofensor. 

 Deus manifesta a grande alegria que sente ao reencontrar um pequenino que estava perdido, um filho que estava morto e que agora ressuscitou, vive. Esta mensagem é para mim e para ti que somos os discípulos de hoje.
Temos de nos mover dos conceitos que formamos sobre nós mesmos criados pelas posições que ocupamos dentro da Igreja, que muitas vezes nos leva a nos considerarmos os melhores de todos e por isso merecedores de um lugar de destaque e consequentemente superiores, para uma posição de igualdade aos pequeninos. Ao invés de valorizarmos o poder, a vaidade, Jesus leva a nos colocarmos à disposição como servidores dos outros.
Portanto, a lição prática que podemos levar conosco para a nossa vida hoje e sempre:

1) A humildade e simplicidade, ingenuidade no pecado e pureza do coração representados pela criança símbolo dos órfãos, excluídos, pobres e marginalizados pela sociedade;

2) A acolhida que se deve dar a estes excluídos condenados à comer o pão que o diabo amassou ou seja acolhida aos pequeninos;

3) Não só acolher mas (e sobretudo) sair em busca dos pequeninos que se perderam e resgatá-los.

Reflexão Apostólica:

 Dizem que quando envelhecemos nos tornamos crianças. De certa forma, sim. Dificuldade de locomoção que nos dificulta tomar um banho, dependência dos outros para quase tudo, fraqueza da memória, acaba a sexualidade, ouvimos, entendemos, e escutamos mal. Em certos aspectos até que parecemos uma criança, mais em outros, nem pensar.
Na inocência, não. Carregamos conosco o peso de todas as nossas aventuras da juventude, o peso dos pecados os quais não nos arrependemos, pelo contrário, até nos vangloriamos quando estamos entre amigos e nos esquecemos que somos cristãos. 
Mas Jesus hoje está nos dizendo que "se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos céus."
Isso é o mesmo que dizer: Temos que nos tornar humildes, Inocentes, de coração puro sem mágoas e sem rancores, sem desejos de vingança, sem apego aos bens materiais, sem nenhuma maldade para com o próximo, sem pecar contra a castidade, em fim, como uma criança.  Será que vamos conseguir este estado de espírito? Talvez fosse melhor a gente começar agora uma espécie de preparação, de treinamento, de conversão, mesmo porque não sabemos a hora que vamos dessa vida para a última fase da nossa existência. 
Começar neste exato momento a mudar o nosso esquema mental, convencidos de que não somos deste mundo.
Estamos aqui de passagem, somos como que acampados em um lugar qualquer deste mundo, e um dia sem menos esperar, partiremos, sem estar preparados para a outra fase da nossa existência, que é o Reino dos céus.
Vamos por a mão consciência. Cedo ou tarde teremos de enfrentar a realidade da outra vida. E é bom estarmos preparados para ela.
Na verdade não a merecemos. Pela graça de Deus, poderemos estar salvos, e fazer parte das maravilhas eternas. Portanto, vamos fazer de tudo para estar menos indignos de receber o perdão de Deus.

ORAÇÃO

Pai, poupa-me de cair na tentação de querer fazer-me grande aos olhos do mundo, pois a verdadeira grandeza consiste em fazer-me amigo e servidor do meu próximo.

 A figura do diabo como o tentador faz parte do imaginário religioso cristão. Aprendemos desde cedo a culpar os demônios por nossas faltas, como a primeira mulher empurrando a culpa para a serpente. A fé esclarecida e pessoalmente assumida toma as rédeas da própria vida nas mãos e não se esquiva em desculpas para seus próprios erros. Como afirma Tiago, a tentação está dentro de nós – nos nossos desejos desordenados – e não nos maus espíritos. Tg 1, 14

 


Evangelho do dia 11 fevereiro terça feira 2025

  Nossa senhora de lourdes 11 FEVEREIRO - A humildade de Maria Santíssima é quase infinita e não podemos sequer imaginá-la. Ela se rebaixo...