28 abril - O catecismo é o livro por
excelência. Bem vulgar seria quem o quisesse taxar de vulgaridade. Este livro
revela com eficácia admirável toda a utitlidade da religião e faz de um garoto
de dez anos um pensador profundo, que possui todos os grandes princípios da
verdadeira
filosofia e está à altura de discorrer a qualquer momento sobre a essência e os
atributos de Deus, falando sem confusão da Unidade e da Trindade, da geração e da
procedência das Pessoas Divinas, que conhece a gênese do mundo, a queda do
homem,
a
vinda do Restaurador, a necessidade da graça e os meios que a difundem, o sacramento
da reconciliação e a comunhão da oração. Sem dúvida alguma, nenhum
filósofo
poderá encarar um menino cristão na exposição exata das grandes verdades que constituem
o patrimônio da nossa religião. (L 25). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São João 14,7-14
"Se me conhecestes, conhecereis também o meu
Pai. Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor,
mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto
tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é
que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai
está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai
que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o
Pai está em mim. Crede ,
ao menos, por causa destas obras. "Em verdade, em verdade, vos digo: quem
crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois
eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai
seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei."
Meditação:
O diálogo de Jesus com os discípulos revela
o contraste que há entre a imagem de Deus, recebida da oficialidade religiosa
por estes homens e mulheres de seu tempo, e a que estão recebendo agora, por
meio de Jesus. E fica o manifesto de que não é nada simples para eles
estabelecerem com toda clareza de que lado se encontra a imagem genuína de
Deus.
É que em todas as épocas da história humana e, especialmente no que concerne à dimensão religiosa, sucede sempre um fenômeno muito especial: enquanto Deus busca se revelar sempre de modo mais patente e claro, os “funcionários” da religião sempre encontraram a maneira de estabelecer barreiras e impedimentos que evitem essa aproximação direta e simples de Deus.
Pois bem, em Jesus se manifesta esse desejo terno de Deus caminhar ombro a ombro com seus filhos e filhas, de revestir-se de humanidade, sem temor de perder sua dignidade divina; mas é tão absolutamente humano que talvez por isso os discípulos não possam captar essa presença.
É que em todas as épocas da história humana e, especialmente no que concerne à dimensão religiosa, sucede sempre um fenômeno muito especial: enquanto Deus busca se revelar sempre de modo mais patente e claro, os “funcionários” da religião sempre encontraram a maneira de estabelecer barreiras e impedimentos que evitem essa aproximação direta e simples de Deus.
Pois bem, em Jesus se manifesta esse desejo terno de Deus caminhar ombro a ombro com seus filhos e filhas, de revestir-se de humanidade, sem temor de perder sua dignidade divina; mas é tão absolutamente humano que talvez por isso os discípulos não possam captar essa presença.
Senhor mostra-nos o Pai, e isso nos basta!
Esta foi a preocupação de Filipe no Engelho de hoje e pode ser a de muitos
diante de uma situação sem solução humanamente falando. Jesus, no quarto
evangelho, fala freqüentemente da sua relação com o Pai, da sua união com Ele,
pelo fato de ter sido enviado por Ele.
Ontem como hoje, os discípulos, agora
representados por Filipe, queriam algo mais: uma visão direta do Pai. E então
respondendo Jesus Se lhes revela: Eu estou no Pai e o Pai está em mim! Sua
essência com o Pai é a mesma. Ele é o eterno Filho de Deus. Nele, por ele e
para ele, foram criadas todas as coisas.
Mas esse desejo estava em contradição com
aquilo que já nos aparece no prólogo de João: A Deus jamais alguém o viu. O
Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a
conhecer (Jo 1, 18). Mas os discípulos não souberam reconhecer na presença
visível do seu Mestre as palavras e as obras do Pai porque, para ver o Pai no
Filho, é preciso acreditar na união recíproca que existe entre ambos.
Só pela fé se reconhece a mútua imanência
entre o Jesus e o Pai. Por isso, a única coisa que havemos de pedir é a fé,
esperando confiadamente esse dom. Jesus ao apelar para a fé, apóia os seus
ensinamentos em duas razões: a sua autoridade pessoal, tantas vezes
experimentada pelos discípulos, e o testemunho das suas obras.
A obra de Jesus, inaugurada pela sua missão
de revelador, é apenas um começo. Os discípulos hão-de continuar a sua missão
de salvação, farão obras iguais e mesmo superiores às suas. Jesus quer mesmo
dar coragem, aos seus e a todos os que hão-de acreditar n´Ele, para que se
tornem participantes convictos e decididos na sua própria missão.
Jesus falou muito do Pai. Filipe
entusiasmou-se e pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai. Mas o Senhor
respondeu-lhe: Quem me vê, vê o Pai. Filipe queria ver o Pai, mas não conseguiu
vê-lo em Jesus. Ao
contemplar o Mestre ficou pela realidade externa, não conseguindo atingir o
interior, a sua realidade íntima, com o olhar penetrante da fé. O verbo «ver»,
para João, indica duas ordens de realidades: a do sinal visível e o da glória
do Verbo.
Eu estou no Pai e o Pai está em mim.
Jesus é a revelação de
amor, de um amor generoso que quer espalhar-se sem limites, que não tem ciúmes:
quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras
maiores do que estas.
Pai, que eu saiba reconhecer-te na pessoa
de Jesus, expressão consumada de teu amor misericordioso por todos os que
desejam estar perto de ti.
Reflexão Apostólica:
Como vimos, no Evangelho de hoje, Jesus
enfatiza aos seus discípulos que já conhecem o Pai porque o tinham visto e
conhecido a ele. Esta afirmação provoca a intervenção de Felipe: “mostra-nos o
Pai”.
Sabemos que se trata de um recurso pedagógico
empregado pelo autor do quarto evangelho para aprofundar um tema teológico
dando-lhe a relevância necessária.
Jesus interpela a Felipe com o mesmo tema
que em passagens anteriores veio trabalhando: ele e seu Pai são uma mesma
realidade.
Entre eles existe uma comunhão tão íntima,
tão profunda que aquele que vir a Jesus – o Filho – vê o Pai. Mas o assunto é
ainda mais profundo: crer em Jesus é crer nas obras que ele realiza como
provenientes do Pai.
Por sua vez, quem crê em Jesus é chamado a
realizar suas mesmas obras, e inclusive maiores. De tal forma que a fé em Jesus
não é uma simples adesão, mas implica um modo de agir segundo a ação do Pai
revelado na pessoa de Jesus.
A comunhão íntima de Jesus com seu Pai não
é compreensível para Tomé e Filipe. Não entendem que conhecendo Jesus conhecem
o Pai.
O verbo “conhecer” não se refere à ação de
ver e gravar uma imagem na memória, mas, sobretudo, ao desejo profundo de
experimentar Jesus em nossa vida e de aderirmos sem desculpas a seu projeto de
anunciar o reino de Deus. Em outras palavras, conhece a Deus e a Jesus quem faz
a vontade do Pai.
Do mesmo modo que Filipe são muitos os que
pensam que conhecem Jesus porque o visitam nos templos e lá rezam. Na prática,
porém, não o conhecem realmente porque sua vida é dominada por atitudes
egoístas, injustas ou violentas.
Poderíamos dizer que a fé e as obras nos
permitem conhecer Jesus e o Pai, mas também são nossas obras que permitem que
Jesus e o Pai nos conheçam. A fé e as obras são o eixo em torno do qual deve
girar a vida cristã.
Quando rezarmos, devemos fazê-lo em nome de
Jesus. Assim sentiremos a glória de Deus como um cinzel que, com nossa
colaboração, vai esculpindo sem descanso um mundo com rosto alegre, fraterno e
justo.
Temos nosso olhar do coração fixo nas ações
de Jesus, para que realizemos as obras do Pai? Agimos em nome do Pai, ou
pretendemos fazer nosso próprio capricho utilizando o nome de Deus?
Propósito:
Pai, que
eu saiba reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor
misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
VEJA O MARAVILHOSO
Na vida existe valores
muito maiores do que alguém sequer possa imaginar. Portanto, não pare de
imaginar. As grandes, portentosas e incríveis realizações teve inicio na
imaginação de alguém. Muito do que você hoje usufrui no conforto do seu lar
nada mais é do que o fruto da imaginação de alguém.
Daquilo que você imagina, uma semente é plantada. Quanto mais linda e empolgante for essa imaginação mais energia você dá a ela. Por outro lado quando você se depara com dificuldades a tendência é imaginar e esperar pelo pior. Porém, isso só faz magnificar e intensificar os seus problemas.
Em vez disso, imagine o melhor. Imagine a mais brilhante, mais atraente e a mais incrível versão positiva da vida – esta vida criada por um Deus essencialmente rico de infinita imaginação. Ao se concentrar nesse atributo de Deus você se dará conta de que é impossível não ficar maravilhado pelo maravilhoso, pelo belo e por tudo que este Deus criou nesse imenso e inescrutável universo!
Daquilo que você imagina, uma semente é plantada. Quanto mais linda e empolgante for essa imaginação mais energia você dá a ela. Por outro lado quando você se depara com dificuldades a tendência é imaginar e esperar pelo pior. Porém, isso só faz magnificar e intensificar os seus problemas.
Em vez disso, imagine o melhor. Imagine a mais brilhante, mais atraente e a mais incrível versão positiva da vida – esta vida criada por um Deus essencialmente rico de infinita imaginação. Ao se concentrar nesse atributo de Deus você se dará conta de que é impossível não ficar maravilhado pelo maravilhoso, pelo belo e por tudo que este Deus criou nesse imenso e inescrutável universo!
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