SÃO MARCOS EVANGELISTA
25 ABRIL - Bendito seja Deus que torna férteis
os campos, e seja duas vezes bendito quando, castigando os pecados, também faz
despertar nos corações a fé e a piedade. (L 214). São Jose Marello
Evangelho (Mc 16,15-20):
Naquele
tempo, Jesus apareceu-se aos onze e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro e
anunciai a Boa Nova a toda criatura! Quem crer e for batizado será salvo. Quem
não crer será condenado. Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem:
expulsarão demônios em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes
e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos
sobre os doentes, estes ficarão curados».
MEDITAÇÃO
MEDITAÇÃO
Depois
de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu e sentou-se à
direita de Deus. Então, os discípulos foram anunciar a Boa Nova por toda parte.
O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra pelos sinais que a acompanhavam».
O
evangelho de Marcos originalmente terminava em Mc 16,8 com o anúncio do anjo às
mulheres, dizendo que Jesus ressuscitara e que precedia os discípulos na
Galiléia. Isso significa que, após a crucifixão de Jesus, os discípulos
retomaram, na Galiléia, a missão aí iniciada por Jesus. O evangelho de Marcos é
o primeiro dos canônicos a ser escrito, em meados da década de 60. Ele resgata
a memória do Jesus encarnado, humano, que havia ficado em segundo plano a
partir da visão cristológica do Cristo ressuscitado. O Evangelho nos exorta
hoje a contemplar o céu, como fizeram os Apóstolos no momento da Ascensão, a
fim de sermos as testemunhas do Ressuscitado na terra.
Proclama-se
o epílogo canônico do Evangelho de Marcos (Mc 16,15-20). É dada aos Onze,
pelo Ressuscitado, a missão de ir a todo o mundo para proclamar o evangelho ou
a alegre notícia da salvação a todas as criaturas. A salvação, porém,
exige a resposta da fé, como a aceitação do batismo. Quem não crer, ou
seja, não aderir a Jesus será condenado. Acompanharão os que crerem
sinais idênticos ou semelhantes aos realizados por Jesus como expressão que o
Reino de Deus, em Cristo, continua a se manifestar pela mediação da Igreja,
através dos crentes: milagres, exorcismos, dom de línguas, manuseamento de
serpentes, superação da ação de venenos, cura dos doentes pela imposição das
mãos. Portanto, a Igreja é vista tanto a partir do magistério e da
atividade apostólica própria dos Onze, quanto do conjunto dos fiéis como
comunidade em missão, fundamentada na fé, no sacramento do batismo e nos
carismas através dos quais ocorrem sinais milagrosos de libertação e de cura
como expressão do Reino de Jesus no mundo.
O
Senhor disse aos Onze: Eis os sinais que acompanharão aqueles que crerem:
expulsarão demônios em meu nome; falarão línguas novas; se pegarem em serpentes
e beberem veneno mortal, não lhes fará mal algum; e quando impuserem as mãos
sobre os doentes, esses ficarão curados.
Após
ter-lhes falado, Jesus foi arrebatado aos céus e sentou-se à direita de Deus,
ou seja, participa definitivamente da soberania e da glória divinas.
Desse lugar que ocupa em sua glorificação nos céus e que, portanto,
abrange a totalidade sem limites, é que continua na terra a operar
através do ministério hierárquico. Pela simbologia dos Onze, compreende-se o
ministério sempre quantitativa e qualitativamente reduzido e desfalcado em
relação às necessidades, mas, por isso mesmo, também sempre contando com o
poder da graça que não falta. Com efeito, é com a ajuda do próprio Senhor
glorificado que saem a pregar por toda a parte a Palavra, confirmada pelos
milagres que a acompanham.
A
ascensão de Jesus foi um marco importante na vida da primitiva comunidade
cristã. Após longo processo de formação, os discípulos tinham diante de si a
missão de evangelizar o mundo inteiro, não contando mais com a presença física
do Mestre.
Acenando
ao Espírito que conduzirá a Igreja, Jesus consola os apóstolos, entristecidos
em face de sua partida: "É de vosso interesse que eu parta; com efeito, se
eu não partir, o Paráclito não virá a vós; se, pelo contrário, eu partir, eu
vo-lo enviarei". O conforto que a presença de uma pessoa significativa
proporciona, desencadeia mecanismos de resistência quando surge a perspectiva
da separação.
A
ruptura, muitas vezes, revela-se uma necessidade para que as pessoas possam
crescer, caminhando com dignidade em busca de novos horizontes de maior
elevação. Os que resistem a esse impulso criativo correm o risco de ceder à
mediocridade. A promessa do Espírito Santo é lembrança de que há um longo
caminho a percorrer.
Não
é possível viver só de saudades. O dinamismo da esperança é incômodo, mas é no
seu interior que acontece o projeto de Deus, que precisa ser proclamado sem
restrições: "Recebereis
uma força, a força do Espírito Santo que virá sobre vós; e sereis minhas
testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, até as extremidades da
terra". A Ascensão de Jesus exige que os discípulos sejam guiados: "Que
o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a Glória, vos dê um
espírito de sabedoria, que vô-lo revele e faça conhecer verdadeiramente".
Desde
que convocou os primeiros discípulos para segui-lo até o momento de sua subida
para junto do Pai, Jesus não descurou a tarefa de preparar o pequeno grupo de
seguidores para o serviço da evangelização. As longas caminhadas permitiram-lhe
ir explicitando para eles a mensagem evangélica. Os discursos dirigidos às
multidões e os debates com seus adversários foram, também, ocasiões propícias
para tornar conhecido seu pensamento.
Não
bastava, porém, a formação intelectual. Era preciso uma preparação em nível
existencial. Isso se deu mediante o exemplo de vida do Mestre. Seu modo de
tratar as pessoas, especialmente os pecadores e marginalizados, seu
relacionamento íntimo com o Pai, sua liberdade diante da Lei, sua ação enérgica
contra toda sorte de injustiça e exploração da boa-fé do povo serviam de alerta
para os discípulos, em vista da atitude que deveriam tomar, no exercício da
missão.
Com
a volta de Jesus para junto do Pai e a conclusão de sua missão terrena, chegou
a hora de os discípulos assumirem sua tarefa. A missão, afinal, não lhes
pertence. Por ela, no entanto, eles são responsáveis, porque escolhidos e
enviados. Doravante, Jesus passaria a agir por meio deles.
“Ide
por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura!” [...]
E os discípulos saíram a pregar por toda parte, agindo com eles o Senhor, e
confirmando a Palavra por meio dos sinais que a acompanhavam.
O
evangelista apresenta o caminho e as condições para conhecer Jesus e sua
proposta. A comunidade constrói um novo modo de viver a partir do discipulado,
na partilha e no amor.
Para
a comunidade de são Marcos, proclamar a Boa-Nova do Evangelho é condição para
verificar a coerência de quem de fato conhece Jesus. Por isso, temos o pedido
dele aos discípulos para voltar à Galiléia, que significava reencontrar Jesus,
não mais o Jesus de Nazaré, mas o Cristo da Fé. Isto é, encontrar-se com Jesus
Cristo, morto e ressuscitado, e viver como ele viveu. Tal convicção não fica
limitada à própria pessoa: quem conhece Jesus tem necessidade de anunciar essa
alegria aos outros.
Na
Igreja primitiva, todos os sinais que o Senhor enumera aqui foram realizados,
não só pelos apóstolos, mas também por outros santos. Os pagãos não teriam
abandonado o culto dos ídolos se a pregação do Evangelho não fosse confirmada
por tantos sinais e milagres. Pois, conforme diz o Apóstolo, os discípulos
pregavam Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos.
Vendo
que os demônios eram expulsos, que os discípulos falavam línguas novas; que, só
por sua palavra, matavam ou afugentavam serpentes e bebiam veneno mortal sem
sofrerem mal algum; que curavam os doentes, não apenas pelo contato, mas até
pela sombra de seu corpo, os pagãos convertidos exclamavam: “É somente o Senhor
Jesus Cristo que realiza tais obras”. Sinais e prodígios já não são mais
necessários para nós. Basta-nos ler ou escutar os relatos dos que foram
realizados.
Na
Igreja, são realizados sinais todos os dias. Se quisermos prestar atenção,
poderemos reconhecer que têm mais valor que os milagres materiais de outrora.
Todos os dias os sacerdotes expulsam demônios, quando batizam o povo e o chamam
à conversão. A cada dia falam uma nova língua; ao explicarem a Sagrada
Escritura, substituem a letra envelhecida pela novidade do sentido espiritual.
Expulsam serpentes ao libertarem os corações dos pecadores do apego aos vícios,
por meio de suaves exortações. Bebem veneno sem que sejam prejudicados, ao
lerem os livros dos pagãos e dos hereges e, ao ouvirem as injúrias venenosas e
amargas a eles dirigidas, fazem-se surdos a elas e as desprezam. Impõem as mãos
aos doentes e eles saram, porque, com suas orações, curam as almas enfermas e
as reconciliam com o Senhor. Os santos do Senhor realizam, ainda hoje, os
sinais que o Senhor prometera que haveriam de realizar.
A
Igreja existe expressamente para viver o modelo apostólico do Novo Testamento,
ensinando e encorajando os cristãos a uma vida com Deus sob a égide do Espírito
Santo, a fim de serem capacitados para evangelizar o mundo, que terão as manifestações
sobrenaturais do Espírito Santo. A suprema tarefa da Igreja, no mundo, é a
evangelização. "Evangelizar significa proclamar a verdade"; boas
novas. Aqueles que acreditam em Cristo sustentam e ensinam a verdade,
trabalhando pela salvação das pessoas.
No
momento em que tivermos compreendido e experimentado que seguir Jesus é
acompanhá-lo no caminho da cruz, da doação e do serviço, com a fé e a garantia
de que ele mesmo vai à nossa frente, teremos vencido as barreiras que impedem o
despertar para o discipulado do Reino.
As
palavras de Jesus são para todos os cristãos de hoje. É a missão que brota do
nosso batismo: “Ide
pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho”. Cremos no Evangelho, cremos no que
narram as Escrituras. Por isso, desejamos a todos um itinerário de crescimento
no encontro com Jesus de Nazaré, o Cristo da nossa fé.
Para
finalizar, queremos dizer que Deus é como o pai e a mãe preocupados com seus
filhos e filhas: nele podemos e devemos confiar, enquanto procuramos
concretizar seu reino como servidores e administradores do sue projeto de
salvação.
Profissionalmente,
enquanto Contabilistas, trabalhemos bem unidos, com seriedade, competência, dedicação e amor à
profissão, cumprido o papel insubstituível na nova fase de
transparência das administrações públicas;: pela integridade moral e ética bem
como, disposição de lutar contra a fraude e a corrupção que grassam pelo País e pela
participação na construção de um mundo melhor! Esta é a missão do Contabilista
cristão, que hoje festeja o seu dia.
SERENA RESPOSTA
A língua tem poder sobre a vida e sobre
a morte. Rei Salomão
Quando você consegue uma
maneira de fazer as coisas com serenidade, elas serão muito mais eficientes.
Estar tenso, agitado, frenético e irado pode fazer com que você chame a
atenção, mas – muito provavelmente – você irá realizar e alcançar muito pouco.
Quando você sente que o melhor mesmo é “chutar o pau da barraca” pare, pense e considere isto: Você quer fazer com que a situação piore ainda mais ao exibir uma reação tempestuosa ou você prefere fazer um positivo progresso através de uma serena resposta? As suas opções se multiplicam significativamente quando você separa um tempo para meditar sobre o seu próximo passo. A sua eficiência aumentará significativamente quando você encara a situação com um plano carregado de propósito.
A paixão do momento pode fazer com que você se sinta forte, porém se você depende apenas da paixão, então, muito em breve você estará emocionalmente esgotado. Em vez disso, redirecione a paixão para uma calma e serena resposta e sua energia e realizações lhe trará incríveis dividendos. Quanto mais calmo você se expressar, mais poderoso e eficiente você será. Mantenha a serenidade porque assim você será muito, mas muito mais forte.
Quando você sente que o melhor mesmo é “chutar o pau da barraca” pare, pense e considere isto: Você quer fazer com que a situação piore ainda mais ao exibir uma reação tempestuosa ou você prefere fazer um positivo progresso através de uma serena resposta? As suas opções se multiplicam significativamente quando você separa um tempo para meditar sobre o seu próximo passo. A sua eficiência aumentará significativamente quando você encara a situação com um plano carregado de propósito.
A paixão do momento pode fazer com que você se sinta forte, porém se você depende apenas da paixão, então, muito em breve você estará emocionalmente esgotado. Em vez disso, redirecione a paixão para uma calma e serena resposta e sua energia e realizações lhe trará incríveis dividendos. Quanto mais calmo você se expressar, mais poderoso e eficiente você será. Mantenha a serenidade porque assim você será muito, mas muito mais forte.
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