29 ABRIL - O
mundo sofre por falta de fé, de esperança e de caridade. (L 25). São
Jose Marello
João 15,12-17
"Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos
outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a
vida por seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já
não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor. Eu vos
chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes
vós que me escolhestes; fui eu que vos escolhi e vos designei, para dardes
fruto e para que o vosso fruto permaneça. Assim, tudo o que pedirdes ao Pai, em
meu nome, ele vos dará. O que eu vos mando é que vos ameis uns aos outros."
Meditação:
Este texto aparece como corolário do
convite de Jesus a permanecer unidos entre si e a Ele no amor e em obras
(cumprindo os mandamentos do Pai). Jesus acerta em uma espécie de síntese
essencial de todo o projeto de Deus para a humanidade: amai-vos entre vós como
eu vos tenho amado. Nada do que podemos dizer sobre o querer de Deus fica fora
do mandamento novo de Jesus.
Buscar a paz, trabalhar com outros e com outras que se sintam convidados a transformar a realidade injusta, cuidar e defender a ecologia, a vida ameaçada, etc. nenhum desses compromissos é alheio à proposta de amor radical de Jesus: “como eu vos tenho amado”, ou seja, até o fim, sem medida, com a vida, com as entranhas. Jesus diferencia entre ser amigo e ser servo, o servo não escolhe, obedece.
O amigo é servidor, aceita um convite livremente, opta e assume um estilo de vida, entra em intimidade com quem o chama e essa identificação produz frutos que brotam do amor mutuo. Responder ao convite-exigência de Jesus é condição para sustentar nossa amizade com Ele.
O evangelho reafirma novamente o mandamento do amor. O fundamento do amor entre os discípulos é que antes foram amados por Jesus. O amor do Mestre a seus discípulos gera uma relação diferente entre eles: já não são servos ou escravos, mas verdadeiros amigos. E a amizade consiste em Jesus lhes ter revelado tudo o que o Pai lhe encomendara.
Buscar a paz, trabalhar com outros e com outras que se sintam convidados a transformar a realidade injusta, cuidar e defender a ecologia, a vida ameaçada, etc. nenhum desses compromissos é alheio à proposta de amor radical de Jesus: “como eu vos tenho amado”, ou seja, até o fim, sem medida, com a vida, com as entranhas. Jesus diferencia entre ser amigo e ser servo, o servo não escolhe, obedece.
O amigo é servidor, aceita um convite livremente, opta e assume um estilo de vida, entra em intimidade com quem o chama e essa identificação produz frutos que brotam do amor mutuo. Responder ao convite-exigência de Jesus é condição para sustentar nossa amizade com Ele.
O evangelho reafirma novamente o mandamento do amor. O fundamento do amor entre os discípulos é que antes foram amados por Jesus. O amor do Mestre a seus discípulos gera uma relação diferente entre eles: já não são servos ou escravos, mas verdadeiros amigos. E a amizade consiste em Jesus lhes ter revelado tudo o que o Pai lhe encomendara.
Ele escolheu e chamou seus discípulos para
que transmitissem uma nova vida fundada no amor oblativo, que se entrega como
oferenda plena aos outros. Esta nova vida emana da cruz de Jesus.
A cruz recebe um novo sentido, uma nova
dimensão: é a máxima expressão do amor de Deus à humanidade e do “amor até o
extremo” de Jesus aos seus.
Jesus ensina e realiza sinais mediante os
quais o ouvinte pode, imediatamente, ver e ser consciente de sua própria imagem
e, desse modo, gerar a consciência necessária para que surja espontaneamente a
necessidade de se rebelar contra um modelo social injusto e comece a buscar a
forma de organização que convém ao ser humano: a organização fraterna,
igualitária e justa.
Essa é a finalidade do projeto de Jesus: homens e mulheres que se empenhem juntos na tarefa de construir um modelo de sociedade novo e também um novo modelo eclesial, onde todos tenhamos lugar. Esse modelo de sociedade somente é possível se embasado no amor, tal como nos diz hoje o evangelho.
Somente se nos amarmos conseguiremos experimentar profundamente o gozo de sermos amigos de Jesus; ele é nosso amigo, quer o melhor para nós; não nos olha como servos, porque já disse: “o servo não sabe o que faz seu senhor”; ele nos chama de amigos, considera-nos como seus amigos e está disposto a empreender em nós e conosco a luta por uma sociedade melhor.
Essa é a finalidade do projeto de Jesus: homens e mulheres que se empenhem juntos na tarefa de construir um modelo de sociedade novo e também um novo modelo eclesial, onde todos tenhamos lugar. Esse modelo de sociedade somente é possível se embasado no amor, tal como nos diz hoje o evangelho.
Somente se nos amarmos conseguiremos experimentar profundamente o gozo de sermos amigos de Jesus; ele é nosso amigo, quer o melhor para nós; não nos olha como servos, porque já disse: “o servo não sabe o que faz seu senhor”; ele nos chama de amigos, considera-nos como seus amigos e está disposto a empreender em nós e conosco a luta por uma sociedade melhor.
Reflexão Apostólica:
Além de tudo, o mais que Deus seja e, além do mais que Ele tenha feito, esteja a fazer ou venha a fazer – tudo é uma manifestação do Seu amor. Este amor é tão reconfortante como é difícil de compreender.
O amor de Deus excede em muito aquilo que os seres humanos rotulam normalmente como amor, o qual é, por vezes, um mero sentimento superficial ou uma paixão louca temporária, esta tantas vezes misturada de egoísmo e cobiça. Deus não Se limita a ter amor ou a demonstrar amor. Ele é amor.
O amor de Deus pela humanidade tem-se
revelado de numerosas maneiras, sendo a maior de toda a Cruz. Como seguidores
de Jesus, correspondemos ao Seu amor amando os outros, como Cristo nos amou a
nós.
No Evangelho de João, Jesus não manda amar
a Deus. Seu mandamento é que permaneçamos no amor. É amar o amor, e Deus é
amor. O maior amor está em dar a vida por seus amigos, estar totalmente a seu
serviço, a exemplo de Jesus.
Somos escolhidos para dar frutos que
permaneçam para sempre. O fruto é a prática do amor mútuo originando as
comunidades. A vida sem amor é um tipo sub-humano de existência.
Precisamos do amor dos pais. Precisamos do
amor da família e dos amigos. Precisamos pertencer a uma comunidade que ama.
Contudo, assim como precisamos receber
amor, também precisamos dar amor. Não somos verdadeiramente humanos se não
conseguirmos amar.
Sejamos, porém claros: O verdadeiro amor
não tem origem em nós. A
capacidade de amar é criada em nós pelo nosso Criador na pessoa do Seu Filho
Jesus Cristo nosso Senhor. É ele que nos convida a amarmo-nos uns aos outros.
Assim, celebrar a Eucaristia é assumir
o compromisso de viver a fraternidade não apenas verbalmente, mas de fato.
Assim como Jesus se entrega por nós, que nossa vida seja toda ela vivida na
doação e no serviço em favor dos irmãos e irmãs, especialmente daqueles que
mais sofrem. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos
outros.
A passagem do evangelho termina reafirmando
o mandamento do amor. Sem amor, a mensagem de Jesus fica vazia.
Somente o amor até o extremo pode garantir
a fecundidade da comunidade discipular. Se houver verdadeiro amor, serão
bem-vindos os conflitos, as perseguições e os ataques de toda espécie. Mas se
faltar o amor, facilmente se cairá ante a primeira dificuldade.
Pai, seja o amor de Jesus minha única fonte de inspiração para pôr em prática o mandamento do amor mútuo. Que eu me esforce por amar, como tu amas!
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