03/01/2016
DOMINGO
– EPIFANIA DO SENHOR
Santa
Genoveva, rogai por nós!
Padroeira
de Paris, a Santa é muito popular na França. Sua história é contada na Vida de
Genoveva, escrita mais ou menos vinte anos após sua morte.
Genoveva
fez da atividade política e social uma obrigação tão importante quanto a oração
e o jejum. Ela se faz protetora nas horas de calamidade e perseguição.
Nasceu
em Nanterre, perto de Paris, no ano 422, de família muito humilde e modesta.
Foi consagrada a Deus aos seis anos por São Germano de Auxerre, quando se
dirigia à Inglaterra, época em que ainda era dominada pelo paganismo.
Aos
15 anos Genoveva fez voto de castidade, participando ainda de uma irmandade
que, embora não se retirasse para os conventos, atuava religiosa e socialmente
a partir de suas próprias casas.
Tinha
apenas trinta anos quando se envolveu na vida política: em 451 Paris estava sob
a ameaça dos hunos de Átila. A santa aconselhou aos parisienses a não fugirem,
os mais medrosos ameaçaram de apedreja-la. Átila não só não invadiu Paris como
pouco tempo depois foi obrigado a recuar e abandonar outras cidades
conquistadas.
Mais
tarde, a santa pegou um barco e foi pelo rio Sena alimentar os camponeses. Uma
digna ancestral de santa Joana D’Arc, valeu-se da sua amizade com o rei Clóvis
para obter anistia para numerosos prisioneiros políticos.
Morreu
por volta do ano 502, depois de ter convencido o rei a construir a famosa
igreja dedicada a São Pedro e São Paulo.
03 – “Nunc coepi!” Agora começo, diziam os nossos grandes mestres que
viveram antes de nós. Repitamo-lo também nós diante de Deus, com sinceridade e
firmeza. (L 36).São Jose Marello
EVANGELHO DO DIA
Mateus 2,1-12
"Depois que Jesus nasceu na cidade de Belém da Judeia,
na época do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém,
perguntando: "Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua
estrela no Oriente e viemos adorá-lo". Ao saber disso, o rei Herodes ficou
alarmado, assim como toda a cidade de Jerusalém. Ele reuniu todos os sumos
sacerdotes e os escribas do povo, para perguntar-lhes onde o Cristo deveria
nascer. Responderam: "Em Belém da Judeia, pois assim escreveu o profeta:
'E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais
cidades de Judá, porque de ti sairá um príncipe que será o pastor do meu povo,
Israel'". Então Herodes chamou, em segredo, os magos e procurou saber
deles a data exata em que a estrela tinha aparecido. Depois, enviou-os a Belém,
dizendo: "Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E,
quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo". Depois
que ouviram o rei, partiram. E a estrela que tinham visto no Oriente ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava
o menino. Ao observarem a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande.
Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se
diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram
presentes: ouro, incenso e mirra. Avisados em sonho para não voltarem a
Herodes, retornaram para a sua terra, passando por outro caminho."
Meditação:
Com
o domingo da Epifania termina o tempo do Natal. A solenidade da Epifania do
Senhor é a festa da universalidade da salvação oferecida como dom de Deus a
toda a humanidade. Desde todo o sempre Deus quis que todos os povos fossem
iluminados.
Na vigília do Natal, nós já tínhamos ouvido: "O povo
que andava nas trevas viu uma grande luz. Sobre aqueles que habitavam a terra
da sombra uma luz resplandeceu".
O texto de Isaías deste domingo é ainda mais
claro: "As nações caminharão à tua luz, os
reis,ao brilho do teu esplendor" (Is 60, 3). A cada uma das nações da
terra é dirigido este apelo: "Deixa-te iluminar".
Todos, judeus e pagãos, são beneficiários da mesma
promessa, herdeiros da mesma riqueza da graça de Deus, em Cristo Jesus. No
Verbo encarnado todas as fronteiras são rompidas e Deus visita todas as pessoas
indistintamente.
O texto de Nm 24,17 é portador da seguinte profecia: um
dia "se levantará de Jacó uma estrela". Essa profecia, os
judeus do primeiro século da nossa era aplicavam à vinda do Messias.
Os magos, símbolo das "nações", vindos do
Oriente para adorarem o Senhor, trazem os seus presentes, isto é, fazem sua
profissão de fé naquele que, por amor de Deus, assumiu a nossa humanidade.
Os presentes oferecidos afirmam simbolicamente a
divindade, a realeza e o sacerdócio do menino nascido em Belém. De todos nós que
nos reunimos para celebrar a solenidade da Epifania do Senhor é exigido o
engajamento próprio da fé.
Somos, hoje, os ” magos” que buscamos encontrar a Deus para
adorá-Lo e servi-Lo, porém, no nosso caminho nos deparamos com os “reis
Herodes” que tentam com todo o tipo de artimanhas nos impedir.
Eles são representados pelas pessoas que seguem a
mentalidade mundana de que somos nós, os próprios deuses a quem todos devem
servir e que cada um é dono da sua história.
O mundo tenta nos aliciar com as suas idéias falsas de
felicidade e, se não estivermos vigilantes, nós cairemos nas suas armadilhas.
Os magos seguiram a estrela que indicava a direção certa
para que eles encontrassem o Menino Jesus e não se deixaram influenciar pelas
palavras de Herodes.
Encontrar Jesus é encontrar a felicidade verdadeira, a
maior de todas as riquezas. Para isso, precisamos, assim como os magos, seguir
a estrela sem olhar para o que é atrativo ao nosso redor.
A estrela que nos guia é o Espírito Santo que nos revela
o caminho certo. Depois que encontramos Jesus e oferecemos a Ele o nosso
coração, o nosso sofrimento, as nossas ações e O adoramos em espírito e em
verdade, nunca mais seremos os mesmos. Encontramos um Novo Caminho!
Reflexão
Apostólica:
Deus deu o seu primeiro sinal visível de que o Seu
Plano se dirigia a toda a humanidade quando os Reis magos, guiados por uma
estrela, foram em busca do lugar aonde poderiam adorar ao menino Jesus e a Ele
oferecerem o que eles traziam em suas mãos. Eles foram atraídos, saíram da sua
terra e encontraram Jesus com a Sua Mãe Maria e o adoraram.
Quando nós estamos atentos e
abertos também a Estrela nos guia até Jesus somos atraídos pela Sua Luz e O
encontramos sempre com Maria. Maria é a Estrela que nos conduz até Jesus.
Ela faz esse duplo papel:
orienta-nos, nos mostra aonde Jesus se encontra e, ao mesmo tempo, nos recebe e
nos acolhe aos pés de Jesus, como nossa intercessora.
Os reis magos ofereceram a
Jesus, ouro incenso e mirra. Diante de Jesus, nós também podemos oferecer o
ouro que são os nossos bens, dons, talentos, o incenso, que é o nosso louvor e
adoração, como também, a mirra, significando, a nossa luta do dia a dia,
sofrimentos e dificuldades. Jesus acolhe com amor todas as nossas ofertas desde
que a façamos de coração contrito.
Você tem percebido a presença
da Estrela guia na sua vida? Você já experimentou segui-La? Aonde você tem ido
buscar Jesus? O que você tem oferecido a Ele? Quando você faz adoração ao
Santíssimo, você percebe que a sua Mãe também hoje ainda está pertinho Dele
para acolhê-lo (a)?
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