Santo
Basílio Magno, rogai por nós!
O Santo
nasceu em Cesareia da Turquia, antiga Capadócia, no ano 329. Já nascera numa
família de santos: Avô mártir da perseguição romana, avó foi Santa Macrina, Sua
mãe, Santa Amélia e sua irmã, de mesmo nome que avó, também se tornou santa.
Seus irmãos: São Pedro, São Gregório de Nissa.
Levado
a vida religiosa por sua irmã Macrina, decidiu ir para o Egito aprender com os
monges do deserto a viver em solidão.
Ao
voltar, se consagrou monge e escreveu as “Constituições”, livro que baseia os
regulamentos de Congregações. Foi, então, eleito Bispo de Cesaréia.
Basílio
tinha uma oratória incrível, que fez com que o Imperador da época desistisse de
fazê-lo renegar sua Fé. Também não o fez porque o santo já era amado por
muitos: cristãos, judeus e pagãos.
O Santo
era devoto aos pobres, doava tudo que ganhava para eles. Construiu um hospital
para eles e mais tarde, também asilos e orfanatos.
Era
sábio e escreveu muitos textos importantes para a alma. Trabalhava e escrevia
sem parar.
Porém,
adquiriu hepatite, ficou fraco e quase não conseguia se alimentar. Morrendo em
1º janeiro de 379. Sendo sepultado dia 02.
02 JANEIRO 2016 - Quando, meu caro amigo, quando é que vamos começar de verdade?
“In nomine Domini Nostri
Jesu Christi”, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo,
agora mesmo. (L 24). São Jose Marello
EVANGELHO DO DIA
João 1,19-28
"Os líderes judeus enviaram de Jerusalém alguns
sacerdotes e levitas para perguntarem a João quem ele era. João afirmou
claramente:
- Eu não sou o Messias.
Eles tornaram a perguntar:
- Então, quem é você? Você é Elias?
- Não, eu não sou! - respondeu João.
- Você é o Profeta que estamos esperando?
- Não! - respondeu ele.
Aí eles disseram a João:
- Diga quem é você para podermos levar uma resposta
aos que nos enviaram. O que é que você diz a respeito de você mesmo?
João respondeu, citando o profeta Isaías:
- "Eu sou aquele que grita assim no deserto:
preparem o caminho para o Senhor passar."
Os que foram enviados eram do grupo dos fariseus;
eles perguntaram a João:
- Se você não é o Messias, nem Elias, nem o Profeta
que estamos esperando, por que é que você batiza?
João respondeu:
- Eu batizo com água, mas no meio de vocês está
alguém que vocês não conhecem. Ele vem depois de mim, mas eu não mereço a honra
de desamarrar as correias das sandálias dele.
Isso aconteceu no povoado de Betânia, no lado leste
do rio Jordão, onde João estava batizando.
Saudação
- A nós, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus
Cristo, no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de
Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu
nome, eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui
reunidos (pela grande rede da internet),
para melhor meditar e comungar com a vossa
Palavra."
Meditação:
João
Batista, o precursor do Messias Jesus, nos ensina a dar testemunho de nossa fé
cristã: não somos mais que uma voz que clama, no deserto deste mundo violento e
injusto, que em Jesus Deus nos visitou definitivamente, para mostrar-nos seu
amor, sua misericórdia e ternura, para desatar as cadeias de nossas opressões,
para batizar-nos não com água, mas com o fogo de seu Espírito, que nos
transformará em homens e mulheres de paz, justiça e solidariedade.
Também
nos ensina o Batista que não devemos interpor-nos entre Jesus, o enviado, o
filho de Deus, e tantas pessoas que querem conhecê-lo e segui-lo. Não podemos
pregar a nós mesmos, pretender que acreditem em nós, em nossos particulares
interesses e propósitos. Não podemos pretender impor nossa mensagem à força ou
aproveitando-nos das necessidades dos pobres e dos pecadores que queiram
recebê-lo, ou desprezando-os por sua condição.
O
profeta do Jordão proclama que Jesus está no meio de nós sem que o conheçamos,
sem que o tenhamos descoberto. Até o lugar onde João prega e batiza é
significativo: a outra margem do Jordão, uma aldeia perdida que não é a Betânia
próxima a Jerusalém, mas o deserto agreste e inóspito para onde vão buscá-lo os
que esperam a Deus. É o que hoje denominamos “a periferia”, opondo-a aos
centros do poder econômico, político e até mesmo religioso.
Os
imensos e super povoados bairros de nossas grandes cidades, cheios de
camponeses imigrantes, de pobres trabalhadores informais, sempre beirando a
miséria absoluta. Ali estão os que de verdade esperam escutar a voz que clama
no deserto.
Reflexão Apostólica:
Então, quem é você?
Mais
um ano começa e quantas promessas foram feitas na virada de 31 para 1º de
Janeiro! Pessoas foram às praias em suas devoções pessoais; muitos outros
passaram em vigília em algum rincão do Brasil; outros tantos passaram a virada
trabalhando e outros tantos vendo o show da virada… (Nossa! Ainda tem gente que
assiste a esse programa!)
Em
meio a uvas, romãs, passas, vestidos ou peças de roupa branca (ou coloridas desejando
algo) muitos investiram sua fé no ano que começava, mas não tem como comentar…
Por onde anda nossa fé? Quem sou eu?
Temos
tanta vontade em sermos felizes que às vezes pomos nossa fé, no que acreditamos
muito abaixo do que valem. Somos um povo católico cheio de superstições e
crendices que não tem nada haver com que acreditamos. Mais uma vez: Então, quem
é você?
Rezamos
terços e rosários, mas acreditamos em espelhos quebrados. Vamos à missa, grupos
de oração, mas ainda não nos livramos de ler horóscopos, elefantes nas portas,
figas, pés de coelhos… Colocamos terços nos retrovisores, terço esse que nunca
rezei ou aprendi a rezar.
João
Batista era fidelíssimo ao plano de Deus e por Jesus vou exaltado como homem
nenhum foi e nós: a quantas anda nossa fidelidade?
O
engraçado é que se seguíssemos a lógica humana, ao ver que nossa fé ATIRA PRA
TODO LADO, nós não poderíamos nem ver as sandálias, imagine atá-las? Mas parece
que Deus não segue nossa lógica. Sim! Ele premia a fidelidade, mas diferente de
nós, Ele sabe esperar…
Jesus
pouco demonstrou atração pela crença ou pelas vestes repletas das leis dos
fariseus e doutores da lei e tão pouco realizou milagres, pois as pessoas eram
pobres ou sem acesso as coisas, mas seu olhar e sua palavra que penetravam o
fundo da alma de cada um, era às vezes surpreendidos por pessoas que por mais
que errassem, conservavam dentro de si valores e uma grande fé. Aqui estava a
diferença: ele não olhava ricos ou pobres e sim o coração de cada um.
Quem
esta a frente de um serviço da igreja, seja ele sacerdote, ministro, pregador,
servo, catequista, (…) deve ter esse exemplo de plena humildade de João Batista
e saber que na verdade quem conhece bem nosso coração é Deus. Ele conhece nossa
fé, nossos propósitos, valores e sentimentos que cultivamos e se mesmo falhos
ainda conseguimos senti-LO e realizar suas obras, imagine se pudéssemos desatar
as sandálias?
Abandonemos
as crendices e superstições… Sejamos homens e mulheres de fé! Pessoas simples,
mas fervorosos.
Feliz 2016!
Propósito: Como João Batista, ser
testemunha daquele de quem "não sou digno de desatar as correias das
sandálias"
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