25 – “Sunt bona mixta malis”. Há coisas
que satisfazem os gostos humanos, misturadas com outras que parecem más, se a razão não
busca a sua luz na fé. (L 167). SÃO JOSE MARELLO
Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,30-37
Leitura do santo Evangelho segundo São Marcos 9,30-37
"Jesus e os discípulos saíram daquele lugar e continuaram atravessando a
Galiléia. Jesus não queria que ninguém soubesse onde ele estava porque estava
ensinando os discípulos. Ele lhes dizia:
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."
- O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele ressuscitará.
Eles não entendiam o que Jesus dizia, mas tinham medo de perguntar.
Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum. Quando já estavam em casa, Jesus perguntou aos doze discípulos:
- O que é que vocês estavam discutindo no caminho?
Mas eles ficaram calados porque no caminho tinham discutido sobre qual deles era o mais importante.
Jesus sentou-se, chamou os doze e lhes disse:
- Se alguém quer ser o primeiro, deve ficar em último lugar e servir a todos.
Aí segurou uma criança e a pôs no meio deles. E, abraçando-a, disse aos discípulos:
- Aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará também me recebendo. E quem me receber não recebe somente a mim, mas também aquele que me enviou."
Meditação:
A palavra que Jesus dirige aos
apóstolos no evangelho é uma evidente contestação a uma concepção do reino
baseada no poder, nas honras, nos primeiros lugares. A contestação mais
radical é a própria vida. Jesus faz sua a missão do Servo. Manso e humilde de coração,
que anuncia a salvação aos pobres (Lc 4,18), está ele no meio de seus
discípulos “como aquele que serve” (Lc 22,27), embora sendo seu “Senhor e
Mestre” (Jo 13,12-15), e chega ao cume das exigências do amor que inspira esse
serviço, dando sua vida pela redenção dos pecadores.
A palavra e o exemplo de Jesus resolvem
o problema das precedências em ambiente cristão. Jesus recusa categoricamente
toda ambição de domínio tanto para si como para a igreja. A única autoridade da
Igreja e no seio dela é a do último lugar, do serviço humilde (v. 35).
A autoridade é uma das realidades mais
ambíguas e, portanto, das mais contestadas do nosso tempo, tanto em nível civil
como eclesial. Há os que a exercem por ambição, por vontade de domínio, por
busca de glória, e os que a consideram um serviço para o bem comum. Contudo,
essa ambigüidade não tem seu fundamento no poder e na autoridade como tal, mas
na atitude de quem os cobiça e os exerce.
Encarada e desempenhada com as
intenções e os propósitos de que fala Cristo, a autoridade se manifesta como
aquilo que está no plano de Deus: um serviço. Serviço para o bem comum, daquele
que é constituído chefe e responsável; serviço aos homens feito por aquele que
tem autoridade, cuidando de que cada um contribua para o bem de todos.
Se a autoridade é exercida segundo a
verdade, que a justifica humanamente aos olhos dos homens, deveremos considerar
a pessoa que a exerce como alguém a quem se destina a palavra do Senhor: “É a
mim que o fizestes”; e considerar seu trabalho como um trabalho cristão e
pascal, ainda que a autoridade seja puramente leiga e profana.
Reflexão
Apostólica:
Jesus
abria os olhos dos Seus discípulos e procurava ensiná-los a viver a vida com
sabedoria para enfrentar a realidade, no entanto, eles fugiam da verdade e não
queriam admitir o sacrifício nem o sofrimento. Jesus tentava ensiná-los e
conscientizá-los, mas eles tinham outras intenções.
Jesus
os exortava mostrando-lhes coisas bem claras que são completamente diferentes
das que o homem natural pensa e deseja.
Por
que os discípulos de Jesus não queriam aprofundar-se no assunto da sua morte e
ressurreição? Por que eles não compreendiam quando Jesus lhes falava de
sofrimento e dor?
Eles
silenciavam diante das revelações de Jesus e não respondiam às Suas indagações
porque tinham medo de aceitar o sofrimento confiando em que Jesus sempre iria
lhes proteger e não os deixariam passar por nenhuma aflição.
Assim
somos nós também: não admitimos a dificuldade, a luta, o esforço, desejamos
alcançar logo a vitória e a recompensa.
Por
isso, somos nós hoje, os discípulos a quem Jesus vem ensinar coisas preciosas,
como: “quem quiser ser o primeiro que seja o último”; “quem acolher em meu nome
uma criança é a mim que estará acolhendo”.
Gostamos
de coisas grandiosas! As crianças para nós são muito inocentes e simples,
queremos ser servidos, mas não gostamos de servir, mesmo assim queremos ser grandes.
Contudo
Ele conhece o nosso pensamento e a verdade do nosso coração: queremos ser o
primeiro em tudo, queremos ser grandes, ter sucesso aqui na terra e também no
céu.
Queremos
alcançar a felicidade sem esforço, sem renúncia e esquecemos de que para sermos
grandes no céu, nós temos que ser pequenos na terra.
Como
você poderá ser pequeno na terra e voltar a ser criança? Você admite que
possa sofrer aqui na terra? Como você encara a realidade que não é muito
boa? Qual é para você a grande mensagem deste evangelho?
Propósito:
Eliminar, do modo de pensar e
agir, aquilo que não vem de Deus, toda pretensão de ser o maior e o melhor, de
ser servido, mas procurando servir e ajudar.
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