01 – Vamos parar um pouco para podermos
ouvir a voz de São José: estamos no seu lindo mês. (L 208). SÃO JOSÉ MARELLO
Marcos 10,13-16
Naquele tempo, 13traziam
crianças para que Jesus as tocasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14Vendo
isso, Jesus se aborreceu e disse: “deixai vir a mim as crianças. Não as
proibais, porque o Reino de Deus é dos que são como elas.
15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
eve sofrer muito e ser rejeitado? 13Eu, porém, vos digo: Elias já veio, e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a respeito dele”.
15Em verdade vos digo: quem não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele”. 16Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos.
eve sofrer muito e ser rejeitado? 13Eu, porém, vos digo: Elias já veio, e fizeram com ele tudo o que quiseram, exatamente como as Escrituras falaram a respeito dele”.
Meditação:
Marcos
articula este episódio das crianças com a narrativa anterior, sobre o divórcio,
e com a narrativa seguinte, envolvendo o perigo da sedução pelas riquezas, dois
problemas que afetam a família.
Jesus
vai abrindo em seu ministério caminhos de encontro com Deus Pai que levam
constantemente seus discípulos, formados nos ambientes religiosos do judaísmo,
a se escandalizarem pela forma como agia o Mestre e resistiam ao ver e escutar
a libertação que levava a cabo no meio dos marginalizados e excluídos de seu
momento histórico.
Pode-se
pensar que as pessoas que chegam são pais e mães que trazem seus filhos para
serem abençoados por Jesus. A repreensão da parte dos discípulos mostra uma
atitude intolerante em relação aos fracos e a incompreensão da missão de Jesus.
Daí o aborrecimento de Jesus, registro próprio de Marcos que prima por
transmitir os traços humanos de Jesus.
No
contexto judaico da época, as crianças eram marginalizadas. Faziam parte de
grupos que não contavam na sociedade. Eram mal vistas pelas autoridades
políticas e religiosas.
Contrariando
os discípulos, Jesus, além de acolher as crianças proclama solenemente
("em verdade vos digo"...) a exclusão do Reino para quem não o
receber como criança. E abraçava as crianças, expressão carinhosa, única no
Novo Testamento, usada exclusivamente por Marcos apenas aqui e em Mc 9,36.
Jesus afirma neste relato que os destinatários do Reino de Deus são todos os que se fazem como elas, quer dizer, os que assumem como forma de vida normal a simplicidade, a inocência, a pureza de coração, já que as crianças nada possuem, não buscam o poder, não agem com dupla intenção e esperam sempre estar junto de seus pais.
Para Marcos, os pobres são as crianças, e nelas se refletem os que sofrem a exploração, a rejeição, a pobreza e a morte; todos eles são os preferidos do Pai. A eles foi prometida a justiça e a misericórdia do Reino, pois nada mais possuem a não ser a sua esperança postaem Deus.
Por outro lado, a atitude de acolhida e ternura com as
crianças por parte de Jesus expressa o elemento essencial do Reino: Deus Pai e
Mãe, que dá a vida em abundancia a seus filhos prediletos.
Jesus afirma neste relato que os destinatários do Reino de Deus são todos os que se fazem como elas, quer dizer, os que assumem como forma de vida normal a simplicidade, a inocência, a pureza de coração, já que as crianças nada possuem, não buscam o poder, não agem com dupla intenção e esperam sempre estar junto de seus pais.
Para Marcos, os pobres são as crianças, e nelas se refletem os que sofrem a exploração, a rejeição, a pobreza e a morte; todos eles são os preferidos do Pai. A eles foi prometida a justiça e a misericórdia do Reino, pois nada mais possuem a não ser a sua esperança posta
Por
Acolher
as crianças era, pois, acolher a realidade de um dos tantos grupos que no
judaísmo não contavam para a sociedade, mas em cujos corações já se começava a
intuir a realidade do reino de Deus. Porque, dentro de sua simplicidade,
sinceridade e capacidade de amar sem duplicidade, neles estava já presente a
esperança de um futuro no qual teriam plena participação e significado por seu
valor supremo como pessoas. Não nos descuidemos daqueles que o Senhor tanto
amou e dos quais é o reino dos céus.
A
criança acolhida por Jesus soma-se ao conjunto dos excluídos que são chamados a
participar do Reino de Deus, os impuros e pecadores, os pobres, e outros mais.
Como
a criança, o excluído sente-se desamparado e fraco, inseguro diante do dia de
hoje e do futuro. Receber o Reino como criança significa abandonar as
ideologias de poder que submetem as sociedades e renascer para a novidade do
Reino de amor, fraternidade, justiça e paz.
Reflexão Apostólica:
Depois
de Jesus ter falado da importância do matrimônio no evangelho de ontem, hoje
nos propõe contemplar a beleza de ser criança como garantia do Reino.
Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam.
A
família saudável é aquela que se expor à graça de Deus e pede benção para si e
para os seus filhos. É o que vemos neste evangelho. As crianças são trazidas
para serem abençoadas. Os discípulos, porém repelem-nas. Todavia Jesus os
repreende a atitude.
Nossos
filhos precisam receber o toque da graça. As mãos elevadas para o céu, na
Bíblia são símbolos de oração e transmissão de bênção, consagração e cura.
A
imposição das mãos transmite o amor de Deus. Quando um pai ou mãe abençoa um
filho, uma filha está transmitindo bênção. Transite é uma energia espiritual,
porque o ser humano é também espiritual.
Uma
pessoa quando está em comunhão, comprometida com o bem transmite energia
espiritual positiva, benéfica. E quando está comprometida com o mal transmite
energia espiritual negativa, portanto maléfica. Que carga você traz no seu dia
a dia? Lembre-se de que algumas pessoas nos fazem bem e outras mal. Por causa
do encardido com o qual fizeram pacto.
Jesus
transmitiu àquelas crianças a paz e atenção e sobre tudo as fez a medida
para os destinatárias do Reino.Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de
Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.
Por
quê? A razão é simples. A criança representa simplicidade, inocência e
dependência. Elas ainda estão livres da malícia e fingimento. Nela está a
simplicidade e inocência que são as características do reino. Assim elas se
tornam sinais do reino presentes entre nós.
A
pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade. Exclui todo
pensamento de egoísmo e de orgulho. Eis porque Jesus toma a infância como
símbolo dessa pureza, como já a tomara por símbolo de humildade. Quem não
receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele.
Sê,
pois, simples, humilde, puro e serás, tu e a tua família também destinatário do
Reino como as crianças.
O
Reino de Deus é para aqueles que são como crianças. A criança é aquela que
depende totalmente das outras pessoas e não tem nada a oferecer em troca
daquilo que lhes dão.
Assim
devemos ser diante de Deus. Devemos ter plena consciência de que dependemos
totalmente dele para que possamos entrar no Reino dos Céus e nada podemos
oferecer em troca disso.
A
salvação nos é dada pelo amor gratuito de Deus e pelos méritos de Jesus Cristo.
Ninguém pode se salvar. Jesus é o único salvador. Devemos, como as crianças
diante dos adultos, colocar a nossa confiança em Deus, e viver em constante
ação de graças porque ele, gratuitamente, nos salva.
Propósito:
Pai, coloca no meu coração o mesmo carinho e afeto que
Jesus demonstrou às criancinhas, pois a simplicidade delas me ensina como devo
acolher o teu Reino.
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