08 - Tornemo-nos pequenos discípulos de Maria e
peçamos a ela a graça de poder imitá-la; imitar não nas virtudes grandes e
sublimes, mas nas virtudes humildes e ocultas, que são próprias de Maria e que
tão bem se encaixam na vida comum. (S 232). São Jose Marello
João 6,44-51
"Ninguém pode vir
a mim, se o Pai que me enviou não o atrair. E eu o ressuscitarei no último dia.
Está escrito nos Profetas: 'Todos serão discípulos de Deus'. Ora, todo aquele
que escutou o ensinamento do Pai e o aprendeu vem a mim. Ninguém jamais viu o
Pai, a não ser aquele que vem de junto de Deus: este viu o Pai. Em verdade, em
verdade, vos digo: quem crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Os vossos
pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. Aqui está o pão que
desce do céu, para que não morra quem dele comer. "Eu sou o pão vivo que
desceu do céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a
minha carne, entregue pela vida do mundo"."
Meditação:
Continuamos
a nossa meditação de um texto que foi cortado em pedacinhos. Talvez
a intenção seja que nos fixemos bem em cada versículo. Os de hoje estão
centrados no Pai de Jesus, que ele chamava carinhosamente de “Papai”. Como
queria Jesus que conhecêssemos seu Pai, que soubéssemos que ao segui-lo
estávamos sendo atraídos pelo Pai. Profetas, homens e mulheres, transformados
em grito, testemunhas do projeto de Deus, anunciaram desde o passado que “todos
serão discípulos de Deus”. Quer dizer, todos escutarão sua voz e aprenderão e
lhe darão atenção.
Jesus reafirma que ele é o pão da vida. Se os antepassados que comeram o maná no deserto morreram, agora quem come deste novo pão da vida plena participará da ressurreição. Aqui a ressurreição não se entende com na mentalidade dos fariseus, um prêmio pelo estrito cumprimento a lei. Com Jesus a vida em abundância é fruto da configuração com ele e com seu projeto histórico.
Jesus reafirma que ele é o pão da vida. Se os antepassados que comeram o maná no deserto morreram, agora quem come deste novo pão da vida plena participará da ressurreição. Aqui a ressurreição não se entende com na mentalidade dos fariseus, um prêmio pelo estrito cumprimento a lei. Com Jesus a vida em abundância é fruto da configuração com ele e com seu projeto histórico.
Participar
do projeto de Jesus é assimilar os valores de sua mensagem, as razões de sua
luta, a obediência incondicional ao projeto salvador de Deus, os riscos que se
corre como conseqüência de um compromisso radical. Não se pode ir atrás de
Jesus somente por conveniência ou simples tradição; essa é a característica de
uma fé desencarnada, distante de toda opção autenticamente cristã.
Hoje,
quando a vida no mundo se vê ameaçada e se levantam estruturas injustas que a
maioria das vezes se baseiam na mentira e na morte dos pobres, é necessário
optar abertamente e com radicalidade pela causa de Jesus: O reino de Deus, em
que os seres humanos, especialmente os pobres, tenham vida em abundância.
O
que acontece pois por mais que escutemos não aprendemos nada? Deus deve
ser “acreditado e praticado”. Talvez por isso nossas celebrações religiosas não
nos alimentam para a vida do reino. Escutamos e dizemos crer, mas não
“praticamos Deus”. Somo como o filho daquela parábola que diz que ia, mas não
foi.
Ponhamos nas mãos do Senhor tantos milhões de seres humanos que vivem em condições de miséria extrema, e os que morrem de fome diante da indiferença do mundo. Eles são o motivo no horizonte para optar pelo compromisso cristão em favor da vida, a justiça e a paz.
Peçamos ao Senhor que nos faça voltar a ele; que sejamos atraídos pelo Pai, como pequenas partículas de ferro atraídas pelo poderoso imã de seu amor, pela fascinação que brota de seu amor sem medida: a mesma experiência vivida por Jesus.
Ponhamos nas mãos do Senhor tantos milhões de seres humanos que vivem em condições de miséria extrema, e os que morrem de fome diante da indiferença do mundo. Eles são o motivo no horizonte para optar pelo compromisso cristão em favor da vida, a justiça e a paz.
Peçamos ao Senhor que nos faça voltar a ele; que sejamos atraídos pelo Pai, como pequenas partículas de ferro atraídas pelo poderoso imã de seu amor, pela fascinação que brota de seu amor sem medida: a mesma experiência vivida por Jesus.
Reflexão Apostólica:
A
Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida, comida e ruminada pois
ela é Palavra de vida eterna. Assim, a humanidade alimentada pela Palavra viva
que é Jesus, com a alegria e a fé nascida do alimento que Deus lhe deu
reconhece que Ele é o pão da vida, que lhe conduz à comunhão com o Pai e por
isso lhe dá a vida divina. Por sua vez com alegria e entusiasmo deve
comprometer-se com ela e anunciá-la aos seus irmãos fazendo com ela uma única
realidade.
Pois
assim como Jesus e o Pai são um só, assim também a humanidade deve ser uma só
com Ele. Este foi, é deverá ser sempre o conteúdo da mensagem de Jesus. É
fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade e não pela desunião.
Para
nós o ditado segundo o qual, “cada um por si Deus por todos”, não tem lugar.
Mesmo entre os aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões
religiosas.
Quando
você se encontra com os que não são católicos qual tem sido o teu
comportamento? De que tem falado ou discutido?
Muitas
vezes nós nos julgamos os melhores e os sabedores de tudo. Mas nos esquecemos
que o nosso Deus também é o Deus daqueles que julgamos ruins.
Hoje
Jesus volta a nos ensinar. Mostra-nos que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo
amor. A mesma união com o Pai deve acontecer com os discípulos que estão unidos
a Jesus. Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o atrai.
Viver
em comunhão com Deus e entre nós deve ser nosso desejo e nossa missão de
cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e
separação. Portanto se você estiver vivendo isso, hoje mesmo levante-se vai ter
com a pessoa com quem você não fala, com quem você brigou ou discutiu. Vai
pedir perdão e reconcilie-se com ela.
Este
é o pão do qual Jesus redundantemente quer que comamos: Eu sou o pão vivo que
desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu
darei para que o mundo tenha vida é a minha carne.
Estamos
diante da continuação do longo discurso sobre o pão, pronunciado após a
partilha dos pães com a multidão, na montanha.
Um
dos aspectos que Jesus vem salientando é que a iniciativa da salvação vem do
Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus seu Pai. E
todo aquele escuta a sua palavra e procura fazer a vontade daquele que o enviou
é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Visto que: aqui está o pão que
desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá.
Nos
nossos dias alimentar-se de Jesus é ter vida é contemplá-lo e seguir seus
passos. No serviço, na fraternidade e na solidariedade social, na busca da
justiça e da paz, entra-se em comunhão de vida eterna com Jesus.
Deixemo-nos
tocar pelo convite que Jesus. Vinde convidados do meu Pai, a mesa está posta
vinde. Participemos plena, consciente e ativamente; comamos e bebamos o corpo e
o sangue de Jesus.
Esta
mesa é a mesa da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação.
Ninguém deve se aproximar dela se não perdoar de todo o coração a seu
irmão, irmã, marido, esposa, esposo, filhos, colegas amigos e até os seus
inimigos.
"O que
ele (a) me fez foi muito duro e dolorido. Sinto as feridas até
agora." Busquemos em primeiro lugar o Reino dos céu e a sua justiça e
o resto nos será dado por acréscimo! É Jesus quem está dizendo isso para nós.
Corramos
atrás daquilo que chamamos de prejuízo. Deus é maior, Ele pode tudo! Alias
o verdadeiro cristão não deve ser inimigos e a ninguém deve ter dívida senão a
dívida do amor!
Propósito:
Espírito de docilidade ao Pai, reforça minha disposição para acolher os
ensinamentos divinos e colocar-me, resolutamente, na busca do Ressuscitado.
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