07 setembro - A simplicidade é uma virtude que, mais do
que qualquer outra, nos aproxima, da perfeição do nosso Pai Celeste. (L 76).
São Jose Marello
Leitura
do santo Evangelho segundo São Lucas 6,12-19
12Naqueles
dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13Ao amanhecer, chamou seus discípulos
e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14Simão, a quem impôs o nome de Pedro,
e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15Mateus e Tomé; Tiago, filho de
Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16Judas, filho de Tiago, e Judas
Iscariotes, aquele que se tornou traidor.
17Jesus
desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos
seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judeia e de Jerusalém, do
litoral de Tiro e Sidônia. 18Vieram para ouvir Jesus e serem
curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus
também foram curados. 19A multidão toda procurava tocar em
Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.
A Igreja celebra hoje a festa dos santos Simão e
Judas, ambos nasceram na Palestina no século I, aos apóstolos dos quais pouco
se sabe.
Simão, apelido zelote e cananeu, pertenceu a um grupo hebreu reformista. Judas Tadeu é muito conhecido com padroeiro das causas desesperadas. Os dois teriam percorrido as províncias do império persa.
Sabemos que Jesus não chamou todos os apóstolos de uma só vez, como o texto parece sugerir. Eles foram sendo chamados em situações variadas e cada um com sua habilidade pessoal.
Sempre que Jesus se isolava para rezar, é porque havia algo de estrema importância por fazer. Dessa vez foi a escolha dos Doze Apóstolos. Apesar d’Ele ter o raciocínio rápido até demais para dar as respostas mais sensatas, na hora de tomar decisões importantes Ele passava a noite inteira em reflexão, em oração.
Traçando um plano de vida, e querendo cumpri-lo sem dar margem a erros, no Evangelho de hoje, Jesus vaí ao monte e passa aí a noite inteira. Monte aqui significa intimidade profunda com Deus Seu Pai. Pois Ele, veio para fazer não a Sua vontade mas a d’Aquele que o enviou.
O final do evangelho de hoje nos remete a um pensamento, através da oração e boas ações podemos gerar uma força que sai de nós e atrai aqueles que necessitam do amor de Deus; assim como aconteceu com Jesus: "A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.".
Então. essa deve ser a primeira lição de hoje para nós: buscar uma meta, um objetivo de vida, e traçar um plano para alcançá-lo. Mas tenhamos também certeza de que sozinho não o conseguiremos.
O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. O nosso não precisa ser tão pretensioso, mas é preciso que cada um saiba para onde vai, o que vai fazer lá e o porque?
Lucas, com seu gênio literário, narra a escolha dos Doze e o sumário da missão de Jesus entre as multidões, com as contraposições entre a montanha e o lugar plano, a noite e o amanhecer, e a dinâmica da comunicação com o ouvir, o tocar e ser curado. A oração, à noite, na montanha, é seguida da missão, em um lugar plano, ao amanhecer.
Os três evangelistas sinóticos reproduzem a lista dos Doze apóstolos,
encabeçada por Pedro e veiculada pela tradição das primeiras comunidades
oriundas do Judaísmo, os quais eram tidos como líderes destas comunidades.
A
Igreja celebra hoje a festa dos santos Simão e Judas, ambos nasceram na
Palestina no século I, aos apóstolos dos quais pouco se sabe.
Simão, apelido zelote e cananeu, pertenceu a um grupo hebreu reformista. Judas Tadeu é muito conhecido com padroeiro das causas desesperadas. Os dois teriam percorrido as províncias do império persa.
Sabemos que Jesus não chamou todos os apóstolos de uma só vez, como o texto parece sugerir. Eles foram sendo chamados em situações variadas e cada um com sua habilidade pessoal.
Todos nós também recebemos dons de Deus, que devemos pôr à disposição da comunidade. Abrir-se aos outros, partilhar nossas aptidões como os necessitados é o grande convite de Jesus, também hoje.
Afinal, foi Deus quem nos deu o maior dos dons que é nossa vida. O que estarmos fazendo com ela? Estarmos enterrando a vida ou abrindo-a para outros viverem também?
O evangelho, na festa dos apóstolos Simão e Judas, narra a eleição dos doze apóstolos. Vem de Deus a designação destas pessoas comuns, pescadores, camponeses, comerciantes e até mesmo de alguns que exerciam profissões consideradas pecaminosas.
É a formação do novo povo de Deus que já não somente se circunscreve a Israel,
mas que se abre a todos os povos e a toda humanidade.
Para o evangelista Lucas, os Doze se convertem no vínculo da continuidade entre a proclamação do Reino por Jesus e a pregação da Palavra do pai pela comunidade eclesial, pela Igreja.
A eleição feita por Deus através de Jesus não tem como finalidade somente o acompanhamento do Mestre ou de desfrutar seu ensinamento, mas também e principalmente o compromisso de realizar uma missão, de assumir o seu projeto.
Deus nos chama para que aprendamos a viver como discípulos e nos voltarmos para
a construção do Reino e à consequente transformação do mundo. Este é o sentido
profundo de celebrarmos hoje a festa de São Simão e São Judas Tadeu.
A Igreja se reconhece na experiência dos apóstolos, está sempre atenta à sua
pregação, confia em sua intercessão e se empenha para dar o mesmo testemunho de
Jesus que eles deram, para que Jesus fosse conhecido e amado.
Todos
nós recebemos dons de Deus, que devemos pôr à disposição da comunidade.
Abrir-se aos outros, partilhar nossas aptidões como os necessitados é o grande
convite de Jesus, também hoje.
Afinal, foi Deus quem nos deu o maior dos dons que é nossa vida. O que estarmos fazendo com ela? Estarmos enterrando a vida ou abrindo-a para outros viverem também?
O
evangelho nos narra o chamado que Jesus faz aos seus apóstolos, a quem Lucas
chama de “fundamentos da nossa fé”. Jesus escolhe a maioria daqueles que vão
ser a rocha de nossa fé cristã dentre os mais pobres.
Não em vão, Jesus nos diz que “devem ser como crianças para entrar no Reino”.
Toda a nossa vida se desenvolve, amadurece e cresce para nos tornemos pequenos
como crianças.
O fato de alguém ser escolhido para o serviço de Deus não é para envaidecer-se,
nem gloriar-se, muito menos para exercer o poder como fazem aqueles que não
conhecem a Deus. O chamado ao serviço na Igreja e na comunidade é para que o
Reino de Deus se faça presente entre nós.
A convivência humana será fraterna se permitirmos que Deus reine. Ele, e não
nós, porque sempre corremos o risco de deixar que o egoísmo usurpe o lugar que
corresponde a Deus.
Para muitas coisas na vida nós nos preparamos, nós nos aprimoramos, nós nos
adestramos. Porém nas tomadas de decisões nós nos confundimos e não temos o
mesmo cuidado.
Agimos por impulso, por sentimento, por preferências pessoais. Jesus veio ao
mundo não apenas para nos salvar da morte eterna.
Ele veio nos ensinar a viver a vida em harmonia com o pensamento de Deus e,
assim descobrir o que é ou não agradável ao Pai a fim cumprir no mundo a missão
que nos é proposta.
Ele nos instrui sobre o que fazer antes de tomar qualquer decisão, de resolver
qualquer problema, de escolher, de fazer opções, enfim, antes de enfrentar as
multidões. “… foi à montanha para rezar. Passou a noite toda em oração a Deus,”
a fim de escolher os doze apóstolos a quem Ele entregaria a Sua Igreja.
Ao amanhecer Ele já sabia o que fazer: Entre muitos Ele escolheu somente doze.
Unicamente depois de escutar o Pai foi que Jesus tomou a iniciativa de reunir
os Seus discípulos e fazer a escalação conforme o Pai lhe havia segredado.
Será que Jesus escolheu os melhores, os mais preparados, os mais capazes, os
mais obedientes? Dentre os doze, havia traidores, descrentes, pretensiosos,
nenhum deles era exemplo de santidade. Porém, Jesus tinha a convicção de que
aqueles lá eram os eleitos do Pai e por isso não relutou
Muitas
No primeiro contratempo nós já estamos nos decepcionando e nos frustrando,
achando que fizemos as escolhas erradas e culpamos a Deus pelos acontecimentos.
Jesus sabia que na Sua Missão Ele teria que enfrentar dificuldades também com
os Seus escolhidos. Sabia que estaria lidando com homens cheios de defeitos,
mas mesmo assim não desistiu e foi com eles, até o fim.
Nós, também, precisamos, estar firmes e convictos em tudo quanto nos for
revelado pelo Pai,
Não tenhamos medo de confiar na força do Espírito Santo quando precisarmos de
orientação. Jesus é o nosso modelo, o nosso Mestre e com Ele nós aprendemos a
viver, sem temor, o que Deus nos mandar fazer.
O que você faz quando tem que tomar uma decisão importante; pede o conselho dos
homens, ou o conselho de Deus? Você se reúne com alguém em oração para fazer
suas opções de vida? Você pede ajuda a pessoas que têm intimidade com Deus?
Você costuma orar pedindo discernimento para suas ações? Quando você ora e as
coisas não acontecem de acordo com o que você esperava, qual é a sua reação?
Jesus foi brilhante na escolha dos apóstolos. Cada um tinha origem totalmente
diferente. Gente bem simples, simples até demais, diríamos nós, para a difícil
tarefa a que estavam sendo chamados. Possivelmente nenhum deles entendeu
perfeitamente o que Jesus estava fazendo quando lhes chamou. Também não entenderam
muito bem o que Jesus queria deles, nem no dia em que os chamou, nem mais tarde
quando lhe seguiam pelos caminhos da Palestina.
Isto é o que nos dizem, mais de uma vez, os Evangelhos. De fato, quando chegou
o momento da cruz, somente João permaneceu perto dele junto com as mulheres.
Foram gente normal, com todas as fragilidades possíveis. Exatamente como nós.
Como nós, eles caíram muitas vezes, foram fracos, não souberam acompanhar o
ritmo de Jesus, não o entenderam, alguns até lhe negaram diante das
autoridades.
Nenhuma dessas coisas fez com que Jesus voltasse atrás em sua escolha. Eles são
os apóstolos sobre os quais Jesus funda a Igreja. Deles e de sua pregação
recebemos nossa fé, mesmo que para nós eles não sejam os melhores.
Jesus acreditou neles e acreditou no poder da graça de Deus, capaz de tornar as
pessoas normais e comuns, como nós, fundamentos da fé da comunidade cristã.
Tudo isso para mostrar que é a graça de Deus que age na Igreja e não a
sabedoria dos seres humanos.
O plano de Jesus foi difundir o Evangelho para toda a humanidade. O nosso não
precisa ser tão pretensioso, mas é preciso que cada um saiba para onde vai, o
que vai fazer lá e o porque?
Devia
conhecer a intimidade de cada um, seus anseios, suas preocupações, suas
dúvidas, seus amores e no decorrer dos 3 anos deve ter feito um profundo
processo de cura e transformação nesses 12 homens, para que eles soubessem como
deveriam ser com os seus próprios seguidores, quando chegasse a vez deles.
Jesus sabia que estava formando os 12 não para Ele próprio, mas para o mundo.
Estamos
no período do 2º turno das eleições no Brasil, como seria bom se
tivéssemos líderes, mais padres, mais coordenadores, mais pais, mais
mães, mais irmãos, mais professores que se sentissem responsáveis pelos seus
como Jesus.
Ele
é a Luz, por isso atraía a todos quer pessoas ruins quer boas. Sua postura é
sempre impecável. Mesmo lidando com doenças e demônios, Jesus conservava uma
atitude positiva, conservando em tudo a firmeza de ânimo.
Assim
como Ele, nós devemos praticar a firmeza de ânimo. É preciso traçar um projeto
de vida, sermos determinados e tocar para frente, contando sempre com a ajuda
dos outros. Pois uma
mão lava a outra e as duas ficam limpas. Jesus ao escolher os seus
discípulos não faz outra coisa senão confiar-lhes também a responsabilidade e
os envia em missão para onde Ele mesmo deveria ir.
O objetivo da oração é conduzir-nos às profundezas do coração e da
mente de Deus. Não oramos para mudar a Deus. Rezamos para mudar a nós mesmos,
de tal forma que se cumpra a Palavra de Deus em nós.
Que a exemplos dos apóstolos Simão e Judas Tadeu possamos testemunhar nossos amor pelos seguimentos de Jesus Cristo.
Propósito:
Ơ Deus, que nos santos apóstolos mostrais
a eficácia transfigurante da vossa graça, ajudai-nos a alcançar o seu
testemunho e o seu ensinamento, para que encontremos de verdade o
rosto de vosso Filho. Pai, transformai-me em apóstolo de vosso Filho Jesus
para que, movido pelo Espírito, eu possa ser sinal da presença dele neste mundo
tão carente de salvação.
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