09 maio
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Imitemos Maria no seu grande amor ao silêncio, não falando mais do que o necessário.
(L 198). SÃO JOSE MARELLO
Leitura do santo Evangelho segundo São João 14,7-14
"Se me conhecestes, conhecereis também o meu Pai.
Desde já o conheceis e o tendes visto". Filipe disse: "Senhor,
mostra-nos o Pai, isso nos basta". Jesus respondeu: "Filipe, há tanto
tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é
que tu dizes: 'Mostra-nos o Pai'? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai
está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; é o Pai
que, permanecendo em mim, realiza as suas obras. Crede-me: eu estou no Pai e o
Pai está em mim. Crede ,
ao menos, por causa destas obras. "Em verdade, em verdade, vos digo: quem
crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas. Pois
eu vou para o Pai. E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, a fim de que o Pai
seja glorificado no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei."
Meditação:
O diálogo de
Jesus com os discípulos revela o contraste que há entre a imagem de Deus,
recebida da oficialidade religiosa por estes homens e mulheres de seu tempo, e
a que estão recebendo agora, por meio de Jesus. E fica o manifesto de que não é
nada simples para eles estabelecerem com toda clareza de que lado se encontra a
imagem genuína de Deus.
É que em todas as épocas da história humana e, especialmente no que concerne à dimensão religiosa, sucede sempre um fenômeno muito especial: enquanto Deus busca se revelar sempre de modo mais patente e claro, os “funcionários” da religião sempre encontraram a maneira de estabelecer barreiras e impedimentos que evitem essa aproximação direta e simples de Deus.
Pois bem, em Jesus se manifesta esse desejo terno de Deus caminhar ombro a ombro com seus filhos e filhas, de revestir-se de humanidade, sem temor de perder sua dignidade divina; mas é tão absolutamente humano que talvez por isso os discípulos não possam captar essa presença.
É que em todas as épocas da história humana e, especialmente no que concerne à dimensão religiosa, sucede sempre um fenômeno muito especial: enquanto Deus busca se revelar sempre de modo mais patente e claro, os “funcionários” da religião sempre encontraram a maneira de estabelecer barreiras e impedimentos que evitem essa aproximação direta e simples de Deus.
Pois bem, em Jesus se manifesta esse desejo terno de Deus caminhar ombro a ombro com seus filhos e filhas, de revestir-se de humanidade, sem temor de perder sua dignidade divina; mas é tão absolutamente humano que talvez por isso os discípulos não possam captar essa presença.
Senhor mostra-nos
o Pai, e isso nos basta! Esta foi a preocupação de Filipe no Engelho de hoje e
pode ser a de muitos diante de uma situação sem solução humanamente falando.
Jesus, no quarto evangelho, fala freqüentemente da sua relação com o Pai, da
sua união com Ele, pelo fato de ter sido enviado por Ele.
Ontem como hoje,
os discípulos, agora representados por Filipe, queriam algo mais: uma visão
direta do Pai. E então respondendo Jesus Se lhes revela: Eu estou no Pai e o
Pai está em mim! Sua essência com o Pai é a mesma. Ele é o eterno Filho de
Deus. Nele, por ele e para ele, foram criadas todas as coisas.
Mas esse desejo
estava em contradição com aquilo que já nos aparece no prólogo de João: A Deus
jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi
Ele quem o deu a conhecer (Jo 1, 18). Mas os discípulos não souberam reconhecer
na presença visível do seu Mestre as palavras e as obras do Pai porque, para
ver o Pai no Filho, é preciso acreditar na união recíproca que existe entre
ambos.
Só pela fé se
reconhece a mútua imanência entre o Jesus e o Pai. Por isso, a única coisa que
havemos de pedir é a fé, esperando confiadamente esse dom. Jesus ao apelar para
a fé, apóia os seus ensinamentos em duas razões: a sua autoridade pessoal,
tantas vezes experimentada pelos discípulos, e o testemunho das suas obras.
A obra de Jesus,
inaugurada pela sua missão de revelador, é apenas um começo. Os discípulos
hão-de continuar a sua missão de salvação, farão obras iguais e mesmo
superiores às suas. Jesus quer mesmo dar coragem, aos seus e a todos os que
hão-de acreditar n´Ele, para que se tornem participantes convictos e decididos
na sua própria missão.
Jesus falou muito
do Pai. Filipe entusiasmou-se e pediu a Jesus que lhe mostrasse o Pai. Mas o
Senhor respondeu-lhe: Quem me vê, vê o Pai. Filipe queria ver o Pai, mas não
conseguiu vê-lo em Jesus. Ao
contemplar o Mestre ficou pela realidade externa, não conseguindo atingir o
interior, a sua realidade íntima, com o olhar penetrante da fé. O verbo «ver»,
para João, indica duas ordens de realidades: a do sinal visível e o da glória
do Verbo.
Eu estou no Pai e o Pai está em mim. Jesus é a revelação de amor, de um amor
generoso que quer espalhar-se sem limites, que não tem ciúmes: quem crê em mim
também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas.
Pai, que eu saiba
reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor
misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
Reflexão Apostólica:
Como vimos, no
Evangelho de hoje, Jesus enfatiza aos seus discípulos que já conhecem o Pai
porque o tinham visto e conhecido a ele. Esta afirmação provoca a intervenção
de Felipe: “mostra-nos o Pai”.
Sabemos que se
trata de um recurso pedagógico empregado pelo autor do quarto evangelho para
aprofundar um tema teológico dando-lhe a relevância necessária.
Jesus interpela a
Felipe com o mesmo tema que em passagens anteriores veio trabalhando: ele e seu
Pai são uma mesma realidade.
Entre eles existe
uma comunhão tão íntima, tão profunda que aquele que vir a Jesus – o Filho – vê
o Pai. Mas o assunto é ainda mais profundo: crer em Jesus é crer nas obras que
ele realiza como provenientes do Pai.
Por sua vez, quem
crê em Jesus é chamado a realizar suas mesmas obras, e inclusive maiores. De
tal forma que a fé em Jesus não é uma simples adesão, mas implica um modo de
agir segundo a ação do Pai revelado na pessoa de Jesus.
A comunhão íntima
de Jesus com seu Pai não é compreensível para Tomé e Filipe. Não entendem que
conhecendo Jesus conhecem o Pai.
O verbo
“conhecer” não se refere à ação de ver e gravar uma imagem na memória, mas,
sobretudo, ao desejo profundo de experimentar Jesus em nossa vida e de
aderirmos sem desculpas a seu projeto de anunciar o reino de Deus. Em outras
palavras, conhece a Deus e a Jesus quem faz a vontade do Pai.
Do mesmo modo que
Filipe são muitos os que pensam que conhecem Jesus porque o visitam nos templos
e lá rezam. Na prática, porém, não o conhecem realmente porque sua vida é
dominada por atitudes egoístas, injustas ou violentas.
Poderíamos dizer
que a fé e as obras nos permitem conhecer Jesus e o Pai, mas também são nossas
obras que permitem que Jesus e o Pai nos conheçam. A fé e as obras são o eixo
em torno do qual deve girar a vida cristã.
Quando rezarmos,
devemos fazê-lo em nome de Jesus. Assim sentiremos a glória de Deus como um
cinzel que, com nossa colaboração, vai esculpindo sem descanso um mundo com
rosto alegre, fraterno e justo.
Temos nosso olhar
do coração fixo nas ações de Jesus, para que realizemos as obras do Pai? Agimos
em nome do Pai, ou pretendemos fazer nosso próprio capricho utilizando o nome
de Deus?
Propósito:
Pai, que eu saiba
reconhecer-te na pessoa de Jesus, expressão consumada de teu amor
misericordioso por todos os que desejam estar perto de ti.
VEJA O MARAVILHOSO
Na vida existe
valores muito maiores do que alguém sequer possa imaginar. Portanto, não pare
de imaginar. As grandes, portentosas e incríveis realizações teve inicio na
imaginação de alguém. Muito do que você hoje usufrui no conforto do seu lar
nada mais é do que o fruto da imaginação de alguém.
Daquilo que você imagina, uma semente é plantada. Quanto mais linda e empolgante for essa imaginação mais energia você dá a ela. Por outro lado quando você se depara com dificuldades a tendência é imaginar e esperar pelo pior. Porém, isso só faz magnificar e intensificar os seus problemas.
Em vez disso, imagine o melhor. Imagine a mais brilhante, mais atraente e a mais incrível versão positiva da vida – esta vida criada por um Deus essencialmente rico de infinita imaginação. Ao se concentrar nesse atributo de Deus você se dará conta de que é impossível não ficar maravilhado pelo maravilhoso, pelo belo e por tudo que este Deus criou nesse imenso e inescrutável universo!
Daquilo que você imagina, uma semente é plantada. Quanto mais linda e empolgante for essa imaginação mais energia você dá a ela. Por outro lado quando você se depara com dificuldades a tendência é imaginar e esperar pelo pior. Porém, isso só faz magnificar e intensificar os seus problemas.
Em vez disso, imagine o melhor. Imagine a mais brilhante, mais atraente e a mais incrível versão positiva da vida – esta vida criada por um Deus essencialmente rico de infinita imaginação. Ao se concentrar nesse atributo de Deus você se dará conta de que é impossível não ficar maravilhado pelo maravilhoso, pelo belo e por tudo que este Deus criou nesse imenso e inescrutável universo!
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