01 MAIO - Festa de São José Trabalhador.
As
atividades intelectuais e aquelas manuais sejam equilibradas como dois meios
que conduzem ao único fim: o serviço de Deus na imitação de São José. (L 207). SÃO JOSE MARELLO
Mateus 13,54-58
"Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali e voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé."
"Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, saiu dali e voltou para a cidade de Nazaré, onde ele tinha morado. Ele ensinava na sinagoga, e os que o ouviam ficavam admirados e perguntavam:
- De onde vêm a sabedoria dele e o poder que ele tem para fazer milagres? Por acaso ele não é o filho do carpinteiro? A sua mãe não é Maria? Ele não é irmão de Tiago, José, Simão e Judas? Todas as suas irmãs não moram aqui? De onde é que ele consegue tudo isso?
Por isso ficaram desiludidos com ele. Mas Jesus disse:
- Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra e na sua casa.
Jesus não pôde fazer muitos milagres ali porque eles não tinham fé."
Meditação:
Os
conterrâneos de Jesus O tinham visto partir como filho de carpinteiro, e agora
O reencontram como Mestre, rodeado de discípulos.
É
uma novidade que interpretam somente como vantagem social. Isso os impede de
acolherem a Palavra de Deus e a explicação das Escrituras e a Sua revelação
como o Ungido de Deus.
Vista
a posição de Jesus neste prisma cria neles a impressão de que Jesus partiria
acabando por deixá-los outra vez na sua pobreza.
É
que no tempo de Jesus o judaísmo tinha suas esperanças na vinda de um messias
que restauraria o antigo império de Davi, glorioso, segundo dizia a tradição.
Estas
esperanças tinham suas raízes na teologia de poder elaborada na corte dos
descendentes de Davi. Visavam recuperar seu poder e seus privilégios.
Na
realidade, a realeza, consolidada, por Davi distorceu o ideal de igualdade e
partilha característico da tradição de Moisés.
O
projeto de Deus não é o de consolidar as estruturas de realeza e poder. O
projeto de Deus é resgatar e promover a vida entre os pobres e excluídos,
criando laços pessoais e sociais de fraternidade e partilha.
Este
projeto nasce no meio do povo. Nasce em uma insignificante cidade da Galiléia,
na casa de um simples carpinteiro, José. Este projeto nasce com a proclamação
de seu filho Jesus de Nazaré.
Jesus
reconhecidamente tem sabedoria e energia de comunicação. Mas sua origem humilde
choca as pessoas submetidas à ideologia de poder do judaísmo.
Rejeitado
por aqueles seduzidos pelo poder, Jesus encontra acolhida entre os pobres e
pequeninos que lutam para se verem livres da humilhação, da escravidão, das
injustiças sociais, das drogas, da prostituição, da luxuria, da criminalidade,
da violência e de todo tipo de pecado. Mas isso, não se faz sem trabalho.
É
preciso passar pela escola da humildade, da simplicidade, da força de vontade.
E a melhor escolinha é aquela de José, na insignificante cidade de Nazaré.
Somos
convidados a olhar para José, homem justo, que tirava de seu trabalho na
carpintaria o sustento honesto de sua vida.
Lançando
nosso olhar para os nossos dias notamos uma grande distância dos homens entre
si. Por causa do avanço da ciência e da técnica.
A
técnica traz seus benefícios, mas às vezes não só substitui o trabalhador, mas
até o escraviza ou pior ainda o neutraliza.
Para
o mundo digital, quem não se desenvolve no manejo da ciência e da técnico é
excluído. A pessoa passa para segundo plano porque as relações que marcam o
mundo do mercado do trabalho são as da produção, do aumento do lucro, e não a
vida e a dignidade da pessoa.
Na última parte do texto de hoje , Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que não nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos.
Na última parte do texto de hoje , Jesus nos dá um puxão de orelha. Porque muitas vezes fechamos os nossos ouvidos para acolher o conselho, a advertência e o ensino daqueles que não nossos parentes, familiares, vizinhos ou conhecidos.
Por
outro, encoraja-nos a não desistirmos na nossa missão de anunciar o reino de
Deus seja a que custo for. Jesus nos ensina que a tarefa é dura, sobretudo
quando se trata de evangelizar a partir de dentro de casa.
Para
Jesus também não foi fácil ser profeta na sua casa, na sua família. As pessoas
duvidavam dele, não queriam acreditar no Seu poder e por isso mesmo Ele não fez
ali muitos milagres.
Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse.
Jesus é Aquele irmão que Deus nosso Pai nos enviou para nos mostrar o caminho que nos leva para o Céu. E então, precisamos estar atentos para acolher as pessoas que dentro da nossa casa nos abrem os olhos e são instrumentos de Deus para nossa conversão. Ouvidos atentos e coração aberto, porque o Senhor fala por meio de quem nós nunca nem esperávamos que falasse.
Muitas
vezes Deus nos manda Seus emissários que nos aconselham com palavras de
sabedoria que Ele próprio sugeriu para nós. Porém, por ser essa pessoa,
simplesmente alguém que é muito conhecido nosso, nós desprezamos as
recomendações de Deus.
Nesse
caso, os milagres também não acontecem na nossa vida, e muitos problemas nunca
serão solucionados por causa da nossa impertinência.
Abertos ao convite da conversão, do arrependimento e da acolhida ao Reino dos Céu, sejamos corajosos no anúncio do Evangelho a começar pelos nossos.
Abertos ao convite da conversão, do arrependimento e da acolhida ao Reino dos Céu, sejamos corajosos no anúncio do Evangelho a começar pelos nossos.
Reflexão
Apostólica:
Talvez
essa seja uma das grandes verdades a serem superadas por nós: Será que Deus
está falando através do meu irmão, mas eu insisto em por barreiras para
escutar? O quanto consigo perceber que a dificuldade de ver ou ouvir está em
mim e não naquele que me aconselha? O quanto estamos abertos para ouvir um conselho?
Uma verdade é certa, ainda temos profunda dificuldade em reconhecer nossos próprios erros e talvez seja essa a dificuldade ou barreira mais colocada, porém a menos vista para se ouvir. Em contrapartida, temos uma habilidade tremenda de procurar um culpado, uma “conspiração”, uma segunda intenção na fala das pessoas.
“A fome e a vontade de comer” num mesmo momento: Não querer ouvir associado aos pré-julgamentos que fazemos daquele que nos exorta.
Além dos fatos já narrados, Jesus era oriundo de uma cidade, uma região, um povo simples…; num tempo onde o povo se acostumou (ou foi obrigado a se acostumar) a ver a verdade vir apenas dos sábios e doutores da lei que advinham de uma classe social acima, de um povo nobre, estudado, (…). Jesus rompia assim mais um paradigma sócio-cultural.
Uma verdade é certa, ainda temos profunda dificuldade em reconhecer nossos próprios erros e talvez seja essa a dificuldade ou barreira mais colocada, porém a menos vista para se ouvir. Em contrapartida, temos uma habilidade tremenda de procurar um culpado, uma “conspiração”, uma segunda intenção na fala das pessoas.
“A fome e a vontade de comer” num mesmo momento: Não querer ouvir associado aos pré-julgamentos que fazemos daquele que nos exorta.
Além dos fatos já narrados, Jesus era oriundo de uma cidade, uma região, um povo simples…; num tempo onde o povo se acostumou (ou foi obrigado a se acostumar) a ver a verdade vir apenas dos sábios e doutores da lei que advinham de uma classe social acima, de um povo nobre, estudado, (…). Jesus rompia assim mais um paradigma sócio-cultural.
Onde
estão os profetas? Por que se calaram? Calaram-se ou, como antes, não são
ouvidos?
Partindo desse ponto…
Chamo muita atenção daqueles que se encantam ao ver ou ouvir falar da oraçãoem línguas. Um gesto ou
dom muito comum nos grupos da renovação carismática, mas que precisaria ser
olhado sob outra ótica. A oração em línguas mais que uma manifestação é TALVEZ
a comprovação de muita gente naquele lugar esta sem fé e que precisa “ver para
crer”. Precisamos mais de profecias do que línguas, mas pra isso precisamos ter
fé.
Partindo desse ponto…
Chamo muita atenção daqueles que se encantam ao ver ou ouvir falar da oração
“(…) Assim, AS
LÍNGUAS SÃO SINAL, não para os fiéis, mas PARA OS INFIÉIS; enquanto as
PROFECIAS SÃO UM SINAL, não para os infiéis, MAS PARA OS FIÉIS. Se, pois, numa
assembléia da igreja inteira todos falarem em línguas, e se entrarem homens
simples ou infiéis, não dirão que estais loucos? Se, porém, todos profetizarem,
e entrar ali um infiel ou um homem simples, por todos é convencido, por todos é
julgado; os segredos do seu coração tornam-se manifestos. Então, prostrado com
a face em terra, adorará a Deus e proclamará que Deus está realmente entre vós“.
(I Co 14,22-25)
A condição nunca foi o estudo, o posto, a idade e sim fé. Se milagres não acontecem, um dos motivos é a nossa falta de fé. Repito, onde estão os profetas?
Estão na RCC, nas Pastorais, nos Vicentinos, no Cursilho, no ECC, nas ENS, no CRISTMA, no Decolores, na PJ, em meio aos catequistas, espalhados por todas as pastorais e também fora delas (…), mas por que não falam?.
Quando disse “fora delas” é porque devidamente acredito que Deus ainda suscita profetas onde mais precisa deles e onde ainda existe um fio de esperança nas pessoas.
A condição nunca foi o estudo, o posto, a idade e sim fé. Se milagres não acontecem, um dos motivos é a nossa falta de fé. Repito, onde estão os profetas?
Estão na RCC, nas Pastorais, nos Vicentinos, no Cursilho, no ECC, nas ENS, no CRISTMA, no Decolores, na PJ, em meio aos catequistas, espalhados por todas as pastorais e também fora delas (…), mas por que não falam?.
Quando disse “fora delas” é porque devidamente acredito que Deus ainda suscita profetas onde mais precisa deles e onde ainda existe um fio de esperança nas pessoas.
Vejo
profetas em meio a uma reivindicação social, nos que trabalham como voluntários
em causas nobres e humanitárias. Vejo profetas lendo essa mensagem e levantando
seu clamor a Deus. Vejo ainda esperança no matrimonio, nas famílias, nos
jovens;;; Vejo Deus colocando profetas aonde se precisa.
Historicamente, os grandes estudiosos dividiram os profetas do Antigo Testamento em maiores e menores em virtude de sua atuação e compromisso popular, mas o que na verdade o que os diferenciava era a missão que Deus lhes confiou.
Historicamente, os grandes estudiosos dividiram os profetas do Antigo Testamento em maiores e menores em virtude de sua atuação e compromisso popular, mas o que na verdade o que os diferenciava era a missão que Deus lhes confiou.
Reparemos
Jesus, conhecido pelos estudiosos como o maior de todos os profetas, que nada
fez de errado, foi condenado sem ao menos ser ouvido.
Assim, não engano, seremos nós em nossas casas, nossas famílias, no nosso trabalho, em nossa comunidade (…), mas como o mestre o fez, mesmo recenseados, não deixemos de falar, de ter fé, de profetizar a vida. A alguns Deus chamou para grandes obras sociais e a outros a pequenos reparos em suas (nossas) famílias.
A história um dia nos classificará como maiores ou menores, mas Deus nos oferece sempre a MAIOR missão que podemos suportar, sendo assim, a cada vitória uma nova missão na medida em que suportamos.
Quanto a não ser ouvido, demonstremos com a vida, não tem como não verem. Jesus assim o fez e por até os céticos reconhecem que Ele foi realmente grande.
Assim, não engano, seremos nós em nossas casas, nossas famílias, no nosso trabalho, em nossa comunidade (…), mas como o mestre o fez, mesmo recenseados, não deixemos de falar, de ter fé, de profetizar a vida. A alguns Deus chamou para grandes obras sociais e a outros a pequenos reparos em suas (nossas) famílias.
A história um dia nos classificará como maiores ou menores, mas Deus nos oferece sempre a MAIOR missão que podemos suportar, sendo assim, a cada vitória uma nova missão na medida em que suportamos.
Quanto a não ser ouvido, demonstremos com a vida, não tem como não verem. Jesus assim o fez e por até os céticos reconhecem que Ele foi realmente grande.
Propósito: Ver além das
aparências e reconhecer a presença de Deus nas coisas e pessoas mais simples do
meu dia.
DECISÃO
DO CORAÇÃO
Aquilo
que você obtém é insignificante quando comparado com aquilo que você irá fazer com o que já obteve. O tempo
pode estar fechado e nuvens escuras pairam no céu, a conta no banco pode estar
baixíssima, ainda assim, e os obstáculos ai estão diante de você. Porém, todas
essas coisas não tem que necessariamente lhe impedir de ir em frente se assim
você decidir em seu coração.
São muitas as pessoas que reclamam incessantemente daquilo que tem em mãos. E tudo que elas querem são ouvidos pacientes que possam ouvir os seus lamentos. Felizmente, porém, existem aqueles que se mantém focalizados não naquilo que lhe foi dado, mas em como usar o que eles tem no melhor do seu potencial.
A consistente e perseverante utilização de medíocres recursos irão – em última análise - trazer maiores benefícios do que a vasta e inconseqüente utilização de uma abundante riqueza. Não importa quais sejam as vantagens que outras pessoas possam ter sobre você, lembre-se apenas disto: Deus está ao seu lado e pronto para lhe assistir. Pense na maravilha que isso representa. Lembre-se, ainda, que vencedores vencem não porque a eles lhes foi dado permissão, mas eles vencem porque assim eles decidiram no coração.
São muitas as pessoas que reclamam incessantemente daquilo que tem em mãos. E tudo que elas querem são ouvidos pacientes que possam ouvir os seus lamentos. Felizmente, porém, existem aqueles que se mantém focalizados não naquilo que lhe foi dado, mas em como usar o que eles tem no melhor do seu potencial.
A consistente e perseverante utilização de medíocres recursos irão – em última análise - trazer maiores benefícios do que a vasta e inconseqüente utilização de uma abundante riqueza. Não importa quais sejam as vantagens que outras pessoas possam ter sobre você, lembre-se apenas disto: Deus está ao seu lado e pronto para lhe assistir. Pense na maravilha que isso representa. Lembre-se, ainda, que vencedores vencem não porque a eles lhes foi dado permissão, mas eles vencem porque assim eles decidiram no coração.
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