12 agosto - Pensemos no prêmio sublime com que
Deus quer recompensar os nossos pequenos
sacrifícios e nos sentiremos mais fortes para aguentar a
luta. (S 234). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 17,22-27
"Quando estava reunido com os discípulos na
Galiléia, Jesus lhes disse: "O Filho do Homem vai ser entregue às mãos dos
homens, e eles o matarão, mas no terceiro dia ressuscitará". E os
discípulos ficaram extremamente tristes. Quando chegaram a Cafarnaum, os que cobravam
o imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: "O vosso mestre
não paga o imposto do templo?" Pedro respondeu: "Paga, sim!" Ao
entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: "Simão, que te parece: os
reis da terra cobram impostos ou tributos de quem, do próprio povo ou dos
estranhos?" Ele respondeu: "Dos estranhos!" - "Logo o
próprio povo está isento", retrucou Jesus, "mas, para não
escandalizar essa gente, vai até o lago, lança o anzol e abre a boca do
primeiro peixe que pescares. Ali encontrarás uma moeda valendo duas vezes o
imposto; pega-a e entrega a eles por mim e por ti"."
Meditação:
Meditação:
Jesus abre mão aos direito de Filho do dono até
mesmo do poder temporal e econômico. No Evangelho de hoje estamos diante de
dois problemas.
O primeiro problema é pagar o imposto do Templo
que se vai resumir na entrega de Jesus à Seu Pai. E por isso fala da morte pela
qual será necessário passar para poder ter vida eterna com o Seu Pai: O Filho
do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias
depois ele será ressuscitado. Todavia os discípulos não entendem logo de
primeira. E por isso ficam tristes. A tristeza deles pode ser também minha e
tua quando nos tornamos inimigos da cruz de Cristo ao fugirmos do sofrimento,
da mortificação por amor ao reino do Céu.
O segundo problema é o imposto imperial. Partamos do princípio de que imposto implica domínio sobre os bens da pessoa e por isso Jesus pergunta a Simão: o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros? A resposta de Pedro foi clara e nos fez ouvir tudo o que deveríamos ouvir sobre o como os grandes tiranizam os estrangeiros, os pobres e excluídos da sociedade. Ele fazem uso dos bens que em princípio vindos de Deus deveriam ser bem geridos para o bem comum todos os homens e mulheres. Pois são pertenças de Deus assim como os homens são filhos de Deus, antes de ser súditos de qualquer poder. E se eles tivessem em mente que os bens são dos filhos do dono, no caso, dono aqui queremos fazer referência a Deus de Quem tudo tem a sua origem e destino, não teriam exigido das pessoas o pagamento de imposto. E portanto, eles não têm obrigação de pagar impostos.
O confronto e a ruptura entre Jesus e as instituições se dão no nível mais profundo e decisivo, que supera a própria instituição do Estado e do Templo. Senão vejamos. O pagamento do imposto ao templo era obrigatório para todo israelita, mesmo para os que habitavam fora da Palestina. Os cobradores do imposto, ao interrogar Pedro sobre o costume de Jesus a respeito desse imposto, julgavam que Ele se recusava a pagá-lo, numa forma de ruptura com os esquemas sócio-religiosos da época. O discípulo lhes respondeu: Sim, paga! E foi pedir a Jesus a soma suficiente para cumprir essa obrigação.
Este não põe dificuldade, mas reflete com Pedro a respeito do que estão fazendo. De fato, por ser Filho do Dono de tudo, como disse anteriormente, está isento desta obrigação geral. No entanto, está disposto a abrir mão desse seu direito. A razão é simples. Embora seja livre e secundário pagá-lo, Ele o faz para evitar escândalo. Assim, apesar de não fazer sentido, livremente paga. Contudo, nessa situação, era mais importante não indispor os cobradores de impostos em relação à fé.
A conduta do Mestre revela prudência, ou seja, evitar escandalizar quem não estivesse preparado para defrontar-se com um gesto de liberdade. Em última análise, seu pensamento segue numa direção bem diferente: Jesus mostra, uma vez mais, qual é a verdadeira missão do Messias: dar a própria vida e ressuscitar.
Quantas pessoas neste mundo não conseguem abrir mãos a certos direitos que têm, mesmo quando está em jogo a vida, o casamento, o relacionamento, o emprego só porque tal pessoa é isso ou é aquilo? Preferem jogar tudo fora e inclusive à vida do irmão, da irmã, da esposa, do esposo, do funcionário, colega em fim, para defender os seus privilégios?
Peçamos ao Espírito de liberdade, para que nos torne capazes de abrir mãos de certos direitos, quando estiverem em jogo os interesses do Reino dos Céus na vida das pessoas.
O segundo problema é o imposto imperial. Partamos do princípio de que imposto implica domínio sobre os bens da pessoa e por isso Jesus pergunta a Simão: o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros? A resposta de Pedro foi clara e nos fez ouvir tudo o que deveríamos ouvir sobre o como os grandes tiranizam os estrangeiros, os pobres e excluídos da sociedade. Ele fazem uso dos bens que em princípio vindos de Deus deveriam ser bem geridos para o bem comum todos os homens e mulheres. Pois são pertenças de Deus assim como os homens são filhos de Deus, antes de ser súditos de qualquer poder. E se eles tivessem em mente que os bens são dos filhos do dono, no caso, dono aqui queremos fazer referência a Deus de Quem tudo tem a sua origem e destino, não teriam exigido das pessoas o pagamento de imposto. E portanto, eles não têm obrigação de pagar impostos.
O confronto e a ruptura entre Jesus e as instituições se dão no nível mais profundo e decisivo, que supera a própria instituição do Estado e do Templo. Senão vejamos. O pagamento do imposto ao templo era obrigatório para todo israelita, mesmo para os que habitavam fora da Palestina. Os cobradores do imposto, ao interrogar Pedro sobre o costume de Jesus a respeito desse imposto, julgavam que Ele se recusava a pagá-lo, numa forma de ruptura com os esquemas sócio-religiosos da época. O discípulo lhes respondeu: Sim, paga! E foi pedir a Jesus a soma suficiente para cumprir essa obrigação.
Este não põe dificuldade, mas reflete com Pedro a respeito do que estão fazendo. De fato, por ser Filho do Dono de tudo, como disse anteriormente, está isento desta obrigação geral. No entanto, está disposto a abrir mão desse seu direito. A razão é simples. Embora seja livre e secundário pagá-lo, Ele o faz para evitar escândalo. Assim, apesar de não fazer sentido, livremente paga. Contudo, nessa situação, era mais importante não indispor os cobradores de impostos em relação à fé.
A conduta do Mestre revela prudência, ou seja, evitar escandalizar quem não estivesse preparado para defrontar-se com um gesto de liberdade. Em última análise, seu pensamento segue numa direção bem diferente: Jesus mostra, uma vez mais, qual é a verdadeira missão do Messias: dar a própria vida e ressuscitar.
Quantas pessoas neste mundo não conseguem abrir mãos a certos direitos que têm, mesmo quando está em jogo a vida, o casamento, o relacionamento, o emprego só porque tal pessoa é isso ou é aquilo? Preferem jogar tudo fora e inclusive à vida do irmão, da irmã, da esposa, do esposo, do funcionário, colega em fim, para defender os seus privilégios?
Peçamos ao Espírito de liberdade, para que nos torne capazes de abrir mãos de certos direitos, quando estiverem em jogo os interesses do Reino dos Céus na vida das pessoas.
Reflexão
Apostólica:
A comunidade cristã não é a
reprodução de uma sociedade que se baseia na riqueza e no poder. Nela, é maior
ou mais importante aquele que se converte, deixando todas as pretensões
sociais, para pertencer a um grupo que acolhe fraternalmente Jesus na pessoa
dos pequenos, fracos e pobres.
O problema é pagar o imposto
do Templo, e o imposto imperial. O imposto implica domínio sobre os bens da
pessoa. Esses bens, em primeiro lugar, são de Deus. E os homens são filhos de
Deus, antes de ser súditos de qualquer poder. Portanto, eles não têm obrigação
de pagar impostos.
A razão para pagá-lo é livre
e secundária: evitar escândalo. O confronto e a ruptura entre Jesus e as
instituições se dá nesse nível mais profundo e decisivo, que supera a própria
instituição do Estado e do Templo.
Os discípulos ficaram tristes
quando Jesus lhes disse que iria ser entregue nas mãos dos homens. Eles ainda
não tinham percebido que neste mundo, todos estão sujeitos às leis, às regras e
exigências dos homens.
Não podemos nos esquivar das
obrigações, dos compromissos e até mesmo do sofrimento que o mundo nos impõe.
Jesus deu o exemplo de entregar-se por amor a humanidade e deixar-se
crucificar, mesmo sem ter nenhuma culpa. Ele, como homem, também nos ensinou
que embora sejamos livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações
sociais as quais temos de cumprir-las como pagar impostos e taxas.
O cristão verdadeiro segue o
modelo de Jesus: para não escandalizar, paga as suas obrigações, o que lhe é
cobrado para o bem estar social.
A nossa fé também se
manifesta por meio da abertura do nosso “bolso”. Deus proverá para nós tudo de
quanto precisamos para cumprirmos com os nossos compromissos sociais.
O seguimento a Jesus não nos
isenta de também participarmos do crescimento e conservação da obra por Deus
criada.
Você tem consciência de que
mesmo sendo livre, filho de Deus, você tem obrigações para com os
homens? Você costuma pagar os seus compromissos sociais sem
murmurar? O que Jesus o (a) ensinou neste Evangelho?
Para Deus, todas as coisas
que são necessárias para a sobrevivência dos escolhidos, é provida. Como vemos
o Senhor também participava da vida humana, como qualquer homem. Porém, eis que
Jesus, não se preocupava com o pagamento de impostos ou como dinheiro em si.
O Pai o provia de tudo pela
FÉ que Ele, em missão, levava ao povo. No Evangelho do dia de hoje, vemos que
os homens buscavam maneiras de perseguir Jesus e encontrar falhas nele. O
recolhimento dos dízimos, cobrado pelos fariseus, era um fardo imposto pelos
homens da lei de Moisés.
Não somos obrigados a pagar
pelo caminho. Este mesmo deve ser dado de graça, pois de graça, O Pai nos
proveu com Ele.
Não se obriguem a pagar para
aprender as palavras de Jesus, elas são de graça. O PAI é quem cobrará a quem
não souber da vida do Senhor.
A salvação veio para o Homem
e para o homem de bem, pais de família, irmãos humildes e pobres
financeiramente, até para os ricos ela chegou.
Nossa Igreja, que durante
muito tempo, esteve perto de todos os ricos, está aprendendo a se aproximar dos
mais humildes.
Ajudemos ao caminho. Pois sem
ELA, a esposa de Jesus, também não teríamos a FÉ como Deus deseja. Colaborar
com AMOR com a Igreja, ajudar financeiramente, se puder, e não se sentir
obrigado, como fazem os outros em outros caminhos, fora do caminho.
Propósito:
Pai, que eu saiba desfrutar minha
condição de filho, que me faz livre diante das imposições injustas dos poderes
deste mundo, pois só a ti devo submeter-me.
__._,_.___
NO FUNDO DO POÇO
"Deus não se surpreende quando você
atinge o fundo do poço, porque Ele está no poço."
Certamente nos deparamos às
vezes em nossa vida com situações nas quais nos parece não existir
absolutamente nenhuma saída possível. Não há saída nem para a direita nem para
a esquerda; nem para a frente, nem para trás. Doença, falta de recursos
financeiros, confusão, solidão; desespero... são situações que têm o poder de
nos levar ao fundo do poço. Em tempos como esses nos tornamos muito vulneráveis, e é fácil perdermos a fé em tudo ao nosso redor, experimentando inclusive a sensação do abandono de Deus. Pois é exatamente em tais momentos que temos voltar para Aquele que tem um Poder infinito em suas mãos. A força da qual você tanto precisa, e a resposta que mais deseja estão ao seu alcance. Muito possivelmente essa experiência de fundo de poço seja algo que você tem de experimentar, para então conhecer a graça, a bondade e a misericórdia do amoroso Pai, que lhe faz companhia junto ao poço...
Se pelo menos você conseguir deixar de lado seus sentimentos de medo, ira, fraqueza e desespero, você irá se lembrar de que essa experiência de fundo de poço não é a primeira; se você olhar para trás você irá detectar a realidade da fidelidade de Deus em t
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