17 outubro - Sejamos gratos ao
Deus bendito que, pela sua misericórdia, sempre nos oferece novos meios de
salvação. (L 64). São Jose Marello
Leitura do
santo Evangelho segundo São Lucas 11,42-46
"- Ai de vocês, fariseus! Pois dão
para Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da arruda e de todas as
verduras, mas não são justos com os outros e não amam a Deus. E são exatamente
essas coisas que vocês devem fazer sem deixar de lado as outras.
- Ai de vocês, fariseus! Pois gostam demais dos lugares de honra nas sinagogas e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças.
- Ai de vocês! Pois são como sepulturas que não se vêem, sepulturas que as pessoas pisam sem perceber.
Então um mestre da Lei disse a Jesus:
- Mestre, falando assim, o senhor está nos ofendendo também.
Jesus respondeu:
- Ai de vocês também, mestres da Lei! Porque põem fardos tão pesados nas costas dos outros, que eles quase não podem agüentar. Mas vocês mesmos não ajudam, nem ao menos com um dedo, essas pessoas a carregar esses fardos."
- Ai de vocês, fariseus! Pois gostam demais dos lugares de honra nas sinagogas e gostam de ser cumprimentados com respeito nas praças.
- Ai de vocês! Pois são como sepulturas que não se vêem, sepulturas que as pessoas pisam sem perceber.
Então um mestre da Lei disse a Jesus:
- Mestre, falando assim, o senhor está nos ofendendo também.
Jesus respondeu:
- Ai de vocês também, mestres da Lei! Porque põem fardos tão pesados nas costas dos outros, que eles quase não podem agüentar. Mas vocês mesmos não ajudam, nem ao menos com um dedo, essas pessoas a carregar esses fardos."
Meditação:
Não é que Jesus
rejeita as leis. Na verdade, ele e seus discípulos se mantêm dentro da
estrutura legal do judaísmo e, por conseguinte, não descuidam dos seus ritos. O
que Jesus denuncia é a hipocrisia de um cumprimento externo, rigorista, que não
nasce da autêntica relação de justiça nem de amor a Deus e aos irmãos.
Os fariseus pretendem se mostrar como perfeitos cumpridores das prescrições legais e por isso procuram os primeiros lugares e aplausos dos outros. A religião deles não é sincera porque sua motivação interior é a busca de sis mesmos; é a auto-suficiência daquele que se julga perfeito e superior aos outros.
O fariseu se esqueceu de que não se trata simplesmente de um cumprimento de leis o que nos identifica com a santidade de Deus, mas sim que a verdadeira relação e aliança divina consistem em receber esse dom de Deus para traduzi-lo na autenticidade da justiça, da solidariedade e do reconhecimento de igualdade com os outros.
A imagem do deus legalista, rigorista, desumano, vigilante, recompensador, que os mestres da Lei tinham criado com sua conduta e ensinamentos, está distante do Deus do Reino, do Deus revelado, do Deus da Aliança, que é amor, perdão, misericórdia e ternura infinita para com os homens e as mulheres.
Os fariseus pretendem se mostrar como perfeitos cumpridores das prescrições legais e por isso procuram os primeiros lugares e aplausos dos outros. A religião deles não é sincera porque sua motivação interior é a busca de sis mesmos; é a auto-suficiência daquele que se julga perfeito e superior aos outros.
O fariseu se esqueceu de que não se trata simplesmente de um cumprimento de leis o que nos identifica com a santidade de Deus, mas sim que a verdadeira relação e aliança divina consistem em receber esse dom de Deus para traduzi-lo na autenticidade da justiça, da solidariedade e do reconhecimento de igualdade com os outros.
A imagem do deus legalista, rigorista, desumano, vigilante, recompensador, que os mestres da Lei tinham criado com sua conduta e ensinamentos, está distante do Deus do Reino, do Deus revelado, do Deus da Aliança, que é amor, perdão, misericórdia e ternura infinita para com os homens e as mulheres.
As críticas do Senhor
contra os fariseus e doutores da Lei não se devem a que rechace as leis. Ele e
seus discípulos não descuidam da observância racional da Lei. Rechaçam sim a
hipocrisia de um cumprimento rigorista somente externo e levado até o absurdo,
sem uma autêntica relação com o amor a Deus, traduzido em justiça, compaixão,
solidariedade e amor ao próximo.
Os adversários de Jesus
buscam mostrar-se como perfeitos cumpridores da Lei e modelos de observância. E
assim buscam os primeiros postos e os aplausos dos demais. Mas na realidade se
buscam a si mesmos; move-os a auto-suficiência dos que se crêem perfeitos e
superiores aos demais, e por dentro está cheio de podridão.
Fariseus e mestres da Lei
se esqueceram de que não é o cumprimento frio das leis que identifica a
santidade diante de Deus, mas a verdadeira relação e a aliança íntima com ele,
pela disposição com que se recebem seus preceitos para traduzi-los numa busca
verdadeira da justiça, da solidariedade, do reconhecimento igualitário e o amor
aos demais.
A imagem do Deus
legalista, rigorista, inumano, vigilante e “recompensador” que os mestres da
Lei criaram com sua conduta e ensinamentos, está longe do Deus do Reino, do
Deus revelado, do Deus da Aliança, que é amor, perdão, misericórdia, ternura
infinita para com todos os seres humanos.
Também para nós poderá
ter chegado – pela família, educação, ou até pela catequese... – uma imagem de
Deus feita de medo mais do que de amor. Se tiver sido assim, aprendamos a
reconhecer e praticar a verdadeira aliança com Deus-Amor?
Reflexão
Apostólica:
Na mesma linha de
reflexão do evangelho de ontem, Jesus chama a atenção para o que é
verdadeiramente importante em seu Reino: a prática da justiça e do amor de
Deus.
Os fariseus empregavam
toda a energia de sua religiosidade em minúcias e aparências, enquanto não
davam nenhuma importância ao amor aos irmãos.
Era essa falta de
fraternidade que Jesus também lhes verberava quando censurava sua preocupação
em ocupar os melhores lugares nas sinagogas e receberem a saudação dos
transeuntes. No fundo presumiam-se superiores aos outros e melhores do que
ninguém.
Era esse mesmo sentimento
de orgulho que os cegava ao não perceberem que exigiam dos outros o cumprimento
de tudo quanto mandava a Lei com suas inúmeras prescrições, como a da
purificação das mãos, como meditamos ontem, enquanto eles próprios se eximiam
de fazê-lo.
Isto levou Jesus a
acusá-los: “Observai e fazei tudo o que eles dizem (os escribas e fariseus),
mas não façais como eles, pois dizem e não fazem (Mateus 23,3).
Jesus vai muito mais além
e lhes mostra que o principal está na pureza do coração, obtida pela conversão
sincera.
Propósito:
Pai, coloca-me em sintonia com
Jesus para quem a justiça e o amor a ti valem mais que o legalismo dos que são
incapazes de descobrir o teu verdadeiro desígnio.
2º MEDITAÇÃO
Os fariseus eram completamente “do
contra”, pois davam muita importância às coisas secundárias, enquanto às
essenciais, eles não davam merecida atenção. O pagamento do dízimo, por
exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida ao pé da letra, à risca com
todo rigor mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Porém, os fariseus não levavam a sério o amor ao próximo, chegando mesmo a serem injustos e, quanto a pureza do
seu relacionamento com Deus, deixavam muito a desejar.
Será que alguns de
nós somos iguais aos fariseus? Pagamos o dízimo como uma obrigação e
lideramos movimentos comunitários, fazemos campanha do agasalho, arrecadamos
alimentos para os pobres, mas na verdade, estamos passando uma falsa imagem de
caridosos e não passamos de políticos querendo atrair sobre nossa pessoa a
atenção dos fiéis, porque quanto ao próximo e a Deus, não damos lá muita
importância?
Do que adiantava os
fariseus pagarem o dízimo rigorosamente se cometiam injustiças contra o
próximo? Eles se vangloriavam por isso, mas no fundo não passavam de
hipócritas. E Jesus sabia muito bem disso porque os conhecia por dentro e por
fora. Os escribas e fariseus se cobriam, por assim dizer, com uma linda capa de piedade e de
santidade, dando uma falsa aparência de homens justos, mas nada disso,
evidentemente, agradava a Deus.
Eles eram uns
verdadeiros enganadores. Suas práticas eram atitudes enganosas, que revelavam
exteriormente apenas uma piedade aparente. Era como uma máscara que encobria a hipocrisia e a maldade que traziam por dentro.
Já os discípulos de
Jesus eram pessoas que possuíam uma escala de valores totalmente ao contrário.
Fé, amor ao próximo, justiça, caridade, eram os valores principais que
norteavam o seu comportamento. Eram autênticos porque
praticavam o amor e a justiça, como nós, seus seguidores, ou melhor, seus
continuadores, devemos fazer. Praticar em primeiro lugar, a justiça e o amor.
Assim, as outras práticas de piedade terão mais sentido de amor a Deus e ao
próximo. Porque nós sabemos que Deus que vê tudo vai um dia nos julgar.
Tomando essa palavra nós também
podemos fazer uma avaliação das nossas atitudes e perceber se o que Jesus
falava ontem é adequado para nós, hoje. Se nossas atitudes tiverem como
parâmetro a justiça e o amor de Deus, com certeza Jesus não estará falando para
nós, porque tudo o que nós praticamos por amor a Deus terá a Sua aprovação.
Porém, mesmo que estejamos pagando
dízimo sobre tudo quanto nós ganhamos, se estamos presentes em todas as
celebrações, em todos os retiros, participando de ministérios ativamente, mas o
nosso coração não acompanha as nossas ações, somos também dignos de censura.
Ai de vós, diz o Senhor quando nós estamos exigindo do outro aquilo que nós
mesmos não fazemos nem um pouco; quando nós queremos atrair a atenção das
outras pessoas para nossas boas ações; quando nós
hipocritamente não fazemos o que pregamos, quando enganamos as pessoas, mesmo
que sejamos, pais, professores e coordenadores cheios de autoridade.
Será que as ações
dos fariseus e mestres da Lei têm alguma coisa a ver com as suas ações? Diante
do que você vivencia o que Jesus poderá estar dizendo para você? Você age como
prega? Você é uma pessoa transparente? Faça
uma reflexão sobre essa Palavra na sua vida.
Pai, coloca-me em sintonia com Jesus para quem a justiça e o amor a ti
valem mais que o legalismo dos que são incapazes de descobrir o teu verdadeiro
desígnio.
CONSEQÜÊNCIAS
Nós podemos fugir das nossas responsabilidades, mas
não podemos fugir das conseqüências das nossas responsabilidades.
Manter-se
constantemente focalizado numa determinada rota é – em grande parte – uma
questão de olhar para a frente e considerar as conseqüências daquilo que você
está fazendo. As suas ações são impotentes, em si mesmas, para mudar aquilo que
já aconteceu. Alterar o passado é impossível. Mas as ações que você está
realizando hoje, certamente, terão como resultado algumas conseqüências
futuras.
Toda ação traz consigo as suas conseqüências. Uma vez que uma ação é iniciada dá-se início a um processo, e as conseqüências daquela ação são inevitáveis. Portanto é vital considerar e pesar as conseqüências de antemão, e agir com os olhos voltados para o eventual resultado daquela ação.
Você não pode regular as conseqüências das suas ações. Porém, você pode com segurança controlar as suas conseqüências ao controlar as suas ações. Tenha sempre em mente as conseqüências, e as suas ações o levarão precisamente para onde você deseja que elas o levem.
Toda ação traz consigo as suas conseqüências. Uma vez que uma ação é iniciada dá-se início a um processo, e as conseqüências daquela ação são inevitáveis. Portanto é vital considerar e pesar as conseqüências de antemão, e agir com os olhos voltados para o eventual resultado daquela ação.
Você não pode regular as conseqüências das suas ações. Porém, você pode com segurança controlar as suas conseqüências ao controlar as suas ações. Tenha sempre em mente as conseqüências, e as suas ações o levarão precisamente para onde você deseja que elas o levem.
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