08 - A ação do Espírito
Santo em nossas almas é, basicamente, um trabalho de simplificação. (L 76). São
Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 10,25-37
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 10,25-37
"Um mestre
da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova contra Jesus, perguntou:
- Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?
O homem respondeu:
- "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo."
- A sua resposta está certa! - disse Jesus. - Faça isso e você viverá.
Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou:
- Mas quem é o meu próximo?
Jesus respondeu assim:
- Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada. Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo:
- Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:
- Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?
- Aquele que o socorreu! - respondeu o mestre da Lei.
E Jesus disse:
- Pois vá e faça a mesma coisa."
Meditação:
- Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?
Jesus respondeu:
- O que é que as Escrituras Sagradas dizem a respeito disso? E como é que você entende o que elas dizem?
O homem respondeu:
- "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com todas as forças e com toda a mente. E ame o seu próximo como você ama a você mesmo."
- A sua resposta está certa! - disse Jesus. - Faça isso e você viverá.
Porém o mestre da Lei, querendo se desculpar, perguntou:
- Mas quem é o meu próximo?
Jesus respondeu assim:
- Um homem estava descendo de Jerusalém para Jericó. No caminho alguns ladrões o assaltaram, tiraram a sua roupa, bateram nele e o deixaram quase morto. Acontece que um sacerdote estava descendo por aquele mesmo caminho. Quando viu o homem, tratou de passar pelo outro lado da estrada. Também um levita passou por ali. Olhou e também foi embora pelo outro lado da estrada. Mas um samaritano que estava viajando por aquele caminho chegou até ali. Quando viu o homem, ficou com muita pena dele. Então chegou perto dele, limpou os seus ferimentos com azeite e vinho e em seguida os enfaixou. Depois disso, o samaritano colocou-o no seu próprio animal e o levou para uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, entregou duas moedas de prata ao dono da pensão, dizendo:
- Tome conta dele. Quando eu passar por aqui na volta, pagarei o que você gastar a mais com ele.
Então Jesus perguntou ao mestre da Lei:
- Na sua opinião, qual desses três foi o próximo do homem assaltado?
- Aquele que o socorreu! - respondeu o mestre da Lei.
E Jesus disse:
- Pois vá e faça a mesma coisa."
Meditação:
Lucas aborda aqui o tema
da "vida eterna", que será novamente abordado no episódio do homem
rico que interroga Jesus (Lc 18,18-23).
Respondendo ao doutor da
Lei, Jesus afirma que se tem a vida eterna no amor a Deus e ao próximo. E o meu
próximo é aquele do qual me aproximo para socorrê-lo em suas necessidades.
O Evangelho de hoje nos
leva a ocupar-nos ainda sobre a Igreja, a refletirmos sobre um de seus
principais âmbitos: a caridade, o amor.
Escreve Bento XVI na sua
encíclica Deus Caritas est número 20: “o amor do próximo, radicado no amor de
Deus, é um dever antes de mais para cada um dos fiéis, mas o é também para a
comunidade eclesial inteira, e isto a todos os seus níveis: desde a comunidade
local passando pela Igreja particular até à Igreja universal na sua
globalidade. A Igreja também enquanto comunidade deve praticar o amor”.
O Papa ainda continua na
mesma encíclica no número 22: “A Igreja não pode descurar o serviço da
caridade, tal como não pode negligenciar os Sacramentos nem a Palavra”. Os
outros dois âmbitos de vida que não podem faltar na Igreja, de fato, juntamente
com a caridade, são a liturgia e a catequese.
O melhor testemunho que a
Igreja pode dar a quem observa de fora é o exercício da caridade. A parábola do
bom samaritano (que lemos hoje) no curso da história nunca deixou de interpelar
a consciência dos fiéis em Cristo; e, em nossos dias atuais mais do que nunca.
Para evitar o perigo de passar sem levar seriamente em consideração este tema,
examinamos o trecho evangélico desde o princípio.
Logo no início, o
Evangelho nos lembra antes de tudo que o problema da caridade é uma questão
religiosa. O doutor da lei, esperto nas questões teológicas, cita o duplo
mandamento do amor, a Deus e ao próximo, mas o faz depois de ter interrogado
Jesus sobre a eternidade: “Mestre, o que devo fazer para herdar a vida eterna?”
Sobre o seu destino eterno
qualquer um se lança totalmente. Este é o poder da religião. A busca da própria
felicidade pessoal, porém, não pode se separar do amor, amor para com Deus e
amor para com o próximo. Será feliz para sempre, quem desde agora tiver
começado a amar Deus e os outros que como ele são irmãos em Cristo.
O doutor da lei conhecia
as indicações que Deus tinha dado por boca de Moisés e a contra-pergunta de
Jesus (o que está escrito na lei?) que o convidava a dar sozinho a resposta, e,
de fato, ele não erra o veredicto: é preciso amar a Deus com todo o coração,
com toda a alma e com toda a força e com toda a inteligência e ao próximo como
a si mesmo.
Encontra assim confirmada
a reflexão do livro do Deuteronômio, sempre a obra de Moisés que diz: “Este
mandamento que hoje te dou não é difícil demais nem está fora do teu alcance.
Não está nem no céu, para
que possas dizer: 'Quem subirá ao céu por nós para alcançá-lo? Nem está do
outro lado do mar, para que possas alegar: 'Quem atravessará o mar por nós para
apanhá-lo? Ao contrário, esta palavra está bem ao teu alcance, está em tua boca
e em teu coração, para que a possas cumprir.
Então será só uma questão
de boa vontade? Podia parecer que sim se não fosse a sucessiva pergunta do
doutor da lei que nos coloca de sobreaviso (quem é o meu próximo?).
Sem a ajuda da graça de
Cristo é impossível cumprir perfeitamente o mandamento do amor de Deus e do
próximo. De fato, entre as boas intenções e as realizações práticas há um
abismo.
Com a pergunta: “Quem é o
meu próximo?”, o doutor da lei queria justificar-se no sentido de perda que se
prova diante de uma tarefa genérica e juntamente árdua (para o judeu, o próximo
era um igual a ele somente, outro judeu).
Assim, “de onde posso
começar no amor para com o próximo?” parece pedir o doutor da lei, “e depois
desde que ponto devo chegar?” a resposta de Jesus é um obra-prima não tanto
porque é original e bem construída, mas porque é a descrição daquilo que ele,
Jesus naquele momento estava levando adiante.
O bom samaritano da história
de fato é um perfeito auto-retrato do próprio Senhor. Aquele que Jesus atribui
ao samaritano, na realidade, é aquele que ele Jesus estava para fazer.
Padres e pastores não
deixaram escapar a ocasião de esclarecer as várias correspondências e interpretaram
assim o relato.
“A humanidade, criada por
Deus, estava em Jerusalém, isto é, na Paz do paraíso terrestre, lugar da
presença de Deus em meio ao povo. Mas o homem se moveu em busca de uma outra
felicidade, para a cidade do pecado, que é Jericó.
Como acontece para o filho
pródigo, este abandono do pai foi fatal: Satanás, o tentador, que o desnuda do
dom da amizade com Deus e o fere nas suas próprias capacidades humanas; agora,
o homem, encontra-se sozinho, é incapaz de resistir ao mal, e segue destinado à
morte pela estrada da história.
O cristão hoje e
o levita da Antiga Aliança passam ao lado desta humanidade, mas é uma passagem
ineficaz. Até que vem um samaritano, justo Cristo Salvador, que ajoelhando-se
sobre este homem, o põe sobre a montaria do animal, a humanidade por ele
assumida, para levá-lo ao local – que é a Igreja, dentro da qual o homem possa
reencontrar cura e vida... na espera do seu retorno! No entanto, ali é possível
a sua recuperação mediante as duas moedas deixadas pelo samaritano, que são a
Palavra de Deus e os Sacramentos (na Igreja Católica).
Fazendo o percurso de
Jerusalém (760m de altura) para Jericó (240m abaixo do nível do mar), que é um
percurso de descida já que Jerusalém está (27 km ), um anônimo peregrino
da Idade Média esculpiu sobre uma pedra uma frase ainda hoje existente: “Amigo que lê, mesmo que sacerdotes e levitas passem além da
tua angústia, saiba que Cristo é o bom samaritano, que terá compaixão de ti, e
na hora da tua morte, te levará a pousada eterna”.
Na espera desta destinação
final, entretanto, nós somos convidados a tomar lugar na “pensão” terrena que é
a Igreja e se nestes ambientes nos sentimos bem, não devemos nos esquecer
daqueles que fora daí padecem e esperam também o nosso alívio; se pelo
contrário, por vários motivos encontramos que nesta casa que é a Igreja há algo
para melhorar, somos convidados a fazer a nossa parte desde o seu interno, de
modo construtivo, superando as resistências humanas e tornando-nos nós
mesmos operadores daquela caridade da qual sofremos a falta. Também esta é
caridade e também na Igreja e pela Igreja há tanto a se fazer.
O Evangelho termina com um
mandamento de Jesus: “Vai e faze a mesma coisa”.
Comecemos a praticar.
Reflexão Apostólica:
Em qualquer situação que nos encontrarmos, como necessitados ou como
colaboradores somos convocados pelo Senhor a amar o nosso próximo como a nós
mesmos.
Às vezes nós ajudamos às pessoas e as socorremos por obrigação ou a contra
gosto, porém a própria Palavra do Evangelho nos esclarece: o próximo “é aquele
que usou de misericórdia para com ele”.
A misericórdia, então, é o sinal para que nós sejamos “o próximo” de
alguém. Agir com misericórdia é fazê-lo por amor a Deus e acolher a miséria do
outro com o mesmo amor de Deus e não somente com o nosso amor imperfeito e
interesseiro.
Como você costuma agir: como o sacerdote, como o levita, como o samaritano,
como o hospedeiro? Ou você sempre é aquele que desce de Jerusalém para
Jericó, se mete em enrascadas e está sempre precisando que alguém se aproxime
de você? Você já experimentou ser aquele (a) que está necessitado (a) e espera
o socorro de alguém? Quando você ajuda alguma pessoa você o faz por amor a Deus
e com o amor de Deus?
O primeiro a colocar obstáculos no caminho de Jesus é um teólogo. Este sabe
que o amor total a Deus e ao próximo é que leva à vida. Mas, não basta saber. É
preciso amar concretamente.
A parábola do samaritano mostra que o próximo é quem se aproxima do outro
para lhe dar uma resposta às necessidades.
Nessa tarefa prática, o amor não leva em conta barreiras de raça, religião,
nação ou classe social. O próximo é aquele que eu encontro no meu caminho.
O legista estabelecia limites para o amor: “Quem é o meu próximo?” Jesus
muda a pergunta: ” O que você faz para se tornar próximo do outro?”
Propósito:
Pai, dá-me um coração
cheio de misericórdia, como o de teu Filho Jesus, pois só assim terei certeza
de estar em comunhão contigo, a caminho da vida eterna.
NÃO
SE INTIMIDE DIANTE DE OBSTÁCULOS
Um grande sonho, em combinação com determinação,
confiança, persistência e fé consistente pode fazer com que a vida se
transforme na mais maravilhosa aventura a ser vivida.
Uma
vez que você estabeleceu seus alvos e começou sua jornada rumo à sua
realização, pode estar certo de que enfrentará dificuldades. Haverá sem dúvida
alguns, ou inúmeros obstáculos, mas você não deverá se permitir intimidar por
nenhum deles.
Quando Moisés libertou o povo do Egito ele pediu que doze espias fossem olhar a nova terra. Dez deles voltaram afirmando que nela havia muito mel e leite, mas também muitos gigantes (obstáculos). Os dez espias estavam prontos para desistir, porque se viam – conforme sua própria descrição - como gafanhotos, comparados com os gigantes.
Do grupo dos doze, apenas dois depositaram sua fé em Deus. Eles não se deixaram intimidar, porque sua fé era maior que os obstáculos - os gigantes. Não se permita intimidar pelos gigantes desta vida. Quando Deus é por você, ele é maior que o mundo todo contra você!
Quando Moisés libertou o povo do Egito ele pediu que doze espias fossem olhar a nova terra. Dez deles voltaram afirmando que nela havia muito mel e leite, mas também muitos gigantes (obstáculos). Os dez espias estavam prontos para desistir, porque se viam – conforme sua própria descrição - como gafanhotos, comparados com os gigantes.
Do grupo dos doze, apenas dois depositaram sua fé em Deus. Eles não se deixaram intimidar, porque sua fé era maior que os obstáculos - os gigantes. Não se permita intimidar pelos gigantes desta vida. Quando Deus é por você, ele é maior que o mundo todo contra você!
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