28 agosto - Trabalho e boa vontade e o passado
nos poderá servir de lição para o futuro. (L 9). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 23,23-26
"- Ai de vocês, mestres da Lei e
fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da
hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais
importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem
bondosos e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem
fazer, sem deixar de lado as outras. Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem
um camelo!
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância. Fariseu cego! Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa! "
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância. Fariseu cego! Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa! "
Meditação:
O capítulo 23 de Mateus é uma coletânea de advertências contra os
escribas e fariseus e sua doutrina oficial, sob a forma do lamento “ai de
vós…”.
Esta expressão é bastante usada no Primeiro Testamento, dirigida
aos que praticam a iniqüidade. A forma literária deste texto se aproxima das
advertências do profeta Isaías (5,8-22).
A hipocrisia é a atitude do sistema religioso representado pelos
escribas e fariseus, os quais se fecham em seu prestígio e poder, julgando-se
justos e desprezando o povo humilde.
Jesus critica severamente os escribas e fariseus porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da lei, que era: a justiça, a misericórdia, a fidelidade.
Jesus critica severamente os escribas e fariseus porque eles desprezavam os preceitos mais importantes da lei, que era: a justiça, a misericórdia, a fidelidade.
A hipocrisia dos fariseus e escribas com relação à religiosidade
era algo que eles não conseguiam disfarçar, não obstante a sua falsa aparência
de santos.
Com mais duas imprecações, introduzidas com a advertência: "Ai
de vós...", temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus aos
escribas e fariseus, integrantes da cúpula religiosa de Israel.
Nas comunidades do evangelista Mateus, havia membros oriundos do
judaísmo que ainda freqüentavam a sinagoga. Pressionados por seus antigos
chefes religiosos, estavam diante do dilema: ou abandonariam a sua fé em Jesus
ou seriam expulsos da sinagoga.
Mateus, com os sete "ais", exprime o anúncio de
Jesus confrontando-o com a doutrina das sinagogas. Embora se dirijam aos chefes
religiosos, eles têm o caráter de instrução às comunidades, advertindo-as
contra a incoerência desta doutrina.
Lucas também reproduz estas advertências em "ais" em seu
evangelho, de maneira mais resumida, em diferente contexto. Mateus, aos "ais",
acrescenta a qualificação de hipócritas aos escribas e fariseus.
Jesus é duro em suas advertências chegando a chamar os fariseus de
cegos e de hipócritas que limpam o exterior dos seus corpos enquanto por dentro
continuava sujo de pecados.
Jesus penetra no coração dos homens e com muita sabedoria e propriedade Ele denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências. Assim como Ele falava para os mestres da lei e para os fariseus, chamando-os de “hipócritas”, Ele também poderá estar dirigindo-se a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações”.
Jesus penetra no coração dos homens e com muita sabedoria e propriedade Ele denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências. Assim como Ele falava para os mestres da lei e para os fariseus, chamando-os de “hipócritas”, Ele também poderá estar dirigindo-se a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas ações”.
Com esta contundente denúncia, Mateus tem em vista demover os
membros de sua comunidade do retorno às sinagogas.
Afastando-se de uma religião opressora e excludente, na comunidade
eles encontram o jugo suave de Jesus, na liberdade, na misericórdia e no amor.
Reflexão Apostólica:
Uma das características dos Fariseus (classe
social da época) era manter aparentemente um certo domínio intelectual para
continuar com os privilégios, por isso exercitavam um certo exagero na
interpretações da lei.
Contudo, na prática, as ações concretas eram
transferidas para outras pessoas. Atualmente é comum observarmos esse tipo de
comportamento em alguns políticos partidários.
Jesus Cristo conhecedor do coração humano na
sua essência, sentia na obrigação de bom profeta além de anunciar também
denunciar
Jesus penetra no coração dos homens e com muita sabedoria e propriedade Ele denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências.
Jesus penetra no coração dos homens e com muita sabedoria e propriedade Ele denuncia o que há de escondido por debaixo das aparências.
Assim como Ele falava para os mestres da lei
e para os fariseus, chamando-os de “hipócritas”, Ele também poderá estar
dirigindo-se a qualquer um de nós que nos enaltecemos em vista das nossas “boas
ações”.
Nós também como os antigos, podemos estar
pagando o dízimo de todos os nossos proventos e até promovendo o bem comum, no
entanto, ao mesmo tempo, podemos está agindo como guias cegos, se as nossas
atitudes não estiverem edificando a ninguém. Se estivermos fazendo o bem apenas
para aparecer e chamar a atenção estão nos faltando os ensinamentos mais
importantes, que são a justiça, a misericórdia e a fidelidade.
Isto acontece quando nós aproveitamos os
momentos em que todos tomam conhecimento das nossas boas obras em campanhas que
têm como objetivo somente a nossa promoção pessoal.
Por isso, o nosso exterior aparece sem
manchas, todavia o nosso interior está cheio de maldade. Jesus nos adverte
enquanto é tempo: “limpa primeiro o copo por dentro, para que também por
fora fique limpo”.
Podemos enganar a todos, mas não enganamos a
Deus que sonda o nosso coração e conhece o que há de mais camuflado dentro de
nós. A justiça, a misericórdia e a fidelidade, portanto, se constituem em atos
concretos de amor.
Somos chamados a dar o dízimo e a fazer o
bem, mas tudo com sentido e, por amor! Mesmo que não participemos de campanhas
beneficentes nem de grandes promoções na época do Natal que a regra de ouro da
nossa vida seja TUDO FAZER POR AMOR!
Se você não sabe como procure os AMIGOS EM
AÇÃO em Apucarana eles te indicam o caminho para fazer o bem...
Com que finalidade você tem contribuído com o
dízimo? Você acha que Deus está vendo as suas ações de caridade? Você
tem sido fiel, justo (a) e misericordioso (a) com as pessoas com quem você
convive? Você faz alguma coisa para aparecer?
Propósito: Ser coerente com a fé, nos relacionamentos com
Deus e com o próximo.
.
2º Meditação:
Neste texto, com mais duas increpações que são introduzidas com a advertência: "Ai de vós...", temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus quanto à incoerência e hipocrisia dos escribas e fariseus, que integravam a cúpula religiosa de Israel.
Neste texto, com mais duas increpações que são introduzidas com a advertência: "Ai de vós...", temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus quanto à incoerência e hipocrisia dos escribas e fariseus, que integravam a cúpula religiosa de Israel.
À luz do Evangelho de
hoje, vemos que se centramos nossa espiritualidade no cumprimento de
obrigações rigorosas serei bem visto pelos homens, principalmente por aqueles
diante dos quais demonstramos a diligência nesse dever, mas aos Teus olhos,
Senhor, podemos estar sendo negligentes com o que é exigido para se ter uma
verdadeira relação Contigo. Por exemplo, sabemos que é necessário, e até
solicitado por Ti, o pagamento do dízimo que anualmente a Igreja requer de seus
fieis, então não podemos omiti-lo. Contudo, dízimo deve ser dado movido pelo
amor a Teus preceitos, e conseqüentemente ao próximo que se beneficiará dele.
Os fariseus pagavam pontualmente o dízimo e hoje, Senhor, Tu nos levas a
perguntar em que investimos, o que eu temos e se o "dever pelo
dever" se converteu na razão do nosso atuar.
Entendemos que com esse evangelho queres que nos questionemos se temos realmente um bom comportamento. Podemos endurecer nosso coração preocupando-nos somente em atender ordens dos demais, esquecendo-nos da fé em Jesus Cristo que sustentará todos nossos atos.
É correto cumprir com o que a autoridade eclesiástica nos solicita, o próprio Jesus nos diz, mas sem esquecermos que devemos fazer tudo com o coração aberto, com uma nobreza de sentimentos e com um efetivo desprendimento. Se não for assim congelamos nossos corações e não poderemos viver bem a generosidade, praticando atos de justiça, misericórdia e de fé em Jesus Cristo.
Entendemos que com esse evangelho queres que nos questionemos se temos realmente um bom comportamento. Podemos endurecer nosso coração preocupando-nos somente em atender ordens dos demais, esquecendo-nos da fé em Jesus Cristo que sustentará todos nossos atos.
É correto cumprir com o que a autoridade eclesiástica nos solicita, o próprio Jesus nos diz, mas sem esquecermos que devemos fazer tudo com o coração aberto, com uma nobreza de sentimentos e com um efetivo desprendimento. Se não for assim congelamos nossos corações e não poderemos viver bem a generosidade, praticando atos de justiça, misericórdia e de fé em Jesus Cristo.
A denúncias
de Jesus chamam a atenção sobre isto. Atrelados a pequenas questões de
aparência os chefes religiosos abandonam o essencial, que é o direito, a
misericórdia, a fidelidade e a sinceridade.
Reflexão apostólica:
Reflexão apostólica:
A atitude do cristão diante da vida há de fundamentar-se no
mandamento do amor, que se realiza plenamente baseado na justiça, na
liberdade e na verdade, e se manifesta na compaixão, eixos principais na
construção do reino de Deus no mundo. O cristão não pode desdobrar-se para
viver em duas dimensões divergentes ou desintegradas entre seus princípios e
sua conduta.
Há de ser uma só pessoa em suas palavras e suas ações; porque o
termo “hipócritas” que Jesus lança sobre os fariseus e escribas significa que
eram uma coisa por fora e outra muito diferente em seu interior. Jesus exige
que sejamos coerentes e sinceros como Deus o é; do contrário seremos vítimas de
nós mesmos, por não sermos conseqüentes entre o que pensamos e o que fazemos.
O apóstolo de Jesus Cristo
não faz do cumprimento do dever um hábito rotineiro, mas sim uma nova
oportunidade de amar.
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