08 agosto - Vivamos o dia a dia, esforçando-nos para reconhecer em cada
acontecimento a vontade de Deus Nosso Senhor. (L 68). São Jose
Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 15,21-28
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 15,21-28
"Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e
Sidônia. Uma mulher cananéia, vinda daquela região, pôs-se a gritar:
"Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente
atormentada por um demônio!" Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus
discípulos aproximaram-se e lhe pediram: "Manda embora essa mulher, pois
ela vem gritando atrás de nós". Ele tomou a palavra: "Eu fui enviado
somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Mas a mulher veio
prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: "Senhor,
socorre-me!" Ele lhe disse: "Não fica bem tirar o pão dos filhos para
jogá-lo aos cachorrinhos". Ela insistiu: "É verdade, Senhor; mas os
cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!"
Diante disso, Jesus respondeu: "Mulher, grande é tua fé! Como queres, te
seja feito!" E a partir daquela hora, sua filha ficou curada. "
1º Meditação:
1º Meditação:
Qual não seria a surpresa de Jesus ao encontrar
nessa mulher, sozinha e com uma filha enferma, uma fé que contrastava com a
incredulidade de seus conterrâneos. Como Elias no inicio de usa missão, Jesus
compreende que ainda que a missão comece em casa, não pode excluir aqueles
autênticos crentes no Deus da Solidariedade, da Justiça e do Direito.
Por esta razão, sua palavra abandona o pedantismo
do discurso nacionalista e acolhe a universal comunhão dos seguidores do Deus
da Vida. Paulo, na mesma linha, abandona os esforços inúteis por abrir Israel à
esperança profética, aceita a proposta dos crentes de outras nações que estão
dispostos a formar novas comunidades abertas, ecumênicas e solidarias.
Depois de Jesus ter andado a espalhar pela Galiléia junto dos seus a chegada do Reino dos Céus, ele decide-se a ir para terra estrangeira, para a região de Tiro e Sidon que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano, uma terra estrangeira onde a maior parte das pessoas eram não-judias, ao contrário da Galiléia, onde quase todos eram judeus. Uma delas era esta mulher que foi ter com Jesus.
Depois de Jesus ter andado a espalhar pela Galiléia junto dos seus a chegada do Reino dos Céus, ele decide-se a ir para terra estrangeira, para a região de Tiro e Sidon que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano, uma terra estrangeira onde a maior parte das pessoas eram não-judias, ao contrário da Galiléia, onde quase todos eram judeus. Uma delas era esta mulher que foi ter com Jesus.
Esta mulher, sem nome, o evangelista Marcos
chama-a de Síro-Fenícia, Mateus diz que ela é cananéia. Os dois títulos têm o
mesmo significado: é uma mulher estrangeira. Ela tinha uma filha
endemoniada.
A mãe não sabia mais o que fazer para livrar
a pobre coitada daquele sofrimento. O demônio não deixava a menina em paz em
nenhum momento.
A mãe da menina aproveitou que Jesus estava por
ali, chegou e gritou: “Jesus tenha pena de mim! Minha filha está horrivelmente
dominada por um demônio!” Ela conhecia Jesus de nome e sabia que Ele era muito
bom e tinha poder para mandar embora os demônios.
A princípio, Jesus não falou nada nem fez nada.
Também não parou de andar para dar atenção à mulher. Mas ela foi atrás dele
gritando: “Jesus, tenha pena de mim!”
Os amigos de Jesus entenderam o sofrimento daquela
mãe e pediram para que o Senhor a mandasse embora. Jesus não mandou a mulher
embora, mas fingiu que não iria atender o seu pedido. Para provar a fé daquela
mulher, Ele disse que curava gente de seu país, e não gente de outro país.
A mulher movida de uma fé que ultrapassa a dos
discípulos grita a Jesus: “Tem compaixão de mim, Senhor, filho de Davi! Minha
filha tem uma doença maligna”. Jesus não responde. Os discípulos, incomodados,
dizem-lhe: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós”.
A mulher, porém, jogou-se aos pés de Jesus:
“Senhor, ajuda-me!”. Jesus insiste em não querer envolver-se no caso de uma estrangeira:
“Não está certo tirar o pão dos filhos, para jogá-lo aos cachorrinhos”. Ela,
porém, apesar de reconhecer que não tem esse direito insiste na sua humilde
“súplica”: “É verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem as migalhas que
caem da mesa de seus donos”. Então, Jesus respondeu: “Mulher, grande é a tua
fé! Seja feito como tu queres”. E, a partir daquela hora, a filha da cananéia
ficou curada.
A mulher cananéia é um modelo de súplica humilde,
como o centurião de Cafarnaum (Mt 8,5-13), e perseverante, como o cego Bartimeu
(Mc 10,46-52).
O centro do episódio é Jesus. Ele aparece livre,
sereno, firme. No mesmo capítulo 15 de Mateus, Jesus se distancia das tradições
dos escribas e fariseus.
No episódio da cananéia, ele é pressionado pelos próprios
discípulos para que despeça a mulher importuna. Mas Jesus se deixa vencer pela
súplica de uma mãe angustiada.
Não são os gritos da cananéia que o comovem, mas a
perseverança da sua fé. Por ser pagã, ela não teria direito, mas a sua filha
foi curada por pura graça. Jesus realiza um gesto soberano e profético, que
anuncia o acesso dos pagãos (chamados de “cães”, pelos judeus) à salvação.
A insistência e ousadia da mulher cananéia, fez
com que Jesus atendesse seu pedido e com isso provou para todos que em Deus não
há diferença entre cultura, cor, raça, credo ou região.
Uma grande lição para levarmos para nossas vidas é
que precisamos ter uma fé teimosa, insistente, chata, daquelas que chega a
incomodar, que não desanima nunca, que não se frustra. Pois assim, quando Deus
provar a nossa fé, conseguiremos manter-nos firmes e fiéis.
A perseverança da fé dessa mulher deve nortear
também a nossa. Insistamos que Jesus vai atender. A promessa é mesmo dele:
Batei, e a porta se vos abrirá, buscai e achareis. Exercitemos nossa fé na
oração, na reflexão da palavra e no testemunho de nossa vida.
1º Reflexão Apostólica:
Jesus, escreve Mateus, da região da Galiléia
“retirou-se” para a região de Tiro e Sidônia (atual Líbano), antigas cidades
fenícias, com importantes portos comerciais, ricas e pujantes, mas também
marcadas por egoísmos e injustiças sobretudo contra os pobres.
Por causa disso os profetas do Antigo Testamento pronunciaram vários oráculos de condenação contra essas cidades. Jesus vai para esta região e logo aparece uma mulher “Cananéia”. É uma pagã. Certamente ouviu falar bem de Jesus e não quer perder a ocasião para conseguir um sinal prodigioso em favor de sua filha. Chegando diante dele, pede ajuda para a filha “atormentada por um demônio”.
Apesar da atitude de indisponibilidade de Jesus, ela não desiste em gritar por ajuda. Sua insistência provoca a intervenção dos discípulos. Analogamente ao episódio da multiplicação dos pães, eles queriam que Jesus a mandasse embora: “Atende-a e manda-a embora”, lhe sugerem. Mas Jesus responde afirmando que sua missão se limita a Israel.
Por causa disso os profetas do Antigo Testamento pronunciaram vários oráculos de condenação contra essas cidades. Jesus vai para esta região e logo aparece uma mulher “Cananéia”. É uma pagã. Certamente ouviu falar bem de Jesus e não quer perder a ocasião para conseguir um sinal prodigioso em favor de sua filha. Chegando diante dele, pede ajuda para a filha “atormentada por um demônio”.
Apesar da atitude de indisponibilidade de Jesus, ela não desiste em gritar por ajuda. Sua insistência provoca a intervenção dos discípulos. Analogamente ao episódio da multiplicação dos pães, eles queriam que Jesus a mandasse embora: “Atende-a e manda-a embora”, lhe sugerem. Mas Jesus responde afirmando que sua missão se limita a Israel.
Aquela mulher não se dá por vencida, e pede pela
segunda vez com palavras essenciais, mas fortes côo o drama da filia: “Senhor,
socorre-me!”. E Jesus responde com uma inusitada dureza: “Não fica bem tirar o
pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos!”. Com o apelido “cachorrinhos”,
na tradição bíblica, retomada pelos textos judaicos, se aludia aos adversários,
aos pecadores e aos povos pagãos idólatras.
Mas a mulher aproveita a deixa que Jesus lhe dá e
diz (assim poderíamos traduzir a frase): “Mas é lógico, Senhor! De fato até os
cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” Também os
cachorros, os excluídos, ficam satisfeitos com as migalhas que lhe são jogadas.
Esta mulher pagã enfrenta Jesus de igual para
igual. Poderíamos dizer que sua confiança naquele profeta é maior que a própria
resistência do mesmo profeta. E por isso Jesus responde, por fim, com uma
expressão inusitada nos evangelhos: esta é “grande fé”, não “pouca fé”. O mesmo
elogio Jesus o fez ao centurião, e ambos eram pagãos.
Mais uma vez o Evangelho nos propõe a essencialidade da confiança em Deus que liberta da angústia de confiar só em si mesmos e nos homens.
Mais uma vez o Evangelho nos propõe a essencialidade da confiança em Deus que liberta da angústia de confiar só em si mesmos e nos homens.
A fé desta mulher convence Jesus a realizar a
cura. Escreve o evangelista: «Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é
a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou
curada». Diante de uma fé como esta nem Deus pode resistir!
Diante das dificuldades, muitas vezes ouvimos dos outros para termos fé! Sou alguém de “pouca” ou de “grande fé”? Por causa de nossa proximidade com Deus podemos cair na ilusão de que Deus só ao nosso pedido vai nos atender. A mulher fenícia, não desanima, enfrenta Jesus. Tenho esta mesma persistência em confiar sem desanimar em Deus?
Em nosso tempo continuamos sem romper com tantos mecanismos que marginalizam e excluem a tantos e autênticos crentes no Deus da Vida, unicamente porque são diferentes de nós por sua nacionalidade, classe social, estado civil ou preferência afetiva.
Diante das dificuldades, muitas vezes ouvimos dos outros para termos fé! Sou alguém de “pouca” ou de “grande fé”? Por causa de nossa proximidade com Deus podemos cair na ilusão de que Deus só ao nosso pedido vai nos atender. A mulher fenícia, não desanima, enfrenta Jesus. Tenho esta mesma persistência em confiar sem desanimar em Deus?
Em nosso tempo continuamos sem romper com tantos mecanismos que marginalizam e excluem a tantos e autênticos crentes no Deus da Vida, unicamente porque são diferentes de nós por sua nacionalidade, classe social, estado civil ou preferência afetiva.
Esperamos que alguma boa mulher nos dê a catequese
da misericórdia e da solidariedade.
Pelo que se refere à ação "missionária"
dos cristãos, bem sabemos que a letra do texto do evangelho de hoje bem poderia
induzir-nos a erro, pois a missão não pode estar centrada em nenhuma classe
restritiva de ovelhas, nem as de Israel, nem as do cristianismo, nem muito
menos as "católicas".
A missão rompeu as fronteiras e somente reconhece como objetivo o reinado do Deus da vida e da Justiça. A missão já não pode ser chauvinista.
A missão rompeu as fronteiras e somente reconhece como objetivo o reinado do Deus da vida e da Justiça. A missão já não pode ser chauvinista.
Só se pode entender a missão senão como
"Missão para o Reino", pela Utopia do Reinado do Deus da Vida, que é
sempre um Deus inabacavelmente plural em suas manifestações, em suas
revelações, em seus caminhos.
2º Meditação:
Mateus adapta a narrativa de Marcos ao contexto de
sua comunidade de cristãos oriundos do judaísmo.
Duas falas, uma seletiva, outra discriminatória, são atribuídas a Jesus. São próprias da instituição judaica. Porém, o lugar central é a mulher, sua fala, sua insistência. Revelam uma fé que move o coração de Jesus. A filha é libertada. A cananeia tem também direito ao pão que significa o banquete do Reino.
Depois de Jesus ter andado a espalhar pela Galiléia junto dos seus a chegada do Reino dos Céus, ele decide-se a ir para terra estrangeira, para a região de Tiro e Sidon que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano, uma terra estrangeira onde a maior parte das pessoas eram não-judias, ao contrário da Galiléia, onde quase todos eram judeus. Uma delas era esta mulher que foi ter com Jesus. Esta mulher, sem nome, o evangelista Marcos chama-a de Síro-Fenícia, Mateus diz que ela é cananéia. Os dois títulos têm o mesmo significado: é uma mulher estrangeira.
Duas falas, uma seletiva, outra discriminatória, são atribuídas a Jesus. São próprias da instituição judaica. Porém, o lugar central é a mulher, sua fala, sua insistência. Revelam uma fé que move o coração de Jesus. A filha é libertada. A cananeia tem também direito ao pão que significa o banquete do Reino.
Depois de Jesus ter andado a espalhar pela Galiléia junto dos seus a chegada do Reino dos Céus, ele decide-se a ir para terra estrangeira, para a região de Tiro e Sidon que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano, uma terra estrangeira onde a maior parte das pessoas eram não-judias, ao contrário da Galiléia, onde quase todos eram judeus. Uma delas era esta mulher que foi ter com Jesus. Esta mulher, sem nome, o evangelista Marcos chama-a de Síro-Fenícia, Mateus diz que ela é cananéia. Os dois títulos têm o mesmo significado: é uma mulher estrangeira.
Ela tinha uma filha endemoniada. A mãe não sabia
mais o que fazer para livrar a pobre coitada daquele sofrimento. O demônio não
deixava a menina em paz em nenhum momento. A mãe da menina aproveitou que Jesus
estava por ali, chegou e gritou: “Jesus tenha pena de mim! Minha filha está
horrivelmente dominada por um demônio!” Ela conhecia Jesus de nome e sabia que
Ele era muito bom e tinha poder para mandar embora os demônios. A princípio,
Jesus não falou nada nem fez nada. Também não parou de andar para dar atenção à
mulher. Mas ela foi atrás dele gritando: “Jesus, tenha pena de mim!” Os amigos
de Jesus entenderam o sofrimento daquela mãe e pediram para que o Senhor a
mandasse embora. Jesus não mandou a mulher embora, mas fingiu que não iria
atender o seu pedido. Para provar a fé daquela mulher, Ele disse que curava
gente de seu país, e não gente de outro país.
A mulher movida de uma fé que ultrapassa a dos
discípulos grita a Jesus: “Tem compaixão de mim, Senhor, filho de Davi! Minha
filha tem uma doença maligna”. Jesus não responde. Os discípulos, incomodados,
dizem-lhe: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós”.
A mulher, porém, jogou-se aos pés de Jesus:
“Senhor, ajuda-me!”. Jesus insiste em não querer envolver-se no caso de uma
estrangeira: “Não está certo tirar o pão dos filhos, para jogá-lo aos
cachorrinhos”. Ela, porém, apesar de reconhecer que não tem esse direito
insiste na sua humilde “súplica”: “É verdade, Senhor, mas também os
cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”. Então, Jesus
respondeu: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres”. E, a partir
daquela hora, a filha da cananéia ficou curada.
A mulher cananéia é um modelo de súplica humilde,
como o centurião de Cafarnaum (Mt 8,5-13), e perseverante, como o cego Bartimeu
(Mc 10,46-52). O centro do episódio é Jesus. Ele aparece livre, sereno, firme.
No mesmo capítulo 15 de Mateus, Jesus se distancia das tradições dos escribas e
fariseus. No episódio da cananéia, ele é pressionado pelos próprios discípulos para
que despeça a mulher importuna. Mas Jesus se deixa vencer pela súplica de uma
mãe angustiada. Não são os gritos da cananéia que o comovem, mas a perseverança
da sua fé. Por ser pagã, ela não teria direito, mas a sua filha foi curada por
pura graça. Jesus realiza um gesto soberano e profético, que anuncia o acesso
dos pagãos (chamados de “cães”, pelos judeus) à salvação.
A insistência e ousadia da mulher cananéia, fez
com que Jesus atendesse seu pedido e com isso provou para todos que em Deus não
há diferença entre cultura, cor, raça, credo ou região. Uma grande lição para
levarmos para nossas vidas é que precisamos ter uma fé teimosa, insistente,
chata, daquelas que chega a incomodar, que não desanima nunca, que não se
frustra. Pois assim, quando Deus provar a nossa fé, conseguiremos manter-nos
firmes e fiéis. A perseverança da fé dessa mulher deve nortear também a tua.
Insista que Jesus vai atender. A promessa é mesmo dele: Batei, e a porta se vos
abrirá, buscai e achareis. Exercite sua fé na oração, na reflexão da palavra e
no testemunho de sua vida.
2º Reflexão Apostólica:
Como não reparar a situação
apresentada: Jesus novamente é “surpreendido” pela fé de uma pessoa de quem
pouco esperavam? Como não notar também a insistente “proteção” dos apóstolos
contra todos que tentavam chegar perto de Jesus? Incrivelmente, muitas pessoas
ainda sentem-se afastadas do processo de libertação em virtude dos novos
apóstolos – Nós.
Jesus permanece cumprindo a promessa de continuar atraindo para si as pessoas, no entanto, por vezes somos nós que as afugentamos.
A quantas esta a nossa fé? Será que nossa fé consegue nos convencer ao ponto de convencer a quem esta ao meu lado? Nossa fé mais empata que ajuda? Tenho paciência em ser cristão a aqueles que nos procuram?
Reparem que o gesto da mulher do evangelho de hoje é idêntico ao de Caleb, ela resolve acreditar e mesmo enfrentando a descrença até mesmo dos apóstolos, ela continua.
Certa vez ouvi o relato de vida de um homem que por motivo de um acidente ficou confinado a uma cadeira de rodas. Ao questionar sua fé se ficará abalada ele respondeu: Ainda vivo! A cadeira aprisiona meu corpo, mas meu pensamento ainda é livre!
Quantas pessoas conhecemos andam, correm mas os pensamentos estão presos a maldade, a fofoca, a descrença? Quantas pessoas acreditam como os apóstolos que podem sentar e julgar quem Jesus deve ouvir ou não? É comum ver pessoas medindo outras como se fossem santas e aquelas não serem dignas de Deus.
Quem nos afasta de Deus é o nosso pecado, mas não deveria ser as pessoas. Quando alguém erra e deseja ardentemente voltar deve ser apoiada e não afugentada. Um casal que vive uma segunda união, uma jovem que se decepcionou com seu namoro e volta gestante, um filho de Deus que não pode sentar a mesa para a comunhão, mas tem o direito de ficar na sala e ouvir a conversa.
É a fé que as faz ouvir e voltar à casa do Pai.
Jesus permanece cumprindo a promessa de continuar atraindo para si as pessoas, no entanto, por vezes somos nós que as afugentamos.
A quantas esta a nossa fé? Será que nossa fé consegue nos convencer ao ponto de convencer a quem esta ao meu lado? Nossa fé mais empata que ajuda? Tenho paciência em ser cristão a aqueles que nos procuram?
Reparem que o gesto da mulher do evangelho de hoje é idêntico ao de Caleb, ela resolve acreditar e mesmo enfrentando a descrença até mesmo dos apóstolos, ela continua.
Certa vez ouvi o relato de vida de um homem que por motivo de um acidente ficou confinado a uma cadeira de rodas. Ao questionar sua fé se ficará abalada ele respondeu: Ainda vivo! A cadeira aprisiona meu corpo, mas meu pensamento ainda é livre!
Quantas pessoas conhecemos andam, correm mas os pensamentos estão presos a maldade, a fofoca, a descrença? Quantas pessoas acreditam como os apóstolos que podem sentar e julgar quem Jesus deve ouvir ou não? É comum ver pessoas medindo outras como se fossem santas e aquelas não serem dignas de Deus.
Quem nos afasta de Deus é o nosso pecado, mas não deveria ser as pessoas. Quando alguém erra e deseja ardentemente voltar deve ser apoiada e não afugentada. Um casal que vive uma segunda união, uma jovem que se decepcionou com seu namoro e volta gestante, um filho de Deus que não pode sentar a mesa para a comunhão, mas tem o direito de ficar na sala e ouvir a conversa.
É a fé que as faz ouvir e voltar à casa do Pai.
“(…) A fé é dom de
Deus! ‘Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia,
mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo
horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva’”. (doc. 94
CNBB §37)
Como cristãos devemos
favorecer o encontro e não limitar quem deve ter acesso a graça. Precisamos
ensinar as pessoas, em especial as que estão perto de Jesus, que A MENSAGEM É O
PRÓPRIO MENSAGEIRO.
Já fui adjetivado de carola, papa-hóstia, fanático, [...], mas nunca perdi a motivação em continuar a gritar. Apesar de estar aqui, não deixo de ser pecador e tão pouco tenho o direito a dizer que esse ou aquele não merece estar presente na presença de Deus.
Como disse, é o pecado que nos afasta de Deus, mas Ele permite que chegue a sua presença aqueles que são tocados pelo dom da fé. Tem pessoas que vivem a semana toda na igreja fugindo de ver seus problemasem casa. Tem gente que
acredita em Deus, mas não larga as superstições. Acredita em espelho quebrado,
linha vermelha pra passar soluço, elefante de costas pra porta…
É triste, mas essas pessoas ainda vagam pelo deserto a murmurar. E é triste também reconhecer que são essas que geralmente afastam as pessoas dizendo ser religiosas (hunf). Um evangélico verdadeiro não ofende o outro por ser de religião diferente; um católico verdadeiro não fica preso aos seus preconceitos para julgar ou limitar as pessoas.
Um filho de Deus pode estar escondido em meio a tatuagens e piercings ou com um vestido com um decotão nas costas.
É Deus que trás de volta, não afugentemos!
Já fui adjetivado de carola, papa-hóstia, fanático, [...], mas nunca perdi a motivação em continuar a gritar. Apesar de estar aqui, não deixo de ser pecador e tão pouco tenho o direito a dizer que esse ou aquele não merece estar presente na presença de Deus.
Como disse, é o pecado que nos afasta de Deus, mas Ele permite que chegue a sua presença aqueles que são tocados pelo dom da fé. Tem pessoas que vivem a semana toda na igreja fugindo de ver seus problemas
É triste, mas essas pessoas ainda vagam pelo deserto a murmurar. E é triste também reconhecer que são essas que geralmente afastam as pessoas dizendo ser religiosas (hunf). Um evangélico verdadeiro não ofende o outro por ser de religião diferente; um católico verdadeiro não fica preso aos seus preconceitos para julgar ou limitar as pessoas.
Um filho de Deus pode estar escondido em meio a tatuagens e piercings ou com um vestido com um decotão nas costas.
É Deus que trás de volta, não afugentemos!
MELHOR E MAIS DOCE OU…PIOR E AMARGO
Você tem que fazer as coisas que você
pensa que não pode.
Existem aqueles que
experimentam adversidade e se tornam pessoas mais compreensivas, mais amorosas
e mais doces em sua personalidade. Porém, existem outros que enfrentam
adversidade similar ou ainda menores, e, - ainda assim - se tornam pessoas
amargas, ressentidas, rancorosas, pessoas de difícil convivência. Se por um
lado a resposta amarga é uma resposta compreensível, por outro lado jamais é
uma resposta eficiente e sadia. Essa atitude nada mais serve do que apenas
prolongar, expandir e magnificar a dor.
A resposta positiva e afirmativa não é se tornar uma pessoa amarga, mas em vez disso buscar um caminho e resposta melhor. O caminho mais seguro de se retirar de uma adversidade é fazer dela uma oportunidade de se tornar uma pessoa mais forte, mais positivamente focada e mais eficiente.
Ao ser ferido você tem o todo o direito de se amargurar. Você também tem o direito e toda razão de correr o mais rapidamente possível para longe da amargura. Se você sente que está se tornando uma pessoa amarga, use este indicativo para se tornar uma pessoa melhor. Amargura não alivia nenhuma dor. Faça a opção de se tornar uma pessoa mais forte e você verá que até mesmo a adversidade trará a você um positivo e abençoado propósito.
A resposta positiva e afirmativa não é se tornar uma pessoa amarga, mas em vez disso buscar um caminho e resposta melhor. O caminho mais seguro de se retirar de uma adversidade é fazer dela uma oportunidade de se tornar uma pessoa mais forte, mais positivamente focada e mais eficiente.
Ao ser ferido você tem o todo o direito de se amargurar. Você também tem o direito e toda razão de correr o mais rapidamente possível para longe da amargura. Se você sente que está se tornando uma pessoa amarga, use este indicativo para se tornar uma pessoa melhor. Amargura não alivia nenhuma dor. Faça a opção de se tornar uma pessoa mais forte e você verá que até mesmo a adversidade trará a você um positivo e abençoado propósito.
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