22 junho - Não podemos duvidar do amor de
Jesus por nós; então, coragem! (S 359). São Jose Marello
Mateus 6,7-15
"- Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. Portanto, orem assim:
"Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal.
[Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!]"
- Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês."
"- Nas suas orações, não fiquem repetindo o que vocês já disseram, como fazem os pagãos. Eles pensam que Deus os ouvirá porque fazem orações compridas. Não sejam como eles, pois, antes de vocês pedirem, o Pai de vocês já sabe o que vocês precisam. Portanto, orem assim:
"Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu!
Dá-nos hoje o alimento que precisamos.
Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam.
E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal.
[Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!]"
- Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofenderem vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês."
Meditação:
O evangelho de hoje nos
apresenta a oração do Pai Nosso, o Salmo que Jesus nos deixou. Existem duas
redações do Pai Nosso: a de Lucas (Lc 11,1-4) e a de Mateus (Mt 6,7-13).
A redação de Lucas é mais
breve. Lucas escreve para as comunidades que estavam inseridas entre os pagãos
e eram constituídas por pessoas de cultura e mentalidade grego-pagã. Visa
ajudar as pessoas que estão iniciando a caminhada da oração.
No Evangelho de Mateus, o Pai
Nosso encontra-se inserido no Discurso da Montanha, onde Jesus orienta os
discípulos na prática das três obras de piedade: esmola (Mt 6,1-4), oração (Mt
6,5-15) e jejum.
O Pai Nosso faz parte de uma
catequese para judeus convertidos. Eles estavam acostumados a rezar, mas tinham
alguns vícios que Mateus queria corrigir. No Pai Nosso, Jesus resume todo o seu
ensino em sete pontos dirigidos ao Pai.
Nestes sete pedidos, retoma as
promessas do Antigo Testamento e manda pedir ao Pai que nos ajude a
realizá-las. Os primeiros três se referem à nossa relação com Deus. Os outros
quatro tem a ver com a relação comunitária que temos com os outros.
Na introdução, Jesus critica as
pessoas para as quais a oração era um repetição de fórmulas mágicas, de
palavras fortes, dirigidas a Deus para obrigá-lo a responder a seus pedidos e
necessidades.
Quem reza deve buscar, em
primeiro lugar, o Reino, muito mais que seus interesses pessoais. A acolhida da
oração por parte de Deus não depende da repetição das palavras, mas sim da
bondade de Deus que é Amor e Misericórdia. Ele quer o nosso bem e conhecer
nossas necessidades, antes mesmo das nossas orações.
As primeiras palavras: “Pai
Nosso que estás nos céus!” Abbá, Pai, é o nome que Jesus usa para se dirigir a
Deus. Expressa a intimidade que ele tem com Deus e manifesta a nova relação com
Deus que deve caracterizar a vida das pessoas nas comunidades cristãs (Gl 4,6;
Rm 8,15). Mateus acrescenta ao nome do Pai o adjetivo nosso e a expressão que
“estás nos céus”.
A verdadeira oração é uma
relação que nos une ao Pai, aos irmãos e às irmãs, à natureza. A familiaridade
com Deus não é intimista, mas expressa a consciência de pertencer à grande
família humana, da qual participam todas as pessoas, de todas as raças e de
todos os credos: Pai Nosso.
Rezar ao Pai e entrar na
intimidade com Ele, é entrar em sintonia com os guias de todos os irmãos e
irmãs. É buscar o Reino de Deus em primeiro lugar.
A experiência de Deus Pai é o
fundamento da fraternidade universal. • Mateus 6,9b-10: Os três pedidos pela
causa de Deus: o Nome, o Reino, a Vontade. Na primeira parte do Pai Nosso,
pedimos para restaurar a nossa relação com Deus.
Para fazer isso, Jesus pede (a)
a santificação do Nome revelado no Êxodo por ocasião da libertação do Egito;
(b) pede a vinda do Reino, esperado pelo povo após o fracasso da monarquia; (c)
pede a realização da Vontade de Deus, revelada na Lei que estava no coração da
Aliança.
O Nome, o Reino, a Lei, são os
três eixos do Antigo Testamento que manifestam como deve ser a nova relação com
Deus.
Os três pedidos apontam que é
preciso viver na intimidade com o Pai, tornando conhecido seu Nome, amando-o,
fazendo com que seu Reino de amor e de comunhão se torne realidade, que se faça
sua Vontade assim na terra como no céu. No céu, o sol e as estrelas obedecem à
lei de Deus e criam a ordem do universo.
A observância da lei de Deus
“assim na terra como no céu” deve ser fonte e espelho da harmonia e do
bem-estar para toda a criação.
Esta relação renovada com Deus
torna-se visível na relação renovada entre nós que, por sua parte, é objeto dos
outros quatro pedidos; o pão cotidiano, o perdão das dívidas, e não cair em
tentação e a libertação do Mal.
Na segunda parte do Pai Nosso
pedimos para restaurar e renovar a relação entre as pessoas. Os quatro pedidos
apontam como devem ser transformadas as estruturas da comunidade e da sociedade
de modo que todos os filhos e as filhas de Deus vivam com igual dignidade.
"O pão nosso de cada
dia" (Mt 6,11): lembra o maná de todo dia no deserto (Ex 16,1-36). O maná
era uma "prova" para ver se as pessoas eram capazes de seguir a Lei
do Senhor (Ex 16,4), isto é, se era capaz de juntar alimento só por um dia em
sinal de fé que a providência divina oferece para a organização fraterna. Jesus
convida a caminhar para um novo êxodo, rumo a uma nova convivência fraterna que
possa garantir o pão para todos.
O pedido do “perdão das dívidas”
(6,12): lembra o ano sabático que obrigava os credores a perdoar todas as
dívidas aos irmãos (Dt 15,1-2). O objetivo do ano sabático e do ano jubilar (Lv
25,1-22) era zerar as desigualdades e recomeçar tudo de novo.
Como rezar hoje: “Perdoa as nossas
dívidas, assim como nós perdoamos a quem nos deve”? Os países ricos, todos
cristãos, se enriquecem graças à dívida exterior doa países pobres. Não cair em
tentação: o pedido de “não cair em tentação” (6,13) lembra os erros cometidos
no deserto, onde o povo caiu em tentação (Ex 18,1-7; Nm 20,1-13; Dt 9,7-29),
para imitar Jesus que foi tentado e venceu (Mt 4,1-17).
No deserto, a tentação leva as
pessoas a seguir outros caminhos, a voltar atrás a não seguir o caminho da
libertação e a exigir de Moisés que os guiava.
Libertação do Mal: o mal é o
Maligno, Satanás, que procura desviar e que, de muitas maneiras, tenta levar a
pessoa a não seguir o caminho do Reino, apontado por Jesus. Tentou Jesus a
abandonar o Projeto do Pai e ser o Messias das idéias dos fariseus, escribas e
outros grupos judaicos.
O Maligno afasta de Deus e é
motivo de escândalo. Entrou também em Pedro (Mt 16,23) e tentou também Jesus no
deserto. Jesus o venceu (Mt 4,1-11).
Jesus afirma “perdoa as nossas
dívidas”, mas hoje rezamos “perdoa as nossas ofensas”, o que é mais fácil:
perdoar as ofensas ou perdoar as dívidas? Como você está acostumado (a) a
rezar o Pai Nosso: mecanicamente ou inserindo nele toda a tua vida e teu ardor
nas palavras que pronuncias?
Reflexão Apostólica:
Esses dias ficou enfatizada a
importância do Jejum, hoje falaremos da oração.
Comecemos pela primeira leitura
de hoje (Is 55,10-11): “(…) Isto diz o Senhor:
assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm
irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e
para a alimentação, assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para
mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os
efeitos que pretendi, ao enviá-la."
Como rezar? Como saber se nossa
prece chegou ao Senhor? Como saber? Saibam que esse é um dos maiores dilemas
dos cristãos. Sabemos que Ele nos ouve e que suas palavras não voltam sem
cumprir seu destino, mas não sabemos se o tocamos. Como suprimir essa angustia?
Nossa humanidade requer
respostas. Viramos o volante, esperamos que o carro mude de direção; pisamos no
freio, esperamos que pare; compramos um bilhete de rifa, esperamos pelo menos
saber o número sorteado.
Precisamos dessa alimentação,
que chamam de feedback para saber se a atitude que tomamos correspondeu ao
desejado. Importante salientar: tudo isso faz parte de um conjunto de atos
instintivos, primitivos e bem normais.
Um bebê chora esperando assim
chamar atenção para algo; uma criança rola no chão esperando a mesma coisa;
rezamos esperando ser ouvidos… Será que somos ouvidos?
É claro que sim! Mas essa
angústia é tão remota que os mais antigos queimavam suas ofertas, imaginando
assim, ao ver a fumaça subir ao seu, levava consigo as suas preces. A fumaça era
um sinal visível da oração. Ela reforçava a sua fé. Ela ainda é muito usada
ainda hoje só que na forma de incenso, mas em nossas orações diárias não vemos
fumaça (graças a Deus! risos), mas então o que nos faz ter a certeza que elas
chegaram a Deus? Uma resposta simples: A fé!!
No Evangelho de hoje Jesus nos
ensina a rezar. Ele diz que não precisamos usar palavras bonitas ou difíceis,
pois o Pai já sabe do que precisamos, muito antes de nós abrirmos a boca para
pedir.
Você poderia perguntar:
"Ora, se Ele já sabe, então por que eu ainda preciso pedir?" Pois
é, você também não precisa pedir... O nosso Pai do Céu não exige que você
peça.
Você consegue lembrar da última
vez que passou 3 dias sem rezar um Pai Nosso? Pense um pouco... Agora tente
lembrar... O que foi que aconteceu? Você passou fome? O sol deixou de nascer
pra você? A água deixou de lhe molhar? Acredito que não. E por quê? Porque Deus
cuida de você como quem cuida de um bebê recém-nascido, que nem sabe do que
precisa, mas é cercado de mimos e paparicos sem nem saber de onde eles vêm...
Jesus nos ensinou a oração por
excelência, essencialmente comunitária: o Pai-Nosso. A primeira parte da
oração tem como centro o desejo da realização do projeto do Pai (teu nome, teu
reino, tua vontade). Na segunda parte o centro é a comunidade (pão nosso,
nossas dívidas, não nos deixeis), que adere concretamente a este projeto.
Na oração do Pai-Nosso encontramos o projeto da mudança.
Na oração do Pai-Nosso encontramos o projeto da mudança.
Jesus nos deu a matiz de todas
as orações: O Pai Nosso. Partindo dela saem e originam as outras orações.
Decoradas ou espontâneas o que as diferencia é a fé de quem as proclama. Celina
Borges sintetizou numa canção (Hoje eu vou tocar no Senhor) como devemos
evocar a Deus em nossa oração: “(…) Vou te buscar com todo o meu coração. E
além do véu te encontrar. Face a face te ver, te tocar te sentir. E dizer tudo
aquilo, que eu tenho em mim.
Hoje eu vou tocar no Senhor, COM
MINHA FÉ, VOU RASGAR O CÉU COM A MINHA ORAÇÃO E te
ver face a face”.
A oração é uma busca por Deus.
É não se contentar de vê-lo passar sem o tocá-LO. Portanto O FOCO DA ORAÇÃO NÃO
É O PEDIDO OU O QUE É VISÍVEL E SIM A CONVERSA.
O Apostolo Paulo alertava que
não sabemos pedir e em virtude disso o Espírito Santo vem para pedir por nós
(Rm 8,26).
Esse mesmo Espírito faz-se
agitar pela fé, confiança esta que fez o cego saber que Jesus passava por ali
mesmo sem vê-lo ou quando moveu a mulher que sofria de hemorragia a enfrentar
as cotoveladas e empurrões da multidão para pelo menos tocar a orla de seu
manto.
O PAI NOSSO é a matiz das
orações, mas ele muda de acordo com a fé de quem reza. Vamos tentar novamente?
Pai Nosso que estais no céu…
Propósito: Rezar com
muita consciência e fé a Oração que Jesus nos ensinou.
SOBRE TRISTEZA
Onde há tristeza, há um propósito
divino.
Não existe vida sem alguma
forma de tristeza. A perda de um ente querido, o desapontamento por um sonho
não alcançado, por situações dolorosas e inesperadas. Tristeza dói. É difícil,
mas traz consigo alguns aspectos positivos.
É de vital importância experimentar e apreciar a tristeza sem ser suplantado e derrotada por ela. O primeiro passo é admiti-la, senti-la por aquilo que ela realmente é. A tristeza é uma forma ponderosa de demonstrar cuidado e consideração. A tristeza lhe aponta as coisas que verdadeiramente são importantes para você.
Mesmo na dor da tristeza está o significado e a esperança. Deus está presente na tristeza. Lembre-se de que o sol é muito mais apreciado depois de uma semana de intensa chuva. Na tristeza, também está a oportunidade de triunfo sobre qualquer obstáculo.
É de vital importância experimentar e apreciar a tristeza sem ser suplantado e derrotada por ela. O primeiro passo é admiti-la, senti-la por aquilo que ela realmente é. A tristeza é uma forma ponderosa de demonstrar cuidado e consideração. A tristeza lhe aponta as coisas que verdadeiramente são importantes para você.
Mesmo na dor da tristeza está o significado e a esperança. Deus está presente na tristeza. Lembre-se de que o sol é muito mais apreciado depois de uma semana de intensa chuva. Na tristeza, também está a oportunidade de triunfo sobre qualquer obstáculo.
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