12 JANEIRO - Todas as vezes que cairmos em algum
pecado, pediremos perdão ao Senhor e diremos: Odiando o mal eu o destruí. O
Senhor me ensina o modo de renovar-me em qualquer momento. Agora começo. Sim
Senhor, mesmo na última hora, o operário pode
tornar-se merecedor da recompensa (na
última hora). Agora começo: ainda tenho tempo. (S 33). São Jose Marello
Marcos 1,40-45
Naquele tempo, 40um
leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: “Se queres, tens o poder de
curar-me”. 41Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele,
e disse: “Eu quero: fica curado!” 42No mesmo instante, a lepra
desapareceu, e ele ficou curado.
43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!”
45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
43Então Jesus o mandou logo embora, 44falando com firmeza: “Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!”
45Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
Meditação:
A
Bíblia, especialmente no Velho Testamento, fala, muitas vezes, sobre o problema
de lepra. Quando se fala de pessoas leprosas, a palavra significa uma doença da
pele que pode abranger tipos diferentes de doenças. Em outros casos, a mesma
palavra fala de manchas em roupas ou paredes, algo que nós poderíamos chamar
hoje de fungo ou mofo.
Na lei
que Deus deu aos israelitas, uma pessoa leprosa foi considerada imunda (Lv
13,2-3). A doença foi vista como uma praga. “Às vezes, a praga foi enviada por
Deus para repreender o povo desobediente” (Lv 14,34).
As
instruções sobre a lepra, obviamente, serviam para conter uma doença maligna,
mesmo séculos antes de cientistas compreenderem como as doenças se espalhavam.
Mas há
um segundo – e mais importante – motivo para falar tanto sobre a lepra no Velho
Testamento. Há, pelo menos, duas lições espirituais das ordens sobre a lepra:
1. A
importância da obediência. Entre as últimas orientações dadas por Moisés ao
povo de Israel são estas palavras: “Guarda-te da praga da lepra e tem diligente
cuidado de fazer segundo tudo o que te ensinarem os sacerdotes levitas; como
lhes tenho ordenado, terás cuidado de o fazer” (Deuteronômio 24:8).
2. A
necessidade de distinguir entre o limpo e o imundo. A chave ao entendimento
deste significado da lepra aparece em Levítico 14:54-57 – “Esta é a lei de toda
sorte de praga de lepra, da lepra das vestes, das casas, da inchação, da
pústula e das manchas lustrosas para ensinar quando qualquer coisa é limpa ou
imunda. Esta é a lei da lepra.”
Deus
usou coisas físicas – seja doenças, questões de higiene ou diferenças entre
animais – para ensinar princípios espirituais.
Quando
foi descoberta a imundície da lepra, não mediam esforços para se livrarem dela.
Pessoas leprosas foram publicamente identificadas e afastadas da congregação
para não contaminar outros. Quando as tentativas de purificar as casas não
foram bem-sucedidas, foi necessário derrubar casas inteiras para não deixar a
praga se espalhar (Levítico 14:43-45).
O
leproso que se aproxima de Jesus pede por sua purificação e não por sua cura.
Marcos destaca o sentimento humano de compaixão que Jesus sente pelo leproso em
sua exclusão. Jesus transgride a Lei, toca o leproso e o liberta de sua lepra e
de sua impureza. Envia o homem, já purificado, ao sacerdote como testemunho
contra o poder religioso que reivindicava para si o direito de purificar. Fica
caracterizada a ação de Jesus: libertadora e infratora da Lei.
Reflexão Apostólica:
Jesus adverte o curado da lepra que não comente
com ninguém essa ação e que se apresente ao sacerdote para que possa novamente
ser reintegrado e vinculado religiosa e socialmente à comunidade.
Esta exigência de silêncio tem um significado importante dentro do evangelho de Marcos e é conhecido como o “segredo messiânico”; com ele se quer expressar que a salvação anunciada por Jesus à humanidade somente pode ser corretamente compreendida depois de sua morte e ressurreição; do contrário, os milagres poderiam ser vinculados, erroneamente, às expectativas messiânicas latentes em seu momento.
O leproso era marginalizado por sua doença, conseqüência de seu pecado, segundo a tradição judaica. A lepra era a maior muralha social e, ao mesmo tempo, uma enfermidade que somente Deus podia curar diante do pedido humilde do “impuro”.
Esta exigência de silêncio tem um significado importante dentro do evangelho de Marcos e é conhecido como o “segredo messiânico”; com ele se quer expressar que a salvação anunciada por Jesus à humanidade somente pode ser corretamente compreendida depois de sua morte e ressurreição; do contrário, os milagres poderiam ser vinculados, erroneamente, às expectativas messiânicas latentes em seu momento.
O leproso era marginalizado por sua doença, conseqüência de seu pecado, segundo a tradição judaica. A lepra era a maior muralha social e, ao mesmo tempo, uma enfermidade que somente Deus podia curar diante do pedido humilde do “impuro”.
Jesus não repara em tocar o intocável e, em
lugar de ficar contaminado, comunica-lhe suas própria “pureza”. O segregado
torna-se reintegrado. É um gesto grandioso e revelador. O leproso é convidado a
não divulgar sua cura, mas em troca se converte em testemunha da ação de Jesus
e anuncia abertamente a ação libertadora de que tinha sido objeto.
Jesus tem o poder de integrar em seu
ministério a todos e a tudo; rompe todos os esquemas de marginalização; sua
prática pretende abolir as fronteiras que dividem os homens.
Jesus não é um rei político, nem um messias
nacional que tem como projeto libertar o povo de Israel das distintas
estruturas que o oprimem. Jesus é Messias porque, com suas atitudes e
comportamentos faz presente, de maneira antecipada, a realidade do Reino de
Deus. É Messias porque não se anuncia a si mesmo, mas anuncia a misericórdia e
a bondade de Deus para com os pobres.
É importante, pois, para nossa experiência de fé compreender que na solidariedade humana com o irmão vamos tornando presente o Reino de Deus e dele depende a eficácia da missão da Igreja.
É importante, pois, para nossa experiência de fé compreender que na solidariedade humana com o irmão vamos tornando presente o Reino de Deus e dele depende a eficácia da missão da Igreja.
O discipulado não se pode transformar num
grupo fechado de “escolhidos”, mas tem que saber descobrir todos os ambientes
de marginalização que a sociedade vai criando. Sua missão será reintegrar a
todos para que sejam participantes da misericórdia de Deus, que sempre está
disposto a ir em busca da ovelha perdida para trazê-la de volta ao redil.
Refletir sobre os gestos e as ações de Jesus,
como também sobre a Sua firmeza, far-nos-á também querer adotar as mesmas
expressões e ações que Ele usava. Jesus olhava com compaixão para os doentes e
leprosos. E embora a lepra fosse uma doença incurável e amaldiçoada, Jesus não
tinha para com os leprosos olhar de reprovação, nem tampouco quando abordado
Ele mostrava-se superior.
É com este mesmo olhar que Jesus nos olha,
acolhe a nossa fraqueza, a nossa limitação. Jesus age hoje como agia no tempo
em quem andava por aqui. Quando acreditamos, pedimos, suplicamos, de coração,
Ele realiza.
Precisamos abrir a nossa boca e o nosso
coração para manifestar a Ele os nossos desejos e reconhecer: “se queres, tens
o poder de curar-me”. O leproso pediu de joelhos, “Se queres, tens o poder de
curar-me!” Nós percebemos que o leproso colocou como condição o querer de
Jesus, por isso, Jesus disse: “Eu quero, fica curado!” Esta é a maneira certa
para pedirmos as coisas a Deus.
Deus sempre quer nos curar, na hora certa Ele
age. Quando isso acontece, não dá mais para esconder: precisamos sair apregoando,
anunciando o Seu poder, porque assim fazendo estamos dando ao mundo a
oportunidade para que todos conheçam a salvação que vem de Deus. Somos curados,
para amar e servir a Deus seguindo adiante na nossa vida, fazendo o mesmo que
Jesus: olhar com compaixão e bondade para aqueles que também precisam de cura.
Você tem recebido graças de Deus. Isto fez
com que você olhasse melhor para as outras pessoas? Existe algum “leproso”
que precisa do seu olhar de compaixão? Pergunte a Jesus o que você poderá fazer
por ele! Você costuma contar pra todo mundo as maravilhas que Deus realiza
em você? Você pede a vontade de Deus ou se limita a pedir só o que você
acha que lhe convém?
O Evangelho de hoje revela o empenho de Jesus não na
simples cura, mas na inclusão social dos marginalizados. O leproso representa
os excluídos e marginalizados por um sistema elitista e opressor, no qual o
explorador humilha o explorado para inibi-lo e submetê-lo à sua exploração.
As mesmas leis sobre a lepra não se aplicam hoje, mas os
princípios que aprendemos delas têm muita importância para nós.
Devemos ser obedientes a todas as instruções que o Senhor
nos deu. E quando a imundícia do pecado invade a nossa vida, devemos agir com
urgência para eliminá-lo, mesmo se forem necessárias medidas radicais. “E se o
teu olho direito te serve de escândalo, arranca-o e lança-o fora de ti; porque
melhor te é que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo ser
lançado no inferno. E se a tua mão direita te serve de escândalo, corta-a e lança-a
fora de ti; porque melhor te é que se perca um dos teus membros, do que todo o
teu corpo ir para o inferno.” (Mt, 29-30).
Sejamos santos para a glória do nosso Senhor, que é
perfeito e santo (1Pd 1,14-16; 2Cor 6,17-18).
Propósito:
Pai, dá-me forças para combater e
vencer as forças do mal que impedem o Reino acontecer na minha vida e na
história humana.
MENTIRAS
Chega um certo momento em que a coisa mais
saudável a experimentar é fazer uma pausa para ouvir aquilo que você está
dizendo a si mesmo - palavras como: “Eu sou muito estúpido!” “Ai, eu estou
quebrado mesmo!” “Eu não sei como!...” “Eu não agüento mais isso!” O
impressionante é que, mesmo em meio a esse arsenal de negativismo você tem
realizado a contento suas tarefas difíceis e superado obstáculos aparentemente
intransponíveis.
Só que você não pode ver as suas próprias realizações pela ótica correta, porque você tem mentido para si mesmo. E você mente por quê? Porque alguém por seu lado lhe tem mentido... Quantas foram as vezes em que você ouviu: “Você não presta pra nada!” “Você nunca vai se dar bem na vida!” “Como você imagina, afinal, que vai conseguir alcançar aquilo?...” E você acredita nessas mentiras... Ou pelo menos nas insinuações de sua suspeitada incapacidade.
A única maneira de erradicar, de afastar a mentira, é substituí-la pela verdade. Você tem que pensar sob o prisma da verdade. E a verdade é que você foi criado à imagem e semelhança do Criador de todo o Universo. E a verdade é que ninguém jamais entregou a sua vida a Deus e a perdeu. A verdade é que Deus amou tanto este mundo que decidiu se encarnar na pessoa do seu Filho, para que finalmente as trevas pudessem ver a luz. A verdade está à sua disposição. Investigue-a!
Só que você não pode ver as suas próprias realizações pela ótica correta, porque você tem mentido para si mesmo. E você mente por quê? Porque alguém por seu lado lhe tem mentido... Quantas foram as vezes em que você ouviu: “Você não presta pra nada!” “Você nunca vai se dar bem na vida!” “Como você imagina, afinal, que vai conseguir alcançar aquilo?...” E você acredita nessas mentiras... Ou pelo menos nas insinuações de sua suspeitada incapacidade.
A única maneira de erradicar, de afastar a mentira, é substituí-la pela verdade. Você tem que pensar sob o prisma da verdade. E a verdade é que você foi criado à imagem e semelhança do Criador de todo o Universo. E a verdade é que ninguém jamais entregou a sua vida a Deus e a perdeu. A verdade é que Deus amou tanto este mundo que decidiu se encarnar na pessoa do seu Filho, para que finalmente as trevas pudessem ver a luz. A verdade está à sua disposição. Investigue-a!
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