13º DOMINGO DO TEMPO COMUM
26 de junho -
Guerra à transigência! Quem transige está perdido! (L 9). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 9,57-62
"Quando Jesus e os discípulos iam pelo caminho, um
homem disse a Jesus:
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus."
1º Meditação:
- Eu estou pronto a seguir o senhor para qualquer lugar onde o senhor for.
Então Jesus disse:
- As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
Aí ele disse para outro homem:
- Venha comigo.
Mas ele respondeu:
- Senhor, primeiro deixe que eu volte e sepulte o meu pai.
Jesus disse:
- Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
Outro homem disse:
- Eu seguirei o senhor, mas primeiro deixe que eu vá me despedir da minha família.
Jesus respondeu:
- Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus."
1º Meditação:
Em Mateus, na passagem paralela a esta, Jesus e os discípulos
preparavam-se para atravessar o mar em direção a Gadara.
A caminhada que Jesus aqui inicia com os discípulos é mais
teológica do que geográfica. Lucas não tem a pretensão de nos descrever os
lugares por onde Jesus vai passar até chegar a Jerusalém.
Seu objetivo é apresentar um itinerário espiritual, ao longo do
qual Jesus vai mostrando aos discípulos os valores do Reino e os vai
presenteando com a plenitude da revelação de Deus.
É o caminho que terá o seu fim na Paixão Morte e Ressurreição do
Mestre. Portanto, trata-se do caminho no qual se vai irromper a salvação
definitiva. Como discípulos, somos exortados a seguir este caminho, para nos
identificarmos plenamente com Jesus.
Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a
rapadura é mole, mas não é mole não!
Lucas apresenta – através do diálogo
entre Jesus e três candidatos a discípulos –
algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém,
isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se
totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser
infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As
raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem
não tem onde descansar.
O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses
deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma
resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus
mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de
tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o
Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de
Deus.
Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras
circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais ( Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas
durante as viagens missionárias ( 1 Cor 9,5)
… O que estes ensinamentos pretendem
dizer é que o discípulo é convidado a eliminar da sua vida tudo aquilo que
possa ser um obstáculo no seu testemunho quotidiano do Reino.
Por isso, a nós discípulos de Jesus é proposto que o sigamos no
caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.
Trata-se de um caminho que implica a renúncia a nós mesmos, aos
nossos interesses, ao nosso orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega
da vida, com o dom de nós próprios, com o amor até às últimas conseqüências.
Graças a Deus que nós temos um Pai paciente, compreensivo e
amoroso, que compreende os nossos medos, lutas e fraquezas.
Ele está sempre pronto a estender-nos a mão, a perdoar e a
aceitar-nos na Sua Igreja. Não porque nós mereçamos ou estejamos aptos, mas
porque Ele é AMOR.
Quando vacilarmos, choremos e arrependamo-nos dos nossos pecados, orando : - "ajuda, Senhor, a minha falta de fé" (Mc 9:24).
No entanto, e sabendo nós da compreensão e amor do nosso Mestre e Senhor, temos que olhar firmemente para a Obra, segurar firmemente a rabiça do arado e integrar-nos no trabalho de Deus.
Quando vacilarmos, choremos e arrependamo-nos dos nossos pecados, orando : - "ajuda, Senhor, a minha falta de fé" (Mc 9:24).
No entanto, e sabendo nós da compreensão e amor do nosso Mestre e Senhor, temos que olhar firmemente para a Obra, segurar firmemente a rabiça do arado e integrar-nos no trabalho de Deus.
Não podemos desculpar toda a sorte de cobardia de certos cristãos
formais, pois a vitória só nos advém por segurarmos firmemente o arado e olhar
para Jesus, Autor e Consumador da nossa fé (Hb 12,2).
Não voltar para trás para a corrida dos covardes, dos
medrosos e dos derrotados, dos medíocres, antes mesmo da partida.
Jesus é exigente: quem está com a mão no arado não deve olhar para trás, mas seguir em frente em resposta ao chamado para a missão.
Jesus é exigente: quem está com a mão no arado não deve olhar para trás, mas seguir em frente em resposta ao chamado para a missão.
1º Reflexão Apostólica:
Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel,
atendei meu pedido”
ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso
encontro”? Repare que nessa
segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade:
Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a
nossa frente (…); mas revela um
medo implícito. Dá para entender?
Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família)
é Dele e por Ele será abençoado”. De forma alguma estaríamos mandando em
Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação.
Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de
acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade
de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo
ter fé.
A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem,
mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem
interferido em nossa vocação de esperar.
Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais
tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar,
para se entregar…
Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais
ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram
mortos, ainda são carregados.
Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus
ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas
vocês tem que gostar do jeito que eu sou”. Coisa nenhuma!
Ninguém merece receber nossas pedradas por não termos ainda conseguido
amadurecer na fé.
A vida é um bem comum a todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e pedras, mas o nosso livre arbítrio é que decide o que levaremos por esse caminho. As flores e as pedras ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de nossa aprendizagem, mas só a levamos conosco se quisermos.
Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de
passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes
que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que
acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas
cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
“(…) Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento” (Mt 10, 9-10).
“(…) Não leveis nem ouro, nem prata, nem dinheiro em vossos cintos, nem mochila para a viagem, nem duas túnicas, nem calçados, nem bastão; pois o operário merece o seu sustento” (Mt 10, 9-10).
Talvez, para exercermos melhor nosso ministério de
serviço e em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não
carreguemos o passado nas costas. É preciso dar um basta
naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.
O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz)
também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e
promessas que fazemos hoje e serão difíceis de se cumprir se além do peso da
cruz tenhamos que carregar as pedras.
Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que
nos cercam quando:
1) Tomamos conhecimento que somos filhos e não
escravos;
2) Abandonamos as pedras e mesmo nos tropeços conseguirmos ver as flores;
3) Acreditamos, como padre Fábio de Melo canta: “Que Deus me ama e não estou só, que Deus cuida de mim”.
2) Abandonamos as pedras e mesmo nos tropeços conseguirmos ver as flores;
3) Acreditamos, como padre Fábio de Melo canta: “Que Deus me ama e não estou só, que Deus cuida de mim”.
Acreditemos! Deus acabou de curar algo dentro de nós
hoje!
Quando formos decidir algo em nossas vidas e na vida dos nossos, sejamos convictos (as), custe o que custar.
Quando formos decidir algo em nossas vidas e na vida dos nossos, sejamos convictos (as), custe o que custar.
Propósito:
2º
Meditação:
A
caminhada que Jesus aqui inicia com os discípulos é mais teológica do que
geográfica. Lucas não tem a pretensão de nos descrever os lugares por onde
Jesus vai passar até chegar a Jerusalém.
Seu
objetivo é apresentar um itinerário espiritual, ao longo do qual Jesus vai
mostrando aos discípulos os valores do Reino e os vai presenteando com a
plenitude da revelação de Deus.
É
o caminho que terá o seu fim na Paixão Morte e Ressurreição do Mestre.
Portanto, trata-se do caminho no qual se vai irromper a salvação definitiva.
Como discípulos, somos exortados a seguir este caminho, para nos identificarmos
plenamente com Jesus.
Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a rapadura é mole, mas não é mole não!
No evangelho de hoje, Jesus indica as disposições necessárias para corresponder plenamente: renunciar às comodidades da vida; depor toda preocupação temporal; desapegar o coração de todo afeto terreno. Só assim poderemos estar disponíveis para o anúncio do reino de Deus.
Enquanto na passagem paralela a esta, em Mateus 8,18-22, são duas pessoas que se dispõem a seguir Jesus, aqui, em Lucas, são três. A primeira e a terceira tomam a iniciativa de pedi-lo, enquanto a segunda é convidada por Jesus.
Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos – algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.
Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais (Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas durante as viagens missionárias (cf. 1 Cor 9,5)…
Este caminho é penoso e exigente. Alias como se costuma dizer: a rapadura é mole, mas não é mole não!
No evangelho de hoje, Jesus indica as disposições necessárias para corresponder plenamente: renunciar às comodidades da vida; depor toda preocupação temporal; desapegar o coração de todo afeto terreno. Só assim poderemos estar disponíveis para o anúncio do reino de Deus.
Enquanto na passagem paralela a esta, em Mateus 8,18-22, são duas pessoas que se dispõem a seguir Jesus, aqui, em Lucas, são três. A primeira e a terceira tomam a iniciativa de pedi-lo, enquanto a segunda é convidada por Jesus.
Lucas apresenta – através do diálogo entre Jesus e três candidatos a discípulos – algumas das condições para percorrer, com Jesus, esse caminho que leva a Jerusalém, isto é, que leva ao acontecer pleno da salvação.
O primeiro diálogo sugere que o discípulo deve despojar-se totalmente das preocupações materiais: para o discípulo, o Reino tem de ser infinitamente mais importante do que as comodidades e o bem-estar material: As raposas têm as suas covas, e os pássaros, os seus ninhos. Mas o Filho do Homem não tem onde descansar.
O segundo diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se desses deveres e obrigações que, apesar da sua relativa importância, impedem uma resposta imediata e radical ao Reino: Deixe que os mortos sepultem os seus mortos. Mas você vá e anuncie o Reino de Deus.
O terceiro diálogo sugere que o discípulo deve desapegar-se de tudo, para fazer do Reino a sua prioridade fundamental: nada – nem a própria família – deve adiar e demorar o compromisso com o Reino: Quem começa a arar a terra e olha para trás não serve para o Reino de Deus.
Não podemos ver estas exigências como normativas: noutras circunstâncias, Ele mandou cuidar dos pais (Mt 15,3-9); e os discípulos – nomeadamente Pedro – fizeram-se acompanhar das esposas durante as viagens missionárias (cf. 1 Cor 9,5)…
O
que estes ensinamentos pretendem dizer é que o discípulo é convidado a eliminar
da sua vida tudo aquilo que possa ser um obstáculo no seu testemunho quotidiano
do Reino.
Não
importa o quão difícil possa parecer caminhar junto, enfrentar os medos, os
desafios e os incômodos do dia a dia. Se você foi escolhido, ouviu alguém
chamar seu nome e sentiu o calor do olhar adentrando o seu coração, então não
existe outra opção ou escolha: isto aconteceu porque você já está a caminho!
Quando encontramos alguém que completa a nossa vida ou os nossos sonhos, nos sentimos repletos, inteiros e fortalecidos, e assim, desejamos estar junto, ficar junto e viver junto.
Esta passa a ser a única opção, sem chance de troca e sem possibilidade de não estar na medida certa, porque o Amor esconde os defeitos, conserta os estragos, contorna as perdas e cura as dores. Ele transcende o que vemos, sentimos ou imaginamos, por isso, só nos importa segui-lo! Seguir o Amor!
A nós, discípulos de Jesus, é proposto que o sigamos no caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.
Quando encontramos alguém que completa a nossa vida ou os nossos sonhos, nos sentimos repletos, inteiros e fortalecidos, e assim, desejamos estar junto, ficar junto e viver junto.
Esta passa a ser a única opção, sem chance de troca e sem possibilidade de não estar na medida certa, porque o Amor esconde os defeitos, conserta os estragos, contorna as perdas e cura as dores. Ele transcende o que vemos, sentimos ou imaginamos, por isso, só nos importa segui-lo! Seguir o Amor!
A nós, discípulos de Jesus, é proposto que o sigamos no caminho de Jerusalém. Pois é por ele que chegaremos à salvação, à vida plena.
Trata-se
de um caminho que implica a renúncia a nós mesmos, aos nossos interesses, ao
nosso orgulho, e um compromisso com a cruz, com a entrega da vida, com o dom de
nós próprios, com o amor até às últimas conseqüências
2º Reflexão
Apostólica:
Condições,
condições e condições…
Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue ver?
Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé
A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…
Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”.
Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não conseguir amadurecer na fé. (um)
Quantas vezes nos pegamos dizendo: “Senhor serei fiel, atendei meu pedido” ou “vamos rezar para que Deus possa abençoar nosso encontro”? Repare que nessa segunda frase existe uma verdade e um medo. Verdade: Precisamos que Deus a nos ungir, que abençoe o local, a situação, que vá a nossa frente (…); mas revela um medo implícito. Consegue ver?
Se realmente temos fé falaríamos: “esse encontro (reunião, grupo, família) é Dele e por Ele será abençoado, pois foi desde o começo por Ele pensado e suscitado em nosso coração…”. De forma alguma estaríamos mandando em Deus, mas declarando a autoridade Dele sobre a situação, do início, meio e fim. Talvez seja o sentimento (ou a falta dele) de “grau de parentesco” que nos impeça de acreditar. Somos seus filhos e como filhos Ele nos concede a autoridade de expulsar o mal, mas se não creio nisso, não consigo acreditar; não consigo ter fé
A fé é a primeira condição para as coisas acontecerem, mas o tempo é segunda. A fé precisa resistir ao tempo, mas a modernidade tem interferido em nossa vocação de esperar. Aprendemos aos poucos a querer tudo para hoje, mais tardar, amanhã; aprendemos aos poucos a por condições para servir, para ajudar, para se entregar…
Existem pessoas que tem a boa vontade em servir mais ainda carregam seus mortos. Pecados, erros e faltas do passado, que já foram mortos, ainda são carregados. Isso é tão nítido nas pessoas que mesmo conhecendo a Deus ainda são amargas, ranzinzas, briguentas, fofoqueiras e às vezes colocam esses “cadáveres” como condição de continuar o serviço: “Amo a Deus, mas vocês tem que gostar do jeito que eu sou”.
Coisa nenhuma! Ninguém merece receber minhas pedradas por não eu ainda não conseguir amadurecer na fé. (um)
A
vida é um bem comum a todos, o caminho também. Ele é repleto de flores e
pedras, mas o nosso livre arbítrio é que decide o que levaremos por esse
caminho. As flores e as pedras ficam no caminho, pois fazem parte do caminho de
nossa aprendizagem, mas só a levamos conosco se quisermos.
Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
Talvez para exercermos melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.
O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do dia-a-dia e por si só já são difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.
Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores pelo caminho…
Irmãos difíceis carregam sacolas cheias de pedras, de passados, de medos, de preceitos, de paradigmas (…) e todas as vezes que são chamados a seguir uma vida melhor, não conseguem abandonar o peso que acostumou a carregar durante anos, até mesmo décadas. Sacolas ou mochilas cheias de pedras me fazem lembrar que Jesus um dia disse:
Talvez para exercermos melhor nosso ministério de serviço em nossas funções no trabalho, na escola, na família, (…) seja imprescindível que não carreguemos o passado do homem velho nas costas. É preciso dar um basta naqueles que dizem que o passado é nossa cruz e que precisamos carregá-lo.
O passado não é nossa cruz, pois como Cristo, ela (cruz) também nos libertou. A cruz que realmente carregamos são as escolhas e promessas que fazemos além das dificuldades do dia-a-dia e por si só já são difíceis de se cumprir se além do peso da cruz tenhamos que carregar as pedras.
Anunciaremos o reino de Deus em nossa vida e na dos que nos cercam quando: 1) Tomo posse que sou filho e não escravo; 2) Abandono as pedras e mesmo nos tropeços topo ver as flores pelo caminho…
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