15 de agosto - Assunção da Bem aventurada Virgem Maria -
Aniversário da Crisma de São José Marello (1855).
Os sofrimentos são o começo da
união com o Amor Eterno, mas somente a morte pode torná-la perfeita e
indissolúvel. (L 232).São Jose Marello
"Naquele momento, levaram crianças a Jesus,
para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos,
porém, as repreenderam. Jesus disse: "Deixai as crianças, e não as
impeçais de virem a mim; porque a pessoas assim é que pertence o Reino dos
Céus". E depois de impor as mãos sobre elas, ele partiu dali."
Meditação:
Meditação:
Em contrapartida à atitude dos discípulos
que afastam as crianças de junto de Jesus e as impedem de se aproximar dele, Jesus
ordena que as deixem se aproximar para serem abençoadas e rezar por elas.
O Mestre quer assim mostrar sua repugnância pelo preconceito que fazia seus seguidores desprezarem as crianças e suas mães que as apresentavam para que lhes impusessem as mãos.
O Mestre quer assim mostrar sua repugnância pelo preconceito que fazia seus seguidores desprezarem as crianças e suas mães que as apresentavam para que lhes impusessem as mãos.
Hoje, em nome de Deus, também segregamos as
pessoas, separamo-las pela religião, raça, classe social, ou por serem mulheres
e crianças que, a nosso ver, não podem participar do Reino de Deus.
Jesus age de modo diferente. Revoga os
costumes preconceituosos dos fariseus e saduceus, escribas e sacerdotes,
derrubando fronteiras, aproximando-se de todos.
Valoriza as pessoas, imagens de Deus,
iguais em dignidade e como tais tratadas da mesma maneira. Será que hoje
procedemos como nosso Mestre, Caminho, Verdade e Vida?
Na nova ordem do Reino dos céus estão integradas as pessoas simples, confiantes no Pai, fraternas, comunicativas, acolhedoras e solidárias, em busca do novo, de um futuro promissor de um mundo melhor.
Na nova ordem do Reino dos céus estão integradas as pessoas simples, confiantes no Pai, fraternas, comunicativas, acolhedoras e solidárias, em busca do novo, de um futuro promissor de um mundo melhor.
Aqui a criança serve de exemplo não pela
inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretenções
sociais: é simples, não tem poder nem ambições.
Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino.
Mais uma vez Jesus nos mostra a criança como pertencentes ao reino dos céus. Quem poderá ser como uma criança? O que faz com que uma criança viva o reino dos céus aqui?
A dependência, a naturalidade, a confiança, a entrega nas mãos dos pais, o coração transparente, a alegria, o suplicar, o pedir, o querer estar perto dos seus, o carinho, a inocência, a falta de maledicência, tudo isto faz a diferença entre a criança e o homem velho.
O Senhor nos quer com um coração de criança, renovado, que não julga, que espera, que confia, que ora e suplica. Isto é ser criança! Isto é viver o reino dos céus, aqui!
O mundo chama de tolos os que assim vivem, porém o que é tolice para o mundo é sabedoria para Deus.
Você quer ser como uma criança nas mãos do Pai? Você confia plenamente que Deus é Pai e que olhar por você a cada momento? Você é uma pessoa inocente? Crédula?
Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino.
Mais uma vez Jesus nos mostra a criança como pertencentes ao reino dos céus. Quem poderá ser como uma criança? O que faz com que uma criança viva o reino dos céus aqui?
A dependência, a naturalidade, a confiança, a entrega nas mãos dos pais, o coração transparente, a alegria, o suplicar, o pedir, o querer estar perto dos seus, o carinho, a inocência, a falta de maledicência, tudo isto faz a diferença entre a criança e o homem velho.
O Senhor nos quer com um coração de criança, renovado, que não julga, que espera, que confia, que ora e suplica. Isto é ser criança! Isto é viver o reino dos céus, aqui!
O mundo chama de tolos os que assim vivem, porém o que é tolice para o mundo é sabedoria para Deus.
Você quer ser como uma criança nas mãos do Pai? Você confia plenamente que Deus é Pai e que olhar por você a cada momento? Você é uma pessoa inocente? Crédula?
Reflexão Apostólica:
Em muito poucos casos os discípulos de
Jesus colocam obstáculos para se chegar a ele. Neste caso particular das
crianças, os discípulos representam um obstáculo maior porque reproduzem
mecanicamente os preconceitos de sua própria cultura que via nas crianças seres
carentes de juízo, de orientação e de entendimento, por isso não lhe era
permitido o ingresso no âmbito adulto e muito menos no espaço de formação que
Jesus oferecida a seus seguidores.As famílias buscavam que as crianças conhecessem Jesus para que ele as abençoasse e orasse por elas. A bênção solene era feita impondo as mãos sobre a cabeça e a oração invocava a proteção divina. Estas práticas refletiam a crença popular que considerava importante a busca da companhia, o ensinamento e a bênção de pessoas santas, representadas por profetas, mestres e curadores.
Jesus não rejeita essas expressões da religião popular, antes descobre nelas valores fundamentais de uma autentica experiência religiosa, como a confiança, a sinceridade e a simplicidade.
E nós, quantas vezes fomos, como os
discípulos do evangelho de hoje, obstáculo para que outros tivessem a
oportunidade de se encontrar com o Senhor.
Ser discípulo não é fácil tarefa; antes é
um compromisso severo de negação de muitas de nossas tendências, para seguir
aquele que é o caminho, a verdade e a vida. Permitimos – a partir de um testemunho de vida coerente, em que não haja a mentira, a injustiça, o ódio e o orgulho –, o encontro dos outros, como também nosso, com Jesus Cristo em nosso viver diário?
Propósito:
Pai, seja a simplicidade e a pureza de coração das
crianças um exemplo no qual devo inspirar-me para ser fiel a ti._,_.___
.
2º
Meditação:
Associado ao tema da
família, anteriormente apresentado, Mateus introduz o tema da criança. Nas
crianças encontramos uma das formas de exclusão. Elas integram o universo
social dos fracos e excluídos, formado pelos impuros, pecadores, pobres e gentios.
Os discípulos repreendem
as crianças e aqueles que as levam a Jesus. Da mesma maneira eram repreendidos
os dois cegos que clamavam a Jesus, na saída de Jericó (Mt 20,31).
O evangelho é muito breve.
Só três versículos. Descreve como Jesus acolhe as crianças. O tema da criança
também esteve em evidência como contraste às aspirações de poder dos
discípulos.
Levaram a Jesus algumas crianças, para que ele lhes impusesse as mãos e rezasse por elas. Os discípulos ficaram incomodados e repreenderam as mães. Por que?
Levaram a Jesus algumas crianças, para que ele lhes impusesse as mãos e rezasse por elas. Os discípulos ficaram incomodados e repreenderam as mães. Por que?
Provavelmente, de acordo
com as normas severa das leis da impureza, as crianças pequenas na situação em
que viviam eram consideradas impuras.
Se elas tocavam Jesus,
Jesus ficaria impuro. Por isso, era importante evitar que chegassem perto e o
tocassem. Porque isto já tinha acontecido uma vez, quando um leproso tocou
Jesus. Jesus ficou impuro e não pode mais entrar na cidade. Tiveram que ficar
nos lugares desertos (Mc 1,4-45).
Jesus reage e diz aos
discípulos: Deixei as crianças e não as
proibais de virem a mim, porque delas é o Reino dos Céus”.
Jesus não se incomoda em
passar por cima das normas que impedem a fraternidade e a acolhida a ser
oferecida aos pequenos.
A nova experiência de Deus
Pai marcou a vida de Jesus e lhe dá novos olhos para perceber e avaliar a
relação entre as pessoas.
Jesus fica ao lado dos
pequenos, dos excluídos e assuma sua defesa. Impressiona quando se reúne tudo o
que a Bíblia fala sobre as atitudes de Jesus em defesa da vida das crianças e
dos pequenos:
a) Agradecer pelo Reino
presente nos pequenos. A alegria de Jesus é grande, quando vê que as crianças,
os pequenos, entendem as coisas do Reino que ele anunciava às pessoas. “Pai, eu te agradeço!” (Mt 11,25-26) Jesus
reconhece que os pequenos entendem mais dos doutores as coisas do
Reino!
b) Defender o direito de
gritar. Quando Jesus, entrando no Templo, derruba as mesas dos que trocavam
moedas, foram as crianças a gritar: Hosana ao Filho de Davi!” (Mt 21,15). Criticadas pelos
chefes dos sacerdotes e dos escribas, Jesus s defende e por isso
cita as Escrituras (Mt 21,16).
c) Identificar-se com os
pequenos. Jesus abraça os pequenos e se identifica com eles. Quem acolhe um
pequeno, acolhe Jesus (Mc 9, 37). “E toda vez que fizestes estas coisas a um destes
meus irmãos menores, foi a mim que o fizestes” (Mt 25,40).
d) Acolher e não se
escandalizar. Uma das palavras mais duras de Jesus é contra aqueles que são
causa de escândalo para os pequenos, isto é, que são o motivo pelo qual os
pequenos não acreditam mais em Deus. Por isto, melhor seria para eles que
amarrassem ao colo uma pedra de moinho e serem lançadas no abismo do mar (Lc
17,1-2; Mt 18,5-7). Jesus condena o sistema, seja político seja religioso, que
é motivo pelo qual os pequenos, as pessoas humildes, perde sua fé em Deus.
e) Torna-se criança. Jesus
pede a seus discípulos para se tornarem como crianças e aceitar o Reino como
crianças. Sem isso não é possível entrar no Reino (Lc 9,46-48). Indica que as
crianças são professores dos adultos. Isto não era normal, Estamos acostumados
ao contrário.
f) Acolher e tocar (o
evangelho de hoje). Mães com filhos que chegam perto de Jesus para pedir a
bênção. Os apóstolos reagem e as afastam. Jesus corrige os adultos e recebe as
mães com suas crianças. Toca as crianças e as abraça. Deixai que os pequenos venham a mim, não
os impeçais! (Mc 10,13-16; Mt 19,13-15).
Pelas normas da época, seja as mães como seus filhos menores, viviam,
praticamente, num estado de impuridade legal. Jesus não se deixa influencias
por isso.
g) Acolher e curar. Muitas
são as crianças e os jovens que ele acolhe, cura e ressuscita: a filha de
Jairo, de 12 anos (Mc 5,41-42), a filha da mulher Cananéia (Mc 7,29-30), o
filho da viúva de Naim (Lc 7,14-15), o menino epilético (Mc 9,25-26), o filho
do Centurião (Lc 7,9-10), o filho do funcionário público (Jo 4,50), a criança
com cinco pães e dois peixes (Jo 6,9).
2º Reflexão
Apostólica:
No Evangelho de hoje dois pontos me chamam atenção. O primeiro é o fato das
crianças se sentirem atraídas por Jesus a ponto de provocar um tumulto que os
próprios discípulos acharam necessário intervir, para depois serem repreendidos
pelo Mestre.
Este é um ponto que eu considero interessante porque se prestarmos atenção,
veremos que são pouquíssimas as pessoas que têm esse “magnetismo” com as crianças.
As características em comum nessas pessoas são: a doçura, a simplicidade, o
sorriso constante, a paciência, a alegria, a jovialidade, a espontaneidade…
Em todos os lugares por onde Jesus passava, multidões vinham ouvi-lo, e as
crianças vinham espontaneamente para que Ele impusesse suas mãos e orasse por
elas. Jesus se deleitava com
isso.
Nos quadros que tentam retratar essa cena, Jesus sempre está sentado, com
um olhar sereno, com cada mão sobre a cabeça de uma criança super-comportada, e
mais umas 3 crianças esperando pacientemente a sua vez.
Se eu fosse pintar um quadro da forma como imagino que aconteceu, seria com
dezenas de crianças correndo, pulando, gritando, brincando e fazendo a maior
festa em torno de Jesus, que se divertia com elas, enquanto alguns discípulos
tentavam, em vão, controlar a bagunça…
Jesus sempre ensinou pelo exemplo e pelas palavras. Se Ele dizia que para
entrar no Reino dos Céus, deveríamos ser como crianças, então Ele próprio se
fazia criança, principalmente quando estava entre crianças.
O segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças, a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas?
O segundo aspecto que me fez refletir foi um questionamento para tentar entender melhor a psicologia de Jesus: Por que Ele deu tanta importância às crianças, a ponto de dizer que o Reino de Deus é delas, e para quem se faz como elas?
O que Jesus via nas crianças, para chegar a dizer isso? Já ouvimos muitos
dizerem que a criança é espontânea; que pode ficar com raiva, mas no minuto
seguinte já faz as pazes e esquece; que não vê malícia em nada; dentre tantas
outras características. Qual a experiência de Jesus com as crianças? O que
Jesus realmente queria transmitir aos discípulos?
Quando será que nós adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus? Isso acontece de várias maneiras.
Quando será que nós adultos, pais, irmãos, professores, impedimos as crianças de irem até Jesus? Isso acontece de várias maneiras.
Começando da nossa casa, nós, os pais, irmãos e padrinhos das crianças, as
impedimos de irem até Jesus, quando não as levamos à missa, quando não as
matriculamos na catequese, quando não lhes damos bons exemplos de cristãos etc.
Já sei o que você está querendo dizer. Eu mandei meu filho para a missa,
sim. Matriculei minha filha na catequese, e até ensinei os dois a rezar antes
de dormir. Ótimo! Mas você deu o exemplo indo à missa também, rezando na
presença deles, os levou para o catecismo?
É como diz o velho ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom exemplo dos pais vale por mil palavras.
É como diz o velho ditado. Palavras sem exemplos, são tiros sem balas. Para a criança, um bom exemplo dos pais vale por mil palavras.
Se seu filho nunca viu você rezando, a fé dele está condenada. Seu filho,
sua filha, são seus imitadores. Eles querem, exigem que as vossas palavras
sejam seguidas de exemplos.
Se você diz para seu filho que ele tem de ser honesto e logo em seguida
pega o telefone e fica combinando com o seu amigo como dar um desfalque na
empresa, ou como fazer uma pirataria, você acha que o seu filho vai escolher
ser honesto?
E o professor? Quando ele impede as crianças, seus alunos, de irem até
Jesus? Quando na sua indiferença a qualquer religião, ele afirma para a classe.
Deus?
Deus está na mente das pessoas! Ou por outro lado, quando o mestre nunca
semeia uma palavra de fé para seus alunos, ou mesmo quando fala mal da Igreja
ou dos padres.
No Evangelho de hoje, a criança serve de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social.
No Evangelho de hoje, a criança serve de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social.
A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de
si mesmo, pronto para receber o Reino de Jesus.
Propósito: Dar mais atenção para as
"crianças" e conduzí-las ao encontro com Jesus.
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