25 – Trata-se de combater sem trégua o espírito de
relaxamento que tenta intrometer-se em tudo. Ele destrói fatalmente os melhores
projetos e os mais nobres propósitos. Querer sempre, custe o que custar! (L 9).
SÃO JOSE MARELLO
Mateus 23,13-22
"- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês fecham
a porta do Reino do Céu para os outros, mas vocês mesmos não entram, nem deixam
que entrem os que estão querendo entrar.
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior!]
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos.
- Ai de vocês, guias cegos! Pois vocês ensinam assim: "Se alguém jurar pelo Templo, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se alguém jurar pelo ouro do Templo, então é obrigado a cumprir o que jurou." Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vocês também ensinam isto: "Se alguém jurar pelo altar, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se jurar pela oferta que está no altar, então é obrigado a cumprir o que jurou." Cegos! Qual é mais importante: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Por isso, quando alguém jura pelo altar, está jurando pelo altar e por todas as ofertas que estão em cima dele. Quando alguém jura pelo Templo, está jurando pelo Templo e por Deus, que mora ali. "
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês exploram as viúvas e roubam os seus bens e, para disfarçarem, fazem longas orações! Por isso o castigo de vocês será pior!]
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês atravessam os mares e viajam por todas as terras a fim de procurar converter uma pessoa para a sua religião. E, quando conseguem, tornam essa pessoa duas vezes mais merecedora do inferno do que vocês mesmos.
- Ai de vocês, guias cegos! Pois vocês ensinam assim: "Se alguém jurar pelo Templo, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se alguém jurar pelo ouro do Templo, então é obrigado a cumprir o que jurou." Tolos e cegos! Qual é mais importante: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? Vocês também ensinam isto: "Se alguém jurar pelo altar, não é obrigado a cumprir o juramento. Mas, se jurar pela oferta que está no altar, então é obrigado a cumprir o que jurou." Cegos! Qual é mais importante: a oferta ou o altar que santifica a oferta? Por isso, quando alguém jura pelo altar, está jurando pelo altar e por todas as ofertas que estão em cima dele. Quando alguém jura pelo Templo, está jurando pelo Templo e por Deus, que mora ali. "
Meditação:
No Evangelho de hoje
lemos as três primeiras das sete maldições, com as quais Jesus deixa bem claro
a sua oposição ao ensino tradicional dos escribas e à crença adulterada dos
fariseus, mais baseado nas tradições dos homens do que na doutrina de Deus.
Os escribas, ou seja,
os intérpretes e catequistas da Lei, e os fariseus, um grupo de observantes
rigorosos e muito ligados ao cumprimento formalista e exterior da mesma, e que
por outro lado são freqüentemente objeto de graves invectivas da parte de Jesus,
não por eles cumprirem a Lei, mas por não lhe entenderem o espírito, e até por
guiarem os outros por esse caminho errado.
É preciso que diante das tentações, comportarmos como homens e mulheres fortes e combatermos com a ajuda do Senhor nos tornamos mais do que vencedores.
É preciso que diante das tentações, comportarmos como homens e mulheres fortes e combatermos com a ajuda do Senhor nos tornamos mais do que vencedores.
Se cairmos no pecado,
não permaneçamos nele, desencorajados e abatidos. Humilhemo-nos, mas sem perder
a coragem; abaixemo-nos, mas sem nos degradarmos; vertamos lágrimas sinceras de
contrição para lavar as nossas imperfeições e as nossas faltas, mas sem
perdermos a confiança na misericórdia de Deus, que será sempre maior que a
nossa ingratidão. Tomemos a resolução de nos corrigirmos, mas sem
presumirmos de nós mesmos, pois só em Deus devemos colocar a nossa força.
Enfim, reconheçamos sinceramente que, se Deus não fosse a nossa couraça e
o nosso escudo, a nossa imprudência nos teria levado a cometer toda a
espécie de pecados.
Não nos espantemos com as nossas fraquezas. Aceitemo-nos tal como somos; corramos das nossas infidelidades para com Deus, mas confiemos n'Ele e nos abandonemos tranquilamente a Ele, como uma criança nos braços da mãe.
Não nos espantemos com as nossas fraquezas. Aceitemo-nos tal como somos; corramos das nossas infidelidades para com Deus, mas confiemos n'Ele e nos abandonemos tranquilamente a Ele, como uma criança nos braços da mãe.
Percorramos todas as
épocas e veremos que, de geração em geração, o Mestre ofereceu a possibilidade
de conversão a todos quantos queriam voltar-se para Ele. Noé pregou a
conversão, e aqueles que o escutaram foram salvos. Jonas anunciou aos Ninivitas
a destruição que os ameaçava; eles arrependeram-se dos seus pecados,
apaziguaram a Deus e apesar de Lhe serem estranhos alcançaram, por suas
súplicas, a salvação.
Por sua vontade onipotente Deus quer que todos aqueles a quem Ele ama participem da conversão. É por isso que devemos obedecer à Sua magnífica e gloriosa vontade.
Por sua vontade onipotente Deus quer que todos aqueles a quem Ele ama participem da conversão. É por isso que devemos obedecer à Sua magnífica e gloriosa vontade.
Imploremos humildemente
a Sua misericórdia e a Sua bondade; confiemo-nos à Sua compaixão abandonando as
preocupações frívolas, a discórdia e a inveja que só conduzem à morte.
Permaneçamos humildes, meus irmãos, rejeitemos todos os sentimentos de orgulho, de jactância, de vaidade e de cólera.
Permaneçamos humildes, meus irmãos, rejeitemos todos os sentimentos de orgulho, de jactância, de vaidade e de cólera.
Agarremo-nos firmemente
aos preceitos e aos mandamentos do Senhor Jesus, tornando-nos dóceis e humildes
diante das Suas palavras. Eis o que diz a Palavra sagrada: Para quem voltarei o
meu olhar, senão para o homem humilde, pacifico que teme as minhas palavras?
Reflexão
Apostólica:
Falar do evangelho de hoje é falar dos falsos
profetas que, como os mestres da Lei e fariseus hipócritas, muitas vezes não
conseguem passar pela porta estreita do Reino dos Céus e mais do que isto,
arrastam consigo aqueles que tinham intenção, ou ao menos a esperança, de
passar por esta porta.
O Reino dos Céus é algo desejado por todos os cristãos, mas só é possível vislumbrá-lo quando agimos com atitudes merecedoras de tamanha recompensa: amor, mansidão e paz.
Ai daqueles que resgatam vidas para Cristo, mas, antes mesmo que estas estejam plenamente enraizadas no verdadeiro amor, as tornam iguais a si nos falsos testemunhos, falsas palavras e falsas atitudes.
Não por desconhecerem as palavras de Deus ou o amor do Cristo, mas por estarem cegos diante dos "ouros e tesouros" da vida.
Desta forma, estas pessoas ao invés de guiarem os amigos para os caminhos de Cristo, os arrastam para os interesses mundanos, disfarçados por uma bela capa e de santidade. De que vale encantar-se pela imagem, entretanto não ser capaz de valorizar o interior das pessoas.
Afinal, o que no fim das contas resta? "Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro?" "Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?" O que fornece mais beleza a imagem exterior é a força e potencialidade que emana do ser, da alma do interior. De que vale valorizar o ouro e perder o Reino dos Céus?
Seja este reino um verdadeiro amigo, uma família amorosa, um trabalho gratificante, um filho saudável... e tudo que possamos imaginar de bom que o dinheiro não pode comprar!
O Reino dos Céus é algo desejado por todos os cristãos, mas só é possível vislumbrá-lo quando agimos com atitudes merecedoras de tamanha recompensa: amor, mansidão e paz.
Ai daqueles que resgatam vidas para Cristo, mas, antes mesmo que estas estejam plenamente enraizadas no verdadeiro amor, as tornam iguais a si nos falsos testemunhos, falsas palavras e falsas atitudes.
Não por desconhecerem as palavras de Deus ou o amor do Cristo, mas por estarem cegos diante dos "ouros e tesouros" da vida.
Desta forma, estas pessoas ao invés de guiarem os amigos para os caminhos de Cristo, os arrastam para os interesses mundanos, disfarçados por uma bela capa e de santidade. De que vale encantar-se pela imagem, entretanto não ser capaz de valorizar o interior das pessoas.
Afinal, o que no fim das contas resta? "Insensatos e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro?" "Cegos! O que vale mais: a oferta, ou o altar que santifica a oferta?" O que fornece mais beleza a imagem exterior é a força e potencialidade que emana do ser, da alma do interior. De que vale valorizar o ouro e perder o Reino dos Céus?
Seja este reino um verdadeiro amigo, uma família amorosa, um trabalho gratificante, um filho saudável... e tudo que possamos imaginar de bom que o dinheiro não pode comprar!
Propósito:
Vou demonstrar pela vida que o amor
de Deus se revela pela coerência e no amor ao
próximo.
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