11 de março - Tu,
ó José, que depois da Bendita Virgem, foste o primeiro a estreitar ao peito
Jesus Redentor, sê o nosso modelo em nosso ministério que, como o teu, é um
ministério de relação íntima com o Verbo Divino. (L 35). Jose Marello
Mateus 20,17-28
Naquele
tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze
discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que
estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos
sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o
entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas
no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
Meditação:
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
Meditação:
Por
que será que a Igreja nos propõe meditar, outra vez, neste mesmo mês de março,
sobre a ânsia de poder dos Doze? Já vimos este texto no dia 2, mas retirado do
evangelho de Marcos, que é o original. Mateus é mais cuidadoso que Marcos e
envolve a mãe de Tiago e João. É ela que propõe o despropósito.
Os
ensinamentos de Jesus geram em seus ouvintes a necessidade de lutar pela
realização do reino de Deus, através de uma dinâmica e atitudes completamente
contrárias às que moviam a ordem social, política, econômica e religiosa do
momento. Jesus diz que o reino de Deus tem como base o amor mutuo, o serviço, a
partilha do poder, enfim, sobre a base de uma sociedade justa, solidária e
igualitária.
Certamente
Jesus tinha consciência de que sua proposta, anunciada com palavra e realizada
através de sinais, iria chocar frontalmente com o projeto de sociedade, com o
conceito de Deus vigente, e com os objetivos da política imperante.
Por
causa disso, ele vai padecer nas mãos dos chefes dos sacerdotes e dos mestres
da lei. Deve-ser enfatizar que é a opção pelo Reino que leva Jesus a prever e a
enfrentar o sofrimento e a morte. Assim fica claro que Jesus não veio para
morrer como fruto de um obscuro plano de Deus, mas deu a vida em conseqüência
de um projeto de vida.
Jesus
anuncia a sua morte como conseqüência de toda a sua vida. Enquanto isso, Tiago
e João sonham com poder e honrarias, suscitando discórdia e competição entre os
outros discípulos. Jesus mostra que a única coisa importante para o discípulo é
seguir o exemplo dele: servir e não ser servido.
Na
nova sociedade que Jesus projeta, a autoridade não é exercício de poder, mas a
qualificação para serviço, que se exprime na entrega de si mesmo para os outros
e o bem comum.
Apesar
do testemunho de Jesus, os discípulos estavam atrelados aos esquemas mundanos,
mostrando-se pouco sensíveis aos ensinamentos do Mestre. O pedido dos filhos de
Zebedeu foi uma prova disto.
Fazendo
ouvido de mercador, quando Jesus revelou seu destino de sofrimento e morte,
estavam preocupados em garantir para si os melhores lugares no Reino a ser
instaurado.
Bem
se vê que estavam longe de sintonizar com o Reino anunciado por Jesus, pois
imaginavam um reino onde os chefes se tornam tiranos, e os grandes se tornam
opressores, por estarem revestidos de autoridade.
No
Reino almejado por Jesus, a grandeza consiste em pôr-se ao serviço do
semelhante, de maneira despretensiosa, e o primeiro lugar será ocupado por quem
se dispusera a assumir a condição de servo. A tirania cede lugar ao serviço, e
a opressão transforma-se em amor eficaz em benefício do próximo.
Bastava
contemplar o modo de proceder do Mestre Jesus que se autodenomina “Filho do
Homem”. Jamais buscara ser servido, como se a sua condição de enviado do Pai
lhe desse este direito; tampouco teve a arrogância de se considerar superior a
quem quer que seja.
Jesus
sempre manteve sua postura de servo, consciente da missão recebida do Pai,
a ponto de entregar a sua própria vida para que toda a humanidade obtivesse
salvação. Dera o exemplo no qual os discípulos deveriam inspirar-se.
O
mundo atual é testemunha da tirania, da corrupção e da opressão gerada pelos
chefes de nações, sistemas totalitários e injustos que se estabeleceram para
dirigir nossos povos.
O
desafio é claro: nós que somos seguidores de Jesus de Nazaré não podemos cair
na tentação perversa do poder para oprimir ou ser superiores aos outros.
O
projeto cristão é de solidariedade e serviço desinteressado, como princípio
ministerial básico que cruze as estruturas sociais e eclesiais e as faça mais
próximas do plano de Deus.
Para
Jesus a autoridade e o primeiro lugar no reino estão intimamente associados à
capacidade de servir: “o maior de vocês deve ser aquele que serve” (Mt 23,11).
Esta
atitude fundamental do discípulo e da discípula configurará o quadro de
carismas e ministérios, com a responsabilidade de atuar no mundo para
transformar as realidades à luz da Palavra de Deus. Daí algumas intuições que
podem contribuir para compreender e assumir a missão da Igreja na ótica do
serviço à organização e libertação de todo o Povo de Deus.
Assim,
nós, somente respondemos fielmente à nossa vocação de servir, quando nos
tornamos mulheres e homens em profunda sintonia e comunhão com o Deus da Vida,
sem esquecer nem deixar à margem, na luta de cada dia, os pobres e excluídos
(At 6,1), que precisam e, por isso, devem ser servidos.
Reflexão Apostólica:
O evangelho de hoje se situa na última subida a Jerusalém, onde
Jesus será preso, condenado e executado por causa da radicalidade de seu
projeto. Muitos de seus seguidores não entendem em que consiste o reino que ele
lhes anunciou, e ainda crêem que consiste numa tomada do poder terreno, com
cargos e nomeações que dão prestígio e geram desigualdade.
Jesus subia para Jerusalém a fim de cumprir a missão para a qual
Ele viera ao mundo. Com Jesus nós também aprendemos a exercer com determinação
a missão que o Pai nos destinou quando nos colocou aqui na terra. Subir para
Jerusalém, portanto, significa perseguir a vontade de Deus. Jesus caminhou para
cumprir a Sua Missão de Salvador dos homens.
Nós caminhamos quando assumimos a Salvação que Jesus veio nos
oferecer dando passos de conversão. Por isso, Ele nos ensina e nos adverte que,
também nós deveremos passar por dificuldades, provações e perseguições, mas, no
terceiro dia, isto é, no tempo certo, nós também ressuscitaremos com Ele. Esse
é o nosso objetivo! Essa é a vontade do Pai para nós, ressuscitar-nos como Ele
ressuscitou Jesus!
E é já nesta vida terrena que nós damos os passos para essa
conquista: “quem quiser tornar-se grande torne-se vosso servidor”; “quem quiser
ser o primeiro seja vosso servo!”
No entanto, por mais que Jesus abrisse os olhos dos seus
discípulos e os preparasse para assumirem a missão assim como Ele mesmo fazia,
eles não O compreendiam. Eles tinham a mentalidade do mundo! Tinham os apelos
do prazer, do possuir do poder! Jesus pacientemente continuava a
ensiná-los. Assim também Ele faz conosco! Ele quer nos ensinar a sermos
grandes como Ele é.
Aos olhos do mundo ser grande é ser o primeiro, ter poder, fama e
glória. No seguimento de Jesus ser grande é saber servir, é ser útil, é viver
com sentido até no sofrimento aproveitando as lições que a vida nos dá.
TUDO
FAZER POR AMOR! Esta é a nossa grandeza e a nossa glória aqui na terra.
De acordo com os conselhos de Jesus você se considera, grande ou
pequeno (a)? Qual é a dificuldade que você encontra em acolher essa
maneira de ser grande? Você tem aprendido e praticado o que Jesus tem lhe
ensinado? O que você tem feito pelo amor de Deus?
Quantas vezes nos aproximamos de Jesus, e, sem discernimento,
pedimos coisas que não tem sentido? Quantas coisas desnecessárias, e que
julgamos ser essencial, pedimos quando oramos? Por isso que, em todo instante,
se faz necessário pedir auxílio ao Espírito Santo, para que Ele nos ensine a
rezar. Até mesmo para orar necessitamos do auxílio e da misericórdia do Pai.
Outro ponto forte desta palavra é o ensinamento de humildade que Jesus vem nos
trazer.
Hoje, infelizmente, o mundo nos ensina que devemos sempre estar à
frente, sermos os melhores, ter o melhor emprego, receber o mais alto salário,
enfim, devemos ter, ter e ter.
Em meio a tudo isso, devemos agir de forma contrária. Jesus
nos chama a sermos os menores. não contarmos vantagem do que temos ou de quem
somos, porém, devemos agir de forma humilde, sempre procurando mais servir do
que ser servido, amar mais do que ser amado, perdoar mais do que ser perdoado.
Peçamos que o Senhor nos dê um coração manso e humilde. Que no dia
de hoje passemos a valorizar as coisas do alto e não as coisas terrenas. Nossa
meta é o céu. Fomos feitos para sermos cidadãos do céu e o passaporte para lá é
o Amor e a humildade e por isso, humildemente e dobrados devemos servir aos
nossos irmãos e irmãs. Quem ama, serve. E quem serve se faz pequeno perante os
homens e se torna grande perante o Senhor.
Ponhamos em suas mãos todos os líderes sociais, os governantes, os
animadores eclesiais, para que Deus lhes permita guiar a sociedade e a Igreja
para um mundo fraterno e justo.
Que nosso coração possa se abrir mais e mais para Amar a Deus no
próximo. Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao
vosso!
Propósito: Pai, transforma-me em servidor de meus
semelhantes, fazendo-me sempre pronto a doar minha vida para que o teu amor
chegue até eles.
COMPROMISSO
A maioria das pessoas fracassam não por
causa de falta de vontade, mas por falta de compromisso.
Compromisso significa agir
não apenas quando é conveniente ou confortável, mas sempre quando for
necessário. Compromisso significa estabelecer prioridades e persegui-las
fielmente sem vacilar. Compromisso é mais que palavras, muito mais do que
apenas dizer que você vai fazer. Compromisso é fazer o que tem que ser feito
até a coisa acontecer.
Compromisso está disponível para qualquer pessoa que compreende e aprecia seu valor o suficiente para com ele viver a cada dia e a cada momento. Compromisso não requer habilidade especial, apenas determinação e disciplina em busca de um alvo. Compromisso segue em frente e termina o trabalho que tem de ser terminado mesmo a despeito de críticas e diante de circunstâncias que lutam vigorosamente contra.
Compromisso suporta as dores do momento sem desfalecer. Compromisso desfruta os prazeres da jornada sem perder a visão do alvo. Um compromisso pode ser decidido em um instante mas pode durar por toda uma vida. Com verdadeiro compromisso, o que você pretende, certamente você será.
Compromisso está disponível para qualquer pessoa que compreende e aprecia seu valor o suficiente para com ele viver a cada dia e a cada momento. Compromisso não requer habilidade especial, apenas determinação e disciplina em busca de um alvo. Compromisso segue em frente e termina o trabalho que tem de ser terminado mesmo a despeito de críticas e diante de circunstâncias que lutam vigorosamente contra.
Compromisso suporta as dores do momento sem desfalecer. Compromisso desfruta os prazeres da jornada sem perder a visão do alvo. Um compromisso pode ser decidido em um instante mas pode durar por toda uma vida. Com verdadeiro compromisso, o que você pretende, certamente você será.
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