São Severino
O Ocidente
era invadido por godos, visigodos, vândalos e outros povos. Nesse contexto, no
século V, viveu São Severino.
Na
Áustria, além de acolher a população ameaçada usava o local como ponto
estratégico para pregar entre os bárbaros pagãos. Já no ano seguinte estava em
Melk e no mesmo ano em Ostembur, onde se fixou numa choupana para se entregar
também à penitência.
Possuía
o dom da profecia, avisou diversas comunidades sobre sua destruição,
adivinhando a data perfeitamente. Por exemplo, o caso dos habitantes de
Asturis. O Santo os avisou que seriam mortos pelo imperador Átila, mas não foi
ouvido e ainda foi visto com gozação. Porém ele não falhou, a cidade foi
destruída e todos habitantes assassinados.
Ele
profetizou até o dia de sua morte, 08 de janeiro de 482. No seus últimos
segundos, pronunciou a última frase do último salmo da bíblia “(o 150): “Todo
ser que tem vida, a deve ao Senhor”.
Severino
teria nascido em 410, em Roma, de família nobre e rica. Falava latim com
perfeição, era humilde e caridoso. Além da profecia, tinha também o dom da
cura.
07 janeiro - Violência
constante contra nós mesmos e, a cada hora que passa, gritemos com Santa
Teresa: coragem, uma hora a menos para combater! ( L 11)São
Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo
São Marcos 6,34-44
" Ao sair do barco, Jesus viu
uma grande multidão e encheu-se de compaixão por eles, porque eram como ovelhas
que não têm pastor. E começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. Já estava
ficando tarde, quando os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram:
"Este lugar é deserto e já é tarde. Despede-os, para que possam ir aos
sítios e povoados vizinhos e comprar algo para comer". Mas ele respondeu:
"Vós mesmos, dai-lhes de comer!" Os discípulos perguntaram:
"Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar de comer a
toda essa gente?" Jesus perguntou: "Quantos pães tendes? Ide
ver". Eles foram ver e disseram: "Cinco pães e dois peixes".
Então, Jesus mandou que todos se sentassem, na relva verde, em grupos para a
refeição. Todos se sentaram, em grupos de cem e de cinqüenta. Em seguida, Jesus
tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, pronunciou a
bênção, partiu os pães e ia dando-os aos discípulos, para que os distribuíssem.
Dividiu, também, entre todos, os dois peixes. Todos comeram e ficaram saciados,
e ainda encheram doze cestos de pedaços dos pães e dos peixes. Os que comeram
dos pães foram cinco mil homens."
Meditação:
Olhando a multidão Jesus exprimiu um sentimento de compaixão porque
observava que faltava àquele povo, luz e pão. Jesus olhava para cada uma
daquelas pessoas de um modo profundo e as compreendia de uma forma completa,
corpo, alma e espírito.
Ele sabia que a fome do pão material não era tudo o que lhes incomodava.
A ignorância dos mistérios de Deus também angustiava as suas almas. “Começou,
pois, a ensinar-lhes muitas coisas”.
Somente depois foi que Ele supriu a sua necessidade material. Com
certeza, Jesus falava para aquele povo de tudo que Ele ouvira de Deus Pai e do
Seu Amor por cada um em particular.
Podemos compreender também hoje que há dentro de nós uma fome espiritual
de conhecimento de Deus e das coisas que dizem respeito ao nosso relacionamento
com o Pai.
Mesmo que o povo continuasse atento aos Seus ensinamentos, Ele
preocupou-se em conceder-lhes o pão material.
Aí então, Ele deu mais um ensinamento aos Seus discípulos e a nós hoje,
também quando estivermos sem saber como alimentar a “multidão” ao nosso redor.
Primeiramente Ele nos instrui: “Dai-lhes vós mesmos de comer”. Em
seguida Ele nos investiga e quer saber de nós o que nós já temos consciência de
que possuímos a fim de ajudar a alimentar a multidão.
Por último, Ele nos ensina a nos organizar, a sentarmos, a dialogar, a
trocar idéias e partilhar o que nós temos. Jesus nos instrui a formar grupos, a
trocar experiências, a nos ajudarmos e põe como fundamento para tudo isto, a
compaixão.
Ter compaixão é agir com amor e com misericórdia. Deus ao nos criar
sabia que nós iríamos precisar uns dos outros e, por isso, nos preparou e nos
deu bons sentimentos para que nós os usássemos em favor dos nossos irmãos.
Você tem fome de conhecimento de Deus? Você sabe o que a sua alma
deseja? Você tem consciência dos pães e dos peixes que você possui? Você é uma
pessoa que sabe viver em grupo? Você sabe partilhar o que tem?
Reflexão Apostólica:
Vamos voltar a aquela
citação do catecismo que enfatizamos ontem, pois vamos precisar dela novamente:
“(…)
Uma multidão de
pecadores, de publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas vem
fazer-se batizar por ele. JESUS APARECE, O BATISTA HESITA, MAS JESUS INSISTE“
(CIC §535)
Um discípulo toma a
voz e também HESITA: “(…) Este lugar é deserto, e já é tarde. Despede-os, para
irem aos sítios e aldeias vizinhas a comprar algum alimento”. E nesse caso
também, Jesus INSISTE – “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Por que digo que ele
hesita? Quem fala pelos discípulos nesse episódio da multiplicação dos pães e
peixes é Felipe (Jo5,5-7).
O mesmo Felipe que
foi discípulo de João Batista e que pouco tempo atrás havia dito a Bartolomeu
(Natanael): “(…) Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei e que os
profetas anunciaram: é Jesus de Nazaré, filho de José” (J 1,45-46).
Ele já havia feito a
escolha de seguir Jesus; acreditou e proclamou que Ele era o messias que
deveria e estaria por vir, mas quando se deparou com um problema, questionou a
solução dada pelo Senhor.
Quantas vezes também
agimos assim? Somos fieis, temos fé, mas ao depararmos com um problema um pouco
maior que nosso conhecimento ou nossas forças, deixamos de ouvir a solução que
Deus sussurra em nosso coração?
Na verdade, essa
nossa falta de fé ou de auto-superação nos impede (ou poderá nos impedir no
futuro) de ver a epifania do senhor nesse problema, na nossa vida, na nossa
realidade.
Sim, o Senhor vai
insistir novamente, mas crer Nele advém de uma mudança de comportamento, ou
seja, além de ter fé preciso ver o que tenho e poderá ser ‘multiplicado”,
portanto, buscar soluções, alternativas, atitudes…
Partindo disso abro
um parêntese para uma afirmação que fiz ontem: “(…) Se hoje pouco vemos
milagres é por que faltam os que tragam os peixes”. Mas é muito importante
explicar algo – O que é graça e o que é milagre?
O cardeal Saraiva
Martins diz: “(…) A graça é uma ajuda divina que se obtém para o bom êxito
das atividades do homem… Uma assistência particular que Deus concede
intensificando as potencialidades naturais; O milagre, por sua vez,
manifesta-se precisamente como um acontecimento que se distingue do habitual
desenvolvimento da realidade”. (Fonte: Site da Canção Nova)
Esse mesmo cardeal
afirma que “aqui entramos no mistério de Deus. NÓS NÃO CONHECEMOS OS PLANOS
D’ELE NA ESCOLHA DE QUEM SERÁ ATENDIDO. Conceder uma graça ou uma cura é um ato
livre do Senhor. ELE PEDE-NOS TOTAL CONFIANÇA”.
Então a de convir que
faltam ainda aqueles que tragam os peixes; que saiam do campo das palavras e
também tenham ações; que não hesitem, que não temam, que tenham total confiança…;
pois é desses, como a diz a canção, os adoradores, que o Pai precisa. Esta
talvez seja a nova epifania que o Senhor procura
“(…) Eis que é
chegada a hora / Os verdadeiros adoradores Adorarão o Pai em espírito e em
verdade / Esses são os adoradores que o Pai procura. E a força do alto os
revestirá e o fogo que abrasa os avivará. Sinais e prodígios irão demonstrar
Que a glória de Deus sobre o seu povo está Brilhará, brilhará, Brilhará Também
neste lugar”. (Brilhará – Walmir Alencar)
Se acreditarmos e não
hesitarmos sinais e prodígios, curas ou milagres, irão demonstrar que a glória
de Deus sobre o seu povo está.
ONDE ESTÁ O MEDO?
Você não pode ir a uma loja
e comprar medo. Você não pode cavá-lo de um buraco no chão. Ele não pode ser
produzido numa fábrica ou sintetizado num laboratório. Ele não está escondido
no alto de uma montanha ou nas profundezas do oceano. O medo existe apenas na
sua mente. O seu medo é todo seu. Ele não precisa de mais ninguém para existir.
Ele depende apenas de você para que possa continuar sobrevivendo e exercendo a
sua influência.
O seu medo é seu para fazer o que você desejar fazer com ele. Você pode negá-lo, o que seria uma tolice. Você pode sucumbir debaixo do seu domínio, o que seria uma tragédia ainda maior. Você criou o seu medo, portanto, use-o em seu favor. Permita que ele prepare, que lhe avise, que o energize, que o proteja. Mas jamais permita que o paralise.
Você tem medo? Tudo bem. Então, agora retire o melhor que o medo pode lhe oferecer. Ele é seu para ser usado da melhor maneira possível e, ao assim usá-lo, você estará se preparando para viver um novo e salutar estilo de vida.
O seu medo é seu para fazer o que você desejar fazer com ele. Você pode negá-lo, o que seria uma tolice. Você pode sucumbir debaixo do seu domínio, o que seria uma tragédia ainda maior. Você criou o seu medo, portanto, use-o em seu favor. Permita que ele prepare, que lhe avise, que o energize, que o proteja. Mas jamais permita que o paralise.
Você tem medo? Tudo bem. Então, agora retire o melhor que o medo pode lhe oferecer. Ele é seu para ser usado da melhor maneira possível e, ao assim usá-lo, você estará se preparando para viver um novo e salutar estilo de vida.
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