06 – EPIFANIA
DE NOSSO SENHOR.
Reavivemos
(Despertemos)
a nossa fé! Ela é a tocha que nos deve abrir os novos e difíceis caminhos da
virtude. ( L 8) SÃO JOSE MARELLO
Os Reis Magos e a Epifania do Senhor
O “Dia de
Reis” é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo
católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1
-12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o
nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.
O termo
“mago” vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens:
a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada
para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus.
Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas
enganosas artes mágicas e misteriosas.
Esses
soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo
entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela,
reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para
orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.
Foram eles
que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no
palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando “pelo Messias, o
recém-nascido rei dos judeus”. Nesta época aquele tirano reprimia a população
pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua
busca e encontraram o Menino Deus.
A Bíblia diz
que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já
tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a
gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o
Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a
realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência
humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato
com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.
A tradição
dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os
reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram
sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente,
depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram
transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a
belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.
No século
XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma
inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: “O primeiro, diz, foi
Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos… O segundo
tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro… O terceiro, preto e
totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. “A Palavra de Cristo”, IX, p.
195)”.
Deus revelou
seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram
isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão
desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A
revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus
feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de
todos nós.
Mateus 4,12-17.23-25
Quando Jesus soube que João tinha sido preso, foi para a região da Galiléia. Não ficou em Nazaré, mas foi morar na cidade de Cafarnaum, na beira do lago da Galiléia, nas regiões de Zebulom e Naftali. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:
"Terra de Zebulom e terra de Naftali,
na direção do mar, do outro lado do rio Jordão, Galiléia, onde moram os pagãos!
O povo que vive na escuridão verá uma forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem na região escura da morte!"
Daíem diante
Jesus começou a anunciar a sua mensagem. Ele dizia:
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo. As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e ele curava todos. Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galiléia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do rio Jordão.
Meditação:
Quando Jesus soube que João tinha sido preso, foi para a região da Galiléia. Não ficou em Nazaré, mas foi morar na cidade de Cafarnaum, na beira do lago da Galiléia, nas regiões de Zebulom e Naftali. Isso aconteceu para se cumprir o que o profeta Isaías tinha dito:
"Terra de Zebulom e terra de Naftali,
na direção do mar, do outro lado do rio Jordão, Galiléia, onde moram os pagãos!
O povo que vive na escuridão verá uma forte luz!
E a luz brilhará sobre os que vivem na região escura da morte!"
Daí
- Arrependam-se dos seus pecados porque o Reino do Céu está perto!
Jesus andou por toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, anunciando a boa notícia do Reino e curando as enfermidades e as doenças graves do povo. As notícias a respeito dele se espalharam por toda a região da Síria. Por isso o povo levava a Jesus pessoas que sofriam de várias doenças e de todos os tipos de males, isto é, epiléticos, paralíticos e pessoas dominadas por demônios; e ele curava todos. Grandes multidões o seguiam; eram gente da Galiléia, das Dez Cidades, de Jerusalém, da Judéia e das regiões que ficam no lado leste do rio Jordão.
Meditação:
No evangelho, Mateus nos diz que Jesus se
estabeleceu em Cafarnaum, cidade localizada às margens do lago de Genesaré na
região da Galiléia. O nome desta cidade significa “vila de Naum”, ou
“consolação”, e é freqüentemente mencionada nos evangelhos.
Lá o Senhor escolheu seus primeiros discípulos:
Pedro, André, Tiago, João, e também Mateus ou Levi. Lá curou o servo do
centurião, a sogra de Pedro, um paralítico, um endemoninhado, e a hemorroísa.
Foi lá também que trouxe novamente à vida, a filha
de Jairo e onde pronunciou numerosos discursos. Cafarnaum era um importante
centro comercial com uma população mista de judeus e pagãos, passagem
obrigatória de caravanas e, portanto,
tornava-se um lugar ideal para espalhar novas
idéias.
Na escolha de Jesus de ficar em Cafarnaum, Mateus
vê o cumprimento de uma profecia de Isaías (8,23) e a confirmação de que Jesus
é o Messias esperado pelo povo. Além disso, os prodígios realizados por Jesus,
como as curas milagrosas, são para Mateus o sinal da chegada do Messias.
Sem dúvida, todo aquele povo que acorria de
diferentes regiões para ver Jesus fazia-o com uma grande fé nele, obtendo a
cura de seus males.
Jesus inicia a sua missão fazendo um apelo e
convite ao mesmo tempo à conversão passando pelas ruas dos nossos bairros, as
nossas cidades, nos estados, províncias e países. Assim como nas regiões
descritas deste evangelho suas palavras continuam a ressoar não só no mundo,
mas em cada coração humano, pois sua Palavra é verdade eterna: “convertei-vos,
porque o Reino dos Céus está próximo”.
Este convite à conversão constitui a conclusão
vital do anúncio feito pelos apóstolos depois de Pentecostes. Nele, o objeto do
anúncio fica totalmente explícito: já não é genericamente o “reino”, mas sim a
obra mesma de Jesus, integrada no plano divino predito pelos profetas.
Ao anúncio do que teve lugar com o Jesus Cristo
morto, ressuscitado e vivo na glória do Pai, segue-lhe o premente convite à
“conversão”, a que está ligada o perdão dos pecados.
Tudo isto aparece claramente no discurso que Pedro
pronuncia no pórtico de Salomão: “Deus deu cumprimento deste modo ao que tinha
anunciado por boca de todos os profetas: que seu Cristo padeceria.
Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que
vossos pecados sejam apagados” (At 3,18-19). Este perdão dos pecados, no Antigo
Testamento, foi prometido por Deus no contexto da “nova aliança”, que Ele
estabelecerá com seu povo (Jr 31,31-34).
Deus escreverá a lei no coração. Nesta perspectiva,
a conversão é um requisito da aliança definitiva com Deus e ao mesmo tempo uma
atitude permanente daquele que, acolhendo as palavras do anúncio evangélico,
passa a formar parte do reino de Deus em seu dinamismo histórico e
escatológico.
Os destinatário da mensagem de Jesus são todos os
que se abrem à Palavra, para escutá-la com sinceridade, alcançam a paz, a
salvação, a vida. Ele continua a revelar-se para nossa humanidade, quando
fazemos o esforço necessário para nossa conversão.
Após receber o batismo de João, Jesus inicia uma
nova fase em sua vida. Deixa a sua cidade de origem, Nazaré, onde morava sua
família, e vai morar em Cafarnaum, às margens do mar da Galiléia.
Jesus percorre a Galiléia, onde se encontravam
gentios e judeus. O grande número de doentes e enfermos era a expressão das
precárias condições de vida do povo oprimido, com o qual Jesus se relacionava e
comungava.
A ele acorrem, também, as multidões provenientes
das regiões exclusivamente gentílicas, vizinhas da Galiléia. Fica bem em
evidência o caráter universalista do anúncio de Jesus, visando à libertação de
toda opressão e ao favorecimento da vida.
A vinda de Cristo exige uma contínua conversão, um
mudar de caminho.
O Senhor já não quer nascer numa manjedoura, pois
já nasceu historicamente falando. Ele quer é nascer dentro dos nossos
corações.É a partir de cada um de nós que começa o mundo novo.
É a partir do coração novo de cada um de nós que o
mundo poderá ter um novo coração! Deixemos, pois, que Ele aja em nossa vida
para que tenhamos vida e vida em plenitude.
Reflexão Apostólica:
Jesus começou a pregar, para que se cumprisse o que
foi dito pelo profeta Isaías: A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha
ao mar, a terra além do Jordão, a Galileia dos gentio; por toda a parte norte
da Palestina.
Muitos gentios viviam no meio dos judeus da
Galileia e influíam em seus costumes. Os judeus orgulhosos da Judeia
desprezavam aos galileus; por isso, para eles o conceito de um “Messias” da
Galileia não era nada aceitável.
Mas o ministério de Jesus começou na Galileia e em
grande parte se concentrava na Galileia. Em Atos 10,37, nos é dito: Vós sabeis
como tudo isso aconteceu na Judeia, depois de ter começado na Galileia. Em
Lucas 23,5: Mas eles insistiam fortemente: “Ele revoluciona o povo ensinando
por toda a Judéia, a começar da Galileia até aqui”. Em João 7,41: Outros
diziam: “Este é o Cristo”. Mas outros protestavam: “É acaso da Galiléia que há
de vir o Cristo?”. Desde então, começou Jesus a pregar: “Fazei penitência, pois
o Reino dos Céus está próximo” (v. 17).
É este o anúncio que Jesus faz: crer e
arrepender-se, que significam mudar de vida. O arrependimento significa mudança
de mente, de coração, de pensamentos, que resultam numa mudança de vida. Os
judeus não queriam mudar, pois confiavam no fato de ser filhos de Abraão, o
povo escolhido de Deus. Muitos pagãos creram nas palavras de Jesus, no anúncio
que ele fez e que é necessário fazer chegar a todas as nações do mundo.
Jesus cumpria o que diziam as escrituras, por isso, Ele não se acomodava em nenhum lugar e procurava caminhar de acordo com o que os profetas haviam anunciado.
Ele tinha consciência de que o povo viva nas trevas do pecado e da morte e que a Sua missão era a de justamente levar a Luz de Deus para as nações. Assim sendo, Ele não tinha descanso e procurava fazer a vontade do Pai que era a de instalar o Seu reino aqui na terra.
Deste modo, Ele ensinava e pregava o Evangelho curando e libertando os cativos. Conclamava o povo à conversão, dizendo: “convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”.
O reino dos céus é Ele mesmo, que ainda hoje nos atrai e quer nos tirar das trevas da ignorância. A conversão do nosso coração implica em uma mudança de mentalidade e de comportamento e requer como primeiro passo, a cura da nossa mentalidade mundana. O mundo nos oferece uma vida virtual e passageira, por isso nós não temos constância nas nossas realizações.
Jesus, ao contrário, quer nos dar uma vida duradoura e abundante e nos atrai para que nós sejamos, primeiro que tudo, curados (as) das nossas feridas. A Palavra de Deus é a receita para que sejamos sarados (as) das nossas mazelas. Firmados (as) nas Escrituras e curados pelo amor nós poderemos também, como Jesus, levar ao mundo a Luz de Deus até os confins da terra.
Você também vive segundo as Escrituras? O reino de Deus já foi instalado no seu coração? Você tem muitas feridas? Jesus está a sua disposição para curá-lo (a) para que você leve a Sua Luz a todas as nações.
Jesus nos convida a conversão, pela sua Palavra nos liberta de qualquer coisa que possa nos escravizar, nos deixar sem a Luz de Cristo. Basta que nos deixemos guiar por Ele, e pelo Pai.
Jesus cumpria o que diziam as escrituras, por isso, Ele não se acomodava em nenhum lugar e procurava caminhar de acordo com o que os profetas haviam anunciado.
Ele tinha consciência de que o povo viva nas trevas do pecado e da morte e que a Sua missão era a de justamente levar a Luz de Deus para as nações. Assim sendo, Ele não tinha descanso e procurava fazer a vontade do Pai que era a de instalar o Seu reino aqui na terra.
Deste modo, Ele ensinava e pregava o Evangelho curando e libertando os cativos. Conclamava o povo à conversão, dizendo: “convertei-vos, porque o reino dos céus está próximo”.
O reino dos céus é Ele mesmo, que ainda hoje nos atrai e quer nos tirar das trevas da ignorância. A conversão do nosso coração implica em uma mudança de mentalidade e de comportamento e requer como primeiro passo, a cura da nossa mentalidade mundana. O mundo nos oferece uma vida virtual e passageira, por isso nós não temos constância nas nossas realizações.
Jesus, ao contrário, quer nos dar uma vida duradoura e abundante e nos atrai para que nós sejamos, primeiro que tudo, curados (as) das nossas feridas. A Palavra de Deus é a receita para que sejamos sarados (as) das nossas mazelas. Firmados (as) nas Escrituras e curados pelo amor nós poderemos também, como Jesus, levar ao mundo a Luz de Deus até os confins da terra.
Você também vive segundo as Escrituras? O reino de Deus já foi instalado no seu coração? Você tem muitas feridas? Jesus está a sua disposição para curá-lo (a) para que você leve a Sua Luz a todas as nações.
Jesus nos convida a conversão, pela sua Palavra nos liberta de qualquer coisa que possa nos escravizar, nos deixar sem a Luz de Cristo. Basta que nos deixemos guiar por Ele, e pelo Pai.
Além de sermos convidados a conversão, Cristo nos
chama para exercermos o seu ministério, anunciado o Reino de solidariedade,
fraternidade, partilha, união, paz e comunidade. Jesus quer ver todos nós
seguindo o "caminho que nos leva ao Pai, na felicidade da reconciliação e
do amor."
Experimente esse amor, e você com certeza irá se
perguntar por que não fez isso antes. Falta tempo? Não, não é essa a resposta.
Talvez o que falte é coragem para iniciar, o medo, e isso é normal.
A recompensa é maravilhosa, você descobre e vive
uma nova forma de amor, e percebe que você pode participar do projeto de Deus,
e de alguma forma encontrará algo que pode fazer para ajudar a tornar este
mundo melhor. Descobrirá o quanto as pessoas são carentes de um abraço, um
sorriso, de um carinho, gestos simples que realmente podem salvar uma vida. Com
carinho, amor, compreensão, podemos fazer a diferença na vida de alguém.
SEM RESSENTIMENTO
Ressentimento tem a
habilidade de criar uma barreira enorme entre você e o poder incrível da
gratidão. Derrube essa parede e permita que a gratidão preencha o espaço que o
ressentimento tem ocupado. Não tenho dúvida em afirmar que o ressentimento é o
câncer da alma. Suas ramificações danosas anulam a alegria e a exuberância do
viver.
Quando você sentir que o seu coração está sendo invadido pelo ressentimento, faça a si mesmo essa pergunta: “Qual é o benefício que isso está me trazendo quando coloco o meu precioso tempo e energia no ressentimento quando em retorno o que recebo é uma desconexão com as coisas boas da vida?”
Ressentimento não lhe traz nada de bom. Abra o seu coração totalmente a Deus. Permita que o Senhor areje os porões da sua alma com a doçura do perdão àquela pessoa. Ao fazer isso você nunca mais será o mesmo.
Quando você sentir que o seu coração está sendo invadido pelo ressentimento, faça a si mesmo essa pergunta: “Qual é o benefício que isso está me trazendo quando coloco o meu precioso tempo e energia no ressentimento quando em retorno o que recebo é uma desconexão com as coisas boas da vida?”
Ressentimento não lhe traz nada de bom. Abra o seu coração totalmente a Deus. Permita que o Senhor areje os porões da sua alma com a doçura do perdão àquela pessoa. Ao fazer isso você nunca mais será o mesmo.
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