17 dezembro - Humilha-nos muito dever admitir que
sempre recaímos nos mesmos defeitos e que, nas mesmas circunstâncias, não
conseguimos vencer a nós mesmos, mas essa humilhação já nos serve de punição.
(S 202). São Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 1,1-17
"Esta é a lista dos antepassados de
Jesus Cristo, descendente de Davi, que era descendente de Abraão.
Abraão foi pai de Isaque, Isaque foi pai de Jacó, e Jacó foi pai de Judá e dos seus irmãos. Judá foi pai de Peres e de Zera, e a mãe deles foi Tamar. Peres foi pai de Esrom, que foi pai de Arão. Arão foi pai de Aminadabe, que foi pai de Nasom, que foi pai de Salmom. Salmom foi pai de Boaz, e a mãe de Boaz foi Raabe. Boaz foi pai de Obede, e a mãe de Obede foi Rute. Obede foi pai de Jessé, que foi pai do rei Davi.
Davi e a mulher que tinha sido esposa de Urias foram os pais de Salomão. Salomão foi pai de Roboão, que foi pai de Abias, que foi pai de Asa. Asa foi pai de Josafá, que foi pai de Jorão, que foi pai de Uzias. Uzias foi pai de Jotão, que foi pai de Acaz, que foi pai de Ezequias. Ezequias foi pai de Manassés, que foi pai de Amom, que foi pai de Josias. Josias foi pai de Jeconias e dos seus irmãos, no tempo em que os israelitas foram levados como prisioneiros para a Babilônia.
Depois que o povo foi levado para a Babilônia, Jeconias foi pai de Salatiel, que foi pai de Zorobabel. Zorobabel foi pai de Abiúde, que foi pai de Eliaquim, que foi pai de Azor. Azor foi pai de Sadoque, que foi pai de Aquim, que foi pai de Eliúde. Eliúde foi pai de Eleazar, que foi pai de Matã, que foi pai de Jacó. Jacó foi pai de José, marido de Maria, e ela foi a mãe de Jesus, chamado Messias.
Assim, houve quatorze gerações desde Abraão até Davi, e quatorze, desde Davi até que os israelitas foram levados para a Babilônia. Daí até o nascimento do Messias, também houve quatorze gerações."
Abraão foi pai de Isaque, Isaque foi pai de Jacó, e Jacó foi pai de Judá e dos seus irmãos. Judá foi pai de Peres e de Zera, e a mãe deles foi Tamar. Peres foi pai de Esrom, que foi pai de Arão. Arão foi pai de Aminadabe, que foi pai de Nasom, que foi pai de Salmom. Salmom foi pai de Boaz, e a mãe de Boaz foi Raabe. Boaz foi pai de Obede, e a mãe de Obede foi Rute. Obede foi pai de Jessé, que foi pai do rei Davi.
Davi e a mulher que tinha sido esposa de Urias foram os pais de Salomão. Salomão foi pai de Roboão, que foi pai de Abias, que foi pai de Asa. Asa foi pai de Josafá, que foi pai de Jorão, que foi pai de Uzias. Uzias foi pai de Jotão, que foi pai de Acaz, que foi pai de Ezequias. Ezequias foi pai de Manassés, que foi pai de Amom, que foi pai de Josias. Josias foi pai de Jeconias e dos seus irmãos, no tempo em que os israelitas foram levados como prisioneiros para a Babilônia.
Depois que o povo foi levado para a Babilônia, Jeconias foi pai de Salatiel, que foi pai de Zorobabel. Zorobabel foi pai de Abiúde, que foi pai de Eliaquim, que foi pai de Azor. Azor foi pai de Sadoque, que foi pai de Aquim, que foi pai de Eliúde. Eliúde foi pai de Eleazar, que foi pai de Matã, que foi pai de Jacó. Jacó foi pai de José, marido de Maria, e ela foi a mãe de Jesus, chamado Messias.
Assim, houve quatorze gerações desde Abraão até Davi, e quatorze, desde Davi até que os israelitas foram levados para a Babilônia. Daí até o nascimento do Messias, também houve quatorze gerações."
Meditação:
Na antiguidade, as genealogias eram muito
importantes. Ali estava todo o registro da ascendência familiar. Ainda hoje,
entre nós, há gente que conserva com orgulho a sua árvore genealógica.
Para os judeus eram ainda mais
importantes, porque entre eles era indispensável demonstrar a pureza da raça.
Possuir mistura de sangue estrangeira, isto é, ter um não judeu entre os seus
antepassados, significava perder os direitos como membro do povo de Deus.
Por exemplo, se alguém queria ser
sacerdote, devia mostrar que a sua linha genealógica descendia diretamente do
sacerdote Aarão, irmão de Moisés. Se alguém tinha a pretensão de ser rei, devia
provar que pertencia à família do rei David. Quando alguém queria casar, devia
documentar a pureza racial da sua futura esposa pelo menos desde há cinco
gerações.
Sabemos que o próprio Herodes o Grande,
que governava o país no tempo de Jesus, foi sempre desprezado pelo povo, por causa
de ter sangue do povo edomita herdado dos seus antepassados.
Este fato chegou a incomodá-lo tanto,
que em certa ocasião mandou destruir todos os arquivos de Regis oficiais do
país para que ninguém pudesse demonstrar que possuía uma linha de antepassados
mais pura do que a dele.
Mateus, que escreve o seu Evangelho
para os judeus, quer apresentar Jesus como Messias esperado, e por isso pensa
que a melhor forma é começar com uma genealogia. Para isso, elaborou
cuidadosamente uma lista, ordenada, meditada e pensada com todo o pormenor.
Em primeiro lugar, dividiu todos os
antepassados de Jesus em três grupos, segundo três etapas importantes da
história judaica: um primeiro grupo, que vai de Abraão até ao rei David (vv.
2-6); um segundo grupo, do rei David até ao exílio dos israelitas em Babilônia
(vv. 6-11); um terceiro grupo, do exílio até à vinda de Jesus Cristo
(vv.12-16). Nestas três seções de nomes estão representadas, de certa forma, as
três etapas da vida de qualquer pessoa.
Nas listas genealógicas da Bíblia, as
mulheres não costumam aparecer. Por isso, a presença de nomes femininos na de
Jesus é um fato surpreendente e revolucionário. E se indagarmos quem
foram essas mulheres, a sua aparição deixa-nos ainda mais espantados. São elas:
Tamar, uma incestuosa; Raab, uma prostituta; Rute uma excomungada e Betsabé,
uma adúltera.
Para compreender uma pessoa não é
necessário conhecer as suas avós. É verdade que os nossos antepassados têm
influência sobre nós; mas, um punhado de mulheres distanciadas por várias
gerações e afastadas por vários séculos, ajudarão a entender o sentido de uma
vida? Seria exagerado afirmar isso.
Mas não no caso de Jesus. Ele teve umas
avós, quer dizer, umas antepassadas tão especiais, que, ao conhecê-las,
começamos a compreender melhor a sua pessoa, a sua missão e a sua grandeza de
Filho de Deus.
Mateus inicia o seu evangelho de uma
forma realmente estranha: com uma longa lista de nomes, chamada “genealogia”,
dos antepassados de Jesus (Mt 1,1-17).
Confrontar o leitor, logo a abrir, com
uma lista assim tão longa e aborrecida de personagens, parece um recurso pouco
feliz de Mateus. É mesmo possível que nenhum de nós tenha lido alguma vez este
passo do Evangelho, pesado e aparentemente sem grande sentido.
Mas, se o analisarmos, veremos que não
é assim. Porque, no meio desta cadeia de 42 nomes masculinos, a presença de
quatro mulheres, as únicas quatro antepassadas de Jesus que são nomeadas,
projeta uma das mensagens mais emotivas do Novo Testamento.
Reflexão
Apostólica:
Com as genealogias demonstrava-se que
se provinha de personagens importantes e famosos do passado. Aqui, prova-se que
Jesus provém também da miséria humana, do mais baixo e mau de Israel.
Pela genealogia, compreendia-se a
grandeza de uma pessoa, o seu passado ilustre e a sua nobreza. Aqui se vê
também a desonra que arrasta a sua parentela.
Mas há um gesto sutil e delicado em
tudo isto: é uma lembrança intencional e ao mesmo tempo embaraçosa. Com ela,
Mateus quis tornar claro o programa da vida de Jesus. Porque as suas avós
escondem uma realidade simbólica que as transcende.
Nas histórias de quedas e de perdão de
cada uma delas, está retratada toda a humanidade, pecadora e resgatada, indigna
e libertada, abjecta e esperançada. É dessa grande família que o Senhor faz
parte.
O evangelista quis mostrar que Jesus
nunca se envergonhou dos seus parentes, nem de contar os grandes excluídos
entre a sua família. Aceitou-os tal como tinham sido, pois por eles viera ao
mundo. E estreitou-os a todos num abraço eterno, único, sentido, como se nunca
mais quisesse largá-los.
A genealogia de Jesus, em Mateus, não é
uma simples lembrança de família. É o constante convite para uma Igreja onde
todos tenham lugar, e ninguém se sinta excluído.
Uma lição ainda por aprender.
dia 17
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Reflexão:
O ser humano é dotado de força de vontade e inteligência, qualidades muito importantes porque lhes dá a capacidade de discernimento. Para vencer os desafios da vida, é preciso estar sempre atento às novidades. De acordo com o bem-aventurado padre Tiago Alberione, fundador da Família Paulina: “Vocês devem usar os meios mais eficazes e rápidos para fazer o bem”. Sinta a emoção de tentar, acertar, e até mesmo de errar, fazendo algo novo e diferente. |
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Meditação:
A força de vontade é muito importante para enfrentar os desafios da vida moderna. |
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Confirmação:
“Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou. Tenho certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro,nem as potências, nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor!" |
(Rm 8,37-39)
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