03
dezembro - Deus faz sempre o que é melhor para nós. (S
176). São
Jose Marello
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 10,21-24
"Naquele momento Jesus exultou
no Espírito Santo e disse: "Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra,
porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos
pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado.
Tudo
me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai;
ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o
quiser revelar".
Jesus
voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: "Felizes os olhos
que vêem o que vós vedes!
Pois
eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não
puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir"."
1º Meditação:
1º Meditação:
Somente os pequeninos, isto é, os que abrem o coração e não
colocam a razão em primeiro lugar, poderão distinguir os prodígios e milagres
que acontecem quando o reino de Deus se lhes manifesta pela ação do Espírito
Santo.
Jesus louvou o Pai e exultou no Espírito quando os Seus discípulos
“enxergaram” as maravilhas que ocorreram quando eles saíram anunciando o reino.
“Felizes os olhos que vêem o que vós vedes!”
Quando nos dispomos a divulgar o reino dos céus aqui na terra, é
sinal de que ele já está acontecendo na nossa vida e, na medida em que nós nos
abrimos, mais e mais nós vamos experimentando a alegria e a felicidade
interior.
O Pai se dá a conhecer através da revelação do Filho e quanto mais
nós conhecermos a Jesus, mais nós teremos comunhão com Deus Pai e assim
estaremos vivendo a felicidade tão almejada
A alegria é uma característica de todo cristão porque primeiro foi
de Cristo, é dom do Espírito Santo para todo batizado, é o que os primeiros
cristãos possuíam (At 2, 46) e todos nós devemos ter.
Mas, porque Jesus exultou de alegria naquele momento? Porque viu
os planos do Pai se concretizando de uma maneira que é bem característica da
Santíssima Trindade. Jesus reconhece, exulta de alegria vendo a humanidade mais
uma vez participar das grandezas divinas.
Nosso Senhor glorifica seu Pai porque Ele não escolheu os “sábios
e entendidos” para serem os primeiros discípulos do Mestre, mas os pequeninos:
povo sem estudo, sem muito entendimento, que não era capaz de muita coisa.
Jesus, em sua humanidade, deve ter se desanimado um pouco ao olhar
para aqueles 72 discípulos e ver a realidade.
Tinha sido Ele mesmo que os havia escolhido por desígnio do Pai,
mas Ele aconselha-os a rezarem ao Senhor pedindo mais operários para a messe
(Lc 10,2) pois aqueles não pareciam suficientes.
Jesus reconhece que seus discípulos são ovelhinhas perto dos lobos
astutos e inteligentes, mas envia-os acreditando que esses mesmos lobos darão a
eles o sustento do dia de modo que nem precisam levar bolsas (Lc 10,3-7), pois
serão portadores da paz.
Apesar de toda a fé perfeita própria da divindade de Jesus, é
difícil para a sua humanidade entender que essa gente com pouca instrução “dará
conta do recado”.
Os 72 discípulos voltam alegres dizendo que até os demônios se
submeteram a eles pelo nome de Jesus.
É como a profecia de Isaías na qual é prometida a harmonia entre
lobo e cordeiro, pantera e cabrito, touro e leão, vaca e urso, criança e
víbora.
Tudo isso será possível porque sobre o nosso Salvador repousa o
Espírito Santo com todos os seus dons e porque Ele não julga pelas aparências
nem pelo ouvir dizer, mas com retidão e justiça. (Is 11,1-8)
Esta é uma grande lição para todos aqueles que ficam tardando para
dar uma resposta ao Senhor porque se acham incapazes, fracos, pequenos.
Somente os pequeninos, isto é, os que abrem o coração e não
colocam a razão em primeiro lugar, poderão distinguir os prodígios e milagres
que acontecem quando o reino de Deus se lhes manifesta pela ação do Espírito
Santo.
Jesus louvou o Pai e exultou no Espírito quando os seus discípulos
“enxergaram” as maravilhas que ocorreram quando eles saíram anunciando o Reino.
“Felizes os olhos que vêem o que vós vedes!”
Quando nos dispomos a divulgar o Reino dos Céus aqui na terra, é
sinal de que ele já está acontecendo na nossa vida e, na medida em que nós nos
abrimos, mais e mais nós vamos experimentando a alegria e a felicidade
interior.
O Pai se dá a conhecer através da revelação do Filho e quanto mais
nós conhecermos a Jesus, mais nós teremos comunhão com Deus Pai e assim
estaremos vivendo a felicidade tão almejada.
Pensar assim seria ter um olhar puramente humano que não leva em
consideração a misericórdia de Deus e seu poder soberano. Afinal, todas as
coisas foram entregues à Jesus pelo Pai e Ele as dá a quem lhe apraz e quando
lhe aprouver.
O que vale para Ele não são a inteligência e sabedoria humanas,
mas o conhecimento de Deus, e “Ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem
quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho quiser revelar” (Lc 10,22).
Ditosas são as nossas almas quando acreditamos na misericórdia e
bondade do Senhor, mesmo que nossos olhos carnais não o tenham visto.
1º Reflexão Apostólica:
Neste domingo que passou o celebrante, durante
sua homilia falou coisas que insistimos em não ver. Sabe quando a gente se
arrepende de não ter gravado aquelas palavras e voltar a meditá-las mais tarde?
Então, foi assim que me senti. Tão profundas foram as palavras que de certa
forma algumas se encaixam hoje.
O frei dissertava sobre as profecias de fim de mundo que nunca
foram consolidadas e pelas insistentes tentativas de prevê-lo e anunciá-lo.
Dizia ele que as pessoas que vivem a anunciar o fim do mundo na verdade não
vêem ou encontram mais motivos para viver ou sonhar no mundo presente então
passam a querer muito que o mundo acabe.
Por ventura alguém já conheceu um homem (ou mulher) do campo que
vê o fim do mundo? Pessoas simples pensam em coisas simples, vivem simples, se
relacionam com Deus de forma simples, (…)
“(…) Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens
mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos
instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso”.
Outra frase dita por ele que me chamou atenção foi “(…) quando
conhecemos a Deus, Seu amor, caem às escamas dos nossos olhos”.
Conhecer o amor de Deus denota de uma mudança de comportamento
pessoal e individual; a Deus não interessa quem sabe muito ou pouco, quem fez
faculdade ou aquele que nem estudos tem.
Interessa a Deus aquele que se entrega e ainda tem esperança que
nosso mundo mude, se converta, renasça.
Ter pensamentos pesados ou pessimistas sobre a vida nos encarcera,
nos prendem, (…) fecham nossos olhos a grandeza e a beleza construída por Deus
e nos dão a sensação de impotência sobre mudar o hoje pensando no amanhã
.
Todos sabem que um dia tudo isso que conhecemos poderá vir a
terminar, mas por que causar pânico, temor, medo nas pessoas? Por que não
nos empenhar em levar a boa mensagem do evangelho de domingo?
Algo faz lembrar Jonas, o personagem bíblico, que
insatisfeito pela não destruição da cidade de Nínive (Jonas 4), sentou
emburrado embaixo de uma mamoneira.
Essa analogia serve para todos nós quando desistimos do mundo ou
quando passamos a agourá-lo, quando nos fazermos de coitado para chamar atenção
dos outros e hoje de forma especial quando me revisto de vaidades e
prepotência, pensando ser sabedoria, e como Jonas, me emburro quando as coisas
não acontecem como imagino, como acredito, como penso.
Todo cristão tem uma missão, seja ele evangélico ou católico,
procurar a Deus com todo coração, com toda sua alma e com toda a força.
Deixar cair as escamas dos olhos e entender que não se ajunta
folhas secas assoprando o monte.
O vento pode até conduzia algumas, mas a maioria irá para onde de
repente não era para onde queríamos que fosse.
Portanto não é com que temos (ou pelo menos achamos que temos) que
se chega ao céu, mas com que estamos dispostos a dar, nos empenhar, conduzir…
Deus de fato se esconde dos orgulhosos e se revela aos humildes.
Estamos no Advento, peçamos perdão pelas vezes que nos esquecemos
de ter um coração aberto ao amor; por ter nos achado acima de tudo; por ter
mais afastado do que ajuntado; por nosso orgulho ter soprado mais forte
que nossa humildade.
Reflitamos, cada um de nós: “Preciso impregnar o mundo com Cristo,
a começar em mim”!
2º Meditação:
Jesus louvou o Pai e exultou no Espírito quando os Seus
discípulos “enxergaram” as maravilhas que sucediam quando eles saíam anunciando
o reino.
A ação do Espírito Santo em nós faz com que tenhamos uma
compreensão das coisas do alto numa perspectiva espiritual que é completamente
diversa daquela que entendemos com a nossa humanidade.
Só os pequeninos, isto é, os que abrem o coração e não
colocam a razão em primeiro lugar, poderão distinguir os prodígios e milagres
que acontecem quando o reino de Deus se lhes manifesta pela ação do Espírito
Santo.
Quando nos dispomos a propalar o reino dos céus aqui na
terra, é porque ele já está acontecendo na nossa vida e, na medida em que nos
abrimos, mais e mais vamos experimentando a alegria e a felicidade interior.
Assim como exultou no Espírito Santo diante dos Seus
discípulos, Jesus também o faz hoje, porque o Pai nos revela as coisas do Seu
coração.
Só os humildes e pequeninos podem “entender” os mistérios do
céu. Jesus é a própria revelação de Deus e todos os que aceitam Jesus e nele
crêem, são os pequeninos que vêem, ouvem e sentem a felicidade e a paz do
Senhor.
Jesus nos alerta: “Felizes os olhos que vêem o que vós
vedes!” O Pai se dá a conhecer por meio da revelação do Filho e quanto mais
conhecermos a Jesus, mais teremos comunhão com Deus Pai e poderemos viver a
felicidade tão almejada.
Somos felizes porque os nossos olhos vêem mais além das
aparências e podemos, na reflexão da Palavra de Deus, descobrir os Seus
segredos, os Seus planos para nós e para a humanidade, por nosso intermédio.
Somos chamados (as) no tempo atual da nossa vida a ver e
ouvir o que o Senhor tem para nos revelar. Não percamos tempo: o Senhor tem
muito a nos mostrar e também, a nos falar.
Você é pequenino (a) ou sábio (a) e inteligente? Você é uma
pessoa atenta aos mistérios de Deus? Você enxerga as maravilhas de Deus na sua
vida? Quando você medita sobre a Palavra de Deus você se limita ao que está
escrito, ou você percebe nas entrelinhas uma mensagem para a sua vida?
Os discípulos foram declarados felizes por terem visto e
reconhecido o Messias Jesus. Esta felicidade foi ansiada, ao longo da história
de Israel, por "muitos profetas e reis" que nutriam a esperança de
vê-lo. O desejo deles, porém, não foi realizado.
Entretanto, a graça de ver o Messias tem dois pressupostos. O primeiro diz respeito à ação divina como propiciadora desta experiência.
Só pode reconhecer o Messias, Filho de Deus, aquele a quem o Pai o
quiser revelar. A simples iniciativa ou a curiosidade humana são insuficientes.
2º Reflexão Apostólica:
Ainda recordo de uma homilia onde o
celebrante disse: “(…) quando conhecemos a Deus, Seu amor, caem às escamas dos
nossos olhos”. Se observarmos bem o que esse frei diz notaremos que conhecer o
amor de Deus denota uma inevitável mudança de comportamento pessoal e
individual; e para que ela ocorra pouco interessa quem sabe muito ou pouco,
quem fez faculdade ou aquele que nem estudos têm. Mas por que aqueles que sabem
muito são os que mais fogem da mudança?
“(…) Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso”.
Mas por onde começar?
“(…) Ó Pai, Senhor do céu e da terra, eu te agradeço porque tens mostrado às pessoas sem instrução aquilo que escondeste dos sábios e dos instruídos. Sim, ó Pai, tu tiveste prazer em fazer isso”.
Mas por onde começar?
1) EVITEMOS PERPETUAR OS PENSAMENTOS PESSIMISTAS SOBRE A VIDA
Ter pensamentos pesados ou pessimistas sobre
a vida nos encarcera, nos prendem, (…); eles fecham nossos olhos a grandeza e a
beleza construída por Deus e nos dão a sensação de impotência sobre mudar o
hoje pensando no amanhã.
Todos sabem que um dia tudo isso que
conhecemos poderá vir a terminar, mas por que causar pânico, temor, medo nas
pessoas, sabendo que muitas delas não tem nem mais motivos para viver? Por que
não nos empenhar em levar a boa mensagem do evangelho de domingo?
2) ENCONTRAR
MOTIVOS PARA VIVER ESSE DIA…
Algo me fez lembrar Jonas, o personagem
bíblico, que insatisfeito pela não destruição da cidade de Nínive (Jonas 4),
sentou emburrado embaixo de uma mamoneira.
Essa analogia serve para todos nós quando
desistimos do mundo ou quando passamos a agourá-lo, quando nos fazermos de
coitado para chamar atenção dos outros e hoje de forma especial quando me
revisto de vaidades, arrogância e prepotência, pensando eu ser sabedoria, e na
verdade são coisas que evitam que eu cresça como pessoa.
3) BUSCAR A DEUS DE
TODO CORAÇÃO E COM TODA NOSSA FORÇA
Todo cristão tem uma missão, seja ele
evangélico ou católico, de procurar a Deus com todo coração, com toda sua alma
e com toda a força, mas não se ajunta folhas secas assoprando o monte, ou seja,
não será fácil juntar em meio a um vendaval pessoal, em meio a tormentas, por
isso é crucial que tenhamos empenho também em resolver o que nos aflige por
dentro.
4) SER HUMILDE AS
CORREÇÕES E ACEITAR AS MUDANÇAS.
Não sei bem se o que temos nos fará chegar ao
céu, ou seja, o estudo não nos credencia a sermos mais importantes e sim mais
habilidosos em um determinado assunto.
Ter faculdades e conhecimento do mundo de
nada valem se não estivermos dispostos a dar, nos empenhar, conduzir e a sermos
corrigidos…
Também não posso me valer desse evangelho para justificar
parar de estudar, pois o estudo nos oferece mais recursos ao trabalho da messe.
Fugir da capacitação é como insistir em lavrar a terra com um boi enquanto
outros usam tratores.
Estamos no advento, peçamos perdão pelas vezes que me esqueci de ter um coração aberto ao amor; por ter nos achado acima de tudo; por ter mais afastado do que ajuntado; por meu orgulho ter soprado mais forte que minha humildade.
Reflitamos: “Preciso impregnar o mundo com Cristo, a começar em mim!”
Estamos no advento, peçamos perdão pelas vezes que me esqueci de ter um coração aberto ao amor; por ter nos achado acima de tudo; por ter mais afastado do que ajuntado; por meu orgulho ter soprado mais forte que minha humildade.
Reflitamos: “Preciso impregnar o mundo com Cristo, a começar em mim!”
Propósito:
Obrigado,
Pai, por nos conceder a oportunidade de Te conhecer mais profundamente.
Obrigado, Jesus, por nos apresentar o Pai, e nos aceitar como irmãos teus, a
medida que agimos como Tu nos ensinastes. Obrigado, Espírito Santo, por nos
santificar, dando-nos coragem para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, e
dando-nos paciência para esperar o momento de Deus para aquilo que não podemos
mudar. E que na hora certa nos fazes ouvir as palavras do Mestre: Felizes são
as pessoas que podem ver o que vocês estão vendo! Jesus, Caminho, Verdade e
Vida, Aquele que nos revela o Pai, dá-me um coração puro para acolhê-lo e
reconhecê-lo nos momentos diversos de minha vida com a ajuda de Tua Graça.
O VALOR DE UM ERRO
As coisas mais lindas neste mundo não
podem ser vistas ou tocadas, mas podem ser sentidas no coração.
Os erros que cometemos são nesta vida nossos grandes mestres. O
sucesso acontece àqueles que estão dispostos a assumir riscos, mesmo quando
cometem certos erros, na tentativa de atingir seus alvos. E o sucesso sobrevém
justamente àqueles que têm a habilidade de aprender com os próprios erros.
Contudo, para aprender com os próprios erros é necessário estar disposto a
pagar o preço!
Quando você busca outras pessoas para pagarem por seus erros, você se priva de uma excelente oportunidade de aprendizado e crescimento. Quando algo sai errado é muito fácil culpar alguém. Mas qual o real benefício de tal atitude? A pessoa que melhor aprende com seus erros é aquela que está disposta a pagar o preço dos mesmos.
Ao cometer um erro, a última coisa que você deve fazer é correr dele. Pelo contrário, assuma-o. Se um erro foi cometido, retire dele o melhor. Pague seu preço; aprenda a lição e cresça de uma maneira mais saudável e muito mais forte.
Quando você busca outras pessoas para pagarem por seus erros, você se priva de uma excelente oportunidade de aprendizado e crescimento. Quando algo sai errado é muito fácil culpar alguém. Mas qual o real benefício de tal atitude? A pessoa que melhor aprende com seus erros é aquela que está disposta a pagar o preço dos mesmos.
Ao cometer um erro, a última coisa que você deve fazer é correr dele. Pelo contrário, assuma-o. Se um erro foi cometido, retire dele o melhor. Pague seu preço; aprenda a lição e cresça de uma maneira mais saudável e muito mais forte.
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