21 abril - Reforçar o vínculo da união entre
os bons, à medida que se vai afrouxando entre os maus, é uma compensação que se
tornou necessária pelos acontecimentos. (L 64). São Jose Marello
"Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. Foi assim que aconteceu:
Estavam juntos Simão Pedro e Tomé, chamado "o Gêmeo"; Natanael, que era de Caná da Galiléia; os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos. Simão Pedro disse aos outros: - Eu vou pescar.
- Nós também vamos pescar com você! - disseram eles. Então foram todos e subiram no barco, mas naquela noite não pescaram nada. De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou:
- Moços, vocês pescaram alguma coisa?
- Nada! - responderam eles.
- Joguem a rede do lado direito do barco, que vocês acharão peixe! - disse Jesus. Eles jogaram a rede e logo depois já não conseguiam puxá-la para dentro do barco, por causa da grande quantidade de peixes que havia nela. Aí o discípulo que Jesus amava disse a Pedro:- É o Senhor Jesus! Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água. Os outros discípulos foram no barco, puxando a rede com os peixes, pois estavam somente a uns cem metros da praia. Quando saíram do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas. E também havia pão. Então Jesus disse: - Tragam alguns desses peixes que vocês acabaram de pescar.
Aí Simão Pedro subiu no barco e arrastou a rede para a terra. Ela estava cheia, com cento e cinqüenta e três peixes grandes, e mesmo assim não se rebentou. Jesus disse: - Venham comer! Nenhum deles tinha coragem de perguntar quem ele era, pois sabiam que era o Senhor. Então Jesus veio, pegou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com os peixes. Foi esta a terceira vez que Jesus, depois de ter sido ressuscitado, apareceu aos seus discípulos."
Meditação:
O
próprio ressuscitado se põe a servir os irmãos. Também a comunidade que serve,
fiel à Palavra e ao exemplo de Jesus e em Comunhão Eucarística com Ele, se
torna fonte de amor e vida para o mundo.
Jesus ressuscitado aparece num certo dia a seus discípulos, que não o identificam apesar de Ele lhes falar. Quando lhes manda lançar as redes e apanham uma grande quantidade de peixes, somente Pedro o reconhece.
A aparição de Jesus faz que a fé de seus discípulos renasça, recuperem o tempo perdido e comecem a pensar como se organizarão de novo em função da antiga grande utopia.
O encontro com o Ressuscitado não pode ficar guardado como uma simples lembrança; a transcendência daquele momento leva os protagonistas a uma aposta definitiva de suas vidas.
O ofício da pesca cobrará novo valor ao serem agora pescadores de homens, e a missão será muito maior que somente ficarem lutando pela sobrevivência.
A presença e atividade de Jesus é necessária para que a missão da comunidade seja fecunda. Jesus está presente, não como patrão que manda, mas como amigo que colabora com os seus e se coloca a seu serviço para dar fecundidade a seu esforço. “Joguem a rede à direita e aí encontrarão a pesca”. Tão pronto como fala, a comunidade o reconhece.
Ela necessita dessa presença para que se sinta iluminada e acompanhada. O fruto da missão depende da docilidade da palavra de Jesus. Ele nos pede a decisão de segui-lo até dar a vida, e nos orienta no campo de nosso trabalho. A missão cristã, em união com Jesus, termina na comunidade do grupo com ele na fração do pão.
Nela oferece o seu alimento, que é sua pessoa, e a ele se agrega a contribuição dos discípulos. Na comunhão de vida e missão se verifica a união da comunidade com Jesus. Confiamos nossa vida e trabalho missionário à palavra eficaz de Jesus à fração do pão?
O Capítulo 21 do evangelho de são João parece um apêndice que se foi acrescentado mais tarde ao evangelho já terminado. Nele, se ilustra a retomada da missão na Galiléia, conforme o anúncio do anjo e do próprio Jesus (Mc 16,7; Mt 28,7.10).
Jesus ressuscitado aparece num certo dia a seus discípulos, que não o identificam apesar de Ele lhes falar. Quando lhes manda lançar as redes e apanham uma grande quantidade de peixes, somente Pedro o reconhece.
A aparição de Jesus faz que a fé de seus discípulos renasça, recuperem o tempo perdido e comecem a pensar como se organizarão de novo em função da antiga grande utopia.
O encontro com o Ressuscitado não pode ficar guardado como uma simples lembrança; a transcendência daquele momento leva os protagonistas a uma aposta definitiva de suas vidas.
O ofício da pesca cobrará novo valor ao serem agora pescadores de homens, e a missão será muito maior que somente ficarem lutando pela sobrevivência.
A presença e atividade de Jesus é necessária para que a missão da comunidade seja fecunda. Jesus está presente, não como patrão que manda, mas como amigo que colabora com os seus e se coloca a seu serviço para dar fecundidade a seu esforço. “Joguem a rede à direita e aí encontrarão a pesca”. Tão pronto como fala, a comunidade o reconhece.
Ela necessita dessa presença para que se sinta iluminada e acompanhada. O fruto da missão depende da docilidade da palavra de Jesus. Ele nos pede a decisão de segui-lo até dar a vida, e nos orienta no campo de nosso trabalho. A missão cristã, em união com Jesus, termina na comunidade do grupo com ele na fração do pão.
Nela oferece o seu alimento, que é sua pessoa, e a ele se agrega a contribuição dos discípulos. Na comunhão de vida e missão se verifica a união da comunidade com Jesus. Confiamos nossa vida e trabalho missionário à palavra eficaz de Jesus à fração do pão?
O Capítulo 21 do evangelho de são João parece um apêndice que se foi acrescentado mais tarde ao evangelho já terminado. Nele, se ilustra a retomada da missão na Galiléia, conforme o anúncio do anjo e do próprio Jesus (Mc 16,7; Mt 28,7.10).
Os
discípulos voltam a pescar. Jesus ressuscitado se faz presente entre eles, como
lhes dissera na última ceia (Jo 14,18; 16,16). Esta presença de Jesus é o
alimento e o arrebatamento para a perseverança e o sucesso da missão.
A
conclusão do capítulo anterior (Jo 20,30-31) deixa entender que se trata de um
acréscimo. Em todo caso, acréscimo ou não, é Palavra de Deus que nos apresente
a bonita mensagem da ressurreição neste quinto dia da semana da Páscoa.
O texto bíblico que meditamos hoje expressa a importância que tem a presença de Jesus ressuscitado no meio da comunidade. Ele é quem da o verdadeiro rumo e sentido a toda a ação da Igreja nascente.
João, através da pesca milagrosa, simboliza a missão da Igreja, evocando assim a promessa dada por Jesus aos discípulos, de fazê-los “pescadores de homens”.
Como vemos, o relato está carregado de símbolos que expressam como a comunidade de discípulos passa de um estado de tristeza, incredulidade e esterilidade (saíram para pescar a noite, sem Jesus) a um estado de alegria, fé e abundancia (pescaram de manhã, com Jesus).
Tudo isso nos indica que Jesus é parte fundamental da comunidade; sem ele os discípulos permanecem na escuridão da noite, só com ele, junto dele e por ele, os discípulos podem dar frutos em abundancia.
Atualmente, a comunidade cristã atravessa difíceis situações, que obscurecem seu horizonte libertador, que tornam a missão difícil e também dificultam o reconhecimento do Senhor, é preciso, então, voltar à margem, onde está o Mestre e compartilhar com ele sua Palavra.
Nestas celebrações pascais peçamos a Deus que nos permita encontrar o rosto do Ressuscitado no dia a dia de nossas vidas, e assim darmos ares novos à nossa existência.
Sem Jesus não podemos muito ou nada. Com ele, tudo! Inclusive, Jesus os convida para comer. Ele quer ser alimento, providência em nossas vidas.
O texto bíblico que meditamos hoje expressa a importância que tem a presença de Jesus ressuscitado no meio da comunidade. Ele é quem da o verdadeiro rumo e sentido a toda a ação da Igreja nascente.
João, através da pesca milagrosa, simboliza a missão da Igreja, evocando assim a promessa dada por Jesus aos discípulos, de fazê-los “pescadores de homens”.
Como vemos, o relato está carregado de símbolos que expressam como a comunidade de discípulos passa de um estado de tristeza, incredulidade e esterilidade (saíram para pescar a noite, sem Jesus) a um estado de alegria, fé e abundancia (pescaram de manhã, com Jesus).
Tudo isso nos indica que Jesus é parte fundamental da comunidade; sem ele os discípulos permanecem na escuridão da noite, só com ele, junto dele e por ele, os discípulos podem dar frutos em abundancia.
Atualmente, a comunidade cristã atravessa difíceis situações, que obscurecem seu horizonte libertador, que tornam a missão difícil e também dificultam o reconhecimento do Senhor, é preciso, então, voltar à margem, onde está o Mestre e compartilhar com ele sua Palavra.
Nestas celebrações pascais peçamos a Deus que nos permita encontrar o rosto do Ressuscitado no dia a dia de nossas vidas, e assim darmos ares novos à nossa existência.
Sem Jesus não podemos muito ou nada. Com ele, tudo! Inclusive, Jesus os convida para comer. Ele quer ser alimento, providência em nossas vidas.
Reflexão Apostólica:
Talvez em vida Jesus não causasse tanto “alvoroço” no dia-a-dia dos apóstolos como depois que ressuscitou. Suas palavras, seus gestos, seus milagres cativavam durante três anos até mesmo os mais duros e sisudos como Pedro, mas cada aparição que acontecia após o sepulcro eram celebradas e vivenciadas com mais energia e amor.
Talvez em vida Jesus não causasse tanto “alvoroço” no dia-a-dia dos apóstolos como depois que ressuscitou. Suas palavras, seus gestos, seus milagres cativavam durante três anos até mesmo os mais duros e sisudos como Pedro, mas cada aparição que acontecia após o sepulcro eram celebradas e vivenciadas com mais energia e amor.
Vamos
analisar alguns fatos interessantes:
1) Pedro
lança-se na água. “(…) Quando Simão Pedro ouviu dizer que era o Senhor,
vestiu a capa, pois havia tirado a roupa, e se jogou na água”.
Não
foi a primeira vez que esse apóstolo se lançou na água. Relembremos o dia que
os discípulos, ao atravessar o mar da Galiléia, foram surpreendidos pela
tempestade e seus ventos e viram Jesus andar sobre as águas e Pedro também o
quis fazer.
Da
primeira vez queria talvez ver acontecer o milagre em si próprio, talvez uma
auto-afirmação que tudo que estava vivendo era real, palpável, (…). Desta vez,
não importa mais o milagre e sim a presença. Após perdê-lo, o que ele mais
queria era ficar perto.
Nós
deveríamos ser mais assim: Não presos ao milagre e sim a presença Dele.
2)
Jesus já esta com a fogueira acesa e assando os peixes: “(…) Quando saíram
do barco, viram ali uma pequena fogueira, com alguns peixes em cima das brasas”.
Ao
saltar na água, apenas a procura da presença de Jesus, Pedro esquece do que
esta fazendo. Ele não se importa com que esta no barco, apenas se veste.
Zelota
e muito respeitoso, não gostaria de estar na presença do seu senhor sem
sentir-se apresentável. Dessa vez não pediu para andar sobre os poucos cem
metros que o separavam da margem e de seu senhor.
Na
caminhada também deveríamos enxergar assim: Na presença de Jesus apenas se
preocupar em estar apresentável, ou seja, com o coração livre, sem pensar no
que deixou ou no que acontece.
Uma
pergunta: Onde estamos na hora da Missa?
Parece
redundante a pergunta, mas não é! Quantos de nós às vezes esta com o corpo
sentado no banco da igreja, mas a cabeça esta longe, preocupado com o dia de
amanhã, com as contas a serem pagas ou, "checando" a presença dos
irmãos da Equipe? É preciso acreditar que ao se lançar no mar da fé
despreocupado encontraremos Jesus já antecipando o banquete.
Quantas
vezes um problema rondou nossos pensamentos, mas a fé foi tão superior à
vontade de ver o milagre, que sem mesmo perceber, tudo já caminhava para a
resolução?
“(…)
E Deus, que vê o que está dentro do coração, sabe qual é o pensamento do
Espírito. Porque o Espírito pede em favor do povo de Deus e pede de acordo com
a vontade de Deus. Pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem
daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano”.
(Rm 8,27-28)
Na
próxima vez que for rezar, pule no mar da fé sem reservas! E quanto ao próximo
encontro, aguarde-o com muita alegria.
Propósito: Olhar, com
mais fé, cada acontecimento e perceber a ação de Jesus Ressuscitado em cada
momento simples de meu dia-a-dia. Respeitar o "ritmo" dos meus
irmãos.
TANTO EM SEU FAVOR
Que mistério é este? Que exulte e
prefira encontrar-te, não te compreendendo, a não te encontrar, compreendendo. Sto Agostinho
Você tem tanto a seu favor! Existem
pessoas que te amam. Há um mundo de beleza e oportunidade ao seu redor. Você
pode pensar. Você pode agir. Você pode decidir. Você pode aprender. Você pode
crescer. Você tem sonhos e anseios e habilidade para concretizar esses sonhos.
Você pode fazer uma verdadeira e duradoura diferença no mundo a seu redor. Você tem um dia cheio de vida que lhe espera para ser vivido aqui e agora. Você tem desafios que tem o potencial de lhe dar mais força e energia. A vida está longe de ser perfeita mas ela traz muita abundância. O fato de que alguns detalhes podem ser aprimorados apenas serve para mostrar que benção é estar vivo e capacitado para - com a graça de Deus - fazer as coisas acontecerem
Noventa e cinco por cento daquilo que a pessoa mais rica desse mundo, da pessoa mais bem sucedida desse mundo tem, você também tem; os outros cinco por cento é seu para deslanchar, crescer, aprender, influenciar e fazer uma diferença num mundo que pode ser diferente simplesmente porque você existe.
Você pode fazer uma verdadeira e duradoura diferença no mundo a seu redor. Você tem um dia cheio de vida que lhe espera para ser vivido aqui e agora. Você tem desafios que tem o potencial de lhe dar mais força e energia. A vida está longe de ser perfeita mas ela traz muita abundância. O fato de que alguns detalhes podem ser aprimorados apenas serve para mostrar que benção é estar vivo e capacitado para - com a graça de Deus - fazer as coisas acontecerem
Noventa e cinco por cento daquilo que a pessoa mais rica desse mundo, da pessoa mais bem sucedida desse mundo tem, você também tem; os outros cinco por cento é seu para deslanchar, crescer, aprender, influenciar e fazer uma diferença num mundo que pode ser diferente simplesmente porque você existe.
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